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O Amanhã a Deus Pertence por Nay Rosario

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Palavras: 990
Acessos: 799   |  Postado em: 14/05/2019

8 - Rachaduras

 

-Magnífico. – Ana olhava encantada o poema que havia chegado na conta criada para o concurso.

 

Antônio adentrou seu escritório e estranhou a expressão de prazer no rosto de sua escritora.

 

-Quem é a vítima?

-O quê?

-Essa sua expressão de quem está satisfeito com a noite passada. Deixa-me ver. – Antônio virou a tela do monitor e leu o e-mail que consistia em um poema e sua assinatura. – Fiore notte. Uma bella ragazza.

-Sim. Gostei de ambos. 

-Percebe-se. Mas mudando de assunto. Você se atrasou ontem por quê?

-Fui escolhida para degustação de um novo sabor de chocolates. – Decidiu omitir os detalhes de tal prova.

-Viciada. Mas vim para dizer que finalmente consegui o nome da pintora do quadro. Vou ligar e marcar a reunião e você estará presente.

-Não podes resolver por mim? - Ana tinha pavor a reuniões profissionais. Não sentia-se confortável.

-Poder, eu posso. Mas você irá aceitar tudo que for acordado com ela e não mais irá trocar de ilustrador. Combinado?

-Marque para o turno da tarde. No mais tardar no finzinho do dia.

-Eu sabia que você iria ceder. Vou ligar para a moça. 

 

**************************************** 

 

Assim que acordou, Laura viu o computador portátil da sua esposa aberto e ligado. Procurou sinal da mulher pelas redondezas, em vão. Enrolou-se no lençol dirigindo-se à mesa e mexendo no cursor. A caixa de e-mails estava aberta e tinha uma notificação, abriu-o para ler.

 

Bom dia, Fiore Notte,

 

Agradeço por enviar-me tão belo poema que certamente foi escrito através dos sentidos sensoriais que da alma exala.

 

Ana Tayó'Nilè.

 

Giuliana entrava no quarto em busca de seu laptop, quando parou à porta ao ver a cena que descortinava seus olhos. A administradora, enrolada no lençol no qual horas atrás enroscaram seus corpos nus, sentada em frente ao notebook com expressão raivosa. Aproximou-se depositando um beijo em sua face e perguntou se havia algo errado.

 

-Além do fato da minha esposa mandar poeminhas românticos para uma mulher que não sou eu? Nada errado.

-Pelo amor de Deus, Laura. Quem te deu o direito, ou melhor, a permissão para mexer em algo meu? Já ouviu falar em privacidade? – Giuliana passou a mão de forma exasperada pela cabeça.

-O note estava ligado e tive curiosidade. – Defendeu-se de forma natural.

-Sei. Depois passará a atender ligações, abrir cartas, responder mensagens em aplicativos. Já passamos por essa fase e me recordo muito bem. Acho que preciso rever seu terapeuta. 

 

Enquanto vestia-se não percebeu quando Laura levou uma das mãos à nuca estralando os dedos. Era um dos sintomas de nervosismo da jovem. Ainda procurando transparecer a calma que não tinha, a moça enfim pronunciou-se.

 

-Falarei com doutor Antunes que deseja conversar com ele.

-Antunes? Não era Abreu? -Giuliana reaparece no quarto do casal já vestida.

-Abreu está viajando. Foi convidado por uma universidade a lecionar em sua especialidade por lá, então transferiu todos os pacientes dele para Antunes.

-Ah, sim. Preciso ir. Vou a uma galeria que pretende expor meu trabalho. 

-Sucesso. – Deram um rápido selinho.

 

Laura relaxou o corpo tensionado ao ver a esposa sair. De fato, seu terapeuta havia ganhado esse convite irrecusável e passado seus pacientes, mas ela não informou que havia recebido alta do médico antes da viagem. 

 

***************************************

 

Artemisa Galeria. Giuliana lia a placa na entrada de uma casa dos espelhos, que por si só já era uma obra de arte. A dona daquele paraíso da arte contemporânea era Adelina Garcia do Amaral, tinha um leve parentesco com Tarsila do Amaral. Uma das referências mundiais quando se fala em arte brasileira graças à Semana de Arte Moderna que ocorreu na década de 1920. 

A própria Adelina a aguardava na recepção da casa que mais parecia uma dessas casas antigas que tinham em suas paredes retratos da família, peças de louças portuguesas e tantos outros objetos. Era um verdadeiro contraste entre o clássico e o moderno.

Adelina, no auge de seus quarenta e oito anos, não aparentava a idade que tinha. De pele morena, cabelos em tom escuros e cortados acima do pescoço deixando livre a nuca bem desenhada, que liberava uma fragrância própria. O olhar castanho dizia tudo que ela não gostaria de falar e a voz, firme e grave de mulher decidida. 

As duas passaram a manhã conversando sobre a possível exposição da italiana no local e sobre arte, claro. Falaram também da Itália, de onde Adelina havia chegado há poucos dias. Acabaram por almoçar juntas em um restaurante próximo ao local.

 

-Então, o que me diz da proposta?

-Digo que aceito.

-Então brevemente terá na Artemisa Galeria a exposição da conhecida Giuliana Vanolli. Um brinde!

 

As mulheres ergueram suas taças de água, pois ambas estavam dirigindo, e brindaram aos novos projetos e parcerias. Pagaram a conta e cada uma seguiu para um lado. Quando já estava dando partida no carro, o celular da Giu tocava dentro da bolsa. Olhou o visor e não reconheceu o número. Atendeu de forma cautelosa.

 

-Boa tarde. A senhorita Vanolli?

-Quem gostaria? 

-Só um instante. – a voz feminina transferiu a ligação. -Giuliana, quem fala aqui é Antônio Cassio e represento uma editora que interessou-se em seu estilo e gostaria de marcar uma reunião, se possível ainda hoje. É relacionado ao seu quadro "Olhos de Jade".

-Me passa o endereço. 

 

Duas boas notícias em um dia que tinha tudo para ser horrível, já que teve início de forma desarmônica em sua casa. Chegou no local combinado e foi anunciada. Antônio já a aguardava na sala quando deu permissão para que a moça adentrasse.

O homem estava sentado em uma cadeira e uma mulher estava em pé na janela. Ao ouvir o cumprimento efusivo do homem, a mulher virou-se a fim de sanar a curiosidade acerca da pintora de tal quadro. As mulheres encararam-se antes de quebrar o silêncio. 

 

-Ana. -Giuliana. - Disseram ao mesmo tempo.

Fim do capítulo


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