Capítulo 50
“Ainda não se sabe ao certo o que aconteceu, mas o prédio ainda em construção veio abaixo por volta das 13hs desta tarde. A polícia já isolou o local e aguardamos a chegada do Corpo de Bombeiros. Vizinhos e até mesmo algumas pessoas que passavam no exato momento, afirmam ter ouvido o barulho de uma explosão.”
O trecho da reportagem que eu ouvi não saia da minha cabeça. Por mais que eu tentasse afastar aquelas frases, eu não conseguia, elas se repetiam e repetiam, e repetiam... Eu estava quase ficando louca!
Cléo estava logo ao meu lado, ela correu atrás de mim assim que sai em disparada da minha sala, e permanece aqui, me apoiando desde então. Mesmo que ela se mantenha em silêncio, a sua presença é o que neste instante tem me mantido firme. Assim como eu, ela não larga o seu aparelho celular, e mesmo de soslaio vejo os seus dedos deslizarem pela tela quase de maneira frenética.
Dentro do carro a caminho do lugar onde a reportagem mostrou, eu ainda ligava para o celular de Adele, mas para a minha angústia, chamava até cair na caixa de mensagens. Com um tablet em mãos eu procurava toda e qualquer notícia que envolvesse a E & W Arquitetura e Construções. Todas eram superficiais e não acrescentavam muita coisa, apenas informava sobre o desabamento.
-- Pelo amor de Deus, Ciro, vai mais rápido!
-- Estou tentando, mas está tudo parado a nossa frente, Bia.
-- Calma Bia! Você tentou falar com ela?
-- É só o que eu tenho feito Cléo! Eu não paro de ligar pra Adele, mas chama até cair na caixa postal. – falei fechando os olhos e tentando manter a calma – Eu vou encher aquela inglesa de tapas assim que encontrá-la.
Mesmo com todo aquele ar tenso, eu me obrigava a pensar o melhor. Eu não podia pensar besteiras, não é mesmo?
O trânsito a nossa frente estava intenso e parecia não ter fluxo algum. Ah meu Deus! Nada estava colaborando, e eu estava praticamente arrancando os meus cabelos, tamanho era o meu desespero. Adele não dava notícia alguma, e as notícias sobre o tal desabamento que havia acontecido justamente no canteiro de obras que ela informou que ia, não parava de pipocar nas mídias e redes sociais.
Insistindo na missão de ligar pra ela e procurar notícias que me fizessem ter a certeza de que ela estava bem, encontrei uma que fez tudo a minha volta girar e em seguida parar em um solavanco violento. Apertei o tablet entre os dedos e li mais uma vez, talvez na esperança de ter lido, ou entendido errado. Mas não...
“Acaba de ser confirmado que a empresária, e dona da empresa E & W Arquitetura e Construções, Adele Evans Webster estava no local no momento do desabamento.”
Não! Não pode ser! Isso só pode ser um mal entendido ou uma brincadeira de muito mau gosto. Vai ver o celular dela apenas descarregou e ela está no banho, sem ter noção de que eu estou ligando pra ela feito uma louca, ou de tudo o que está aparecendo em todos os noticiários.
Volto a ligar para o seu celular, e como das outras vezes, chama até cair na caixa de mensagem. Estava prestes a discar o seu número mais uma vez quando o nome de meu cunhado estampa a tela do celular.
Atendo a ligação sentindo minhas mãos tremerem excessisavamente e todo o meu corpo ser domado por uma moleza incomum.
-- Oi. – minha voz sai embargada.
-- Bia? Você viu o que estão noticiando? A Adele está com você? Eu estou tentando falar com a minha irmã e não consigo. Meu celular não para de tocar com pessoas me tratando com condolência...
-- Tony – choraminguei já sem controle sobre as lágrimas que se derramavam com abundância – Não, infelizmente a Adele não está comigo. E eu não sei onde ela possa estar. Eu estou quase surtando aqui! Não sei o que aconteceu, mas não consigo acreditar que algo assim tenha acontecido com ela... não com ela.
-- Onde você está?
-- Eu estou indo até o canteiro. Preciso de informações, preciso ter certeza de que é tudo um mal entendido e que ela está bem.
-- Eu te encontro lá, tudo bem?
-- Certo. – eu digo e encerramos a ligação.
Permanecemos naquele congestionamento incomum – principalmente para aquele horário – até nos aproximarmos o suficiente para que eu entendesse que aquele trânsito caótico era causado pelos desvios e o isolamento da área que a polícia e corpo de bombeiros havia feito no entorno do local do acidente.
Quanto mais os minutos se passavam, mais aflita e inquieta eu ficava.
Quando finalmente nosso carro se aproximou do local, eu desafivelei o cinto com um movimento impaciente e afoito. Não consegui nem mesmo esperar Ciro estacionar para que eu descesse, simplesmente abri a porta com o carro ainda em movimento e sai, debaixo de protestos e o tom recriminatório dos que deixei dentro do veículo.
Pouco estava me importando com a minha segurança, eu só precisava saber o que diabos estava acontecendo, eu só precisava pôr os meus olhos sobre Adele.
Um grupo de policiais fazia uma espécie de cordão humano, na tentativa de conter a aproximação de curiosos e de equipes de reportagem. Mirei o policial mais próximo de onde eu estava e sai em disparada. O pequeno aglomerado de gente que tumultuava o lugar e também impedia a minha aproximação, e sem me importar muito, sai empurrando um ou outro - a situação não me permitia agir com delicadeza e paciência - para então chegar até o homem.
Diante dele, gesticulei e tentei falar a primeira vez, mas eu me enrolava no me próprio desespero e atropelava as palavras. Percebi que eu não estava conseguindo me fazer ser compreendida quando ele me olhou completamente confuso.
-- Moça você não pode ficar aqui. – ele diz espalmando a mão no ar, na altura do meu tórax, impedindo que eu me aproximasse mais dele.
-- Policial, por favor...
-- Se afaste, por gentileza. Essa área está isolada e ainda há riscos de desabamento. É perigoso ficar aqui.
-- Preciso de informações. Preciso de alguma notícia sobre Adele Evans. – falei ignorando o aviso que ele me dava.
-- Não podemos passar informações no momento.
-- Eu vi em uma notícia que afirmava que ela estava presente na hora do desabamento. Eu preciso saber se ela...
-- Lamento!
O homem me cortou com frieza. Parecia não se importar com a aflição e o desespero que eu estava sentindo. Puxei o ar com força ignorando a dificuldade que eu tinha de respirar de forma regular. Minhas pernas pareciam trêmulas, me dando a impressão de que eu cairia a qualquer momento, que elas não agüentariam por muito tempo. Minhas mãos estavam gélidas e minha visão vez ou outra parecia ficar distorcida.
Olhei em volta e tudo era um verdadeiro caos. Meu coração apertou violentamente quando enxerguei mais ao fundo o emaranhado de concreto e ferro que se amontoava em uma pilha gigante de entulho. Meus olhos se encheram de lágrimas quando por um momento eu vacilei e a idéia de que Adele estivesse ali debaixo se aproximou.
Levei a mão aos lábios tentando frear o pavor que ameaçava escapulir por entre os meus lábios, em forma de grito. “Meus Deus, por favor! Não permita que nada de mal aconteça com ela, por favor!”.
Um outro homem chamou pelo policial a minha frente, e em um momento de distração por parte dele, ultrapassei a faixa de isolamento e corri para longe dele, na verdade, corri para perto daquele emaranhado.
-- Ei! Ei! Ei! – senti braços me envolverem e frearem a minha corrida – Aonde pensa que vai? Isso aqui é muito perigoso. Não pode ficar aqui. – era uma mulher, uma bombeiro.
Me debati dentro daquele agarre na tentativa de me soltar. Eu tava cansada, fisicamente e emocionalmente. Eu desmoronaria a qualquer momento e eu não podia permitir que isso acontecesse antes de encontrar Adele, porque talvez... talvez ela precisasse de mim.
A mulher, mais forte e mais alta do que eu, segurou firmemente os meus pulsos impedindo meus movimentos. Imóvel, me entreguei. As lágrimas já desciam em profusão e eu não tinha sequer força para freá-las.
-- Para! – gritei – Por favor, parem de dizer que eu não posso ficar aqui. A minha noiva pode estar ai dentro e vocês não me dizem nada, só que eu não posso ficar aqui, que é perigoso. Não entendem que ela pode estar precisando de ajuda? De mim?
As mãos da mulher aos poucos se afrouxaram em volta de meus pulsos e ela mirou meu rosto. Não sei o que passava na cabeça dela, mas depois de alguns segundos, ela me abraçou, de uma maneira desajeitada, mas abraçou.
-- Calma, fique calma. Olha, meu nome é Denise Barcelos, sou tenente do Corpo de Bombeiros e estou comandando as operações aqui. Eu sei que é difícil, mas preciso que se mantenha calma, por você, e por sua noiva...
Levantei o olhar e mirei seu rosto. Ela me olhava com empatia, parecia compreender a dor que eu estava sentindo naquele instante, ou ao menos, se compadecia e solidarizava de meus sentimentos.
Os olhos de um castanho claro percorriam meu rosto. Suas mãos ainda me mantinham próximo a ela. A bombeiro era jovem – talvez mais nova do que eu, mas parecia ser firme e madura demais para a idade que aparentava. Não era à toa, afinal, ela era tenente e estava à frente de uma operação tensa como aquela.
-- Quem é a sua noiva? – perguntou passando a mão em meu rosto.
Não sei, mas o toque me incomodou, e eu me afastei.
-- Adele Evans. – respondi limpando as lágrimas que ainda teimavam em cair – Ela disse que viria para cá, e desde então não consigo falar com ela pelo celular.
-- Vamos até ali. – disse apontando para uma barraca montada um pouco distante dali, próxima aos carros da corporação.
-- O meu cunhado também está aqui...
-- Certo! Chame-o, e me depois vá até lá. Quero lhe explicar o que estamos fazendo. – disse já me dando as costas e caminhando na direção que me indicou anteriormente.
-- Mas... – hesitei – Você ainda não me disse se ela...
Denise parou, me encarou, e em seguida baixou o olhar, encarando suas botas. Ela deu um longo e profundo suspiro, e aquilo foi como uma resposta pra mim. A resposta que eu temia e que não queria de forma alguma ouvir, mas estava confirmado, Adele estava aqui.
-- Infelizmente as câmeras de segurança no entorno do prédio mostraram a chegada dela aqui, e o vigilante nos confirmou o que vimos pelas imagens. Agora trabalhamos na procura dela, que foi dada como desaparecida. Eu sinto muito.
Foi um baque! Minhas pernas fraquejaram e se não fosse Denise, para me apoiar, eu teria caído. Senti como se tivesse sido arrancada daquele mundo, e nada a minha volta parecia ser real ou fazer sentido.
Tudo a minha volta parecia ter paralisado, e a voz da bombeiro ecoava em minha cabeça, parecia em modo repeat. “Agora trabalhamos na procura dela, que foi dada como desaparecida. Eu sinto muito.”
**********
Abri os olhos com certa dificuldade, minhas pálpebras pareciam preguiçosas, cansadas. Levei a mão à cabeça que doía e voltei a fechar os olhos. Eu estava deitada, e por alguns minutos me permiti ficar inerte ali. As coisas na minha cabeça pareciam confusas e conturbadas.
Me concentrei no barulho que chegava aos meus ouvidos e identifiquei vozes que se atropelavam, barulho de carros, movimentação de pessoas, apitos, sirenes e latidos de cachorro. Não precisei ouvir mais nada para ter certeza de que eu não tive um pesadelo, era sim realidade, uma dolorosa realidade.
Voltei a abrir os olhos e encarei o teto da barraca improvisada sobre mim. Rapidamente senti meus olhos se encherem de lágrimas.
-- Querida?
Movi o rosto na direção da voz e me deparei com Jack, sentado em uma cadeira posicionada aos meus pés. O homem estava visivelmente abatido, mas mantinha nos lábios um sorriso tímido e acolhedor. Talvez tentando tirar o peso de toda aquela situação.
Meu sogro ainda vestia as mesmas roupas que costumava usar para trabalhar, mas já tinha retirado a sua gravata e dobrado as mangas da camisa social na altura dos cotovelos. “Por que não podia ser apenas mais um pesadelo?” – perguntei-me.
-- Você está bem? – ele perguntou.
Sentei na cama e o encarei. Balancei a cabeça em sentido negativo pressionando os lábios na vã tentativa de controlar a vontade de chorar. Jack se aproximou de mim sutilmente e me envolveu em seus braços. Agarrei-me a ele e mais uma vez me entreguei à angústia que corroia meu peito.
Jack afagava meus cabelos e me apertava contra ele. Sua respiração alterada deixava claro o seu estado emocional. Apesar de sério, Jack era bastante sensível.
-- Alguma notícia? – perguntei ao me acalmar.
-- Não. Eles ainda estão trabalhando, mas não há nada de novo.
-- Era pra eu estar com ela Jack! Nós tínhamos planejado passar o dia de hoje juntas. Eu tinha uma surpresa pra ela... e agora... – funguei passando o dorso da mão sobre o nariz - Talvez se eu tivesse ido buscá-la no aeroporto nada disso estivesse acontecendo.
-- Não se culpe minha querida. Eu não sei se você acredita em Deus, mas o que eu sei, é que nada acontecesse sem o consentimento Dele, e tudo, exatamente tudo, tem um propósito. A gente questiona, não compreende e não aceita, mas no momento certo, saberemos, o porquê.
Não! Jack não podia estar falando de... Não! Sei que tudo parecia horrível e era um acidente inacreditável, mas não... Adele sairia bem dessa, logo logo ela estaria em meus braços e juntas nós recordaremos desse dia repleto de tormento e sofrimento apenas como uma experiência louca que nos aconteceu.
-- Ela vai voltar Jack!
-- Sim, meu bem, eu sei que ela irá voltar. – disse depositando um beijo no alto de minha cabeça – Mas precisamos agüentar firme e orar, ela precisa de nós.
Vi quando Denise se aproximou, mas não ousei encará-la e nem mesmo me separar dos braços acolhedores de meu sogro. Ela permaneceu afastada e quieta por um tempo até que se pronunciou.
-- Desculpem interromper. Sente-se melhor?
-- Um pouco.
-- Você teve uma queda de pressão e desmaiou, então te acolhemos aqui. Eu recomendaria que você para casa descansar, mas, sei que a situação não permite que faça isso, e eu compreendo. No entanto, peço pra que me fale caso sinta algo novamente.
Balancei a cabeça concordando.
-- Quero explicar pra vocês como vai ser o trabalho de minha equipe. Tudo bem? – assentimos e ela continuou – Neste momento iniciamos as buscas com o auxílio de cães farejadores. Temos duas equipes de 15 bombeiros divididos em toda a área, e inicialmente, trabalharemos vasculhando todo o entulho em busca de sinal de vida. O vigilante afirma que além de – hesitou um pouco, procurando meu olhar – sua noiva, havia pelo menos umas 20 pessoas, todas funcionárias da empresa. Está anoitecendo, mas já providenciamos equipamento de iluminação auxiliar, e assim as buscas não serão interrompidas com o avançar das horas. Cada minuto conta, é uma corrida contra o tempo, então só descansaremos quando todos forem encontrados.
-- Podemos acompanhar? – Jack inquiriu.
-- Sim, desde que permaneçam dentro da área que eu determinar. Isso tudo ainda é muito perigoso e temos um perímetro bem instável. Os escombros ainda se movem, então temos grande possibilidade de haver outro desmoronamento. Desde que prometam não atrapalhar a equipe e se mantenham em segurança, deixarem com que fiquem. Do contrário, vocês iram sair, e uma nova aproximação será proibida. Estamos de acordo?
-- Tudo bem. – murmurei.
-- Ok. Vou deixar esse rádio com vocês. – disse entregando em minhas mãos um rádio comunicador e nos explicando rapidamente como usar. – Caso se sinta mal ou simplesmente precisem falar comigo, podem me chamar nessa freqüência que deixei ai. Mas por favor, só o essencial, certo?
-- Obrigada, tenente. – Jack disse estendendo a mão na direção da tenente.
Soltei-me do abraço protetor de Jack e me aproximei da mulher a minha frente. Ela me encarou e eu toquei a sua mão buscando a sua atenção.
-- Por favor, encontre-a. – falei sentindo os olhos arderem – Ela é tudo pra mim, por favor...
-- Farei o meu melhor. – ela disse travando o maxilar e apertando minha mão entre a sua, saindo logo em seguida.
Depois que a tenente saiu da barraca, Jack me pediu um instante, afinal, ele precisava falar com o filho que estava lá fora à minha espera, e ainda permanecia alheio a tudo o que estava acontecendo.
No canto da barraca havia uma mesa com algumas cadeiras, – que provavelmente seria usada pra reunir a equipe. Me encaminhei para lá e sentei. Apertei o rádio entre as minhas mãos e passei a olhar para o lado de fora, para as pessoas que trabalhavam naquele cenário horrível. Policiais e bombeiros circulavam e corriam de um lado para o outro. Equipamentos que eu nem conhecia passavam de mão em mão. Os cachorros pareciam agitados e incansáveis.
O vento começou a soprar frio e eu abracei meu próprio corpo. Apertei os olhos com força quando senti a conhecida sensação de queimação causada pelas lágrimas que mais uma vez vinham me visitar. Mesmo que eu não quisesse, me pegava imaginando como ela estava. Me perguntava se estava muito machucada, desacordada, com frio ou com medo.
Eu daria tudo para estar no lugar dela, para que ela não passasse por isso, TUDO!
Não tardou para que Jack aparecesse acompanhado do filho. Notei que ambos tinham os olhos vermelhos, mas não quis comentar nada a respeito, afinal, palavras eram desnecessárias.
Os dois sentaram ao meu lado, Tony mais próximo, tão próximo que foi fácil para ele me puxar pelo ombro e me abraçar. Eu sei que os dois queriam me confortar, e por isso, eu estava sempre com braços envolta de meu corpo, no entanto, só tinha um abraço que eu desejava mais do que qualquer coisa.
Meus olhos acompanhavam cada movimento e meus ouvidos estavam atentos a tudo o que eu ouvia lá de fora, e do rádio que eu ainda apertava em minha mão. De repente, uma movimentação incomum, e depois, alguns bombeiros correndo na direção de um membro da corporação que mantinha o braço erguido, provavelmente indicando alguma coisa.
Rapidamente me coloquei de pé! Meu coração começou a bater enlouquecido, e em meu interior uma esperança de que que talvez fosse ela. O rádio chiou, mas eu não consegui compreender, então aproximei o aparelho de meu ouvido.
“Tragam a almofada pneumática, tem alguém aqui.”
Quando ouvi que eles haviam encontrado uma pessoa, eu praticamente sai correndo na direção do homem que permanecia gesticulando. Teria feito se Jack não tivesse me impedido. Meu coração parecia que ia sair pela boca e as minhas mãos soavam em demasia. Era uma expectativa angustiante.
“É um homem. – silêncio – Chamem o IML”.
Tony me acolheu em seus braços e eu me agarrei a ele puxando com força a sua camisa. Era um homem, não era ela. Era a primeira vítima a ser encontrada, no entanto, a realidade começava a se desenhar de uma forma cruel, cruel demais.
- Ela vai sair bem dessa, cunhadinha. – sussurrou em meu ouvido - Minha irmã é forte e teimosa demais para te deixar...
Continua...
Fim do capítulo
Meninas, eu sei que deve ter gente ai com raiva de mim, e até alguém querendo me bater - deu pra sentir isso em alguns comentários do capítulo, e eu como leitora, também consigo imaginar.
Esse capítulo ainda não foi o que muita gente espera, mas eu peço (1): tenhamos calma que as coisas vão se acertar da melhor maneira possível. E peço (2): não me odeiem ainda. Me deem um voto de confiança, tá?
Não demoro com o próximo, e eu juro que nele, com certeza as coisas vão melhorar.
Um ótimo final de semana pra vocês.
Beijos e até o próximo!
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Brescia
Em: 11/05/2019
Bom dia mocinha.
Uau! Muito tenso esse capítulo, vc colocou emoções pesadas, porém necessárias. Vejo desespero e tb um fio de esperança. Bravissima! Vc conseguiu transmitir medo até para mim.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Ó, foi tenso até para o meu coraçãozinho, imagino pra vocês que estão na expectativa de saber como as coisas vão acabar. Ainda bem que você concorda comigo, que neste momento foram sim emoções necessárias. [Ainda bem mesmo! Uffa!]
Obrigada pelo seu elogio, tá? Fico contente em saber que tô conseguindo te alcançar, - com um tiquinho de suspense e tensão pra incrementar tudo - e que está gostando.
Oh, vou admitir que adorei o finalzinho do comentário, e que, confesso, pesquisei haha
Beijos amores, até o próximo!
LeticiaFed
Em: 11/05/2019
Ta. Vou obedecer as ordens da autora e ficarei aqui calminha esperando o próximo capítulo que vai sair amanhã, no mais tardar, certo? ;)
Aaaaaai, que angústia! Apesar de tudo, beijo e bom final de semana. Ou...até amanhã? rsrsrs
Resposta do autor:
kkkkk ficou calminha só pra soltar capítulo logo, não foi? Brincadeira! Sei que já passou do dia que você esperava, mas calma, tá? Tô gerenciando a bagunça kkk
Sei que foi angustiante, eu também fiquei um tiquinho, assim, só um tiquinho triste. Brincadeira, foi muito triste mesmo! Ai que autora má!
P.S.: Pra variar estou atrasada, então, um ótimo final de semana atrasado, e uma semana maravilhosa pra você amore.
Beijos!
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Tango Livre
Em: 10/05/2019
Uma critica construtiva: vc não deve usar de elementos de suspense/ quebra na narrativa da história/ desaparecimentos/acidentes/ mais de uma vez.....Elas não são o maguiver e ahistória tá ficando chata....a não ser que a autora mate uma das duas ou torne o final imprevisivel, 50 capitulos pro cachorro ficar correndo atras do rabo é muito.
Resposta do autor:
Obrigada! Crítica recebida com sucesso!
Beijos
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preguicella
Em: 10/05/2019
Tá bom, esse é aquele momento sofrimento da história para depois vir a felicidade forever! E ai de vc que não seja assim! hahaha
Bjãooo
Que vc é mázinha, ah isso vc é! hahaha
Resposta do autor:
Kkkkk xá comigo preguicella! Momentos de tempestade, momentos de calmaria, não é mesmo? Ah, sou só um pouquinho má, só um tiquinho de nada vai...
Beijão amore, até o próximo.
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