Capítulo 35 - Aperto o doze que é o seu andar
Carolina pegou o carro no estacionamento e pôs-se a dirigir para o condomínio de Ângela novamente, o sentimento era diferente do dia anterior, a angústia de rever a ex-noiva deu lugar para a ansiedade de encontra-la em casa para tentar colocar a vida no lugar, apesar de ainda estar magoada, o amor era maior, precisava se livrar da dor, e a dor só iria embora com Ângela ao seu lado.
No rádio do carro, Nando Reis cantava sua esperança, enquanto atravessava a ponte Rio-Niterói mais uma noite, ia pensando nas palavras de Raquel. Tudo o que elas passaram, para que continuar sofrendo? Se Ângela estiver disposta a tentar, por que não?
All Star Nando Reis
https://www.youtube.com/watch?v=C4HeeSug3J8
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a Terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
satisfeito sorri, quando chego ali
E entro no elevador aperto o doze, que é o seu andar,
não vejo a hora de te reencontrar
continuar aquela conversa,
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.
Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All star azul combina com o meu, preto, de cano alto
Se o homem já pisou na Lua, como eu ainda não tenho seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas na tua voz parece exato
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
satisfeito sorri, quando chego ali
E entro no elevador aperto o doze, que é o seu andar,
não vejo a hora de te reencontrar
continuar aquela conversa,
que não terminamos ontem, ficou nas laranjeiras
satisfeito sorri, quando chego ali
e entro no elevador aperto o doze, que é o seu andar,
não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa,
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.
Carolina estacionou o carro e correu para a portaria, o porteiro a reconheceu da noite anterior e a atendeu com mais naturalidade.
-- Boa noite, Ângela está em casa?
-- Está sim, vou interfonar. Seu nome, mesmo?
-- Carolina.
Aqueles minutos de ansiedade estavam deixando seu estômago revirado, tremia por esperar novamente aquele encontro, precisava ver sua menina, olhar para ela novamente, agora com mais calma e sentir que ainda eram uma só. O porteiro demorou mais que no dia anterior, por um momento pensou que seria impedida de entrar, a conversa tinha sido muito dura, se arrependeu das coisas que disse para Ângela. Mas o porteiro liberou sua entrada.
-- Pode subir, cobertura, lembra?
-- Sim. – Sorriu –
Carolina apressou o passo, queria chegar o mais rápido que pudesse, não queria desistir, não podia desistir, não mais, sabia que era um caminho arriscado e sem volta, mas depois de arriscar tanto pela vida, por que não arriscar por esse amor?
O elevador abriu e ela entrou, apertou o doze, número do andar onde ficava a cobertura que Ângela morava, a música do Nando Reis repetia em sua mente, “aperto o doze, que é o seu andar”, “Não vejo a hora de te reencontrar”. Sorriu e depois de tanto tempo, sentiu a felicidade voltando aos poucos, percebeu que Raquel tinha razão, não adianta lutar, aquela mulher fazia parte da sua felicidade, e se mesmo depois de dois anos, aquele amor ainda estava lá, ele não iria embora.
A porta do elevador abriu e Carolina ganhou o corredor, parou em frente à porta da cobertura e tocou a campainha, Mara veio atender, e levou Carolina ao quarto de Ângela, avisou que ela estava tomando banho e pediu que ela esperasse.
Carolina ouvia o barulho do chuveiro vindo do banheiro da mulher amada, e com mais calma, caminhou pelo quarto decorado com papel de parede em um tom pastel, o piso era de madeira escura, a bancada com o notebook que hoje estava desligado, tinham vários livros de medicina, um fichário, que Carolina abriu e acariciou a letra pequena e delicada de sua amada, riu ao lembrar que a sua letra era de médico mesmo, grande e feia, na parede sobre a cama, um quadro de Ângela usando a beca da formatura de medicina, lembrou do dia em que se formou, se emocionou, pois lembrou da presença de sua mãe na cerimônia e nas fotos que ela mesma tem de beca.
Pegou aquele porta-retratos onde viu a menininha de olhos azuis segurando um cãozinho, a sinceridade daquele sorriso que lhe encantou, aqueles olhos que pareciam lhe despir a alma, era ela, não poderia ser mais ninguém.
Dentro de sua exploração naquele quarto, ouviu a porta do banheiro abrindo e sentiu o perfume amadeirado invadindo o ambiente, virou-se e encontrou os olhos de Ângela, aqueles mesmos olhos azuis, vivos como o mar, os cabelos molhados caindo sobre os ombros, a blusa branca contrastando com o short preto, descalça, livre.
Ângela viu Carolina e sentiu o peito explodir, o coração acelerou, ela estava ali de novo, dentro do seu quarto, no seu reduto, invadindo sua vida, como ela fez quando se viu apaixonada pela sua chefe, teve sua vida virada completamente do avesso quando se permitiu viver aquele amor com Carolina.
As duas tinham medo do que iria acontecer ali, Ângela sentiu um pouco de esperança por Carolina ter voltado, mas ainda estava apreensiva, não sabia como seria essa nova conversa, esperava que a cardiologista estivesse mais calma.
-- Oi.
-- Oi. – Deixou a foto sobre a prateleira – Desculpa vir assim sem avisar, mas ainda precisamos conversar.
-- Não tem problema. Senta aí. – Apontou uma poltrona –
Ângela se sentou na cama e Carolina se sentou na poltrona de frente para ela. Sua mente estava embaralhada, a saudade era palpável, aquele perfume estava invadindo seus sentidos e tirando o foco da conversa, viu Ângela dobrar as pernas como uma borboleta e lembrou-se de como ela as vezes se comportava como uma criança, uma criança acuada, imaginou como ela também sofreu e resolveu acabar logo com aquele suspense.
-- Ângela... – Olhou para a morena –
As palavras não saíam, ela pensou tanto no que iria dizer, mas na hora não conseguiu, ainda tinha medo, queria deixar de lado sua razão, mas na hora travou. Ângela percebeu a hesitação de Carolina e não queria perder a oportunidade de tentar reconquistar a mulher que ela ama com tamanha intensidade.
-- Carol. Eu não sei como consertar tudo o que eu quebrei dentro de você, mas o fato de você estar aqui hoje novamente, me diz que eu posso pelo menos tentar.
Carolina olhava para ela, mais uma vez não conseguiu falar, queria, mas não sabia o que dizer, ela tinha razão, ainda estava quebrada, mas foi até lá de novo, estava ali por uma razão, mas não conseguia dar aquele passo, a ansiedade deu lugar à angústia novamente, a emoção que sentia era muito maior do que estava preparada para encarar. Ângela continuou seu monólogo enquanto Carolina a observava.
-- Eu não posso voltar no passado e mudar minhas escolhas, mas posso mudar o meu futuro, se você me der mais uma chance, eu fico aqui no Brasil, não volto mais pra Londres, tudo o que eu quero é estar ao seu lado novamente, eu vejo que eu perdi muito tempo deixando o medo que eu tinha da minha mãe me dominar, perdi você, minha carreira, eu me perdi, mas eu estou disposta a enfrentar tudo e todos pra ficar com você de novo. – Não tirou os olhos de Carolina --
-- Ângela, eu vim aqui porque eu ainda te amo! – O coração disparou --
Finalmente conseguiu falar uma frase, mas a conversa não seria tão fácil.
-- Eu não deixei de te amar. Mas você me machucou demais. E eu não sei como recomeçar, eu quero, mas não sei como. – Balançou a cabeça negativamente --
-- Perdoa minha fraqueza, mas naquela época, foi o que eu pude fazer, Carol. Talvez hoje eu fizesse diferente, eu não sei, mas não posso mudar o que está feito, sinto muito se eu te magoei tanto. – Lágrimas surgiram – Mas eu também sofri muito longe de você, o que me fazia continuar era saber que você estava livre, com sua profissão, longe da minha mãe.
-- Você imagina como eu fiquei, sem nenhuma notícia sua? O pior de tudo era não saber nada sobre você. Ligar pra você e não te ouvir, mandei tantas mensagens, e você simplesmente me ignorou. – Apoiou os cotovelos sobre os joelhos --
-- Eu não podia ter contato com você, senão eu largaria tudo e voltaria correndo pros seus braços, mas eu tinha tanto medo de ser o motivo da sua desgraça. – Balançou a cabeça negativamente – Você viu como minha mãe era influente, hoje eu sei a troco de quê ela tinha tanto poder. – Abaixou a cabeça envergonhada –
-- Eu tenho medo de tudo acontecer de novo, eu me entregar a você e de repente sua mãe sair da prisão e meu inferno voltar, você se perder nas ameaças dela de novo.
Ângela saiu da cama e ajoelhou em frente à Carolina, segurou suas mãos e a olhou dentro dos olhos, aqueles castanhos que ela amava, estavam sem vida, apagados, cheios de dúvidas.
-- Eu sei, que a confiança que existia foi quebrada, e eu tenho que conquistar cada pedacinho de novo. Mas eu estou disposta a enfrentar qualquer coisa. Fui eu quem ligou pra polícia e avisou que minha mãe ia fugir, ela deve estar furiosa comigo, mas eu estou pronta pra encarar as consequências do que eu fiz.
Carolina olhava para sua menina, ela parecia mais forte, mais decidida, estava mostrando que realmente se preparou para retornar e enfrentar sua mãe.
-- Eu não ia voltar mais pro Brasil, ficar aqui e não ter você, era algo que eu não conseguiria fazer, mas quando isso tudo explodiu, os escândalos, meu pai investigado, minha mãe acusada de homicídio, eu vi a chance de retomar minha vida.
-- Como você está com isso tudo? – Acariciou seus cabelos --
Como sempre, Carolina se preocupava mais com os outros do que com si mesma, desde que ela viu as reportagens envolvendo a família da Ângela que ela se perguntava como a moça estava se sentindo.
Ângela se sentou no chão e encostou na cama, olhou para Carolina e deu de ombros.
-- Honestamente, eu desejo que ela pague por cada crime que ela cometeu, eu vi uma chance de me libertar dela. Foi minha oportunidade de ser livre. Eu passei a vida inteira sentindo medo dela, do que ela poderia fazer comigo, ela me ameaçava, quando eu era criança ela me trancava no escuro pra me castigar, gritava comigo. – Começou a chorar – Ela mandou sacrificar meu cachorro quando eu disse que eu não ia fazer residência em plástica. Só pra me punir.
Carolina sentiu a dor nas palavras de Ângela, sabia bem o que era ter medo de uma pessoa abusiva, viveu isso quando era criança, e viu os olhos perdidos da mulher que ama, se viu neles, entendeu tudo o que Ângela passava, por muito mais tempo que ela, e ali, entendeu um pouco sobre o motivo que levou a ex-noiva a tomar aquela decisão.
Carolina se sentou no chão em frente à morena e segurou sua mão, acariciou o rosto banhado em lágrimas e encontrou os olhos tristes dela lhe fitando.
-- Carol, eu vou passar a vida inteira te pedindo perdão, mas eu te amo tanto! Deixa eu te provar que eu estou mais forte agora, deixa eu curar o que eu destruí.
-- Ângela eu te amo, nunca te esqueci, apesar de ter tentado muito. Confesso que por muitas vezes tentei me convencer que eu não te amava mais, mas te ver ontem foi suficiente pra me mostrar que eu estava completamente errada.
-- Volta pra mim.
-- Eu te amo, eu vou te proteger, mas você precisa me contar as coisas, não faça mais o que você fez. Precisamos tomar nossas decisões juntas, e não do jeito que aconteceu.
-- Eu prometo.
-- Vem cá.
Carolina puxou Ângela para um abraço, e a morena se ajoelhou à sua frente e segurou seu rosto, sentiu as mãos da cardiologista envolvendo sua cintura, como sentiu saudades daquele toque, assim como Carolina as duas estavam se reconhecendo, matando a saudade que por muitas vezes sangrava o coração, as bocas se aproximaram lentamente, mesmo com toda urgência que elas sentiam, elas não queriam pressa, era a reconciliação, era reconhecimento, era amor, amor demais, saudade demais, e o beijo veio lento, abrindo caminho para tantas emoções, sentimentos que estavam, debaixo daquele tapete que não existe mais, lágrimas escorriam dos olhos fechados das duas, os corações acelerados podiam ser sentidos em alto e bom som.
O que começou timidamente, foi ficando mais intenso, Carolina abriu mais os lábios para sentir a língua impaciente de Ângela invadir e encontrar com a sua, aquele gosto, tão conhecido, estava ali novamente, ela estava nos braços da sua felicidade novamente, aquele vazio, aquele velho amigo vazio, se despedia mais uma vez, e ela esperava que fosse pra sempre.
Ângela parou o beijo e se afastou, observando a expressão de Carolina, acariciou seu rosto, como se estivesse gravando suas feições, como se estivesse guardando aquele momento em sua memória.
Carolina sorria, estava sentindo que a felicidade voltava aos poucos a preencher sua vida, Raquel tinha razão, pra que complicar, se é ela que tem seu amor? Seu abrigo era ali.
Carolina trouxe Ângela de volta, com mais impetuosidade. Aquele contato era tudo o que elas queriam durante aqueles anos que ficaram sem se encontrar. O toque, o corpo, a boca, o abraço, estavam em casa. Tudo se encaixou novamente. Apesar de toda a mágoa, toda dor, aquele era o seu lugar, as duas sofreram, nem mais nem menos, mas sentir o amor renascer foi a redenção que faltava.
-- Posso tomar um banho? – Disse entre beijos –
-- Vem, eu te levo.
Ângela levantou e puxou Carolina que não queria mais largar sua amada, as duas caminharam abraçadas para o banheiro e Ângela não deixou Carolina sozinha, retirou suas roupas e entrou com ela no box, aqueles corpos saudosos, precisavam daqueles toques, a saudade ia sendo deixada de lado, e a felicidade chegava de mansinho, devagar, ia voltando e se acomodando de onde nunca deveria ter saído.
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Carolina e Ângela estavam deitadas na cama da morena, abraçadas depois de fazer amor, debaixo apenas de um lençol, a madrugada já iniciava, a conversa ainda estava no auge, tantas coisas para conversar, para contar, para escutar, a vida parecia que tinha parado a dois anos e estava voltando agora a girar.
-- Carol, eu soube o que aconteceu com Samantha e você, eu sinto muito. Foi um dos momentos que eu quis pegar o avião e chegar aqui pra te consolar. – Estava deitada no ombro da cardiologista --
-- Não foi fácil, Samantha no final das contas me salvou, e ainda me deu o hospital.
-- Minha mãe ficou possessa, ela queria que eu voltasse a mais tempo, mas eu estava fazendo jogo duro. Quando eu soube o que tinha acontecido eu adorei. E agradeci muito à Samantha por ter te protegido.
Levantou e se apoiou no braço, olhou para Carolina e a beijou, beijou a cicatriz em seu ombro. Algumas lágrimas surgiram.
-- Eu não sei o que faria se alguma coisa te acontecesse aqui.
-- Quase aconteceu, -- Acariciou seu rosto -- mas eu estou aqui. Não é tão fácil assim me derrubar. – Beijou sua testa –
-- Eu estou muito orgulhosa de você. – Deitou-se em seu peito novamente – Você merece ser feliz.
-- Minha felicidade está aqui, nos meus braços agora. Apesar de ainda estar muito magoada, mas não adianta ficar fazendo birra, eu te amo e só serei completamente feliz com você ao meu lado.
-- Eu te amo tanto Carol, eu apostei muito alto, e fiquei com medo de perder tudo, não sabia o que eu ia encontrar se eu te procurasse.
-- Aline não te contava nada?
-- Não, ela estava certa, como eu pedi pra ela não te contar nada, ela fez o mesmo comigo.
-- Vocês já se encontraram?
-- Não, eu nem falei nada com ninguém que eu estava aqui. A princípio eu ia voltar pra Londres, mas agora eu vou ficar aqui no Rio. Eu vou procurar um lugar pra morar, não quero mais ficar aqui na casa da minha mãe.
Carolina pensou por um instante -- Olha, se você quiser, tem o apartamento que Samantha me deu, está vazio, ela nunca morou lá, vivia alugado, se quiser, pode ir morar lá por enquanto.
-- Samantha te deu o apartamento dela?
-- Sim, um que ela tinha comprado antes de se casar com Lucia, ela deixava alugado, ela doou o que ela tinha de grana pra clínicas de reabilitação e deixou o apartamento e dois carros pra mim, disse que era pra tentar consertar os erros dela comigo. – Fazia carinho em suas costas --
-- Caramba, ela me surpreendeu. – Fazia carinho na barriga de Carolina --
-- Ela estava doente, câncer, sabia que não iria sobreviver. Então deixou tudo em testamento. Eu não imaginava. Tudo aconteceu tão depressa. – Embargou a voz --
-- Amor, não fica assim, ela vai ficar sempre no seu coração, lembra dos momentos que foram bons, e esquece os ruins. – Levantou e encarou o olhar marejado de Carolina –
-- Fala de novo?
Ângela lembrou da primeira vez em que chamou Carolina de amor e ela fez o mesmo pedido, claro que ela atendeu a namorada.
-- Meu amor. – Sorriu – Você é o meu amor.
-- Eu te amo Angel. Não me abandona nunca mais. – Beijou sua boca –
-- Eu prometo.
O beijo iniciou lento e cadenciado, Carolina envolveu as costas de Ângela com seus braços, e sentiu o corpo quente pesando sobre o seu, o amor se renovava a cada toque, a cada beijo, a cada respiração compartilhada, e mais uma vez, aquele espaço vazio ia sendo preenchido com mais um pouquinho de amor.
Depois de tantos desencontros e dores que pareciam que nunca iriam dissipar, aquele olhar de paz voltava a residir em Carolina, aos poucos a confiança teria que ser reconstruída, mas o primeiro passo foi dado, e com certeza Ângela não iria desperdiçar dessa vez.
Fim do capítulo
Olá moças
Então, chegou o grande encontro entre Carol e Ângela, e agora, o que será que vai rolar?
Vera está presa, será que Ângela corre o risco de sofrer com a mãe de novo?
Está acabando, temos mais alguns capítulos e Carolina será mais uma lembrança para nós.
Espero que gostem do capítulo.
Um ótimo fim de semana a todas.
Obrigada pelo carinho, Lai, Lis, HelOliveira, Mille, NovaAqui e Brescia.
Espero por vocês nos próximos capítulos.
Abraços
Cris Lane
Comentar este capítulo:
Zaha
Em: 25/05/2019
Oie amiga!
Desculpe a demora...deixei acumular aaguns textos e meus dias tão corridos e tenho tido q estudar algumas coisas tb...hj tô meio mal fisicamente, assim q como minha cabeça melhorou vim ler pra n acumular tantos rs
Ainda bem que Carol voltou atrás...perdoar sempre é o melhor é dar chance de ser feliz de novo pq enquanto houver amor e bem- estar tudo pode ser resolvido...
Beijos
Resposta do autor:
Oi Lai
Relaxa, sei do seu esforço, tudo no seu tempo.
Carol aceitou o conselho de Raquel, e realmente, não tem motivos para ser tao teimosa.
Beijo
Cris
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Sem cadastro
Em: 25/05/2019
Oie amiga!
Desculpe a demora...deixei acumular aaguns textos e meus dias tão corridos e tenho tido q estudar algumas coisas tb...hj tô meio mal fisicamente, assim q como minha cabeça melhorou vim ler pra n acumular tantos rs
Ainda bem que Carol voltou atrás...perdoar sempre é o melhor é dar chance de ser feliz de novo pq enquanto houver amor e bem- estar tudo pode ser resolvido...
Beijos
Resposta do autor:
Oi Lai
Relaxa, sei do seu esforço, tudo no seu tempo.
Carol aceitou o conselho de Raquel, e realmente, não tem motivos para ser tao teimosa.
Beijo
Cris
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Brescia
Em: 13/05/2019
Boa noite mocinha.
Amei o reencontro, a música, a expectativa, o frio na barriga, essa ponte Rio-NITERÓI (o lugar bonito).rs
Foi um capítulo gostoso como sempre, doce, gentil, feito para enxugar as mágoas.
P.. S: pecado que esteja acabando .Quem sabe não rola o 3?
Obrigada piccola.
Resposta do autor:
Oi Brescia
Boa noite
Que bom que gostou, a expectativa da reconciliação foi forte, não é.
Sim, esse foi para deixar o drama para trás.
Hum, não sei se teremos uma terceira temporada, mas tem outros trabalhos vindo por aí.
Obrigada pelo carinho.
Abraços
Cris Lane
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lis
Em: 12/05/2019
Ai ai como o amor é lindo, muito bem Carol fez o certo já que nós e vc sabemos que sem a Angela vc não vai conseguir ser feliz, é claro que ainda existe as magoas mais acredito que a Carol vai conseguir supera-las e quanto a Angela me parece que realmente ela voltou mais forte e dona de si com certeza vai dar um belo chega pra lá na mãe, pelo que ela contou para Carol podemos ver o quanto ela sofreu nas mãos da mãe e o quanto realmente é dificil vc conseguir se libertar de certas amarras mais ela conseguiu e tenho certeza que vai reconquistar a confiança da Carol, ainda bem que a doutora não foi tão turrona e ouviu a Raquel para deixar essas indencisões de lado e ir de encontro ao seu amor
Resposta do autor:
Oi Lis
O amor é lindo sim. Acho que Carol tomou a decisão certa, por mais que exista mágoa, não adianta ficar fazendo pirraça, as duas iriam sofrer.
Ângela parece mais madura e decidida, tem tudo para enfrentar a mãe e ficar ao lado de Carol dessa vez. Os abusos são muitas vezes marcas eternas, temos que ter muito cuidado ao criar nossas crianças.
Ahhh Raquel, que amigona, né, deu um empurrãozinho e Carol aceitou, é o amorrrr.
Obrigada pelo carinho.
Abraços
Cris Lane
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Mille
Em: 12/05/2019
Oi Cris
Foi bom esses momentos delas, a conversa franca e Carol conhecer um pouco da namorada e sua relação com a mãe.
Elas deram um passo para a felicidade, e agora espero que seja momentos de amor e construção do futuro amoroso delas.
Só não gostei porque estamos chegando a reta final. Queria maisssssss
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille
Sim, elas precisavam disso, abrir o coração e deixar tudo sair, para então resolver que passo seguir. Realmente foi um passo para a felicidade.
Tudo tem um fim, não tem jeito, mas tem outros trabalhos vindo por aí, aguarde.
Obrigada pelo carinho.
Abraços
Cris Lane
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HelOliveira
Em: 11/05/2019
Até respirei fundo agora rs...que maravilha nosso casal juntas de novo
Amei esse cap de reconciliação..
Acho que mesmo presa a Vera vai aprontar algo, mas agora Angel está madura vai saber enfrentar caso aconteça algo
A gente fica louca por um final feliz, e quando vai chegando ao fim vem a sensação de saudade.
Bjo Cris
Eu que agradeço o carinho
Resposta do autor:
Oi HelOliveira
Rsrs, sim, elas estão juntas novamente, o amor, sempre vence. Que bom que gostou.
Será que Vera vai aprontar? Vamos aguardar. Mas Ângela está mais madura para enfrentar a mãe, dessa vez ela não deve deixar a Carol caso aconteça algo.
Verdade, adoramos finais felizes, mas ninguém quer o final, rs. Mas faz parte, aguarde que virão outros projetos.
Obrigada pelo carinho.
Abraços
Cris Lane
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NovaAqui
Em: 11/05/2019
Amor! I love you!
Amor! I love you!
Aê! Estão novamente juntas
Feliz por elas
Foi bom saber que Angela não tomou a decisão de ir embora sem motivos. A mãe dela era má. Matou o cachorro da filha e ainda a mantinha trancada em um quarto escuro.
Agora é curtir
Uma lua de mel para matar as saudades
Feliz dia das Mães para todas as meninas que veem por aqui!
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Oi NovaAqui
Baixou Marisa Monte, rsrs.
Sim, estão juntas, chega de sofrer, né.
Sim, Ângela tem um histórico de pavor pela mãe, muitas maldades, frieza, e ela teve medo de prejudicar Carol, é triste, mas é a realidade de muita gente por aí.
Lua de mel à vista....
Obrigada pelo carinho.
Abraços
Cris Lane
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