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  • Capítulo 62 Toda ação traz uma reação

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O Clã San'Germany por BiancaLaneska

Ver comentários: 11

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Palavras: 6408
Acessos: 2241   |  Postado em: 14/05/2019

Notas iniciais:

 

Capítulo 62 Toda ação traz uma reação

 

 

CAPÍTULO 62: Toda ação traz uma reação.

 

 

 

 

Amanda apareceu ao topo da escada com um vestido em cor nude cravejado do que pareciam ser cristais, era justo e valorizava cada detalhe do corpo da ruiva, todos estavam admirados com a bela imagem que tinham diante de seus olhos.

E Júlia só obteve sua atenção voltada para aquele momento, quando seu subconsciente despertou e de repente ela viu o senhor de cabelos ruivos extremamente familiar se apossar-se do degrau inferior da escada onde Amanda se encontrava, lhe esticando uma mão como quem a convida a se juntar a si.

Amanda se sentia extremamente nervosa por um motivo muito obvio para quem conhecia a historia que estava acontecendo.

 

-- Vejam se minha neta não esta a mais bela e espetacular dessa noite senhores – A voz cortante do senhor se fez ouvir, e então Júlia já sabia de onde estava toda aquela familiaridade que sentiu ao ver o senhor.

-- Não é pra tanto vovô – Amanda sorriu aceitando a mão esticada e seguiu com o senhor, até que seus olhos se cruzaram novamente com aquela imensidão de verdes que lhe encaravam, e novamente sentiu-se muito desconfortável.

 

 

******xxxx******

 

 

Após ter sido liberada do hospital na companhia de Manuela, Rachel seguiu para casa.

Manuela não podia ficar com a garota de cabelos castanhos o Natal iria passar com sua família na fazendo de sua avó ao interior, mas estava preocupada em deixá-la.

 

-- Você tem certeza que vai ficar bem? – perguntou a acompanhando até o enorme portão da residência.

-- Eu tenho – deu-lhe um sorriso fraco, pois era assim que sentia seu corpo todo, ressaca – Pode ir baby, você tem compromissos com sua família, não deixe que minha ressaca irresponsável te atrapalhe, me desculpa por tomar seu tempo.

-- Rachel não é isso, só não faça novamente por favor.

-- Não vou.

-- Você pode ir comigo para a casa dos meus avós, você vai gostar, a casa vai estar repleta de pessoas da minha família, alguns são legais, outros nem tanto como alguns tios e alguns primos chatos, mas de restante é bem legal.

-- Obrigada, mas eu realmente não quero encarar sua família com uma cara de ressaca, parece que eu vou vomitar o que eu comi o mês inteiro, isso não vai funcionar.

-- Mas...

-- Meu bem eu não vou, não se preocupa eu estou bem, agora vai lá, não quero te atrasar mais do que já fiz.

-- Tem certeza?

-- Sim eu vou ficar bem – aproximou-se para se despedir com um beijo que por um movimento pegou no canto dos lábios de Manuela, o que Rachel subentendeu que fosse um “não estamos bem” – Feliz natal.

-- Feliz natal Rachel.

 

A garota de cabelos castanhos adentrou os enormes portões da residência Lennis e a outra dos cabelos escuros se foi.

 

Ao adentrar na sala Rachel percebeu a residência mais silenciosa do que o normal.

“Onde estão os empregados?” Pensou, mas não se deteve muito nesse pensamento a única coisa que queria era ir deitar-se logo.

Quando passou pelo cômodo se dirigindo para as escadas em direção ao seu quarto teve seus passos detidos por duas mãos que a agarraram com extrema força a arrastando de lá.

Debateu-se nas mãos de quem lhe agarrava, e percebeu que estavam indo em direção ao escritório de seu pai.

Quando percebeu já estavam dentro do cômodo e foi solta de forma brusca pelo segurança, e lá estava Alberto.

 

-- Aqui está senhor, precisa de algo mais? – o segurança disse ajeitando seu terno.

-- Chame os outros. – informou vendo o segurança assentir e sair.

-- Se queria falar comigo era apenas pedir que dessem o recado e não que me arrastassem desse jeito para cá! – exclamou Rachel de forma irritada.

 

De repente um som alto de um estalo se fez ouvir a fazendo com que ficasse total sem reação, apenas com a face ardendo.

Um tapa forte e certeiro tinha sido desferido contra si tão forte que a fez virar seu rosto para o lado.

 

-- Você... o que...—apenas conseguiu balbuciar tentando entender o que tinha acabado de lhe acontecer, e foi empurrada a fazendo dar passos para trás, e houve outro empurrão tão forte que se desequilibrou caindo sobre um sofá que tinha no cômodo.

-- Eu jurei a você que se fosse interrompesse minha carreira política eu acabaria com você sua inútil! – gritou ele indo para cima dela, que teve uma reação de tentar se defender com os braços tentando empurrá-lo como conseguia.

-- Esta louco? Do que esta falando?!

-- Sua vagabunda! – gritou apertando seu braço.

-- Você esta completamente louco!

-- Louco?! – riu completamente irritado afastando-se e pegando seu celular jogando contra a menina com força – Veja essa merd* que viralizou na internet!

 

Rachel sem entender pegou o aparelho e olhou o que tinha no celular e de repente sua mente clareou lembrando-se exatamente da noite anterior com detalhes que não se lembrava.

Aquele vídeo, e tinham muitos outros de vários ângulos mostrando tudo o que preferia esquecer que havia dito.

 

-- Eu... – tentou dizer, mas foi interrompida brutalmente por seu pai que estourou uma garrafa de bebida do pequeno bar que havia no escritório contra a parede.

-- Você nada! – exclamou jogando outra garrafa dessa vez contra a enorme janela a fazendo se espatifar assim como abrir um buraco no vidro e o rachando por completo – Eu vou matar você garota!

-- Sai de perto de mim! – gritou o vendo atravessar a mesa com um taco de golfe que ele tinha de enfeite.

-- De perto de você? Sabe o que eu vou fazer com você garota?!

-- Para com isso! Eu não... eu...

-- Você jamais deveria ter nascido, é um resto de aborto mal sucedido! Eu vou matar você!

 

 

E Rachel tentou correr para fora do escritório, e deu de cara com a porta trancada onde tentou forçar.

 

-- Abre isso! – gritou entrando em completo desespero.

 

 

Ele não iria abrir, sabia disso, e sabia que nenhum funcionário viria por mais que ela gritasse, nenhum se colocaria contra seu pai, e quando viu Alberto já estava atrás de si tão rápido quanto lhe desferiu o primeiro golpe tão forte na lateral de suas costas, que todas as costelas que estavam recém curadas pode apostar que haviam se quebrado novamente.

Curvou-se de tamanha dor e quando percebeu houve outro golpe tão forte quanto o outro do meio de suas costas até sua nuca a fazendo ir ao chão com o rosto entrando em contato com o piso de forma tão brusca que podia ser uma queda.

Quando deu-se por si recebia xingamentos seguidos de chutes, socos e tentava defender-se como podia das tacadas, mal conseguia manter um ritmo de respiração.

Gritou para que parasse, tentou levantar-se sendo derrubada novamente pelos golpes certeiros.

Quando pensou que havia terminado pois ele se afastou pode ver que dentro da sala agora tinha mais três homens que ela julgou serem novos seguranças pois nunca havia visto eles, mas reconhecia as vestimentas.

 

-- Eu quero que vocês acabem com isso! – disse ele arrumando seus cabelos.

 

Era uma ordem clara.

Alberto realmente faria o que havia prometido.

 

Os três homens cercaram Rachel e dois a levantaram.

Quando o terceiro iria se posicionar a sua frente Alberto voltou a tomar a posição lhe desferindo mais alguns golpes, agora em seu rosto, eram tão fortes que por momentos a consciência de Rachel sumia como se ela tivesse levado nocautes.

Suas costelas estavam a matando, ela já não sustentava o peso nas pernas e era apenas segurada pelos dois seguranças, o outro finalmente tomou a posição quando Alberto se retirou do ambiente começou a observar o estado da garota.

Era como se alguém tivesse treinado boxe nela ao invés de um saco de pancadas, chutes, socos foram dados por toda a extensão do corpo da garota.

 

-- Nós vamos matá-la?  – um dos que seguravam a garota indagou – Se batermos mais nela, vai faltar pouco.

-- Soltem ela – o terceiro que estava a postos para poder “acabar” com o que Alberto tinha mandado disse, e assim os dois a soltaram no chão.

 

A garota mal conseguia respirar direito que engasgava-se com o próprio sangue.

E havia muito sangue em sua boca, seu rosto.

 

Ele saiu da sala e seguiu a passos largos até onde seu patrão estava.

 

-- Senhor Alberto eu dei ordens para que os seguranças parassem o espancamento – informou ao outro que o encarou como se pudesse lhe matar.

-- Eu disse para terminarem aquilo.

-- Sim senhor, mas pense, o senhor é uma figura publica, logo vão querer saber o que houve com a filha do senhor após o depoimento que ela deu, não vai ser bom descobrirem ela morta por espancamento, o senhor será o primeiro suspeito.

-- Essa vagabunda arruinou com minha carreira!

-- O senhor pode dizer que ela sofre com problemas com drogas e que é difícil, use isso a seu favor, para que as pessoas tenham dó, você pode reverter a situação, não será legal ela estar morta, escute o que estou dizendo.

 

E ele escutou calado por um momento.

Pensava.

Seguiu até onde os outros seguranças permaneciam com sua filha.

 

A avistou jogada ao chão.

Aproximou-se aplicando mais dois chutes, um que pegou na lateral do rosto de Rachel e outro no estomago a fazendo curvar-se assim como na lateral de suas costas.

 

-- Senhor – entreviu o segurança tocando-lhe o ombro – lembre-se.

 

Então Alberto se recompôs.

Abaixou-se dando dois pequenos tapas em sua face afim de trazê-la permanecer com a pouca consciência que parecia ter.

Ergueu-se indo até a jarra de água que ficava na sua mesa e despejou o liquido no rosto da garota seguindo de mais tapas até que a mesma expressasse uma pequena reação ao tentar abrir os olhos, e quando ela olhou para ele o mesmo prendeu seu contato visual segurando-lhe o queixo.

 

-- Escute bem, não vai ser dessa vez que você vai morrer por mim, mas eu espero que você entenda quem manda aqui, e que se eu pagar alguém para sumir com você então você some. Sobre o que aconteceu com você aqui dentro, você não vai contar uma palavra a imprensa ou senão alguém muito importante pra você vai pagar pelo que você fizer. Você esta avisada. – disse logo erguendo-se e lhe dando as costas – Deixem ela ai, mais tarde o medico da família virá vê-la enquanto isso vou pensar em uma desculpa.

 

E todos os seguranças se retiram a deixando ali no chão semi consciente, ela já não sabia quando estava acordada ou não, e nem soube quanto tempo ficou ali lutando para permanecer acordada.

Sentia-se como se fosse realmente morrer, não queria que fosse ali.

Arrastou-se como pode até ter apoio no sofá onde tentou levantar-se falhando pelas duas vezes e indo ao chão.

Sentia-se engasgando com o próprio sangue que havia em sua boca e toda vez que colocava para fora parecia que mais surgia.

Tentou novamente levantar-se onde a dor e o choro lhe atingiram mais uma vez fortemente, mas conseguiu-se por de pé apoiando-se nos moveis, ela sentia que ia desmaiar a qualquer instante.

Abriu a porta da forma que conseguiu, o que pareceu mais devagar do que o normal, é como se tudo estivesse em câmera lenta.

Perdeu a conta de quanto tempo levou para chegar até a garagem que havia na residência, e no mural de chaves dos carros tinham três chaves penduradas, o qual ela pegou de um dos carros que estavam ali entrando e ela mal conseguiu fechar a porta, quem dirá colocar o sinto, com a porta encostada e sem sinto apertou o botão do comando que liberava a passagem da garagem e abria os portões.

O sol já estava começando a se por.

Ligou o carro e o guiou para fora da residência.

 

 

 

******xxxxx******

 

 

 

Na mansão dos Lancaster o clima era quase total agradável.

A maioria conversavam sobre diversos assuntos, trabalhos, viagens e estudos, tudo que possível, Júlia respondia o que lhe era perguntado, alguns dos convidados tinham interesse em saber como era a vida da caçula dos San’Germany, mas sua avó sempre tentava cortar, até que houve alguém bem insistente.

 

-- Mas diga mocinha, como é ser uma San’Germany, você pelo visto sempre foi a garota problema da família sempre metida em diversos escândalos – o senhor de cabelos ruivos insistiu – porem é herdeira de um enorme império, uma das famílias mais prestigiadas e poderosas do mundo, seu pai tentou aplicar o golpe do baú certeiro!

-- Papai! – entreviu Regina assim como Amanda

-- Vovô!

-- Olha! – Olávo começou a dizer já com uma coloração rosada em seu rosto e uma veia saltada no pescoço e levemente em sua testa, mas foi interrompido por Júlia.

-- Veja senhor...?

-- Norberto – deu uma entornarão maior no primeiro “r” o tremendo com seu sotaque puxado.

-- Certo Norberto, vemos que você já sabe da minha vida toda por sites de fofocas e como o senhor mesmo acabou de citar, sou a ovelha negra da família meu caro, acredito que não há mais nada para saber que você já não tenha lido, e sobre minha família, realmente temos nosso prestigio, tanto que poderíamos pulverizar qualquer negocio menor que o nosso – retrucou em um tom soberbo.

-- Veja que além de problemática você também acha que pode mandar no mundo mocinha? Você sequer saiu das fraldas – rebateu não gostando do tom da jovem.

-- Não disse nada que não fosse verdade, mas fique tranqüilo, quem não deve não teme senhor, não há com o que se preocupar.

-- Por isso mesmo você deveria baixar sua bola menina.

-- Quem você pensa que é para estar na minha casa falando dessa forma com minha filha Norberto?! – Olávo perdeu a paciência erguendo seu tom .

-- Vamos manter o nível todos por favor, é natal – Cecília lembrou.

-- Ora Olávo eu sou Norberto Rodrigues Andrew pai de sua esposa, então dobre sua língua para falar comigo e vá ter um filho de verdade para querer dar uma de pai! Um filho seu de verdade e não assumir filho dos outros ou quando já estão maiores de idade!

-- Escuta aqui! – elevou mais ainda seu tom levantando-se irritado e viu o senhor também levantar-se para encará-lo.

-- Parem por favor! – Regina também levantou se pondo no meio dos dois – mantenham a educação temos convidados respeitem!

-- Fica tranqüila que nós fizemos um bolão de que horas os dois iam começar a se estranhar – um convidado disse arrancando risos dos demais.

 

Uma das empregadas que estavam a trabalho naquele dia chegou informando para Cecília que a ceia já estava posta a mesa.

A matriarca assentiu e se dirigiu a todos.

 

-- Bom peço desculpas a todos vocês como em todos os anos, os dois gostam de mostrar qual deles tem mais testosterona acumulada – brincou Cecília arrancando riso dos convidados que já estavam acostumados com as alfinetadas dos dois.

-- Com licença – Regina pediu se retirando da sala a passos rápidos.

 

Norberto sentou-se ao lado da senhora que Júlia subjugava ser avó de Amanda.

A loirinha levantou-se pedindo licença aos demais e também se retirando, precisava de um ar para respirar, o jeito do senhor de cabelos ruivos lhe deixou incomodada.

Seguiu para a varanda que tinha na entrada da casa, a mesma onde ela passou mal e foi amparada por Amanda quando tinha acabado de chegar na residência.

Lembrou-se do dia.

E foi puxada de seus pensamentos por um som e seguiu para ver o que era até que viu Regina apoiada em uma das muretas passando mal.

 

-- Regina – chamou aproximando-se e a apoiando – O que você esta sentindo?

-- Júlia – disse se curvando para vomitar novamente.

-- Ei calma – disse lhe ajudando com os cabelos e esperou até que a outra terminasse – melhor?

-- Desculpa por isso – respirou fundo afastando-se devagar dali e sentando-se em um banco de madeira que havia por ali sendo acompanhada pela loirinha.

-- Quer ir ao hospital?

-- Não é necessário, eu tive uma vertigem forte, eu já estou me sentindo bem, desculpe novamente.

-- Não foi nada.

-- Pelo episodio com meu pai também, ele e Olávo sempre estão em pé de briga.

-- Acho que o Olávo causa isso – brincou e arrancou um sorriso de lábios da outra.

-- Ele não é ruim, só temos que ter um pouco de paciência com ele.

-- Você diz isso porque é apaixonada por ele – riu levantando-se.

-- Entendo que você esta magoada com tudo que dissemos e eu gostaria de me desculpar por nossa reação Júlia, eu agi de uma forma tão irracional, não sei como eu pude eu só...

-- Regina tudo bem – interrompeu – eu na verdade não gostaria de falar sobre isso, é passado, vamos esquecer isso esta bem?

-- Júlia...

-- Por favor – pediu pondo fim no assunto – Se sente melhor?

-- Sim obrigada

-- Vamos entrar?

-- Claro, você só poderia não comentar isso? Não quero estragar mais o natal de ninguém.

-- Não vou comentar fique tranqüila, e sobre seu pai, fique relaxada foi legal ter alguém para confrontar essa noite – riu e canto e foi entrando no recinto onde todos se encontravam com a ruiva mais velha.

 

Buscou pelo olhar da ruiva mais nova, porem durante a noite toda desde que ela desceu as escadas Amanda evitava o contato visual com Júlia.

Quando se deram conta faltava apenas 30 minutos para a meia noite e todos seguiram para a enorme mesa na sala de jantar, onde ocuparam seus lugares e mesmo Amanda sentando de frente para Júlia não a encarou um momento sequer.

E novamente Norberto alfinetou a filha de Olávo.

 

-- Nossa neta apenas nos da orgulho, uma menina exemplar não devia andar junto de más companhias se que vocês me entendem, não concorda Júlia, você que como disse mais cedo é um péssimo exemplo?

 

Antes que a mesma respondesse seu celular vibrou o que ela achou estranho e olhou no visor uma chamada da recepção do seu apartamento.

 

-- Sinto muito não poder te responder nesse momento senhor Norberto – Disse ela se levantando – Com licença.

-- É de total deselegância ignorar uma pergunta e ainda se retirar de uma mesa repleta de pessoas para atender o celular mocinha! – retrucou o senhor.

-- Eu nunca disse que era elegante – devolveu o comentário se retirando e deixando-o resmungar assim como os demais conversando com ele para que parassem.

 

Júlia seguiu até a sala e atendeu não entendendo a principio o telefonema.

 

-- Sim?... como? – perguntava sem entender o que era falado, até que ouviu outra voz na linha – O que houve? Sim pode claro, passe pra ele... pode liberar entregue as chaves reservas... eu não posso falar agora, mas qualquer urgência me ligue novamente – respondeu para o recepcionista – boa noite.

 

Enviou um sms de seu celular e seguiu novamente para a mesa onde estavam todos.

 

Procurou ignorar os comentários de Norberto e parou de buscar os olhos de Amanda.

Quando se deu meia noite todos cearam e seguiram para a sala.

Perceberam que a chuva tinha tomado proporções devastadoras para muitas partes da cidade, em pouco tempo estava sendo noticiado na televisão que foi ligada para apenas constatarem que não conseguiriam sair dali.

Em uma das avenidas principais havia arvores nas estradas, alagamentos em alguns pontos impossibilitando também a visão com a grossa chuva intensa que caia.

Até que em uma hora da conversa começaram a distribuir os presentes.

 

Cecília tinha se encarregado de comprar um presente para cada convidado em nome da família Lancaster.

 

Júlia entregou o presente de sua avó, e o de Olávo entregou para Regina juntamente com o dela, para que a mesma entregasse para o marido.

Os três abriram juntos adorando.

Quando Olávo fez menção de ir até a loirinha a mesma saiu de onde estava com o ultimo presente nas mãos, já que o dos funcionários já tinha sido entregue assim que chegou.

Caminhou em direção de Amanda e pela segunda vez na noite o olhar das duas se cruzaram, pois a ruivinha foi  obrigada a encarar a imensidão dos verdes que a encararam a noite inteira, e podia jurar que tinha a sensação de se fosse possível  se afogaria naquela imensidão que era tão verde quanto o mar.

Respiraram fundo quando estavam perto uma da outra.

Tão perto que Júlia podia até sentir o hálito da outra.

E não sabiam quanto tempo estavam se olhando.

Tudo pareceu em câmera lenta, como se houvesse apenas as duas ali, até que houve um pigarrear de Norberto as fazendo o encarar.

 

-- Se todos já entregaram seus presentes eu gostaria de entregar o meu a minha neta – informou ele de forma arrogante que era sua marca registrada nos jantares da família.

-- Falta o que Júlia vai entregar a Amanda papai – Regina informou.

-- Tenho certeza que pode esperar ela não vai se importar não é minha cara? Acho difícil qualquer presentinho superar o meu – desdenhou ele, retirando um embrulho pequeno de seu palito e entregando a neta – Abra meu amor.

 

A ruiva estava com as mãos tremulas, não pelo presente e sim pela aproximação da outra consigo.

Ao abrir se deparou com chaves.

 

-- São chaves vovô.

-- Sim minha querida, são as chaves do seu apartamento que estamos lhe dando.

-- Vocês o que?! – Olávo indagou desacreditado.

-- Isso mesmo que você ouviu, estamos presenteando nossa neta com um apartamento próximo de nós, acredito que ela não poderá usar seu presente por muito tempo, que a propósito deve ser aquele carro que esta na parte de trás da sua casa, francamente Olávo um carro? É tão previsível.

-- Escuta aqui seu...! – ia se exaltando e foi interrompido por Cecília.

-- Parem agora, já chega.

-- Você não contou a eles que pretende se mudar minha querida? – pela primeira vez pode se ouvir a voz da senhora que acompanhava o senhor ruivo.

-- Eu não tive tempo para poder conversar sobre isso vovó... – Amanda disse sem graça, e fugiu do olhar de todos, principalmente dos de Júlia que pareciam querer lhe queimar a alma.

-- Desde quando tomou essa decisão Amanda? – Olávo perguntou.

-- Por favor, vamos conversar sobre isso depois – pediu baixo.

 

Júlia fez menção de se afastar, quando Regina lembrou.

 

-- Gente por favor, temos tempo para conversar sobre isso, vamos todos manter a calma, Júlia pode entregar seu presente?

-- Desculpe menina, não quis menosprezar seu presente, é que o meu é insuperável – debochou o senhor.

 

Júlia estava engolindo seco, naquele momento parecia realmente que havia tomado uma anestesia, mas forçou-se a responder.

 

-- Não se preocupe Norberto, se Amanda quiser vender meu presente ela poderá comprar mais de 50 apartamentos melhores do que o senhor deu a ela e ainda lhe sobrará dinheiro.

-- O que vocês esta falando garota? Teve momento para drogas durante a ligação que atendeu e esta delirando?

-- Já chega respeite minha filha! – Olávo indagou e Júlia caminhou novamente até Amanda, mas não a encarando nos olhos novamente e lhe esticou o presente.

-- Feliz natal.

 

Assim que entregou afastou-se observando de longe.

E todos olharam com atenção a ruivinha abrir o presente e arregalaram os olhos quando ela retirou da embalagem um lindo colar que brilhava em cada parte sua.

 

-- Oh meu Deus isso são diamantes? – a avó materna de Amanda indagou aproximando-se com a boca semi aberta assim como todos estavam, e tocou com cuidado no colar – Meu Deus são todos diamantes.

-- Não devem ser todos verdadeiros – Norberto falou desacreditado.

-- Acredite que são, e no coração é o diamante rosa, considerado o diamante mais caro do mundo, então Norberto Amanda pode comprar quantos apartamentos desejar com esse colar. – Júlia respondeu de onde estava quebrando a crista do outro.

-- Ela não vai aceitar! – disse ele.

-- Ora papai quem é você para dizer o que Amanda deve ou não aceitar? Minha filha é maior de idade e toma suas próprias decisões – Regina respondeu.

 

Amanda buscou os olhos de Júlia, mas dessa vez quem fugiu da batalha de olhares foi a loirinha.

 

-- Eu realmente não... – Amanda tentava encontrar palavras pois estava sem – não posso aceitar Júlia, isso é uma fortuna.

-- Nada que eu não possa pagar, não ficarei pobre – sorriu de lábios para cortar o clima pesado que havia se instalado.

-- Mesmo assim Júlia, eu... não tenho nada pra você e...

-- Amanda mais importante do que isso eu te dei meu coração primeiro, mas pra você não significa nada, então não existe problema em você aceitar isso, eu não aceito devolução, senão quer ficar com o colar então venda, é seu, faça o que quiser – finalizou retirando-se da sala.

 

Todos ficaram bobos com o presente que ruivinha havia ganhado.

Norberto indagou o que significava o que Julia havia falado e foi ignorado.

Queria saber também o porque de sua neta merecer um presente tão caro como aquele.

De repente fez-se ouvir um estrondo tão grande que todos se assustaram e as luzes se apagaram.

 

-- Droga a energia se foi com essa chuva – um dos convidados comentou.

-- Se acalmem o gerador já vai funcionar – Olávo informou.

 

E em 5 minutos o gerador já estava funcionando.

Os quartos para os convidados já estavam prontos e muito deles seguiram para seus aposentos.

 

Cecília encontrou Júlia ao lado de fora olhando a grossa tempestade e os clarões que cortavam o céu.

 

-- Vamos entra filha, você esta se molhando e está perigoso ficar aqui fora nessa tempestade.

-- Eu já vou – disse em um suspiro.

-- Isso vai passar minha querida.

-- Vai, tudo passa.

-- Eu sei que dói.

-- Dói, mas a morte do meu irmão também doeu e eu estou aqui viva.

-- Não seja dura consigo mesma meu amor, tudo vai se acertar, Amanda vai perceber que não esta certa suas ações.

-- Ela não vai vovó, porque Amanda não tem coragem de lutar por nós.

-- Filha...

-- Tudo bem – disse secando uma lagrima e se virando para ela dando a mão para seguirem para dentro – vamos.

 

E assim seguiram.

Cecília achou melhor não tentar mais nada, pois até ela mesma estava desacreditadas das atitudes da ruiva.

 

 

******xxxxx******

 

 

Já passava das duas da manhã e todos já ocupavam seus aposentos.

Júlia estava em seu antigo quarto tentando esquecer as informações dessa noite.

Na verdade queria poder esquecer sua vida toda.

 

No outro quarto havia uma ruivinha bem pensativa também.

Cecília depois de rezar por sua família já dormia.

Olávo deitado ao lado da esposa que dormia pensava no que havia acontecido hoje, o presente de Amanda, a informação de mudança, reações de Júlia, tudo estava uma confusão em sua cabeça, queria saber qual a melhor forma de agir, afinal o que era realmente certo ou errado?

 

A porta de um dos quartos foi aberto assustando quem estava dentro.

 

 

 

 

******xxxxx*******

 

 

Júlia mexeu seu corpo assustada com sua porta aberta, o quarto estava completamente escuro, tentou forçar a visão para ver, e escutou a porta ser fechada atrás de si.

 

-- Quem ta ai? – perguntou ainda forçando os olhos.

 

Escutou passos se aproximarem de seu cama e sentou-se afim de se levantar e quando fez o movimento de se erguer foi impedida por mãos em seu ombro e já podia saber quem era.

 

-- Amanda?

-- Shh – pediu a outra silencio e se aproximou mais sentando-se no colo de Júlia com uma perna em cada lado do corpo da loira.

 

E Júlia pode sentir todo o perfume que exalava da ruiva, e como sentia saudade de tê-la assim. Perto.

Bem perto.

Sua mão por impulso se pôs dominadora na cintura da ruiva aumentando o contato do corpo de ambas.

-- Amanda... – sussurrou baixo e teve um dedo em sua boca como se pedisse silencio.

-- Não fala nada.

 

E Júlia não falou.

Teve sua boca beijada em uma saudade que não cabia ali.

E em minutos roupas já não se faziam mais presentes, e por momentos não havia o que ser dito apenas feito.

E elas fizeram.

Puderam se amar com uma forte chuva preenchendo o som do quarto junto de gemidos que escapavam de seus lábios.

 

Ao final encontravam-se jogadas na cama uma dentro do abraço da outra onde não se sabia onde começava as pernas de uma e onde terminavam a da outra de tão entrelaçadas que estavam.

Agora alem do barulho da chuva Amanda ouvia o barulho do coração.

 

O coração de Júlia batia tão forte no peito que Amanda que estava sobre ele conseguia ouvir cada batida.

 

-- Você esta se sentindo bem? – perguntou baixo quebrando o silencio.

-- Eu estou ótima – sorriu acariciando os cabelos ruivos, respirou fundo e prosseguiu – nós vamos passar por isso amor, eu pensei que eu tinha perdido você e eu...

-- Júlia...

-- Eu me amedrontei quando seu avó entregou-se a chave do apartamento porque eles moram na Inglaterra não é? Seu avô me detestou, eu fiquei tão apavorada em pensar que poderia te perder que eu...

-- Júlia escuta – Amanda disse um pouco mais alto para que a outra parasse de falar.

-- Sim? – encarou os olhos da outra que já conseguia ver por ter se acostumado com a escuridão – O que foi amor?

-- Eu...

-- O que?

-- Júlia eu não posso ficar perto de você – disse em um tom tão baixo que se tivesse qualquer aparelho ligado Júlia não teria escutado.

-- O que você disse? – perguntou não entendendo o que a outra havia dito, de repente pensou que seu português não estivesse tão bom assim e tinha entendido errado.

-- Júlia eu... eu vou embora pra um lugar onde eu não possa te ver.

-- Amanda eu não estou entendendo nada, você...

-- Eu vou embora pra Inglaterra com meus avós Júlia, eu não quero mais ver você.

-- Amanda você – Júlia disse não acreditando e se afastando do corpo da outra pra poder vê-la melhor – você esta brincando? Isso não tem graça.

-- Eu não estou brincando, eu vou embora daqui dois dias com meus avós.

-- Eu pensei que...

-- Desculpa Júlia, mas nós não podemos ficar juntas, eu agradeço o presente, mas ele não pode me comprar, eu não posso...

-- Te comprar? – perguntou com indignação – você acha que eu te dei tentando te comprar?

-- Não é que... eu não me expressei bem olha...

-- Chega Amanda – pediu em um tom mais duro, estava absorvendo todas as informações.

 

E se fez silencio por um breve momento.

Os olhos verdes se perderam na outra.

Deveria ser um pesadelo que estava tendo, só podia ser isso.

 

-- Você vai embora, você vai me deixar de verdade, vai para não mais me ver, é exatamente isso que você esta me falando, que não pode ficar perto de mim?

-- Eu já tinha te deixado de verdade quando vim para casa e te deixei nos San’Germany – falou baixo olhando para o colchão.

-- Você está na minha cama Amanda! – Júlia aumentou seu tom para desacreditado.

-- Fala baixo, não quero que nos escutem.

-- Não quer o que? O que você esta fazendo aqui se você vai embora Amanda?! Você esta brincando comigo!

-- Não! Eu só... eu queria me despedir de você, por eu... eu te amo Júlia, mas não quero mais ficar com você, eu não posso.

 

Júlia se levantou de forma brusca da cama e recolheu as roupas que achava ser de Amanda jogando-lhe na cama.

 

-- Vista-se – falou indo em direção a porta e abrindo – Vá embora, saia do meu quarto.

-- Júlia escuta...

-- Você vai sair da minha vida, comece saindo do meu quarto e não me procure mais, saia Amanda, agora!

-- Fale baixo Júlia!

-- Se você não sair agora eu vou gritar para todos ouvirem.

 

Amanda levantou-se rapidamente se vestindo e seguindo para a porta.

Antes que saísse pela mesma foi segurada por Júlia.

 

-- Você não me ama, e se isso é amor, você ama do jeito errado, porque quando a gente ama a gente luta por aquilo que se ama, a gente fica e não foge, vai para seu apartamento e esqueça que um dia me conheceu Amanda, pois eu vou dar um jeito de esquecer que um dia eu soube pronunciar seu nome.

 

Soltou o braço da ruiva e fechou a porta praticamente em sua cara.

Foi até a cama e gritou contra o travesseiro esmurrando a cama onde suas lagrimas se misturavam ao suor que a poucos momentos estava em sua pele do amor que acabara de fazer com o seu amor.

 

 

 

 

******xxxxx******

 

 

Manuela tinha ido com seus pais e sua irmã para a fazenda de sua avó que estava a família toda reunida, eram vários primos, tios e tias, a família da garota de cabelos extremamente escuros era realmente grande.

E Manuela sempre gostou de passar o natal assim todos reunidos, mas pela primeira vez sentia-se como se faltasse algo.

 

-- Filha?! – seu pai chamou sua atenção chegando por trás no canto que ela estava afastada e quase a fazendo derrubar o que tinha nas mãos – Esta tudo bem?

-- Que susto papai, esta sim – escondeu o objeto.

-- Você tem certeza? Estou te sentindo tão triste.

-- Esta tudo bem papai – forçou um sorriso e o abraçou.

-- Bom, eu ainda acho que não esta, e talvez seja porque existe um nome e endereço que não seja esse onde você quisesse estar.

-- Pai...

-- Filha você tem que começar a fazer o que te faz se sentir bem, se não é estando aqui que você vai se sentir feliz hoje, então você tem que ir em busca de onde vai te fazer se sentir contente.

-- Hoje é natal pai.

-- Sim e por isso temos que estar felizes, veja eu e sua mãe te amamos, sabemos que você também nos ama, mas você tem que buscar essa chaminha de amor que esta ai dentro do seu peito.

-- Pai, não tem chama nenhuma.

-- É mesmo?

-- Sim.

-- Então esta bem, eu vou buscar mais cerveja, mas se você quiser ir atrás dessa chama tem meu apoio – disse virando-se – E a propósito, esse anel vai ficar lindo no dedo dela.

 

E Manuela riu, não adiantava tentar esconder nada de seus pais, eles pareciam sempre saber e adivinhar tudo.

Foi de encontro com um de seus primos que tinha mais afinidade e o chamou.

 

-- Lorenzo você pode me emprestar sua moto?

-- Ah claro priminha, quer que te leve?

-- Na verdade eu te devolvo ela amanhã antes de você ir embora.

-- Ah vai passar o natal fora – riu – boa sorte a tia vai querer te matar.

-- Eu sei – beijou-lhe o rosto e pegou a chave – Obrigada.

-- De nada prima, cuidado, o capacete esta nela.

 

E Manuela saiu apressada não querendo ser parada por sua mãe, ainda ouviu um “onde você vai” mas fingiu que não, ela surtaria por ter pego uma moto emprestada.

 

Quando ia subir na moto checou seu celular que estava com o visor ruim, mas conseguiu ver um sms de Júlia.

 

Rachel está no meu apartamento, não consigo falar com vocês, qualquer urgência me ligue.

 

Manu estranhou aquela mensagem e colocou o capacete dando partida na moto e saindo ao ver sua mãe indo para fora na sua direção.

Lorenzo iria agüentar uma noite inteira de reclamações de sua tia.

 

Guiou a moto até pegar a estrada para a cidade e por um momento quando se parou com a forte chuva, se arrependeu de ter inventado logo de pegar a moto, porem precisava de pressa, queria chegar antes da meia noite, queria poder conversar direito com Rachel, expressar exatamente quais eram seus sentimentos naquele momento, era horrível deixar as coisas subentendidas sem que tivessem certeza de nada.

Acelerou mais um pouco e diminuiu um pouco quando já estava chegando ao endereço de Júlia, a grossa chuva estava lhe dificultando a visão, pegou ruas completamente inundadas e seguiu por outras alternativas, até quando chegou na rua da loirinha a moto perdeu a estabilidade dando uma leve derrapada, porem nada aconteceu, Manuela conseguiu manter o equilíbrio e desligou descendo da moto e a deixando estacionada de qualquer forma afim de escapar daquela água toda.

Adentrou no prédio e cumprimentou o porteiro que já havia a visto das outras vezes ali.

 

-- Boa noite senhorita.

-- Boa noite, e essa chuva de natal?

-- Muito forte mesmo, a dona Júlia não se encontra.

-- Sim, mas outra moça esta aqui, certo?

-- Sim, ela chegou mais cedo, eu fiquei até preocupado, ela não estava muito bem.

-- Imagino – pensou na cara de ressaca que a outra devia estar – eu vou subir para falar com ela.

-- Deixe apenas eu te anunciar, um minuto – pediu ele, fazendo uma tentativa, duas, três sem obter sucesso de ser atendido – Não atende senhorita, mas suba e qualquer coisa que precisa ligue aqui em baixo.

-- Pode deixar, obrigada, feliz natal.

-- Feliz natal.

 

E assim seguiu para o andar da loirinha.

 

 

 

 


Fim do capítulo


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Comentários para 62 - Capítulo 62 Toda ação traz uma reação:
Fernandaaa
Fernandaaa

Em: 20/05/2019

Gosto da história, sou fã antiga. Mas vou comentar só quando tiver caps do casal que eu gosto, pq é muito chato essa Amanda. Sorry! Vc entende né, autora? Esperamos vc demias, kkkkk


Resposta do autor:

Eu entendo kkkk mas Fer eu preciso terminar essa história agora sou eu que nao aguento mais de tanta demora kkkk

Fica a vontade pra comentar quando quiser haushaus mas lembre-se que eu so consigo por o que vcs esperam quando vcs me dizem kkkk sempre que posso tento fazer as vontades de vcs, mas realmente espero que me entendam que eu preciso seguir a história.

Não é promessa, mas quem sabe ao finalizar a história eu não possa escrever um pouquinho sobre Rachel e Manu em algo paralelo? 

Um beijo e ate a proxima quando vc aparecer haha 

Responder

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Larissa 18
Larissa 18

Em: 20/05/2019

A verdade é que Rachel e Manu sempre foram 80% dessa história aqui, eu mesma sempre fui parte do grupo das meninas que era fã do casal, que sempre comentava aqui pra subir a história, e sempre que faziamos isso era justamente ao contrario, tinha pouco delas na historia. Tudo bem que tem outras partes na historia, mas se um casal que faz sucesso, ele deveria ser priorizado. Enfim, espero que não demora anos mesmo pra voltar.

PS: eu fui uma das que pedir pro site não remover a historia quando estavam fazendo atualizações

Ate

Bjus


Resposta do autor:

Obrigada por seguir aguardando o desfecho da história Lari, mas é como eu estou dizendo eu preciso realmente focar na personagem principal pra terminar a história em breve, senao fica empacado e não seria mais o Cla San'Germany e sim "Lennis e Arisa???" Kkk ai gente se vcs quiserem e eu conseguir pode ser que eu faça uma história paralela envolvendo a vida das duas pós a história do Cla, quem sabe?

Mas vamos ter paciência que vai ter mais sim delas, mas no tempo certinho.

Um beijo até o proximo.

 

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zahraeliselabres
zahraeliselabres

Em: 20/05/2019

Olha só quem voltou...

Em pensar que essa história só não foi excluida pq muitas meninas pediram pra ADM deixar.

Tadinha da Rachel, meio psicopata isso hein autora? Escrever o proprio pai fazer isso com ela?

Daqui quanto anos vc volta pra continuar ?

 


Resposta do autor:

Olha só me zoando na caruda kkkk "daqui quantos anos vc volta pra continuar" kkkkk eu volto em breve se td estiver ok meu anjo kkkk espero conseguir ainda essa semana, quarta ou sexta.

E por favor alguém me explica que história é essa de excluirem historias? Adm? 

To perdida pq real eu estava afastada de tudo nunca mais tinha entrado nem pra ler as histórias do site e a última vez que falei com a Chris ela disse que nenhuma história seria excluida.

Nas teve isso de ser excluido historias mesmo? 

Alguém me explica??? Help!!

Psicopatia minha ou dele no caso? Kkkk 

 

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fe_vcardoso
fe_vcardoso

Em: 20/05/2019

Julia e Amanda ow casalzinho chato


Resposta do autor:

Eu sei que muitas odeiam esse casal, mas é preciso meus amores pro decorrer da história, logo logo vai ter os 2 casais mais pedidos da história haha.

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Japa
Japa

Em: 20/05/2019

Não é atoa que Manu e Rachel sempre foram o casal preferido, lembro bem todas comentando pedindo os capitulos, falando sobre elas, era sempre record de comentários. E concordo com o cometário anterior, esperava mais do capítulo, pricipalmente delas. Bjs


Resposta do autor:

Veja bem, necessito da calma de vocês até porque a história é com a protagonista Julia, nao posso focar apenas da Rachel e Manu e esquecer os outros que estão envolvidos na trama e eu espero que vcs entendam, no capítulo passado eu falei muito sobre a Rachel e Manuela, nesse foi a vez da Júlia então vamos respeitar a vez dos coleguinhas rs.

 

Sobre o capítulo e a história eu sinto muito nao conseguir agradar a todas :(

Estou enferrujada, mas estou voltando espero que vcs sigam gostando e é bacana saber o que vcs gostam, conforme o possível e quando der eu farei a alegria e vontades de vcs se estiver ao meu alcance, o proximpcap pra vcs que gostam do casal Rachel e Manu vai ser um pouco voltado a elas, mas lembrando que eu preciso falar de tds na história haha um beijo ate o próximo.

 

 

 

 

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Ana Luisa
Ana Luisa

Em: 20/05/2019

Esperei anos pela a continuação dessa história e pra agora não ter quase nada de Rachel e Manu.... "Nossa, que legal" SQN!!!!


Resposta do autor:

Aninha calmaaa aguenta coração! Eu preciso realmente tentar focar na personagem principal, vcs são difíceis kkk quando estava focando em Rebecca e Pauline, Rachel e Manu reclamavam que eu perdi o foco da história, agora reclamam que nao tem as outras kkkk calma gente!!!

 

Tudo vai acontecer no tempo certo de verdade, preciso da paciência de vcs a história nao pode ser voltada so para a Rachel e Manu, porem em breve vai ter um pouco mais delas pq sei que gostam, quem sabe talvez eu nao crie algo só delas como personagens centrais, td vai de como vcs esperam tbm e com o que eu posso fazer.

Proximo cap vai ter um pouco delas.

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preguicella
preguicella

Em: 19/05/2019

Eitaaaa, voltou pra ficar agora, né?! Diz que sim, diz que sim! hahaha

Quero matar Amanda! Maior vacilona! Quero matar tb o pai de Rachel!

bjãooo
Resposta do autor:

Ri muito com seu comentário "Quero matar Amanda! Maior vacilona" kkkkk pai da Rachel é bem despresivel ne? Infelizmente existe muitas pessoas na realidade que são como ele.

Olha eu espero ter voltado pra ficar sim, to enferrujada, mas vai eu espero.

Um beijo ate a proxima <3

Responder

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JeeOliveira
JeeOliveira

Em: 16/05/2019

Eu sinceramente não sei se torço pra Julia ficar com a Amanda não, na moral ela tem q mudar mt pra mim voltar achar aceitável infelizmente a Amanda tá mostrando que o medo é maior que o amor pela Julia... 


Resposta do autor:

Jee quanto tempo! Eu confesso que tenho o mesmo pensamento que vc, tem pessoas que não merecem as outras, mas vamos ver se Julia vai conseguir esquecer ela haha, eu agradeço que esteja aqui acompanhando minha linda, um beijo pra vc e ate a proxima!

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Mille
Mille

Em: 15/05/2019

Oi Bianca 

Nossa que felicidade seu retorno ao Lettera

Rachel levou uma boa surra Alberto merece um corretivo.

Esse avô da Amanda putz que cara fdp, e as atitudes da Amanda mega covarde espero que quando tiver coragem a Julia esteja com alguém.

Bjus e até o próximo capítulo 

Pedido: não some mais querida autora.


Resposta do autor:

Mille minha princesa, você lê minha história a muito tempo, desde o abc talvez? Tenho só que agradecer sua paciência e compreensão e mesmo sem que eu estivesse por aqui ou respondendo você sempre seguiu comentando e aguardando, me perdoe pela falta de resposta, eu precisava desse tempo pra mim rs mas eu prometo tentar concluir o mais rapido possível, chega de esperar né? rs

Sera que a Amanda vai ser tao covarde mesmo? Sera que se ela for Julia vai superar?? Aii mds haha

Um beijo ate o proximo meu anjo.

Responder

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Westt
Westt

Em: 15/05/2019

Ahhh mds ????

Li duas vezes só pra ter certeza que não era sonho ???…

Ahhh muito amor por essa história ????

Esse tempo todo eu relia a história várias vezes ????

História boa tem q ser lida mil vezes ????

Tá de parabéns autora ??‘???????‘???????‘?????

 


Resposta do autor:

Ah meu amor muito obrigada pelo carinho nas palavras haha eu ri, adorei, obg tbm pela pacienpac e por estar aqui, desculpe o sumico, espero que sigam gostando, um beijo ??

Responder

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 15/05/2019

No Review

Responder

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zilla
zilla

Em: 14/05/2019

Quando vi a notificação que vc tinha atualizado o coração quase parou hahahaha, mas fui forte o bastante hehe!

Esse monstro nem se pode chamar de pai, o ódio desse gabirú viu Laneska affs!

Tô MUITO decepcionada com Amanda, essa covarde amarelona Puff 

Queria guardar a Julia num potinho só pra me snif!

Manu vai ficar horrorizada quando ela ver o estado da Rach, pq até eu fiquei horrorizada só lendo, e imaginando o estado dela!!

Bem vinda de volta Laneska fiquei MUITO feliz por ter voltado a postar essa história maravilhosa que amo de paixão!!!

Volta logo pfv visse moça rs!?

Bjs e até logo!


Resposta do autor:

Oii zilla, eu fico muito, muito feliz mesmo que ainda acompanhe minha história e mais feliz ainda por você gostar da nossa protagonista haha muitos não curtem ela rs.

Fico muito feliz também pelo carinho e pode deixar que dessa vez eu tento não sumir como da última vez, um beijão no coraçãozinho, até o proxipr cap ??

Responder

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