• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • S.O.S Carolina - 2ª Temporada
  • Capítulo 36 - De volta ao meu lugar

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Duas Vidas 2!
    Duas Vidas 2!
    Por flawer
  • Vivendo
    Vivendo o Amor
    Por dyh_c

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

S.O.S Carolina - 2ª Temporada por Cris Lane

Ver comentários: 11

Ver lista de capítulos

Palavras: 3551
Acessos: 3075   |  Postado em: 14/05/2019

Capítulo 36 - De volta ao meu lugar

            Carolina acordou com o sol atingindo seus olhos, virou para se ajeitar na cama e por um momento não reconheceu o lugar onde adormeceu, sentou-se e percebeu que estava apenas vestindo sua calcinha, observou melhor o lugar e lembrou do quarto de Ângela, sorriu ao lembrar que se reconciliou com sua amada, mas a cama estava vazia.

            Acariciou o travesseiro que Ângela usou e abriu um enorme sorriso, pensou em descer para procurar por sua menina, mas decidiu tomar um banho antes de sair do quarto. Lembrou que depois que conversaram não comeram nada, pois seu estômago reclamou alto, a fome deu sinais e ela prontamente catou suas roupas e correu para o banheiro.

            Pelo caminho, ainda tinham duas malas de roupas de Ângela por desfazer, ela pegou uma blusa de mangas, e um short emprestado e entrou para tomar seu banho.

            Ângela voltava para o quarto com uma bandeja nas mãos, quando entrou percebeu que Carolina tinha levantado, ouviu o barulho do chuveiro e sorriu ao fazer uma surpresa para sua namorada. Colocou a bandeja sobre a bancada e ia entrar no banheiro, mas ouviu quando a água cessou, resolveu esperar dentro do quarto mesmo, quando Carolina saiu do banheiro, usando suas roupas a encontrou sentada na cama.

 

 

 

-- Acho que ficaram muito melhor em você. – Sorria –

 

 

-- Bom dia, peguei emprestado. – Secava os cabelos –

 

 

-- Bom dia, meu amor. – Levantou-se – É tão bom acordar com você ao meu lado de novo. – Beijou seus lábios –

 

 

 

-- Eu penso o mesmo. Mas por um momento me senti meio perdida quando acordei e não te vi na cama.

 

 

 

-- Eu fiquei com pena de te acordar, você estava tão linda adormecida. – Enlaçou sua cintura – Eu resolvi descer e trazer seu café na cama. – Cheirou o pescoço de Carolina –

 

 

 

            Carol estava adorando aquele carinho, esperou tanto tempo para sentir aquele calor novamente, seu coração estava descompassado, segurou Ângela pela cintura e a beijou, como se fosse novamente o primeiro beijo entre as duas.

            Mas seu estômago a entregou e roncou alto, fazendo as duas gargalharem.

 

 

 

-- Minha nossa, é melhor comer logo, antes que esse leão fuja daí e me devore. – Apertou a barriga da namorada --

 

 

 

-- Depois do café. – Beijou novamente –

 

 

 

            As duas se sentaram e comeram com calma, Carolina tinha que voltar para o hospital, mas ainda era bem cedo, enquanto comiam, conversavam sobre trivialidades, a paz parecia estar de volta naqueles corações, a vida voltou a ser leve, era tudo o que Carolina precisava.

 

 

 

-- O que você vai fazer, Angel? Eu acredito que os advogados estão tentando liberar sua mãe. – Bebeu um gole de café –

 

 

 

-- Eu sei, por isso eu nem desfiz minhas malas direito, já estão prontas, é só completar, eu estou pensando em aceitar sua oferta, não quero encontrar minha mãe se ela for solta. – Mordeu uma torrada –

 

 

 

-- Então, se você quiser ajuda, eu venho pra cá depois que eu sair do hospital e te levo até o apartamento, é em Niterói. Arruma suas coisas e nós levamos em dois carros, se faltar mala, voltamos pra pegar outro dia. – Olhou em volta – Porque seu closet é bem grande, né mocinha!

 

 

 

-- Ah, não me julgue, que mulher não gosta de comprar uns sapatos de vez em quando? – Jogou um papel amassado na cardiologista –

 

 

 

-- Tudo bem, o que você acha, podemos fazer assim?

 

 

 

-- Acho que sim, quanto antes melhor, vou arrumar minhas coisas durante o dia e eu te espero à noite.

 

 

 

-- Eu venho te pegar umas oito horas, vou sair direto do hospital e venho pra cá.

 

 

 

-- Eu te espero. – Bebeu um gole de chá –

 

 

 

-- Aprendeu a beber chá em Londres? – Comeu o último pedaço de pão –

 

 

 

-- Eu sempre gostei, não sou muito de café. E Mara sempre faz pra mim.

 

 

 

-- Sei, bebezinho de mamãe. – Apertou uma das bochechas –

 

 

 

-- Para. – Tentou se esquivar – Nunca fui bebê de mamãe. – Riu –

 

 

 

            Carolina sentiu que a brincadeira mexeu com os sentimentos de Ângela, e segurou sua mão, a levando até seus lábios e deu um beijo em seus dedos. Recebeu um carinho em seu rosto e as duas ficaram naquela contemplação, como se estivessem vivendo um sonho.

            Mas como o dever sempre chama, Carolina resolveu deixar sua amada, pois ainda teria que passar em casa para trocar de roupas e pegar as chaves do apartamento para levar Ângela à noite.

 

 

 

-- Bom, eu ficaria aqui o dia inteiro com você, mas eu preciso ir, ainda tenho que passar em casa antes de ir para o hospital. – Levantou-se – Eu te vejo à noite.

 

 

 

-- Estarei pronta te esperando.

 

 

 

            Carolina abaixou e deu um beijo cheio de significados em Ângela e pegou suas coisas pra ir embora, antes de sair ainda parou na porta do quarto e olhou para sua menina, como se não acreditasse que ela estava realmente ali. Sorriu e deixou a cobertura sem ser notada.

            Ângela estava radiante, voltou para o Brasil sem esperanças de rever Carolina, não imaginava que conseguiria o perdão dela, mas a vida lhe surpreendeu e trouxe sua mulher de volta.

            Recolheu a bandeja com as sobras do café e levou para a cozinha, encontrou Mara lavando louça e a abraçou com uma felicidade que não cabia em si.

 

 

 

-- Que isso menina? Mas que alegria é essa?

 

 

 

-- É o amor, Mara! – Rodopiou com a doméstica –

 

 

 

-- Mas você vai me deixar é tonta, isso sim! – Ralhou com a moça – Não vi sua amiga sair ontem, você levou café pro quarto? – Olhou a bandeja –

 

 

 

-- Levei, ela dormiu aqui, comigo. – Olhou para a doméstica – Mara, ela não é minha amiga, ela é minha namorada.

 

 

 

            Ângela revelou, e esperou a reação da senhora que a viu crescer, a mulher que ela tinha como mãe, pois a sua só lhe arremetia a medo e aprisionamento. A senhora olhou para a médica com um certo espanto e balançou a cabeça positivamente, como se tivesse entendido algo muito importante.

 

 

 

-- Ah, sei, namorada?

 

 

 

-- Sim, nós nos amamos, e ficamos separadas por muito tempo, por causa de uma ameaça da minha mãe, mas ela voltou e eu estou muito feliz.

 

 

 

-- Entendo, se você está feliz, minha filha, eu também fico, apesar de não entender muito bem esse negócio de mulher com mulher, homem com homem, mas você sabe como velho é, essas modernidades....

 

 

 

            Ângela riu da senhora que tentava mostrar naturalidade e a beijou no rosto com muito carinho.

 

 

 

-- Mara, eu vou arrumar minhas coisas, eu vou deixar o apartamento, eu não quero encontrar minha mãe aqui caso ela saia da prisão.

 

 

 

-- Mas menina, como vai ficar isso aqui sem você? Você vai pra onde?

 

 

 

-- Eu vou para um apartamento menor, eu preciso me afastar dela, você sabe como ela é, e quando ela sair, vai vir muito pior. Eu não posso estar aqui, ou eu estarei morta.

 

 

 

-- Não fala assim, Ângela, ela não seria capaz.

 

 

 

-- Eu não duvido, eu só quero que você saiba que assim que eu estiver acomodada, eu te aviso e você vai me visitar.

 

 

 

-- Pode deixar, se você quiser eu vou no seu apartamento pra limpar pra você.

 

 

 

-- Ai Mara, você é meu anjo. – Beijou a testa da idosa – Eu te amo.

 

 

-- Eu também te amo, minha menina.

 

 

 

-- Agora eu vou arrumar minhas coisas.

 

 

 

            Ângela saiu com o coração em festa, estava dando um passo enorme para sua liberdade, não foi para a clínica da mãe, ela não queria assumir nada que viesse de Vera. Estava convencida que o melhor a se fazer era se afastar daquela que por tanto tempo só lhe causou sofrimento.

 

 

 

****************************

 

 

 

 

            Carolina passou em seu apartamento, trocou de roupas, pegou as chaves do apartamento que herdou de Samantha e foi para o hospital, tinha uma reunião com as amigas para definir alguns orçamentos de manhã e à tarde tinha uma cirurgia para fazer.

 

            Chegou na sala da diretoria e encontrou Izabel e Roberta, Raquel ainda não tinha chegado. Cumprimentou as amigas e se sentou à sua mesa. Roberta e Izabel perceberam que Carolina estava diferente, o sorriso foi mais aberto e as olheiras que costumavam denunciar noites em claro, tinham diminuído.

 

 

 

-- Dormiu bem essa noite, Carol? – Izabel perguntou –

 

 

 

-- Sim, por quê? – Ligava o notebook –

 

 

 

-- Sei lá, você parece bem. – Deu de ombros –

 

 

-- Eu estou bem. – Sorriu –

 

 

 

            Roberta percebeu que Carolina estava sendo evasiva em suas respostas, sabia que algo havia acontecido, mas Carolina não queria contar, até que Raquel chegou e como sempre, não conseguia guardar nenhum tipo de segredo.

 

 

 

-- Bom dia, meninas!

 

 

 

-- Bom dia Raquel. – Olhou o relógio – Que milagre é esse? Não se atrasou hoje. – Izabel alfinetou –

 

 

 

-- Meu bem, eu sou pontual, o relógio de vocês que vive atrasado. – Colocou a bolsa sobre a mesa – E você, Carol? Menina! Até sua pele está melhor essa manhã, fez as pazes com ela?

 

 

 

            Carolina olhou por cima do notebook repreendendo Raquel, Roberta e Izabel olharam para a neurologista e depois pra Carolina, perceberam que algo aconteceu e Raquel sabia, menos elas.

 

 

 

-- Eu sabia que alguma coisa tinha acontecido! Pode falar, desembucha! – Roberta protestou –

 

 

 

-- Raquel, de quem você está falando? – Izabel inquiriu –

 

 

 

-- Ué, vocês não sabiam? – Olhou para Carolina – Ih, foi mal Carol, mas eu pensei que você já tinha contado.

 

 

 

-- Não deu tempo, você foi mais rápida. – Deu de ombros --

 

 

 

-- Porr*, se ninguém me disser o que está acontecendo, eu juro que surto e quebro tudo aqui dentro. – Rodopiou o dedo levantado --

 

 

 

-- Nossa, Bel, você está violenta! Manda seu marido te pegar de jeito, você anda muito estressada. – Raquel tirava sarro –

 

 

 

-- Fala logo, gente! – Roberta exasperou –

 

 

 

-- Ângela voltou. – Sorriu --

 

 

 

            Carolina jogou a bomba dentro da sala, Roberta e Izabel ficaram boquiabertas, Raquel sorriu, pelo semblante menos carrancudo de Carolina, imaginou que elas fizeram as pazes na noite anterior, e ficou feliz com isso.

 

 

 

-- E aí? – Roberta não se aguentou –

 

 

 

            Carolina contou sobre os encontros, e as conversas, explicou que a primeira vez que a viu sentiu a mágoa saltando dentro de si, mas que no minuto seguinte todo o amor que sentia estava lá, mas o medo a impediu de seguir, e como Raquel a incentivou a tentar uma nova aproximação e como a segunda conversa foi mais calma, apesar de também ter sido cheia de significados.

 

 

 

-- E aí hoje, quando eu sair daqui eu vou buscá-la, ela vai ficar no apartamento de Icaraí, pra ficar longe da mãe, caso ela seja solta.

 

 

 

 

-- Minha nossa senhora! Obrigada, eu rezei tanto pra esse martírio terminar! – Roberta olhava para o céu –

 

 

 

-- Eu já tinha feito até novena. – Izabel completou –

 

 

 

-- Ah gente, para. Desde quando vocês são tão religiosas assim?

 

 

 

-- Carol, você estava destruída, valia de tudo pra te trazer de volta. – Izabel ponderou –

 

 

 

-- Raquel, liga pra Aline, pergunta se ela não quer ir lá também, elas ainda não se encontraram.

 

 

 

-- Vou fazer isso mesmo. – Sorriu –

 

 

 

-- Então, vamos começar? Temos muito trabalho pela frente.

 

 

 

-- Sim, mas antes, eu quero te desejar muita sorte, amiga, e que você finalmente se permita ser feliz. – Roberta segurou a mão de Carolina sobre a mesa –

 

 

 

-- Obrigada, gente. Espero que agora o destino me dê uma trégua. – Revirou os olhos --

 

 

 

 

            Carolina seguiu sua agenda durante o dia e à noite, Aline estava no hospital esperando a namorada e Carolina para irem buscar Ângela.

 

 

 

-- Oi Aline. – Carol cumprimentou –

 

 

 

-- Oi Carol, Raquel me disse que Angel voltou e vocês conversaram, eu fiquei tão feliz e aliviada. – Espalmou a mão sobre o peito --

 

 

-- Verdade, eu quase não acreditei quando a vi aqui no Rio. Ela me disse que vocês se afastaram um tempo.

 

 

 

-- Foi, eu não podia ficar levando informações sobre você, se eu não devia falar nada sobre ela, então acabamos nos distanciando um pouco. Mas eu sinto muita falta da Angel, ela é uma das minhas melhores amigas.

 

 

 

-- Eu imagino, eu te agradeço por ter segurado essa barra todo esse tempo, imagino como deve ter sido difícil. – Afagou seu braço --

 

 

 

-- Não foi nada fácil.

 

 

            Raquel chegou e deu um selinho em Aline, as três saíram com destino à Laranjeiras, pegaram um pouco de engarrafamento por conta do horário, e estacionaram perto do apartamento de Ângela, Carolina pediu para ser anunciada e o porteiro liberou sua entrada.

            Aquele trajeto já não era mais tão longo, a ansiedade vivida no dia anterior, deu lugar à apenas a vontade de estar nos braços da mulher amada novamente. O elevador parou no doze e as três caminharam até a porta que já estava aberta com Ângela segurando a maçaneta.

            Quando viu Aline junto de sua namorada, ela correu em direção à amiga e saltou em seu pescoço quase derrubando a passista no chão, graças ao seu bom condicionamento físico, Aline segurou a amiga no colo e se equilibrou evitando caírem no chão. Ângela agarrou no pescoço da amiga e enlaçou sua cintura com as pernas. Raquel e Carolina riam da cena, a cirurgiã plástica parecia um boneco agarradinho pendurada na cardiologista.

 

 

 

-- Amiga, que saudades! – Beijou o rosto de Aline – Perdoa minha ausência, desculpa ter fugido que nem uma covarde.

 

 

 

-- Angel, eu te desculpo, mas tem como descer? Você está fazendo minha calça cair.

 

 

 

-- Ah, desculpa, amiga. – Soltou o pescoço de Aline e foi escorregando junto com as calças de Aline –

 

 

 

            Carolina ria da cena, quando viu Aline tentando segurar as calças que já estavam deixando a calcinha minúscula, diga-se de passagem, da namorada de Raquel à mostra. A cardiologista cutucou o cotovelo da neurologista e implicou com a amiga.

 

 

 

-- É amiga, parece que não é só a minha noite que está prometendo.

 

 

 

-- Ih, Carol, é assim todo dia. – Sorriu marota –

 

 

 

Aline ficou sem graça e Ângela a abraçou novamente, mais comedida, mas com o mesmo sentimento de gratidão por não a ter abandonado.

 

 

 

-- Obrigada Aline, por não ter me abandonado, mesmo com toda minha chatice, e no final nosso afastamento, -- Olhou nos olhos da cardiologista – você é minha melhor amiga.

 

 

 

-- Eu quis te enfiar a porr*da, sua doida, agora eu posso falar, como é que você larga a gente aqui assim? – Deu um tapa no braço da amiga – Tem noção da saia justa que eu fiquei?

 

 

 

-- Ai, isso doeu! – Esfregava o antebraço – Poxa, eu sei que eu tomei decisões sérias sozinha, mas na época eu não tinha tempo pra pensar, nem pra discutir com ninguém, então foi o que eu achei que era necessário pra não prejudicar mais ninguém.

 

 

 

-- Eu sei, amiga, eu te entendo, e você sabe que tudo o que eu fiz foi pra te preservar. – Segurava suas mãos --

 

 

 

-- Eu sei, hoje eu te entendo. – Olhou para Carolina – Vamos entrar. Está tudo pronto.

 

 

 

            Ângela abraçou Carolina e deu um selinho, as médicas entraram na cobertura e ouviram várias vozes vindo do escritório, provavelmente seu pai estava reunido com advogados para tentar alguma manobra para aliviar todas as acusações que estavam caindo sobre a família.

            No quarto, várias malas estavam prontas, esperando apenas pela viagem até seu novo lar. Carolina percebeu que algumas fotos tinham sumido do quarto, o closet estava mais vazio, apenas roupas de frio, que provavelmente Ângela trouxe de Londres estavam ficando.

 

 

 

-- Minha filha, você tem é coisa, hein. Ainda bem que nós viemos, vai precisar de um caminhão pra carregar isso tudo! – Raquel brincou –

 

 

 

-- Isso porque eu deixei muita coisa em Londres.

 

 

 

-- Caraca!

 

 

 

-- Bom, melhor irmos, antes que alguém te proíba de sair. – Carolina acelerou a saída –

 

 

 

            Carolina estava apreensiva com o que a namorada estava fazendo, tinha medo de receber alguma resistência do pai de Ângela, ou de algum segurança do prédio tentar interferir na saída delas.

            Cada uma pegou a quantidade de malas que conseguiu, e não restou nenhuma para trás, na saída Mara estava esperando pela passagem da menina que ela criou com tanto amor, e estava assistindo fugir de seu maior medo.

            Ângela largou as bolsas que ela segurava e a abraçou com muita emoção, beijou sua face e a agradeceu por tudo.

 

 

 

-- Mara, obrigada por tudo, depois você vai me ver. Mas é melhor eu ir, antes que alguém resolva me prender de novo.

 

 

 

-- Vai menina, que Deus te abençoe, se precisar de qualquer coisa eu vou até você.

 

 

 

            As duas se despediram e todas caminharam para os carros, depois de tudo acomodado, Ângela saiu dirigindo seguindo Carolina e Raquel, ela só se sentiu segura novamente quando passou a ponte e chegou em Niterói, cortaram as ruas movimentadas de Icaraí, até chegar ao prédio que agora seria sua morada.

            As quatro amigas descarregaram as malas e bolsas e subiram pelo prédio suntuoso onde Samantha comprou o apartamento, apesar de descrever como um lugar simples, nada era simples quando se tratava de Samantha Monte Alto.

            O apartamento era grande, dois quartos com uma suíte, a sala conjugada com uma cozinha americana, portas francesas abriam para uma varanda gourmet, os móveis eram modernos e novos, eletrodomésticos em aço inox, tudo de muito bom gosto e da melhor qualidade.

 

 

 

-- Isso porque ela te disse que era coisa simples, né. – Raquel observou –

 

 

 

-- Isso aqui pra Samantha era como se fosse um Quitinete no subúrbio, amiga. Vai por mim. – Lembrava-se da cobertura que Samantha morava –

 

 

 

-- É bem melhor do que eu iria conseguir em pouco tempo. – Sentou-se no sofá –

 

 

 

-- Eu estou com fome, quem quer pedir uma pizza? – Aline se manifestou –

 

 

 

-- Portuguesa! – Raquel levantou o dedo –

 

 

 

-- Pede de atum! – Carolina escolheu –

 

 

 

-- Uma de cada. Eu estou morta de fome! – Ângela sugeriu –

 

 

 

            As três olharam para ela espantadas, Ângela sempre foi muito comedida para comer, e agora queria pedir duas pizzas para quatro pessoas.

 

 

 

-- O que foi gente? Lá em Londres a comida não era boa não, deixa eu recuperar meus quilinhos que eu perdi. – Bateu na barriga chapada –

 

 

 

            Carolina riu da namorada e concordou em pedir as duas pizzas. De um dia para o outro, tudo que parecia um caos, se tornou uma perfeita harmonia, onde havia escuridão começou a dar lugar para as cores novamente, e a vida, ah a vida, esta estava começando a voltar para o lugar.

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Oi meninas.

 

Então, estou postando hoje pois amanhã não vou conseguir acessar a net, e para não deixar ninguém chupando dedo, eis o capítulo antecipado!

Carol se entendeu com Ângela, e agora as duas estão recomeçando a relação, se entendendo novamente, será que essa calma vai perdurar dessa vez?

O amor e a amizade são as melhores coisas na vida, e Ângela está vivendo isso, nada como ter amigas como as das nossas médicas.

 

Está acabando... Mais um pouquinho só.

 

Obrigada pelo carinho, NovaAqui, Mille, HelOliveira, Brescia, Lai, Lis e patty_321.

 

Até saábado!

 

Abraços e boa semana.

 

Cris Lane


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 36 - Capítulo 36 - De volta ao meu lugar:
Lea
Lea

Em: 19/01/2023

Será que dona Vera ainda vai aprontar ?

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Zaha
Zaha

Em: 25/05/2019

Obrigada por sempre colocar meu nome, apesar que estou afastada ...agradecida!

Bjos


Resposta do autor:

Oi Lai

Você sabe que eu sempre cumprimento quem aparece, então você sempre estará nos agradecimentos.

Beijo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 25/05/2019

Obrigada por sempre colocar meu nome, apesar que estou afastada ...agradecida!

Bjos


Resposta do autor:

Oi Lai

Você sabe que eu sempre cumprimento quem aparece, então você sempre estará nos agradecimentos.

Beijo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Pollyan
Pollyan

Em: 17/05/2019

Que bom que tudo está dando certo!


Resposta do autor:

Oi Pollyan

Sim, está indo tudo bem por agora, continue torcendo.

Obrigada pelo carinho

Abraços

Cris Lane

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 15/05/2019

Oi Cris

Agora é só felicidade e torcer que a Vera fique um tempo atrás das grades.

As amigas foram fundamental durante todo o proceso, e a Carol é sortuda. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Oi Mille

Que elas sejam felizes, e que Vera fique bem longe, rsrs.

Nada como ter as melhores amigas.

Obrigada pelo carinho.

Abraços

Cris Lane

Responder

[Faça o login para poder comentar]

lis
lis

Em: 14/05/2019

Hehe que bom elas juntas novamente, tomara que agora nada as separe de novo, mais por mais que a Angela ainda tenha medo da mãe acretido que agora ela enfrente tudo ainda mais depois dessa chance que a Carol deu a ela.


Resposta do autor:

Oi Lis

Bom né, o amor é maravilhoso. Acredito que Ângela voltou mais segura e não está disposta a perder Carolina novamente.

Obrigada pelo carinho.

Abraços

Cris Lane

Responder

[Faça o login para poder comentar]

HelOliveira
HelOliveira

Em: 14/05/2019

Oi Cris amei esse capítulo foi leve e como é bom ver a Carol feliz com sua menina de volta.

A vida se torna uma.festa quando temos amor e amizade.

Feliz em saber que tem novos projetos.

Bjos 


Resposta do autor:

Oi HelOliveira

Que bom que você gostou, é bom ver a felicidade das pessoas né. 

Você disse tudo! Amor e amizade, fazem nossa vida ter mais cor.

Sim, tenho novos textos em produção.

Abraços

Cris Lane

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 14/05/2019

Enfim  volta  a felicidade  para essas  pessoas.  Bjs 


Resposta do autor:

Oi patty

Rsrs, Eu abusei deleas né, mas agora é só alegria.

Obrigada pelo carinho.

Abraços

Cris Lane

Responder

[Faça o login para poder comentar]

viinha
viinha

Em: 14/05/2019

Demorei para comentar mas estou aqui homem cada capítulo que li Amei o reencontro cada letra cada linha cada palavrinha meu coração já apertadinho só por imaginar que está acabando parabéns minha querida autora????


Resposta do autor:

Oi viinha

Pois é, achei que você tinha desistido, rs.

Que bom que você gostou.

Muito obrigada! Eu te aguardo nos próximos projetos.

Obrigada pelo carinho.

Abraços

Cris Lane

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 14/05/2019

Qie legal que as coisas estão caminhando com tranquilidade

Lógico que d. Vera vai aparecer mais um pouquinho para perturbar, mas acredito que seja uma passada rápida antes de ser presa novamente

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Oi NovaAqui

Sim, uma hora a calmaria tinha que chegar, né.

Vera vai voltar, será? Mas acho que agora Ângela está mais forte e vai encarar a fera.

Obrigada pelo carinho

Abraços

Cris Lane

Responder

[Faça o login para poder comentar]

josi08
josi08

Em: 14/05/2019

No Review

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Brescia
Brescia

Em: 14/05/2019

     Oi mocinha. 

Sabe que eu fiquei apreensiva e com medo que a mãe dela chegasse, tá vendo como eu tenho uma empatia com a doce Carol? Rs

Adorei o encontro das amigas e como estão bem juntas,  espero que continue assim. 

      Baci piccola. 


Resposta do autor:

Oi Brescia

Imagino a tensão na hora de ler a cena da saída do apartamento, rsrs. Sim, você criou uma ligação forte com a Carol.

Essa amizade foi o ponto principal na vida de Carol e Ângela, as duas tem ótimas amigas para apoiar.

Obrigada pelo carinho.

Abraços

Cris Lane

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web