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  • Capítulo 31 - Clara: Egoísmo aflorado

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Desejo e Loucura por Lily Porto

Ver comentários: 2

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Palavras: 2339
Acessos: 1471   |  Postado em: 14/05/2019

Notas iniciais:

Música do cap:

Lucy Alves e Moska – Amor a perder de vista https://www.youtube.com/watch?v=VDrtjVNaW0A

Capítulo 31 - Clara: Egoísmo aflorado

Clara

– Até onde me consta você deveria estar em casa repousando, o que faz aqui? Vamos, responda, ou será necessário que eu informe aos seus pais o que aconteceu contigo! – Impossível não sorrir diante daquela bronca matinal do meu chefe. – Aí já é demais, – bufou enquanto eu tentava parar de rir – já fui mais respeitado nesta empresa.

– Desculpa, seu Giovani! Ando com os nervos a flor da pele – alisei a barriga e ele sorriu.

– Entendo! Sente-se e me diga, porque não está em casa descansando? Não faz nem uma hora que a Lívia esteve aqui me atualizando sobre o seu quadro. Achei melhor e concordei com ela que você passasse alguns dias em casa.

– Precisava assinar alguns documentos referentes a liberação da exportação, por isso não fiquei em casa. Ou então poderia ser demitida por justa causa. Meu chefe detesta atrasos.

– Corrigindo, você agora tem uma chefe. E até onde eu saiba, ela estava na sua companhia, ou não?

Em seu olhar vi apenas curiosidade, provavelmente ele ainda não sabia o motivo que tinha me levado a sala dele sem a companhia dela, muito menos o motivo que tinha me levado ao hospital na noite anterior.

– Sua neta foi para casa, passou a noite sentada na recepção do hospital, precisava de um banho e esticar as pernas.

– Sei! – Sorriu me deixando aliviada, afinal, achei que aquele "sei" pudesse ter ocultado alguma coisa nas entrelinhas. – Pensei que já tivesse fugido da missão que entreguei a ela. Não tivemos oportunidade de conversar sobre isso ainda. – Levantou parando ao meu lado com uma pasta nas mãos, enquanto me entregava: – Sei que você a ajudará a gerir tudo aqui, esse meu afastamento não será só por conta do meu casamento. Sinto que já chegou o meu momento de descansar, lembro que quando a Germana faleceu me joguei de cabeça no trabalho. Precisei ser muito forte para me manter bem, perdi meu único filho, anos depois indiretamente perdi minha única neta e anos mais tarde, perdi a minha amada esposa. – Os olhos dele estavam úmidos quando me disse – Imagino que se relacionar com a minha neta não esteja sendo a coisa mais fácil do mundo no momento para você, mesmo porque, Agnes sempre foi uma mulher muito sozinha, e infelizmente, conheceu o amor de uma forma errônea, o que a levou a se fechar mais ainda para relacionamentos duradouros, – segurou minha mão ainda com os olhos marejados: – Se quiser mesmo ficar ao lado dela, não deixe que nada, nem ninguém, abale a relação de vocês. Os erros acontecem, é uma maravilha que eles existam, assim vocês poderão sempre pontua-los e resolve-los da melhor forma possível. Não pode se tornar um hábito, mas uma vez ou outra, é um mal necessário.

O olhei intrigada, agora estava em dúvida se ele realmente não sabia o que tinha acontecido na noite anterior. Quando ia perguntar o real motivo daquele conselho, a secretária dele entrou na sala informando que o esperavam para iniciar uma reunião. Nos despedimos rapidamente e ele se foi, me deixando ali com as minhas dúvidas.

De volta a minha sala acabei ficando mais tempo do que imaginei na empresa, quando dei por mim já passava das 11h e meu café da manhã não tinha sido um dos mais reforçados possíveis. Arrumei minha mesa e saí em busca da minha amiga, esperava que ela pudesse almoçar comigo, precisava desabafar, tudo aconteceu muito rápido e não quero encontrar a Agnes por hora.

– Vamos almoçar, preciso conversar!

Em seu rosto vi um misto de susto e alegria, provavelmente ela estava preocupada comigo e não entrou em contato para não me incomodar, quando enfim recebi alta do médico mais cedo só mandei uma mensagem avisando que estava indo para casa.

– O que faz aqui?

– O mesmo que você, eu trabalho aqui, caso não lembre!

– Engraçadinha. Você deveria estar em casa repousando.

– Ah, se referia a isso, – sorri levando um tapinha no ombro – tinha uns documentos para assinar, acabei revisando algumas coisas que precisavam da minha atenção também. Mas já estou indo, vim te chamar para almoçar, vamos, por favor – fiz cara de cachorro na chuva.

– Só vou porque estou preocupada com minha afilhada, caso contrário te deixaria morrer de fome.

– Diz isso da boca pra fora! – pisquei para ela enquanto entravamos no elevador.

Ficamos em silêncio até chegar ao Pátrias e sermos recebidas pelo Carlos Eduardo, que assim que nos cumprimentou perguntou pela Agnes, respondi vagamente e seguimos para a mesa com a Liu perguntando:

– Onde está sua namorada afinal?

– Não faço ideia.

– Para, conta outra. Quando saímos de lá ela jurou que passaria a noite no hospital e só sairia quando você recebesse alta.

– E passou, mas, assim que acordei e a enfermeira falou que ela estava a minha espera, pedi para que fizesse a gentileza de manda-la ir embora.

– O que? – se engasgou com o suco e por muito pouco não deu vexame no restaurante, vocês devem bem imaginar os caminhos que alimentos fazem para sair do corpo quando nos engasgamos. Eu não sabia se ria, ou ajudava minha amiga, depois de um tempo fazendo as duas coisas ao mesmo tempo, ela conseguiu voltar a respirar normalmente, ainda tossindo perguntou: – O que você fez? Seria incomodo demais pedir para que contasse com detalhes? E para de rir, isso doí demais.

– Incomodo algum! – tentava esconder meu riso e mesmo assim ela me olhava irritada – Para de ser ranzinza, temos que concordar que foi uma situação muito engraçada.

– Só se foi para você, – tossiu – porque para mim não teve graça alguma, e pior, ainda estou tossindo até agora, sem falar que minha garganta e meu nariz estão ardendo e muito.

– Isso que dá querer beber suco pelo nariz.

– Clara, para de gracinha e fala logo o que aconteceu entre você e a Agnes. – Estava me preparando para começar a falar quando vi passar pela porta a causadora do meu mal estar na noite anterior, não que deposite toda a culpa do ocorrido nela, não é isso, sei muito bem que a minha namorada teve a parcela dela de culpa também... – Clarinha, ei, fala comigo mulher, tá tudo bem?

– Desculpa, me distraí.

– Que susto, achei que estivesse passando mal novamente.

– Não se preocupa, estou bem. Quanto ao que aconteceu no hospital, é o que falei, pedi a enfermeira que mandasse a Agnes ir embora, que não queria vê-la. Ela já mandou mensagens e ligou várias vezes, não abri as mensagens e nem retornei nenhuma ligação.

– Isso é infantilidade da sua parte. Verdade seja dita, a mulher estava em cacos por você ter sido internada as presas. Para de criancice e conversa logo com ela.

– Ao contrário do que pensa, não é criancice. Estou fazendo isso porque sei que se conversarmos agora sobre o ocorrido de ontem, não será de toda uma conversa saudável. Estou magoada, me sentindo traída, não é algo que vai passar de uma hora para outra, não quero conversar armada assim. Sei muito bem que dessa forma ao invés de resolver apenas piorarei nossa situação. Apesar de estar sentindo falta dela e tudo mais, não quero agir por impulso.

– Você está com saudade dela, não seria melhor amolecer esse coração e procura-la de uma vez?

– Não acho.

– O que pretende fazer?

– Bom, é por isso que estamos aqui. Não sei ao certo o que fazer, só não quero conversar com ela no estado em que me encontro no momento. Meu ego está ferido, e pior, por uma “briga” – fiz as aspas com as mãos – nossa, coloquei minha filha em risco sem nem medir as consequências.

– Não fez isso por querer, você não sabia que ia passar mal!

– Sim, eu não sabia. Mas poderia ter agido de outra forma, eu já sabia que ela tinha tido algo com a louca lá, e que bem ou mal, ela já tinha tentado aprontar para cima de nós antes. Deveria ter lembrado que estou grávida e que não posso resolver as coisas como antes, preciso pensar em minha filha antes de mim, ponderar todas as minhas ações, ontem a noite eu não fiz isso. Além de pensar nessas questões, voltamos ao ponto de que depois de meses namorando a Agnes nunca trans*mos, e depois de ontem, sou levada a pensar nas seguintes hipóteses, é apenas medo dela por eu estar grávida e ter saído de uma relação hetero, ou ela está tendo um caso com outra mulher e por isso não sente falta e nem quer ter relações sexuais comigo?!

– Tá, faz sentido tudo o que está pensando. Mas o que eu não consigo entender, é quando você vai conversar com ela, uma vez que a mandou embora, não abriu as mensagens e nem retornou as ligações. Não acha que vai chegar um momento que tudo ficará insustentável se continuar seguindo assim?

– Não pretendo demorar muito tempo para fazer isso, mesmo porque, temos uma viagem para fazer juntas no final de semana, esqueceu?

– Ah, então vocês ainda irão conosco! Bom saber, Kiara está bem tensa quanto a essa viagem. Resolvi ficar naquele hotel do centro, não faria ela dormir na casa dos meus pais assim de primeira.

– Resolveu... Então ela ainda não sabe disso!

– Não, deixei ela pensar que passaremos o final de semana inteiro na casa deles.

– Mulher má, – gargalhei sendo acompanhada por ela – reserva um quarto para nós também. Não te deixaria sozinha nessa. E será bom passar um tempo com meus pais.

– Casal ou duplo? – perguntou sarcástica.

– Casal, claro! Se ela quiser, que durma no chão.

– E a mulher má sou eu, – gargalhamos juntas – certo, acredito mesmo nisso.

– O que é maldade para você, pode não ser para mim.

Pisquei para ela caminhando em sua frente. Parei em uma mesa próxima a porta, coloquei o meu melhor sorriso no rosto, dizendo calmamente:

– Boa tarde! Carolina, da próxima vez que você pensar em enviar fotos intimas para a minha namorada, tenha certeza que não vai sair tão barato como ontem, – sorri – sem falar que não fica bem para uma mulher casada fazer algo desse tipo, – olhei para o seu marido que também estava na mesa – não acha senhor prefeito! – O rapazinho que dividia a mesa com eles não parava de rir, achei engraçada a forma divertida dele, continuei: – Bom, era apenas isso que precisava te falar. Tenham uma boa tarde, com licença.

– Para uma mulher má, até que você foi bem corajosa. – Olhou para trás sorrindo. – Acho que você causou uma ceninha na mesa da primeira dama. Ela está gesticulando descontroladamente, diria até que está perdendo a pose.

– Olha para a frente e vamos embora. Não temos nada a ver com a pose dela, só quero que ela entenda que não vai se intrometer na minha relação.

– Você não quer nem conversar com a sua namorada, tá aí toda sentida pelo o que aconteceu com elas.

– Ela não precisa saber de nada disso, meu bem. Agora vamos, meus pés estão queimando, preciso deitar.

– Pode deixar, patroa.

Seguimos para a minha casa nesse clima animado, ela tentou te todas as formas me fazer ao menos responder as mensagens da Agnes, e me contou também que não estava contente com o comportamento da minha enóloga preferida, que inclusive quase avançou nela na noite anterior, já que tinha colocado a culpa do meu mal estar nela também.

Nos despedimos com a minha promessa de que pensaria melhor a respeito de tudo o que tinha acontecido, antes de tomar a decisão final.

– Promete que vai pensar direitinho, é visível que vocês se gostam. Não vai terminar com ela por impulso.

– Quem falou em terminar, Liu. – abri a porta do carro – Cada uma que você inventa. Só quero conversar com ela tranquilamente, só que ainda não é o momento certo para isso.

– Clara Vidal, não me enrola, pensa direito antes de agir... – seu celular tocou e assim que encerrou a ligação voltou a falar: – Se precisar de qualquer coisa me liga, mais tarde eu volto para dormir contigo.

– Não precisa, vai dormir com a sua esposa.

– Ela vem comigo, e não se fala mais nisso. – Acenou, dando partida no carro.

Minha intenção não é terminar com a Agnes, com ela comecei a enxergar o mundo de outra forma, digamos assim. Pensando bem, a Liu estava com razão, tinha um pouco de infantilidade na minha atitude. Me joguei na cama buscando meu celular na bolsa, estava na hora de fazer alguma coisa.

Boa tarde!

Desculpa a demora, mas como lhe foi informado pela manhã, não estava muito a fim de falar contigo. Isso não mudou muito, porém, sei da sua preocupação conosco, só queria dizer que está tudo bem, logo passarei aí para conversamos.

Se cuida, você é muito importante para mim.

C.V.

Ao contrário do que pensei, a resposta dela não demorou a chegar:

Boa tarde, meu bem!

Que bom que está tudo bem, como disse em algumas das mensagens anteriores, sei que errei, deveria mesmo ter contado para você quando chegou a primeira mensagem, mas, tive medo e aconteceu tudo isso. Se precisar de qualquer coisa enquanto pensa em quando conversaremos é só me ligar. Te darei o espaço que precisa, e espero o tempo que for necessário para nos acertarmos.

Já estou com saudade, beijos!

Suspirei ao terminar de ler a mensagem, sempre carinhosa, que linda! Um sorriso bobo se apossou dos meus lábios, o que me levou a procurar fotos nossas na galeria do meu celular na tentativa de diminuir um pouquinho a saudade que já tomava conta de mim.

Fim do capítulo

Notas finais:

Opá, demorei mais cheguei, rs. É isso meninas, nos encontramos no dia 28/05, até lá. Bjs.


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Comentários para 31 - Capítulo 31 - Clara: Egoísmo aflorado:
mtereza
mtereza

Em: 13/06/2019

Kkkk amei a Clara nesse capitulo ela foi demais vamos ver agora como a louca vai reagir a isso.

Responder

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Lili
Lili

Em: 15/05/2019

Xará estou ganhando a aposta. Kkkkkkkkk

Outubro estou indo buscar o prêmio da aposta. Kkkkkkk

Achei maravilhoso o que Clara fez na mesa da cobra.

 

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