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  • Capítulo 31 - E em minha cabeça, apenas lembranças

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As escolhas de Helena por escolhasdehelena

Ver comentários: 2

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Palavras: 2289
Acessos: 2111   |  Postado em: 02/05/2019

Capítulo 31 - E em minha cabeça, apenas lembranças

Helena apareceu no Pub como se fosse qualquer outra festa, com a diferença de que em tempos longínquos, apenas entrava pela porta dos funcionários para buscar a ex namorada ou mesmo ficava esperando do lado de fora enquanto refletia sobre o quão cômico um ser humano podia se tornar ao sair de uma festa.

            Na pista principal, já quase lotada, Helena reconhecia algumas faces. Anna, relativamente nova no pedaço, escaneava o ambiente como de costume. O mais sensato no momento seria um drink com hortelã.

            “Eu vou me sentar no lounge enquanto lhe espero.” Helena avisa, enquanto a amiga vai buscar as bebidas.

            A rede social de Helena não lhe era distração suficiente para passar o tempo, ainda mais após ter avistado a ex namorada fazendo reposição de bebidas na área vip. Uma troca de sorrisos discretos – que mais pareciam apenas uma luta contra a mágoa e o desprezo, não disfarçava muito bem essa tempestade de sentimentos.

            “Mudei de ideia na última hora e pedi caipirinha de Kiwi para nós duas. Você gosta?”

            “Kiwi? Hã? Ah, gosto sim.” Helena pega a bebida e abaixa o olhar.

            “Eu já falei, sem nostalgia. Você quis vir então vamos nos divertir.” Anna Júlia afirma após confirmar com o olhar a presença de Isabel no ambiente. “Vamos arranjar alguém para você aqui. Ali tem um grupo de garotas que parecem bem simpáticas, vamos interagir?” Anna tenta puxar Helena pelo braço.

            “Não quero, Anna. Sério. Vai lá se divertir. Deixa eu beber aqui um pouco sozinha e quando eu já estiver bêbada o suficiente para dançar eu interajo com vocês. Pode ir lá.”

            “Só não vai abusar, hein? Estou de olho.” Anna tenta utilizar um tom mais sério.

            “Hoje é você quem dirige, então é a senhorita que deveria estar tomando cuidado com essa caipirinha.” Helena rebate.

            “Ai, essa vai ser minha única bebida da noite, até o fim da festa estarei sóbria.” Anna se justifica.

            “Anna Júlia, Anna Júlia.... vai logo se divertir, vai...” Helena dá risada e movimenta a mão sinalizando para a garota ir de uma vez.

 

________//_______

 

            Dante e Lívia se beijavam ternamente encostados em uma árvore do lado de fora do local da celebração do aniversário de Ariel.

            “Dante....” Lívia sussurra após o último beijo.

            “Há algo errado?” Ele pergunta, preocupado, enquanto a menina se solta de seus braços aos poucos.

            “Quer ser meu namorado?” Ela pergunta, no impulso.

            “O quê?” Dante estranha a questão e se assusta, mas não deixa de sorrir.

            “Ser meu namorado, eu estou lhe pedindo em namoro, oras. Não entendeu?” Lívia cruza os braços.

            “Estais falando sério?”

            “Sim, por que não estaria?!”

            “Porque até uns dias atrás tu me mandaste ir com calma. Aliás, antes tu querias, depois tu me mandaste ter calma. Agora tu queres novamente. Aconteceu alguma coisa?” Dante coça a cabeça, confuso.

            “Não quer namorar então não namora.” Lívia deflete.

            “Não! É lógico que eu quero, eu te amo, óbvio, só não tinha compreendido a dimensão da pergunta.”

            “Okay. E eu amo você também, óbvio. Mas vai querer ou não?”

            “Lógico que sim!” Dante dá risada ainda não acreditando e segura a namorada para lhe dar mais um beijo.

 

________//________

 

            “Vê uma dose de rum, aquele de maçã verde, por favor.” Helena volta ao bar pela nona vez para pedir um drink, e ao ver um banquinho vazio, decide ficar por ali.

            “Não acha que bebeu o bastante?” Uma voz surge atrás de seu ombro.

            “Você não manda em mim.” Helena não reconhece direito a voz em meio a tantos outros barulhos e olha para trás. Leva um susto ao ver Isabel. “Ah, é você.” Ela engole a seco e tenta disfarçar.

            “É sério Helena. Cadê aquela sua amiga que veio consigo? Ela deveria estar tomando conta de você.”

            “Isabel, não paga de preocupada.” Helena contesta segundos antes de virar a dose.  “Vê outra aqui, por favor.” Ela sinaliza para o bartender.

            “Não. Hugo, não vende mais bebida para ela.” Isabel pede ao amigo, que acaba acatando.

            “Porr*, Isabel!” Helena se levanta do banquinho. “Já não basta você ter estragado minha vida, você estraga minha festa também?” Ela tenta falar a plenos pulmões, mas como está bêbada, acaba falando enrolado e o ambiente também não ajuda. Mesmo sem entender, Isabel a leva para o banheiro e lava o rosto da ex namorada com água fria para tentar deixa-la mais sóbria.

            “Você acha isso bom, por acaso? Ficar bebendo descontroladamente?” Isabel continua a bronca enquanto passa um papel umedecido em água gelada.

            “Eu já fiquei bêbada com você várias vezes.” Helena responde, rindo daquele jeito letárgico e embriagado.

            “Mas não desse jeito. Você sabe que não é saudável. Da última vez você capotou o carro, lembra? Aliás, pode me dar sua chave. Você não vai dirigir essa noite.”

            “Não sou eu qu-” A fala de Helena é interrompida por um soluço. “não sou eu que  estou dirigindo, é-” Outro soluço. “a Anna Júlia que vai dirigir.”

            “Eu tinha esquecido que seus soluços de bêbada são fofos.” Isabel ri, enquanto começa a passar papel seco no rosto da ex para tirar o excesso da água.

            “Eu sinto sua falta.” Helena abaixa a cabeça mas logo em seguida fita seus olhos diretamente no rosto de Isabel.

            “Eu também, Helena.” Isabel suspira e se afasta para jogar o papel no lixo.

            “Às vezes eu fico lembrando da primeira vez que eu vi você...” Helena puxa Isabel pela cintura, que, sem resistência, coloca suas mãos nos ombros da ex.

            “Eu com medo de me atrasar e você com suas frescuras de padaria...” Isabel sorri.

            “Eu amo seu sorriso.” Helena aproxima sua boca da de Isabel e começa a beijá-la. Isabel corresponde imediatamente ao beijo, entrando no ritmo aos poucos, segurando-se para não liberar todas as emoções contidas naquele momento.

            No meio do beijo, elas escutam a porta se abrir. Anna Júlia coloca as duas mãos sobre a cabeça: “Ai caramba!”

            “O que foi?” Isabel se assusta com a reação, sem entender nada.

            “Helena, precisamos ir.” Anna Júlia puxa a amiga pelo braço.

            “Por quê? Eu hein! O que você tem, mulher?” Helena se irrita e oferece resistência, enquanto Isabel se afasta.

            “Ordens expressas da sua melhor amiga.” Anna puxa Helena novamente.

            “Hã?” Helena também não entende.

            “Que melhor amiga?” Isabel pergunta.

            “A Lívia! Que eu saiba elas são melhores amigas e recebi ordens expressas dela. Vamos.” Anna insiste.

            “Ordem para quê? Você está viajando? Espera, ela me considera melhor amiga dela?” Helena continua sem entender.

            “Ordens que servem para você não se arrepender no dia seguinte!” Anna tenta explicar. “Você está bêbada Helena, acha que ficar com ex é a melhor alternativa?”

            “Hey!” Isabel perde a paciência. “Como amiga dela, era obrigação sua ter cuidado de Helena, mas eu a encontrei extremamente bêbada perto do bar e a trouxe ao banheiro para lavar o rosto e ver se melhorava um pouco!”

            “Que seja. Desculpa, Isabel, eu sei que você é boa pessoa, mas a Helena não está em condições agora. Desculpa mesmo.” Anna consegue arrastar Helena consigo para fora do Pub.

 

________//________

 

            “Eu não estou me sentindo muito bem.” Helena reclama dentro do carro de Anna.

            “Como assim? Quer abrir a janela para tomar um ar fresco? Quer que eu pare? O que você está sentindo?”

            “Dor em epigástrio. Estou sentindo tudo revirar. E tudo girar também.” Helena coloca a mão sobre o próprio abdome.

            “Quer vomitar? Tem uma sacolinha ali atrás, eu paro o carro e já procuro.”

            “Não sei se quero vomitar. É uma sensação de mal estar. Eu estava com dor de cabeça um pouco antes de ir para o Pub e tomei uns analgésicos. Não posso misturar com bebida porque sempre passo mal.”

            “Você já fez isso outras vezes? Por que tomou sabendo que ia passar mal?!? E por que não me avisou antes??”

            “Eu não sabia que iria beber tanto.” Helena joga a cabeça para trás, no encosto do carro.

            “Quer que eu leve você ao hospital? Ou prefere ir para casa?”

            Helena, com os dedos da mão direita, sente seu próprio pulso radial esquerdo. Fecha os olhos por  um segundo e respira fundo, lentamente. “Eu devo estar sentindo sintomas de hipotensão. Eu realmente não estou legal, prefiro ir ao hospital. Dr. Moisés deve estar de plantão, droga, é capaz que eu leve bronca dele.”

            “Ele é seu preceptor, não é? Ele não vai lhe dar bronca por curtir um final de semana. Aposto que você vai bem na matéria dele, não tem do que se preocupar.”

            “Que seja. Tanto faz. Vamos para o Hospital.” Helena pede, ainda de olhos fechados e expressão facial demonstrando uma dor evidente.

 

________//________

 

            Os convidados cantavam parabéns ao redor da aniversariante e um daqueles bolos de vários andares, quando Lívia recebeu uma ligação de Anna Júlia.

            “Dante, precisamos ir ao hospital, Helena não está bem.” Lívia comunica ao namorado.

            “O que aconteceu?”

            “Passou mal depois da festa. Estou chamando um uber.”

            “Mas só isso? A Anna Júlia não está lá com ela?”

            “Está. Mas acho melhor irmos também.”

            “Então tu não vais me visitar após minha cirurgia mas tua amiga passa mal e tu corres para o hospital?”

            “Dante, você ainda está magoado?” Lívia se surpreende com a resposta.

            “Eu não vou deixar a festa da minha melhor amiga.” Dante responde, desviando o olhar para o centro da festa.

            “Dante, você não era assim. O que aconteceu?”

            “Nada aconteceu. Eu só não quero perder o aniversário da Ariel. Perdi muitos anos morando longe dela. Eu só não queria perder esse aniversário só porque tua amiga resolveu beber além da conta.”

            “Meu, ela é sua amiga também! Aliás, vocês moraram juntos! Você não sente nenhuma empatia?”

            “E tu sentiste alguma empatia quando eu estav-”

            “Quando você estava no hospital para fazer a mastectomia, Dante, já entendi.” Lívia revira os olhos. “Fica aí então, meu uber já chegou.” Lívia se despede para visitar a amiga.

 

________//________

 

            Helena se encontrava sentada em uma daquelas poltronas reclináveis em uma sala recebendo soro intravenoso, enquanto Anna Júlia, sentada ao lado da amiga, mexia no celular.

            “Finalmente encontrei vocês! Eu entrei pelo setor errado. Sorte que tinha uma enfermeira conhecida que me explicou o caminho.” Lívia se aproxima. “E como você está, Helena?”

            “Já tive dias melhores. Mas também já tive piores, então empatei,” Helena resmunga.

            “Tem plasil no soro?” A amiga e veterana pergunta, mas Anna responde encolhendo os ombros, denotando não saber. “Deve ter.” A própria Lívia olha no rótulo da bolsa de soro e confirma. “Logo ela fica mais letárgica ainda. Mas me conte direito essa história. Ela passou mal já na própria festa?”

            “Não, ela estava beijando a Isabel, daí eu a trouxe embora e-”

            “Espera, beijando a Isabel?” Lívia se aproxima mais de Helena e dá um cutucão com um pouco de força na testa da garota. “Eu sabia que você iria se prestar a esse papel se bebesse!”

            “Uh-hum.” Helena mostra a língua para a amiga.

            “Mas então, diz ela que tomou algum remédio para dor e acabou passando mal.”

            “Deve ter usado orfenadrina. Ela sempre passa mal quando mistura.” O olhar de reprovação de Lívia faz Helena mostrar a língua mais uma vez.

            “Desculpa ter lhe tirado da sua festa. Não era a intenção, eu só liguei para lhe avisar.” Anna explica.

            “Não, tudo bem, fez bem em me avisar.”

            “Você me considera sua melhor amiga, que fofinha, a Lívia me considera melhor amiga laralaralala...” Helena começa a cantarolar.

            “Helena, para de graça que isso não é opióide na sua veia. E quem falou isso?!” Lívia a repreende.

            “A Anna Júlia, ué.” Helena responde apontando com uma leve inclinada de cabeça.

            “E quando foi que eu falei isso?” Lívia questiona Anna Júlia.

            “Quando você me mandou um áudio com todas as instruções para não deixar Helena cometer erros no Pub.”

            “E pelo visto não funcionou, né.” Lívia ajeita o vestido e se senta do outro lado de Helena.

            “E cadê o Dante?” Helena pergunta.

            “Ficou na festa. A propósito, acho que estou namorando.”

            “Acha...?” Anna não compreende.

            “Sim, trocamos algumas palavras, começamos a namorar, discutimos... mas vai ficar tudo bem.”

            “Porque se não ficar esse vai ser o namoro mais rápido da história.” Helena ri.

            “Helena, toma seu sorinho na veia bem quietinha, okay?” Lívia dá dois tapinhas no ombro da amiga.

 

________//________

 

            No final da madrugada, de volta ao apartamento, Lívia já havia colocado seu pijama quando o interfone tocou. Dante subiu, e logo quando a garota abriu a porta, ele não hesitou em surpreendê-la com um beijo.

            “Por que você apareceu agora? Já passa das cinco da manhã, Dante.” Apesar de curtir o beijo, Lívia se preocupa.

            “Não conseguia parar de pensar em ti no aniversário. Também fiquei preocupado com Helena. Tu tens razão. Eu fui um idiota, podes me perdoar?”

            “Só se você me prometer que meu namorado vai dormir aqui em casa hoje.” O sorriso de Lívia vai de orelha a orelha.

            “Está aí uma palavra que vou me acostumar fácil!” Dante ri e ambos vão para o quarto.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 31 - Capítulo 31 - E em minha cabeça, apenas lembranças:
rhina
rhina

Em: 02/09/2020

 

Gosto da amizade da Lívia da Helena. O cuidado ....o zelo....o interesse. É leve e fluído.

Dante e Lívia porque de repente o caminho deles ficou tão tortuoso. Tem muita mágoa e ressentimento envolvido que ainda trará pesares ao relacionamento deles que é uma pena pois achava que eles teriam uma relação sadia.

Beijos na Isabel, Helena é isso mesmo?

 

Rhina

 

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Kelle Souza
Kelle Souza

Em: 13/05/2019

Talvez, Lívia precise de um tempo para entender seus sentimentos. Talvez, olhar ao redor e se render, e se entregar a si própria seja a melhor escolha.

 Quem quer dizer o que sente, não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente... Cala: parece esquecer..

Foi a forma que achei de definir, Helena e Isabel, nesse cap.

bjuss..

 

 


Resposta do autor:

Realmente, amor próprio leva um tempo para ser elaborado, esté ai? uma boa sugestão de alternativa no desenvolvimento da personagem!

 

E confesso que amei a definição poética!!!!

 

Beijosss e até logo!!

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