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  • Capítulo 30 - Negação e selvageria

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As escolhas de Helena por escolhasdehelena

Ver comentários: 12

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Palavras: 2833
Acessos: 2436   |  Postado em: 25/04/2019

Capítulo 30 - Negação e selvageria

 

Helena pegava o copo de refrigerante a todo momento para dar um gole, enquanto seu pedaço de torta não chegava. Isabel, de braços cruzados, olhava para seu suco de morango.

          “Então, você me chamou para conversar... quer falar sobre o quê?” Helena não conseguia conter a ansiedade.

          “Bem... dissemos algumas coisas naquele fatídico Dia dos Namorados...”

          “E ficamos quase duas semanas nos tratando como se não nos conhecêssemos.” Helena completa.

          “Sim. Exatamente. E eu detesto ficar assim porque eu amo você, Helena. Eu sei que eu deveria ter lhe avisado. Foi egoísmo da minha parte, eu admito. Eu sabia que você teria mais chances até pelo fato de sua nota no exame nacional ter sido maior que a minha. Eu estava com medo, até porque o Jonathan voltou a nos atormentar e-”

          “Quem é Jonathan?”

          “Jonathan, o pai do Rafa. Ele vai brigar pela guarda do meu filho e eu preciso estar lá para lutar.” Isabel confessa.

          “Por que você não me falou isso antes, Bel? Vocês já tem advogado?”

          “Já, meu pai correu atrás da defensoria pública. Mas eu quero que você entenda, Lena, que eu não fiz isso para me distanciar de você...”

          “Lógico que eu entendo, meu amor...” Helena segura uma das mãos de Isabel do outro lado da mesa.

          Por azar do destino, outra pessoa também almoçava lá na lanchonete. Essa mesma pessoa se levantou a fim de ir ao caixa pagar, e, quando passou pela mesa, apenas dirigiu seu olhar a Isabel, sorrindo e balançando a cabeça dizendo oi. Passou direto por Helena.

          “Desde quando você e o Bruno são próximos novamente? Achei que ele estava ignorando todo o grupo.” Helena franze a testa.

          “Ele...meio que me ajudou nesse período que eu estava irritada com você...” Isabel força um sorriso de modo nervoso.

          Helena pondera e solta a mão da namorada. “Vocês não....? Digo, vocês não trans*ram de novo, trans*ram?”

          Os olhos de Isabel se arregalaram como se ela diante dela estivesse a própria face da morte.

          “Você...” Helena ergue a voz, e então percebe que está em local público e tenta abafar o restante da acusação. “Você dormiu com ele? Não deu nem tempo de a gente terminar e você dormiu com ele?”

          “Helena, isso não foi traição! Eu estava arrasada, você me deixou sozinha naquele motel e-”

          “Espera, você dormiu com ele no motel? No motel que eu paguei?!”

          “Lógico que não! Eu pedi para ele vir me buscar!”

          “Mas eu dei dinheiro para o uber!”

          “Eu passei tão mal depois da nossa briga que tive que gastar aquele dinheiro com remédio! Aí eu não tinha dinheiro para voltar e o chamei!”

          “E aí vocês trans*ram depois?! Logo depois?!” Helena ainda tenta manter a compostura e a voz baixa para não chamar atenção.

          “Por que você quer saber, Helena? Você me deixou sozinha lá, não conseguiu engolir a verdade de que você foi infantil e simplesmente me abandonou!”

          E então chegaram os respectivos pedaços de torta de frango. Helena esperou a garçonete se distanciar.

          “Eu deixei você lá porque como você mesma disse, foi egoísta!”

          “E você, infantil!”

          “Agora...dormir com ele.... isso foi desprezível. Ele foi transfóbico com o Dante!” Helena dá garfadas na torta transferindo toda sua raiva para o alimento.

          “Foi um lapso dele porque estava emocionalmente ferido! Assim como eu tive esse lapso porque você me feriu emocionalmente!”

          “Ah me poupe, Isabel. Você já estragou meu dia, não quero mais falar sobre isso, só quero comer minha torta em paz.” Helena enche a boca com uma das garfadas e se cala.

          “Compreendo. Então não temos mais volta, certo?” Isabel continua a comer tentando não desabar emocionalmente na frente da ex, e tudo que recebe de Helena é um sinal de confirmação do término apenas balançando a cabeça.

 

________//________

 

 

          Uma garrafa de vodka jogada no chão da cozinha e outra aberta no balcão. Helena bebia um drink atrás do outro. Lívia, chegando mais cedo do encontro com Dante, viu a vodka no balcão e não hesitou em encher um copo.

          “Cadê a Anna?” Ela pergunta para a amiga de copo.

          “Saiu com a menina que conheceu no Dia dos Namorados.” Helena responde, após mais um gole.

          “Vi você e a Isabel na lanchonete, vocês voltaram?”

          “Não e nunca mais vamos voltar.” Helena dá um riso sarcástico.

          “Por quê? Ela cagou tudo?”

          “Pode-se dizer que sim. E você? Está fazendo o que aqui? Por que não está com o Dante?”

          “Não quero falar sobre isso.” Lívia responde de modo seco, enchendo o copo mais uma vez.

          “Ah, fala...” Helena dá um leve empurrão no ombro da amiga na brincadeira.

          “Ele me disse que se formos para continuar casualmente, então ele tem o direito de sair com outras pessoas.” Lívia revira os olhos.

          “Ué, e ele está errado?”

          “Helena! Era para você me defender!”

          “Lívia, desculpa mas seu discurso não faz o menor sentido, você quer ser casual com ele mas desde que ele seja só seu e tudo nos seus termos...”

          “Ai, cala a boca. E quem é você para falar de querer tudo nos próprios termos?!” Lívia arqueia uma sobrancelha.

          “A Isabel dormiu com o Bruno.” Helena corta o assunto, entrando em outro ainda mais polêmico.

          “Espera, de novo? Esses dias?! Como assim?!” Lívia se surpreende tanto que até esquece de continuar a beber.

          “Sim, logo depois da nossa briga.” Helena se levanta para procurar a garrafa de rum no armário.

          “Ai, credo. Que erro. Muita ingenuidade.”

“Pois é.” Helena encontra a garrafa, abre-a e toma alguns goles direto do gargalo. Depois, coloca a garrafa no balcão e se senta novamente perto de Lívia.

 “E ele nem é tão bom de cama assim para cometer um erro desses.” Lívia faz cara de nojo, relembrando.

          “Ui, então você é exigente na cama.” Helena solta outra risada sarcástica.

          “Sou sim, ué” Lívia comenta.

          “Okay, então me conta aí sua posição favorita.” Helena encosta os cotovelos no balcão da cozinha enquanto olha curiosa para a amiga.

          “Posição?” Lívia sorri numa mistura de vergonha e vontade de continuar um dos tipos de assunto que ela mais adora conversar. “Olha, para ser bem sincera eu gosto quando eu estou de quatro e a garota ou garoto me penetra, seja com os dedos, língua, ou o que tiver.”

          “Gosta de ser submissa então? Não esperava. Achei que com toda essa militância a senhorita curtisse dominar.” Helena dá outra risada, mas com o intuito de provocar.

          “Mas hey, eu gosto de uma certa fúria na hora H...” Lívia argumenta.

          “Não...eu duvido. Você tem cara de que faz com fofura, romance...” Helena provoca mais uma vez.

          “Às vezes, mas... sei lá, tem dias que é legal mudar um pouco.” Lívia pigarreia, percebendo que a conversa pode tomar outro rumo. “Bom, Helena, eu vou para o meu quarto agora, e você deveria ir dormir. Se você precisar de alguma coisa pode me chamar, okay?” Lívia se levanta e se dirige ao seu quarto.

          Helena aguardou alguns minutos, lava o rosto no banheiro, e se olha no espelho. Respirou fundo, caminhou a passos lentos. Uma porta se abriu...

 

 

 

________//________

 

 

 

 

Lívia acordou e, ao se despreguiçar, tentou alongar a musculatura do pescoço mas sentiu uma leve dor ao tentar fazer a hiperextensão da nuca. Foi até o espelho e arregalou os olhos ao ver duas marcas de equimose no pescoço.

 

          “Eu escutei você caminhando, parecia que estava dando voltas na sala. Já vai dormir?” Lívia pergunta.

          “Não.” Helena se aproximou, já um pouco taquipneica.

          “Então...” Lívia estranha a proximidade da amiga.

          “Dane-se.” Helena finalmente puxa a nuca de Lívia pelo cabelo e dá um beijo de tirar o folêgo. Lívia se assusta mas em uma fração de segundo corresponde, movendo seus lábios e língua de acordo com o compasso que Helena ditava. Aos poucos, as duas se movem para o interior do quarto de Lívia. E os beijos nos lábios passam a ser ch*pões no pescoço e nos peitos.

 

          “Meus deuses...” Lívia puxa um lado da camisola para baixo e identifica a mancha roxa e amarela no peito direito, além de uma leve ardência no quadril. Ela olha para a cama e não vê ninguém. Puxa a camisola de volta e vai ver o quarto de Helena, com a porta aberta, enquanto a dita cuja dormia e babava no travesseiro.

 

          ...“Eu vou lá buscar no meu quarto.” Helena se refere ao dildo, após ambas se entranharem em preliminares de primeira base.

          “Melhor irmos nós duas para lá, vai que a Anna volta, seu quarto é mais longe.” Lívia sugere e ambas correm no meio da noite pelo apartamento.

 

          “Vai, fica de quatro.” Helena ordena.

          “Acha que eu sou fácil assim?” Lívia arqueia uma sobrancelha e segura a risada.

          “Fica de quatro logo.” Helena franze a testa, impaciente.

          “Tudo bem, então. Com você mandando assim...” Lívia, surpresa, acaba obedecendo. Helena colocou a camisinha e o lubrificante no dildo, como fazia costumeiramente, e o posicionou para penetrar o canal vagin*l de Lívia.

          “Só avisa quando for entrar porque costuma do-AH!!” Lívia solta um grito misturado com a respiração ofegante. Helena vai aumentando a força enquanto Lívia pede mais, com mais força, com mais intensidade, com mais velocidade...e aos poucos Lívia vai se encurvando até encostar a cabeça no travesseiro e ter seus gemidos abafados.

          “Já vai desistir?” Helena provoca, enquanto puxa o cabelo da nuca de Lívia e aumenta a força.

          “Vadia.” Lívia responde, voltando a posição inicial. Cada vez mais ofegante, ela sorria sutilmente pelo prazer incalculável que sentia naquele momento. “Isso é o mais forte que consegue meter?”

           “Vai me provocar mesmo, vagabunda?” Helena então passa a segurar o quadril desnudo de Lívia para poder ter mais apoio ao penetrar. Em determinado momento, libera uma das mãos e dá um tapa na nádega da garota.

 

          “Helena!” Lívia chacoalha a amiga.

          “Oi, bom dia.” Helena acorda calmamente, bocejando, com uma leve dor de cabeça de ressaca.

          “Escuta, não conta para o Dante, okay?” Lívia encara a garota sonolenta.

          “Contar o quê? Que a gente deu uma pentada violenta?” Helena gargalha e Lívia lhe dá um tapa no braço.

          “Eu estou falando sério, Helena! O Dante vai me achar uma hipócrita e aí ele vai querer sair com um monte de gente.”

          “Mas você é hipócrita.” Helena se senta de frente para e boceja mais uma vez.

          “Meus deuses.” Lívia aponta para a região precordial de Helena.

          “O que foi?”

          “Seu peito. Todo arranhado!”

          “O quê? Sério?” Helena se assusta. “Como foi que isso aconte- ah...” Helena olha para o lado, recordando-se.

 

          Lívia, então por cima, começou a rebol*r sobre Helena. Suas unhas da mão direita cravaram sobre a região esternal da garota, enquanto Lívia jogava o cabelo para trás com a outra mão. A mão que se apoiava no peito então foi parar na base do pescoço, suavemente apertando-o. O aperto se tornou mais forte, e, como num revide instantâneo, Helena segurou o antebraço da menina, apertando-o com a mesma força.

 

          “Meu pulso está dolorido.” Lívia reclama, enquanto caminha em direção ao espelho de Helena para se olhar mais uma vez.

          “Meu pescoço está dolorido.” Helena responde, com aquele mau humor matinal adquirido desde o término com Isabel.

          “Eu estou com um ch*pão até na barriga, Helena! Como raios você se deu ao trabalho de fazer isso?!” Lívia franze a testa. “Você sabe que eu detesto esse tipo de romantização em práticas assim.”

          “Romantizar? Onde raios eu romantizei, Lívia? A gente fodeu com raiva, oras.” Helena joga a real.

          “Fala baixo, desgraça! A Anna pode ouvir.”

          “Torça para que ela não tenha voltado ontem à noite, senão com certeza ela ouviu tudo.”

          “Bate na madeira!!” A expressão temerosa de Lívia faz Helena cair na risada. “Como vou me livrar desses ch*pões?!”

          “Nunca ouviu falar em pente fino? E me deixa dormir, por favor..” Helena se joga no travesseiro para poder cochilar mais um pouco.

 

_______//________

 

 

          Anna preparava bolinhos de chuva no início da noite, o que casava perfeitamente com o vento gelado e a garoa lá fora.

          “Helena, pode pegar o pote de açúcar no armário para mim, por favor?” Anna pede, enquanto Helena passa pela cozinha. “Aproveita e pega a canela também.”

          “Okay.” Helena agacha e toca na região anterior da perna.

          “Sem graça. Ha ha.” Anna revira os olhos. “Aproveita essa energia de sobra e redireciona para misturar o açúcar e a canela em um pote, assim a gente polvilha os bolinhos quando terminarem de fritar.”

          “Sim senhora.” Enquanto Helena pega os ingredientes, ela vê Lívia sair do quarto relativamente diferente. O cabelo em uma tonalidade de doce-de-leite dando estilo ao corpo escultural e o vestido balonê prateado.

          “Olha ela! Fiu fiu!” Anna brinca. “Vai aonde assim?”

          “Dante me chamou para uma festa.” Lívia responde arrumando o cabelo.

          “No Pub?” Helena questiona.

          “Não... é o aniversário da Ariel.”

          “Eu pensei em ir nesse Pub hoje, mas aí começou a chover e me bateu uma preguiça...”

          “É hoje que vai ter aquela DJ argentina?” Helena indaga.

          “Parece que é, mas o tempo está bem mais propício para bolinho de chuva e café com leite.”

          “Que nada, dá tempo de a gente comer esses bolinhos e nos arrumarmos.” Helena se empolga.

          “Anna, cuidado, a Isabel trabalha lá, capaz da Helena ficar bêbada e passar vergonha.”

          “Lívia, quem passa vergonha bêbada é você.” Helena responde, mexendo a mão dando tchauzinho, enquanto Lívia mostra o dedo do meio antes de sair do apartamento.

          “Então, vamos ao Pub? Dizem que essa DJ costuma atender pedidos de música perto do final da festa.” Helena tenta convencer.

          “Vocês trans*ram, né? Diga-me que não estou louca.” Anna se senta ao lado de Helena como se estivesse pronta para iniciar um inquérito.

          “O quê? Com a DJ? Não, nunca, eu nem a conheço, do que você está falando?”

“Não, sua tonta, com a Lívia.”

“Oi? P-por que você perguntou isso?” Helena fica nervosa e dá uma risada breve completamente desconfortável.

          “Ah, qual é. Quando a Lívia traz o Dante aqui, ela não fica xingando com quatrocentos palavrões. Fora que parte desses palavrões estavam no gênero feminino, então suponho que tenha sido com uma mulher. E eu também reconheci sua voz em muitas das respostas a esses palavrões.”

          “Caramba, você poderia ser investigadora ou delegada! Inclusive vai abrir um concurso aq-”

          “Não muda de assunto! Porque se é algo que vocês fazem com frequência, não precisam ficar desconfortáveis perto de mim, eu entendo perfeitamente.”

          “Não fazemos com frequência, foi uma vez só e não vai se repetir.” Helena abre o jogo.

          “Só isso?” Anna parece desapontada com o relato.

          “Por quê? O que você queria mais?”

          “Detalhes, oras! Eu não ouvi aquela selvageria à toa!”

          “E para que você quer saber detalhes disso?!”

          “Se você tivesse ouvido as coisas que eu ouvi naquela noite, você ficaria curiosa para saber também.”

          “Eu ouvi. Eu estava lá.” Helena se levanta para retirar os bolinhos fritos da panela, até porque Anna praticamente esquecera da existência dos mesmos.

          “Exatamente, você estava, eu não, pois então me conte!”

          “Come aí os bolinhos de chuva para irmos na festa.”

          “Quem disse que eu vou? Primeiro, está frio. Segundo, Lívia estava certa. Eu tinha esquecido que sua ex trabalha lá. Não vai dar certo.”

          “Por que vocês insistem em achar que não tenho maturidade para rever minha ex? Eu já a vejo na faculdade.”

          “Na faculdade é uma coisa. Na festa, com bebidas e possibilidade de vê-la interagindo com possíveis novos romances, é outra coisa.”

          “E quem disse que eu teria ciúmes? Além disso, ela tem que permanecer  na festa por causa do trabalho, e não para ficar beijando outras pessoas na minha frente.”

          “Vai dizer que você nunca viu gente que trabalha em festa se pegando com outras pessoas?” Anna arqueia uma sobrancelha e começa finalmente a degustar seu aperitivo.

          Helena fica pensativa. “Mas e daí se ela ficar? Ela é livre. Pode fazer o que quiser, e eu também.”

          “Se você me prometer que não vou precisar ser babá de gente nostálgica e bêbada, eu topo.”

          “Prometo.” Helena estende a mão para que o acordo possa ser fechado, mesmo que por dentro não estivesse tão certa de tal decisão.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 30 - Capítulo 30 - Negação e selvageria:
rhina
rhina

Em: 02/09/2020


Que fique registrado para toda a eternidade.:   Química e conexão física sozinhas não são suficiente para manter a base de um relacionamento.
Helena estava nesta relação mas Isabel não. Não tinha o mesmo nivel de comprometimento. Ainda que ficasse claro que sexo era a base do que elas tinham. Na cama tudo era perfeito. Mas fora dela ia cada uma para um lado. Não tinha vida e planos fora dela.
Rhina.
Vou parar por aqui nos comentários.....tem tantas coisas aqui para falar.....mas neste capitulo chega.
Rhina

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rhina
rhina

Em: 02/09/2020


"Assim como eu tive esse lapso porque você me feriu emocionalmente!" Sério Isabel. Imagina se elas se casam e que surja conflitos e toda vez que houver .....Isabel sai e traí Helena e diz que teve um lapso porque foi ferida emocionalmente...... Quem é a infantil e imatura, Isabel?
Sempre a escolhas e para vc Isabel todas as escolhas já que vc é madura e responsável. Logo não entendo o motivo desta atitude. Um término decente seria bom.....mas ainda assim ir tão rápido para cama de outro quando se diz amar outra..... Não.tambem não é possível.
" Não isentando Helena da culpa,mas das duas a Isabel tá errada duas vezes e foi mil vezes mais imatura que a Helena.".....Concordo com a Nelleus.
E como ela disse também nunca levei muita fé neste amor que a Isabel dizia sentir pela Helena. Ir para cama com Bruno praticamente na mesma noite da briga é prova cabível. Sem falar da falta dw carater e entrega da mesma.....mais uma vez concordo com Nelleus.
E imaturidade. Egoismo. Falta de caráter. E respeito supera em grande escala a imaturidade da Helena.
E concordo com a Autora quando diz a imaturidade não isenta mas pelo menos é algo mais leve de se perdoar do que a falta de caráter.
Gostaria de decorrer sobre isso" as atitudes possivelmente egoístas da Isabel é algo intrínseco a ela ou o meio em que ela viveu a fez se tornar assim"  Como gostaria de destrinchar isso....o questão boa.

Rhina

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rhina
rhina

Em: 02/09/2020


Bruno começou de um jeito....foi evoluindo mas ainda cometeu umas ações que contradize sua própria evolução logo é questionável se suas características podem ser modificadas ou não. Com Dante ele jogou por terra toda sua conquista. Mas Não sei se ele ainda terá comportamento semelhante ou de fato vai conseguir gerir uma personalidade melhorada. No quesito namorado ele tratou bem a Lívia. Atencioso. Amoroso. Interessado. 
O mesmo não posso dizer da Isabel. Suas ações são falhas. Agora estas falhas são resultado de suas características? É da sua natureza ser assim? Dá impressao que ela abre caminho não importa que está na frente. 
Rhina

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rhina
rhina

Em: 02/09/2020


Instabilidade emocional.
Lívia. Bruno. Isabel. Dante.
Parece que eles querem resolver tudo na cama com sexo mesmo estando em relações. Helena, não a vejo totalmente dentro desta definição. Ela tem sim certas deficiências,foi preciso Isabel dá aquele chute na boca do estômago para ela ir pra cama.com Lívia. Que também não era a saída pois sempre tem escolhas mas este povo desafoga tudo no sexo.
Rhina

Responder

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rhina
rhina

Em: 02/09/2020

 

Isabel.

Humana. Mulher e mãe.

Como mãe, ela até que pensa e aje. Mas ela não é apenas mãe uma vez que ela tem um relacionamento romântico afetivo e indo além relacionamentos com pessoas diversas criando um laço, um círculo, uma responsabilidade ????

Mas tudo bem, seu egoísmo aí tem desculpa mesmo machucando.

No entanto ela vive dizendo que Helena é imatura e irresponsável. Mas foi ela que agiu com imaturidade....

Traição não é ato de imaturidade( principalmente para ela que se gaba de ter tanto) isso é falta de caráter. E pior não assumir seus próprios erros. 

Rhina

Responder

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rhina
rhina

Em: 02/09/2020

 

Não acredito. Que raiva. Isabel transou com Bruno. E acha que não foi traição. Ainda denomina lapso de memória porque foi ferida emocionalmente pela Helena.....caracas. Não acredito que Helena vai engolir esta. Quem foi infantil agora. E ela continua chamando Helena de infantil pela burrada dela..... Não vejo futuro para ambas..... Sério estou com ódio mortal da Isabel e se Helena perdoar e elas terminarem juntas.....j

Rhina

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Kelle Souza
Kelle Souza

Em: 13/05/2019

Temos que lembrar que Isabel, antes de ser a namora de Helena, é mãe. isso, de alguma forma, justifica seu ato egoista. Não que a isente de seu ato falho e de sua falta de maturidade em lhe dar com a situação. Justamente Por isso, a traição é algo injustificável, a única coisa que pode ser dito, e que houve uma quebra de caráter e fraqueza em não admitir seus próprios erros.

oq envolve, Lívia e Helena, não é somente essa selvageria e sede dos corpos, e mais complexo.O fato de ambas estarem entrelaçadas por essa instabilidade emocional contribui muito.

ps: acho que esse cap tinha que ser chamado de falta de empatia.

Grande bju..

 


Resposta do autor:

Olá, Anaiis! (Há quanto tempo, alias!)

Esse é um ponto forte a se levantar a respeito da maternidade de Isabel, afinal ela estava em uma sinuca de bico.

E você apontou outro ponto relevante, que é o que une Helena e Lívia. Está aí uma boa análise psicológica da situação, gostei!

 

Beijaão!

Responder

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Elizaross
Elizaross

Em: 27/04/2019

Pqp Isabel...acabou pra vc.. vc e o Bruno se merecem.

Agora posso apanhar ++++ não consigo ver Livia e Lena como casal, prefiro ela com o dante...

traiçoes, triaçoes e traiçoes  de tds os tipos  afff


Resposta do autor:

Olá, Elizaross!

Ao analisar as personagens Isabel e Bruno, vc os compara pelas ações ou pelas características de ambos?

 

E sobre as traições, pois é, acabei explorando um pouco essa atitude porque percebo que cada vez mais as pessoas andam banalizando isso sem se preocupar com a reação psico-emocional alheia.

 

Beijão e obrigada pelo comentário!!!

Responder

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Nelleus
Nelleus

Em: 27/04/2019

Olá, comecei a ler essa historia a pouco e não tenho costume de comentar, mas se tornou dificil por conta de toda a situação.

Tá impossivel torcer pela Helena e a Isabel, se a Isabel tivesse maturiddade teria explicado a situação antes para a Helena e teria evitado todo o estresse, alias maturidade que ela tanto cobra da Helena, para piorar transou com o Bruno logo após a briga, que além de tudo é um babaca, outra infantilidade da parte dela.

Não isentando completamente a Helena de culpa, mas das duas a Isabel tá errada duas vezes e foi mil vezes mais imatura que a Helena.

E sendo sincera nunca levei muita fé nesse amor que a Isabel diz sentir, dormir com o Bruno só provou a total falta de entrega e carater da parte dela.

A Helena pode ter errado por imaturidade, mas a Isabel errou por imaturidade, egoismo, falta de carater e respeito. Tem nem comparação!

No mais a historia está otima e desde já agradeço a atenção! 


Resposta do autor:

Fiquei com medo na hora que li "mas se tornou dificil por conta de toda a situação.", pensei que viria alguma bronca, confesso hahahahhaha

 

Gostei muito de sua análise. A imaturidade não isenta, mas pelo menos é algo mais leve de se perdoar do que a falta de caráter, nisso lhe dou razão.

E quanto às atitudes possivelmente egoistas de Isabel, você crê que é algo intrínseco a ela ou o meio em que ela viveu (constantes problemas familiares) a fez se tornar assim?

Eu que agradeço pelo comentário e feedback, isso é muito importante para mim. Beiju!

Responder

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nany cristina
nany cristina

Em: 26/04/2019

 oi autora

Eita helena e Lívia

eu também nao  consigo mais torcer pra  helena e isabel

bjss


Resposta do autor:

Oi, eryka! Tudo vom?

 

Eita mesmo! hahahahahaha

Sobre a não-torcida, você considera mais pelo quesito falta de carater da personagem ou pelo quesito falta de amadurecimento?

 

 

Agradeço pelo comentário, beijos!

Responder

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JeeOliveira
JeeOliveira

Em: 26/04/2019

Acho que foi pelas duas, acho que desde o começo falto conversar sobre as coisas,  a cama o relacionamento delas é perfeito fora dela falta algo, sinceramente eu esperava bem mais da Isabel e ela tem mostrado nn ser tudo isso, porém não isento a Helena de culpa pq ela tem tb, talvez as duas precisem amadurecer para poder ficar juntas ou simplesmente seja o caso delas não serem feitas pra ficar juntas 


Resposta do autor:

Ótima observação, isso demonstra que a química e a conexão física sozinhas não são suficientes para manter a base de um relacionamento! Muito bem apontado.

 

Beijão <3

Responder

[Faça o login para poder comentar]

JeeOliveira
JeeOliveira

Em: 26/04/2019

Na moral já não consigo mais torcer pra Isabel e Helena, pode até não ser traição mas ficar com o Bruno no mesmo dia é sacanagem demais e A Isabel tem vacilado demais, o relacionamento das duas se baseia mais sexo que realmente compromisso 


Resposta do autor:

Oi Jee!

Tudo bem?

Você tocou em um ponto interessante da questão do relacionamento delas! Você crê que isso foi por causa de uma característica inerente da personalidade da personagem Isabel ou o relacionamento estava fadado a uma situação dessas?

 

Agradeço pelo feedback! Beijão!

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