AMOR ANIMAL por Rose SaintClair e Sylvie
Exame de Xereca
ATENÇÃO: NESSE CAPÍTULO TEREMOS INSINUAÇÃO DE AUTOMUTILAÇÃO O OBJETIVO É MOSTRAR QUE A AJUDA PROFISSIONAL NESSES CASOS DEVA ESTAR PRESENTE. CASO SEJA SENSÍVEL AO TEMA NÃO LEIA.
Patrícia
Quando enfim desci, meus olhos não queriam acreditar na cena que se desenrolava na minha frente. Júnior, acompanhado das loiras aguadas, tentava em vão tirar a Lorenza da carroceria da camionete. A veterinária estava agarrada a uma garrafa vazia de whisky 24 anos e balbuciava coisas ininteligíveis.
— Patrícia, o que tá acontecendo? – Vovó me perguntou com cara fechada.
— Eu nunca vi a Lorenza assim!
— Depois a gente conversa com a menina Cá, agora vamos ver o que a gente faz com a pé de cana ali... – Lorenza agora batia no Júnior não deixando ele segurá-la.
— Sai... sai... xiu.. deix... mi deix... viadu... ô júniô to vendu dobradu tem duas loira... – E ela gargalhou — Tendeu? Duas... Tendeu?
— Lozinha, meu amor – Uma das duas falou e já a odiei profundamente — Vem que eu vou cuidar de você, vem... – A ridícula segurou as mãos da Lorenza e fez carinho no seu rosto. A raiva foi gigante quando eu vi que ela deixou a loira e o seu amigo a carregarem.
— Júnior, coloca ela no meu quarto. – Nosso amigo segurava a minha loira meio inconsciente.
— Não é melhor levá-la para a sua casa, Júnior? – A “patronesse de círculo de pais e mestres” falou e eu nem dei confiança.
— Vem, Júnior... – Fui na frente sem dar explicações e meu amigo colocou Lô na cama. Parecia um saco de batatas, de botas e cueca de oncinha. Amanhã seria outro dia, mas hoje eu iria cuidar dela.
— Tem que tirar essas botas... – A filhote de Paris Hilton começou a puxar o calçado.
— Ei... eit.. diaxu... pa... – Lô se debatia. — Pa... pa... para... moça... ó... sô noiva... e amu muito minha oncinha... – Dizendo isso ela caiu desacordada. “Puta merd* meu, puta merd*!”? Um nó na minha garganta se formou parecendo que eu havia engolido um ovo de avestruz inteiro e meus olhos arderam como se fossem jorrar um rio de lágrimas, tanta era a emoção que eu senti naquele momento.
— Júnior, pode deixar que a Nadir e as minhas avós me ajudam agora.
— Cunha, cuida bem dela, tá? – Ele me beijou na testa e saiu seguido pelas “As Branquelas”.
Comecei a despir a minha noiva. Noiva? Ai, tudo estava tão confuso... A minha cabeça parecia um porongo cheia de tudo e nada ao mesmo tempo. Vovó e a tia Zefa desceram para pedir a Nadir que fizesse um café bem forte. Aproveitei e corri até o banheiro para limpar a minha bagunça de mais cedo e enfiei tudo no fundo de uma gaveta.
Quando fui tirar a cueca, Lorenza abriu os olhos opacos pelo estado em que se encontrava e sorriu.
— Coração... eu... eu queru voxe... – Me puxou para cima dela enquanto mordia meus seios por cima da camiseta leve que eu vestia.
— Lorenza é das minhas! Mesmo “borracha” ela tá querendo saliência. – Tia Zefa entrou no quarto com a vovó.
— Isso é verdade, não posso me queixar de você... – A minha vó remendou enquanto carregávamos Lô até a banheira. — Claro que mudou um pouquinho na menopausa, mas Patyta, te digo uma coisa... Com esses lubrificantes e reposição hormonal, tua tia voltou a ser uma tigra na cama!
— Ai, vó, muita informação! – Quando vovó começava esses assuntos tia Zefa fugia envergonhada. Então, apenas nós duas dávamos banho na minha loira.
— Para, escuta a voz da experiência. As pessoas ficam falando na terceira idade e velhice... Como se ficar ao ficar velha a pessoa só devesse esperar a morte.
— Ai, vó, claro que não...
— Eu sei que você não pensa assim, filha. Mas tem muita gente que pensa. Mas deixa eu te dizer, só vejo vantagens! Não menstruo mais, não preciso ficar me preocupando se a calça manchou ou não... Os hormônios estão em dia porque a gente vai ao médico direitinho e olha só essa... Depois dos 70 o exame da xereca não é mais necessário!
— Exame da xereca, vó? Puta merd*! Papanicolau, né? – comecei a rir enquanto ensaboava os cabelos da Lô que balbuciava “xe re cá” e ria.
— Tá, que seja. A gente tem dinheiro para viajar. Não precisamos trabalhar tanto, fazemos porque gostamos... E outra o sex*... Nossa mãe!!! Patrícia do céu!
— Tá, vovó já entendi.
— Sério, teve uma vez... – E fiquei escutando vovó contar as peripécias sexuais da tia Zefa.
Passei a noite em claro velando sono agitado da Lorenza. Ela dormia agarrada a mim como se precisasse do meu corpo para viver. A dúvida me rondava. Ontem ela foi tão sincera ao falar para loira aguada que me amava. Seu rosto estava nos meus seios e, mesmo no sono, ela os apalpava e murmurava algumas coisas como: “gostosa” “minha” “oncinha”.
Lentamente me desvencilhei dela e fui ao banheiro me arrumar para descer e ver algo para ela comer. Teria que pedir a Nadir que fizesse um mingau bem doce, suco de laranja... Ela precisava se hidratar e colocar para dentro bastante açúcar.
— Nadir, você pode organizar uma bandeja para eu levar para a Lorenza?
— Claro, Paty! Vou até o galinheiro pegar um ovo fresquinho pra fazer a gemada que eu sei que ela gosta. – A mulher saiu apressada.
— Tá, pode falar... – Vovó tirou os olhos do jornal. Tia Zefa tomava seu café calmamente. — Por que diabos a sua noiva estava daquele jeito ontem Paty?
Suspirando eu contei tudo o que aconteceu e como eu encontrei a calcinha vermelha da Natália. O jeito que eu fiquei triste, que me isolei no Rancho enquanto elas estavam em São Paulo e que não quis conversa com a Lorenza.
— Quando foi isso, Paty? – Tia Zefa me olha surpresa?
— No dia anterior a viagem de vocês titia!
— Mas filha, a Lorenza passou o dia comigo e o Júnior. Lembra Cá? Que eu até cheguei um pouquinho tonta por causa do tanto de pinga que eu tomei em Coxim?
— Um pouquinho nada, né, Zefa?
— Tia... mas... mas...
— Ai, Meu Deus... Patrícia, eu não te falei que ia chover de mulher em cima da Lorenza e de você querendo atrapalhar o amor bonito de vocês duas?
— Falou, vó... Mas será que não foi depois, tia?
— Como, filha? Se eu e Júnior fomos com ela lá na faculdade buscar o trailer, e ela nos deixou na casa de Júnior e foi te buscar. Eu vim logo em seguida, e vi vocês duas abraçadas na porta da clínica.
— Mas... Mas...
— Paty, e também não te disse que a primeira coisa que você devia fazer era, CONVERSAR e ESCUTAR o que ela tem a dizer?
— Falou, vó...
— Você não tá vendo que isso tudo cheira a armação da Natália?
— Ai, vovó... – Cobri meu rosto com as mãos. — Ai, puta merd*! Dessa vez eu CAGUEI TUDO! PUTA MERDA! – Comecei a me desesperar.
— Para com isso, filha. Simples, fez merd*? Resolva! Ou você não é a minha neta? Vai lá, e trata a sua princesa como rainha, peça desculpas e CONVERSE! Cabeça oca! – Vovó me beijou e eu só queria ir ao banheiro encontrar o aço... Eu nunca a mereci. Tive uma mulher maravilhosa e joguei fora.
Quando eu voltei para o quarto fiquei admirando a mulher que estava na minha cama. Ela parecia um anjo loiro. Nua da cintura para cima e soterrada embaixo do travesseiro. Apenas uma parte do seu rosto podia ser visto. A vergonha pelo modo que a tratei estava me corroendo.
Lorenza deu um salto e olhou em volta como se não soubesse onde estava. Seus olhos me encontraram e ela me olhou confusa como se não entendesse porque eu estava ali com uma bandeja toda arrumada para ela.
— Oshi... tô sonhando? Peraí... – Ela notou que estava nua. – Como eu vim parar aqui?
— Senta direitinho na cama, Lô... – Lorenza me fitou desconfiada, mas fez o que pedi. — Eu sei que você deve estar com dor de cabeça e o estomago embrulhado, mas tia Zefa me garantiu que essa bebida com gemada aqui vai te fazer sentir melhor. – Disse enquanto colocava a bandeja no seu colo e mostrava o copo com um líquido horroroso que parecia vômito.
— Paty... Eu não tô entendendo...
— Entendendo o que, Lô? Você bebeu demais ontem... Só isso. – Disse ao beijar a sua testa lhe entregando um comprimido de analgésico.
— Ontem eu me lembro que você me mandou embora e agora... – Ela fez uma carinha confusa.
— Lô... eu... eu... – Senti que as minhas lágrimas começaram a cair pelo meu rosto. — Puta merd*, meu! Eu faço tudo errado! Eu te bati! Meus Deus... Nunca vou me perdoar por isso! – Cobri meus olhos com as mãos. — Eu não quis escutar você! Tia Zefa me disse que vocês estavam juntas eu... – Agora soluçava abertamente e Lorenza colocou a comida de lado e me puxou para seu peito me apertando firme. O meu rosto procurou a curva do seu pescoço e ali eu me derramei...
— Oncinha... – Ela chorava comigo. — Não faz mais isso, eu fiquei sem rumo... Desesperada... Sem chão! Parecia um bezerrinho que perdeu a mãe! Patrícia... – Lô segurou meu queixo e me fez olhar nos seus olhos. — Você é o que eu mais quero. A única que eu quero. Sem você a vida perde a graça. Nenhuma mulher do mundo vai me ter... Sabe por que? Simplesmente porque você já me tem...
— Eu fui uma estúpida, Lô... Uma ridícula com você... Não te escutei... Não conversei... PUTA MERDA! E quando eu vi aquela Xuxa querendo te mostrar o Ilariê eu pirei!
— Xuxa?
— É, aquela mais velha... A que tem um clone...
— Eita... a Helô? Oncinha, a Helô foi minha primeira mulher, apenas isso. Nunca tive nenhum sentimento diferente por ela. Você, ao contrário... É a minha última mulher... Depois de você eu não quero mais ninguém!
— Puta merd*, Lô... O que você viu em mim? Por que você se apaixonou por mim?
— Oncinha... Eu ainda não sei... Mas quero passar a vida toda ao teu lado tentando descobrir... – Aquilo fez com que eu me derretesse mais ainda por ela.
— Ai, merd*! O que eu fiz com a gente, Lolô?
— Eu também deixei amor... Porque eu devia ter te laçado e prendido na minha garupa até você me escutar... Te algemado na cama até você ouvir tudo o que eu tinha que dizer... – Apenas com essa imagem meu sex* pulsou.
— Acho que... Eu meio... Que gostei dessa ideia. – Beijei o seu pescoço sentindo o gosto salgado das minhas lágrimas.
— Oncinha, eu... Eita... – Ela se esquivava dos meus beijos. – Preciso escovar os dentes e tomar um banho... Tô sentindo o cheiro do whisky ainda em mim...
— Tá... Eu te espero aqui. – Lembrei que não poderia deixar ela tirar a minha roupa. “Puta merd*, o que eu vou fazer?”
— Vem me dar banho, pequena?
— Ai, Lô...
— Vemmm... – Ela fez beicinho.
— Tá, mas não vou me molhar porque já tomei o meu.
Fomos para o banheiro e fiquei a observando enquanto ela escovava os dentes e entrava no box. Que mulher maravilhosa!
— Paty... Alcança o sabonete? Acho que acabou aqui...
— Ué... Tem certeza? Tá bom... – Quando fui entregar o recipiente cheio a safada me puxou para debaixo da água quente, o que me fez dar um grito.
— Agora não tem mais desculpa! – Falava beijando meu pescoço e abrindo a minha calça. Gelei! Não podia deixa-la ver os meus cortes.
— Para, Lorenza! – Sai a empurrando sem olhar para trás. Agarrei a toalha felpuda que estava no aparador e fui para o quarto fugindo dos olhares da minha noiva. Corri para tirar a roupa e colocar um roupão.
Passaram-se alguns minutos e Lolô saiu do banheiro com a expressão séria. Não podia colocar roupas secas ali porque precisava trocar os curativos e tudo o que eu precisava para isso estava dentro do móvel da pia.
Lorenza entrou no quarto nua e a minha vontade era puxá-la para a cama, mas me controlei.
— Paty... – Ela segurou a minha mão. — A gente precisa conversar. – Seus olhos estavam vermelhos, ela parecia que havia chorado no banho. — Eu posso ter vivido quase a minha vida toda no interior, mas já andei por todo esse mundão de Deus! Você pode dizer que eu sou tudo... Mas não sou burra... E percebo os sinais de quando alguma coisa não está certa. Principalmente se é com alguém que eu gosto muito. – “Puta merd*!”
— Lô... Depois a gente conversa eu preciso ir pra clínica...
— Eu sei, coração... – Seus olhos fixos nos meus cintilavam de compreensão. Sua mão correu até a parte interna do meu antebraço onde finas cicatrizes, que eu imaginava estarem incógnitas, jaziam ali. — Sempre soube! Desde o primeiro dia que eu te vi completamente nua... Eu decorei cada pinta, cada marquinha de nascença... Cada cicatriz que você tem no corpo. – Fechei os olhos com vergonha por ter sido tão fraca.
— Eu...
— No dia que fui na clínica eu vi as manchas na tua calça, coração. Isso me fez ficar mais furiosa ainda com a Natália, se não fosse o Júnior eu iria quebrar aquela lá ao meio! Ainda bem que ela viajou por esses dias porque senão eu nem sei o que faria...
— Lô... Eu... Eu não sei o que dizer...
— Coração, eu sempre esperei você estar confortável comigo para me contar sobre isso. Até me informei, li sobre o assunto... Vi como eu, sendo a sua mulher, poderia ajudar... Eu conversei com a doutora Verônica... Desculpe... Mas eu tava desesperada... – A sua voz estava embargada pela emoção. – Se eu pudesse tirar cada uma dessas dores que você sentiu e pegar pra mim eu faria sem nem pestanejar, Paty...
— Eu sou fraca, Lô...
— Não diga isso! Necas! De maneira nenhuma... Tudo o que você viveu... Você é forte, você é uma sobrevivente... Mas agora tá precisando de ajuda... – Suas mãos fortes seguraram meu rosto. — Promete que vai voltar pra terapia? Nem que você tenha que ir pra São Paulo? A gente dá um jeito, eu vou com você... Promete, coração?
— Prometo, Lô. – A minha mulher maravilhosa me abraçou cheirando meu pescoço como se quisesse ter certeza que era realmente eu ali nos seus braços. Prometi a ela... E fiz uma promessa silenciosa a mim mesma... Nunca mais deixaria isso acontecer comigo.
Lorenza, com cuidado, me desnudou. Seus olhos cor de mel ficaram rasos d’água quando enxergou os curativos no interior das minhas coxas. Sem falar nada e fungando muito, ela me levou até o banheiro onde me colocou sentada no mármore gelado do balcão da pia.
Ainda ficava impressionada como uma mulher que aparentava ser tão bruta, por vezes tão grossa, era tão delicada no toque e no cuidado com os outros. A minha noiva cuidadosamente retirou os esparadrapos e as gazes, quando viu a quantidade de cortes, em diferentes graus de cicatrização ela desabou num choro contido que foi acompanhado por mim.
Mesmo emocionada e chorando, ela limpou as minhas feridas, aplicou a pomada cicatrizante e refez os curativos. Após algum tempo ainda olhando muda para aquele local ela limpou o nariz com o braço, respira fundo e diz:
— Cada corte desse, é como se você me matasse um pouquinho... Porque dói aqui... Apontou para o seu coração. – Amo você demais e se um dia você sentir vontade disso... Não sei como isso funciona... Me chama... Largo o que for... Venho de onde estiver... Pode ser do outro lado do mundo, só pra ficar com você. Eu te amo, coração.
Fim do capítulo
Oi gatas do meu coreeeeeeeeeeeeeeee!
Turubem???
Estamos muito felizes com a repercução que o conto está tomando!
Quando eu e Sylvie começamos a escrever nunca imaginávamos que iria dar tão certo a parceria e que vocês iriam curtir tanto!
Bom, não esqueçam de comentar!
Se você favoritr as autorasreceberá todas as atualizações na hora que for postada, tanto dos novos capítulos quanto novas histórias. Sei que a Sylvie tá preparando um conto novinho em folha pra vcs!!!
Facebook da Sylvie de Paula e meu Rose SaintClair - add lá pra trocar uma ideia
Meu Wattpad onde to colocando Amor Animal com GIFS e ONES (contos únicos) inéditas https://www.wattpad.com/user/RoseSaintClair
LOVIUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUSSSSSS
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Val Maria
Em: 16/05/2019
Oiiii autoras!!!
Ufa! Até que enfim, elas irão se acertarem,pois não aguentava mais ver a Lorenza sofrer.
A Paty tem que parar com isso e procurar ajuda, mas tenho certeza que a Lorenza vai ajuda lá.
Autoras muito bom vocês trazerem esse tema,pois conheço muitas pessoas que ficam se mutilando e não procura ajuda.
Beijinhos autoras.
Val Castro
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Dolly Loca
Em: 15/05/2019
Chorei junto com elas, que capítulo bem escrito!!!
Vocês conseguiram abordar um assunto tão sério com tanta sensibilidade e cuidado que foi impossível não me emocionar a cada linha.
Que essa parceria de sucesso renda ainda muitos frutos!
Beijão
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Isabella Nunes
Em: 15/05/2019
Ai que lindas essas meninas.
A Lô é fofa demais, esse apoio é fundamental para ajudar a Paty.
Continuem meninas, amamos muito essa história!
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preguicella
Em: 15/05/2019
Aff, pingou uma lagriminha aqui! Lô é tão fofa!
Finalmente as pazes, não aguentava mais essas duas sofrendo!
Bjuuuuu
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NandaSulivan
Em: 15/05/2019
Que lindo este capítulo... Chorei junto com as duas ????????????, nossa Parabéns meninas, vcs batem um bolão, conseguiram abordar um assunto desses com muita sensibilidade, assim como vários que já foram sitados...
Novamente só tenho que elogiar , Paty e Lorenza minhas grandes paixões!!!
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