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Minha vida é um desastre por olivekin

Ver comentários: 5

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Palavras: 1097
Acessos: 1432   |  Postado em: 19/05/2019

Capítulo 3

 

Eu vou perder o emprego.

 

Vou perder o emprego por causa de comentários idiotas numa merd* de um bar. Por que eu entrei naquele bar? Por que eu fui abrir minha boca grande? Por que eu tomei tantos Alcopops?

Desde quando eu gosto de Alcopops?

 

A lembrança da bebida da noite anterior se mistura com o sentimento de medo e embrulha  meu estômago.

 

Corro ao banheiro e vomito mais da bebida colorida, agora misturada com o café que tomei. Meu estado ainda está deplorável. Jogo um pouco de água no rosto e tento melhorar meu cabelo antes de seguir para a sala de reuniões.

 

 

Ela não pode me demitir. Não é justo.

 

Eu nem sabia quem ela era. Eu nem estava falando para ela.

 

Eu estava falando pra mim mesma. Só que em voz alta. Ai meu Deus que merd*.

 

Lógico que se ela tivesse se apresentado como dona da Abracadabra Empreendimentos S.A eu jamais teria dito sobre meu currículo ou feito qualquer reclamação sobre qualquer coisa da empresa.

 

Estou parada no corredor encarando a porta sem coragem de entrar.

 

Pego na maçaneta, penso um pouco. Solto. Dou meia volta e sigo na direção oposta.

 

– Julia, a Srta Hopikns não tem todo o tempo do mundo – Marlon resmunga enquanto me direciona para a porta da sala de reuniões novamente.

 

–  Certo. –  Respiro fundo.

 

Não vou deixar que ela me demita. Simplesmente não vou permitir que isso aconteça.

 

Bato na porta e empurro.

 

Marina Hopkins esta sentada numa cadeira junto à mesa de reuniões, rabiscando alguma coisa em um caderno. Quando eu entro, ela ergue os olhos e a expressão séria em seu rosto faz meu estomago se revirar mais uma vez.

 

 – Oi Julia, você poderia fechar a porta, por favor? –  Ela espera, depois ergue os olhos para mim. – Precisamos conversar sobre uma coisa.

 

– Eu sei – Tento dizer sem parecer que estou com os nervos à flor da pele – Mas, antes eu gostaria de me justificar, pode ser?

 

Por um momento Marina Hopkins parece perplexa. Depois levanta as sobrancelhas e concorda.

 

– Claro, vai em frente.

 

Ainda estou andando pela sala nervosa e sem coragem de olhá-la nos olhos.

 

– Julia, você está me deixando agoniada. Sente-se, por favor.

 

Ela aponta a cadeira que está à sua frente.

 

Eu olho para os lados nervosa, sento,  respiro fundo e a olho diretamente em seus olhos.

 

– Srta. Hopkins, eu sei porque fui chamada aqui. Sei que fiz errado. Me arrependo profundamente. Sinto muito, isso nunca mais vai acontecer... em minha defesa... – Minha voz, a essas alturas já soa desesperada e esganiçada até – Em minha defesa, eu não fazia ideia de quem era você, ontem naquele bar. E não mereço ser demitida pelo que eu julgo ter sido um equívoco.

 

Há uma pausa.

 

– Você acha que eu vou demitir você? – Marina pergunta, franzindo a testa.

 

Como ela pode ser tão insensível?

 

 – Sim! Você deveria saber que eu nunca teria mencionado meu currículo ou as outras coisas se eu soubesse quem você era. Foi como uma...armadilha! Você sabe, se isso aqui fosse um julgamento, o juiz nem aceitaria como prova. Seria como uma prova pré-produzida e ele nem deixaria...

 

– Seu currículo? – A testa de Marina perde a tensão – Ah! Os conhecimentos avançados em Excel e cálculo – diz ela enquanto faz aspas com as mãos – A falsificação de seu currículo.

 

Ouvir aquilo em voz alta me fez ficar em silencio. Meu rosto está ficando cada vez mais quente.

 

– Sabe, um monte de gente diria que isso foi uma fraude. Uma justa causa para eu demitir você. – Comenta Marina, recostando-se na cadeira.

 

– Eu sei que diriam. Sei que eu estava errada. Não deveria ter... Mas isso não afeta o modo como eu trabalho. Não significa nada.

 

–Não sei. – Ela balança a cabeça pensativamente – Passar de conhecimentos de cálculos avançados para nenhum conhecimento de cálculo e Excel é um tremendo salto. E se nós precisarmos que você faça alguns cálculos complexos?

 

– Mas eu sei fazer cálculos – Respondo desesperadamente. – Faça uma pergunta de matemática. Ande. Pergunte qualquer coisa.

 

– Hum, deixa eu pensar... Oito vezes nove.

 

Encaro ela com o coração disparando, a mente vazia. Eu não sei de cabeça. Porr*. Calma.

 

Nove vezes um é nove, nove vezes dois é dezoito, nove vezes três...

 

Não. Pera.  Saquei. Oito vezes dez é oitenta. Então, oito vezes nove é...

 

– Setenta e dois! – grito entusiasmada. – Setenta e dois – repito com mais calma e naturalidade.

 

– Muito bem. – Marina responde com um sorriso nos olhos. – Você tem mais alguma coisa a dizer?

 

– É sim... – Abaixo meus olhos para minhas mãos que estão no meu colo e digo com vergonha – Queria dizer também que eu não vou denunciar a empresa no Ministério do Trabalho. Eu disse tudo isso da boca pra fora, no calor da emoção. Desculpa, eu jamais faria isso.

 

– Então, você não acha que meu pai é um muquirana que explora a mão de obra barata pra poder passar seu tempo livre em uma de suas ilhas particulares?

 

– É... eu nunca quis dizer isso, eu, é... – Crio coragem e consigo olhar em seus olhos – Eu nunca teria dito aquilo se soubesse quem você era.  

 

–Você terminou?

 

Fico confusa. Marina não parece estar com raiva ou algo assim. Passo as mãos nervosa pelo rosto, tentando me acalmar e me centrar na grande questão.

 

–Você vai me mandar embora?

 

– Não – Marina responde com paciência. – Não vou demitir você. Agora podemos ir ao assunto que trouxe você até aqui?

 

Uma suspeita horrível começa a crescer na minha mente.

 

–Foi... – limpo a garganta – Foi por causa de tudo que eu te disse no bar que você queria me ver?

 

–Não – diz ela em tom suave – Não foi por isso.

 

Quero morrer.

 

De novo.

 

Eu e minha boca grande.

 

Quero me jogar da janela agora mesmo.

 

Sair correndo e voltar somente no dia que a Marina Hopkins não esteja mais aqui.

 

–Então, o que você...

 

–Eu gostaria de lhe pedir um pequeno favor.

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas, 

Peço um milhão de desculpas pela demora. Tive alguns imprevistos que me impossibilitaram de postar o capítulo antes.

Prometo que farei o máximo para não demorar.

Um beijo à todas.

Olive.


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
mtereza
mtereza

Em: 24/05/2019

Curiosa para saber o que a Marina vai pedir a Juliana ansiosa pelo próximo


Resposta do autor:

Tereza, 

 

nem precisou ficar muito ansiosa! Acabei de postar outro capítulo!

 

Espero que goste,

 

Beijinhos, 

Olive

Responder

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Ruti c
Ruti c

Em: 20/05/2019

Adorando o conto.   Já ansiosa por mais capítulos 


Resposta do autor:

Ruti, 

Que bom que esta gostando! Fico muito feliz.

 

Beijinhos,

Olive.

Responder

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PoetizaVazia
PoetizaVazia

Em: 19/05/2019

Boa noite!

fico feliz em ter lido a Marina como ela é! Até eu fiquei um pouco mexida pela Marina.

deveras interessante a Júlia querer bagunçar.

e veja se dessa vez não demore achei que teria desistido.

Beijos K.


Resposta do autor:

PoetizaVazia, 

 

Já disse que amo seu pseudônimo? Acho muito original rs.

Olha só, postei em menos de uma semana! Só para mostrar meu comprometimento.

 

Beijinhos,

Olive.

Responder

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LuaV
LuaV

Em: 19/05/2019

Olive,


A senhorita não faz ideia do quanto estava esperando o próximo cápitulo. Mas tá perdoada, visto os imprevistos.


Júlia não tem jeito mesmo kkkk, me divirto muito com ela. Tô curiosa para saber desse favorzinho da Marina.


Volta logo, 


Beijos.


Resposta do autor:

Lua, 

 

Voltei logo dessa vez, hein? rs

Espero que goste desse capítulo!

 

Beijinhos, 

Olive.

Responder

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Mille
Mille

Em: 19/05/2019

Kkkkkk

Essa Julia é mesmo uma comédia. 

Mais creio que essas coisas que ela falou ajude a Marina em algumas coisas. 

Bora ver qual será o favor que ela vai pedir. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Mille,

Seria trágica a vida da Julia, se não fosse engraçada rs.

Acho que a Marina esta precisando de uma Julia em  sua vida, para dar uma bagunçada.

 

Beijinhos,

Olive.

Responder

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