• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Faces Ocultas
  • Cronologia Criminal Dia 4 – Terça-feira, 17/04/2018, 14:44

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Argentum [Em Revisão]
    Argentum [Em Revisão]
    Por Anonimo 403998
  • Minha vida é você
    Minha vida é você
    Por amandanasnuvens

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Faces Ocultas por oliviahayes

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 3029
Acessos: 681   |  Postado em: 01/05/2019

Cronologia Criminal Dia 4 – Terça-feira, 17/04/2018, 14:44

 

– Pai? – Os olhos de Randik pareciam que estavam prestes a saltar das órbitas.

– Será que podemos mudar de assunto? – Honora, visivelmente incomodada, levantou-se.

– Claro que podemos. O que houve com o braço dela? Aliás, junte-se a nós, Laura. – O nome da policial foi proferido bem devagar, com um tom provocativo.

A mulher, precavida com o olhar intimidador de Hans, foi caminhando a passos lentos até conseguir se sentar do outro lado onde a criminosa estava sentada anteriormente.

– Ela recebeu um dos vários tiros que agora tenho certeza de que estavam direcionados a mim. – Andrey respondeu, recostando-se na lateral da geladeira.

De repente, Liam inspirou o ar profundamente, mordendo os lábios e fazendo careta como se estivesse tentando buscar algo em sua memória.

– Você cozinhou? – Ele indagou.

– Aham! Se eu não a deixei morrer de hemorragia, não ia deixar de fome, não é mesmo? – A bandida direcionou-se até um armário próximo da policial, retirando de lá algumas louças – Seu celular está ligado, não está? Se, por acaso, seu chefe ligar e você não atender, saberá que está aqui comigo e, Liam, pelo amor que você tem pelo Diabo, eu não o quero aqui nesse momento.

– Fica tranquila. Por que ele iria querer falar comigo agora? Muitas pessoas já morreram e ele não vai precisar de mim tão cedo. Não vou precisar matar ninguém por enquanto. Eu merecia mesmo umas férias... – O homem comentou com despretensão, apoiando-se na pia.

Laura demorou alguns segundos para processar a informação, antes de entreabrir a boca em espanto.

– Você disse... matar?

Só quando a detetive fez o questionamento é que Liam percebeu que havia falado mais do que deveria. Mas quem podia culpa-lo? Ele não estava acostumado com a presença de uma agente da lei assim, tão perto.

– Quer saber? É isso mesmo: matar! Devia ser Honora, mas ela não é assassina. É a melhor atiradora que conheço, mas não faz esse tipo de serviço. Eu sou sobrinho do chefe e também um atirador à distância dos bons. Tirei muitas vidas já nessa minha vida. – Ele deu de ombros, sentando ao lado de Randik – Mas não tem problema em eu te contar essas coisas, não é? Não sairá viva daqui mesmo...

– Liam, cala a boca! Não fala isso! – A tatuada o repreendeu – Se ela morrer, provavelmente eu morrerei também. Quer mais sangue derramado? O meu sangue?

– O seu não, óbvio, mas sangue de merdinha é uma merdinha, Honora, minha querida. – O homem rebateu.

– Mas quem salvou essa merdinha fui eu, quem a trouxe para cá fui eu, quem vai se ferrar se o meu pai descobrir sou eu.

– Olha, sem querer me intrometer, mas já intrometendo... – A policial pigarreou para chamar a atenção – Eu sei que nenhum dos dois é cego, mas eu estou aqui... de novo.

– E de novo, ninguém se importa com isso. – Liam retrucou.

– Na verdade, priminho, eu me importo sim. – A resposta da psiquiatra surpreendeu os outros – Mas agora eu não quero discutir sobre nada mais que a comida que preparei. Estou morta de fome. – A mulher passou a movimentar-se, servindo os camarões que preparara com tanto zelo.

Quando Laura acordou assustada de seu sonho dois dias antes, não imaginou que um dia se sentaria à mesa com dois dos maiores criminosos do país, ainda mais para compartilhar uma refeição. Mas na atual situação em que se encontrava, não questionaria os desígnios do seu destino. Não naquele momento.

                                           *********************

Tessa acordou assustada. Ela não ouvira nenhum som, apenas o silêncio, mas a percepção de consciência despertou também uma ansiedade incontrolável. Buscou imediatamente pelo celular. Já se passavam das 15:30 e nenhuma ligação do departamento.

Imaginou que muitos de seus colegas deviam estar dormindo ainda. Poderia mandar uma mensagem para Sean, indagando sobre alguma novidade, mas o coitado provavelmente descansava.

A ruiva sentiu a extrema necessidade de se arrumar e seguir imediatamente para o Departamento. Se pelos meios tecnológicos não teria condições que ter uma notícia sequer do caso, verificaria pessoalmente. Àquela altura do campeonato as evidências encontradas no local do crime já tinham sido processadas, e não era possível que nada teriam encontrado.

E a detetive tinha razão: havia informações frescas. O capitão Carlo não queria que ela se envolvesse ativamente nas investigações, mas obediência nunca fora o forte de Tessa. Assim que chegou ao andar que trabalhava, foi direto para a sala de seu superior, constatando que ele não estava lá. Como quem não queria nada, perguntou pelo policial à uma faxineira que limpava o carpete da sala em frente. A mulher deu a informação de que a detetive precisava: o capitão tinha saído há poucos minutos.

”Provavelmente ele não voltará tão cedo”, pensou.

Após inventar uma boa desculpa que fez a pobre da faxineira deixar o corredor para ir limpar outra área, Tessa entrou no território proibido, ligando o computador do seu chefe, com a senha que ela tinha hackeado.

”Obrigada, nerds da faculdade!”

Em questão de poucos minutos, conseguiu acessar alguns arquivos que tinham sido liberados enquanto ela fora descansar. O Pajero marrom que havia batido no camburão estava em nome de Lorenzo Lucca. Em um relatório datado de quarenta e cinco minutos atrás, a Perícia discorria sobre algumas trilhas de sangue encontradas em pontos distintos da grama que crescia na lateral da estrada. Nada falava sobre as câmeras de segurança, nem sobre nenhuma outra coisa relevante, de fato, mas pequenos detalhes – que para os outros pareciam não ser nada – acenderam uma pequena luz dentro de sua cabeça.

“Laura estava ferida, provavelmente não tinha condições de andar por uma longa distância. Não há nenhuma outra marca de pneu no asfalto e nem nada significativo na grama. Tem pegadas, mas talvez estejam deterioradas demais para serem analisadas. Para onde será que ela foi e como? Morta? Alguém pode ter carregado o seu corpo? Talvez a colocaram no Pajero. E a criminosa? Céus! Eu vou ficar louca!”

A detetive pensava, ao passo em que se apressava para sair da sala do capitão Daniel antes que fosse, ironicamente, pega em flagrante. Interrompendo os seus devaneios, a chamada do telejornal nacional em uma televisão ligada - e com o som alto o bastante - no fim do corredor, chamou-lhe a atenção.

“Interrompemos a nossa programação para trazer novidades de mais uma operação fracassada da polícia. Fontes confidencialíssimas da emissora informaram que uma operação para desmantelar uma parte da quadrilha associada a Jeff Andrey, realizada na noite passada, resultou em um número chocante de mortes, inclusive de civis inocentes, e no sequestro de uma criminosa por parte de uma das detetives da Unidade de Homicídios. Nós tentamos falar com o chefe do Departamento, mas o mesmo disse que a operação ainda está em andamento, e liberar qualquer informação, poderia comprometer a segurança de mais indivíduos. Quando questionado novamente sobre o possível sequestro, o capitão Daniel Carlo esquivou-se e não quis responder a nossa pergunta. A população anseia por respostas que a polícia diz não ter, e nós, ficamos às escuras mais uma vez.”

– Droga! – Tessa socou a parede, levando as mãos à cabeça, sem se importar com a leve dor que sentiu nos nós dos dedos de sua destra – Essa corja, esses... abutres vão acabar matando a Laura. – A detetive sussurrava para si – Eles só precisam de uma pequena fagulha para colocar fogo nesse circo todo. A ruiva suspirou, ponderando por alguns segundos – Já sei!

Andando às pressas até a sua mesa, a detetive agradeceu aos céus por saber a senha das redes sociais da amiga. Pouparia-lhe tempo. Pegando um pendrive dentro de sua gaveta, começou a fazer um backup das fotos e dos vídeos que Randik já havia publicado. Não demorou muito, já que ela não era muito dada às interações via web.

Assim que concluiu a primeira etapa de seu plano, Tessa deletou todas as mídias em que a outra tinha conta. Pronto! Estava feito! Laura não existia mais na Internet, nem tampouco fora dela, já que ninguém sabia de seu paradeiro. E talvez fosse melhor assim. A ruiva estava com um pressentimento deveras incômodo, e essas sensações, quando lhe acometiam, nunca traziam consigo coisas boas. Ela ansiava por encontrar Randik, mas, nas atuais circunstâncias, pela sobrevivência da amiga, contraditoriamente, preferia que acreditassem que ela estava mesmo envolvida nas suspeitas que levantavam, mas do lado contrário... Morta!

                                                  *********************

Honora conversou com Liam uma boa parte da tarde, tentando entender como estava a situação da “família” no momento, procurando uma brecha que o Sr. Andrey pudesse dar, mesmo sem perceber, para tirar Laura dali. Apesar da antipatia que a enervara mais cedo, começou a se senti um tanto culpada pelas coisas que disse. Quando a policial, visivelmente incomodada com a presença do homem, se retirou e seguiu para o quarto, ela preferiu não interferir, além de pedir para que Hans ficasse atento na hóspede.

Mesmo em situações que lhe incitavam a raiva extrema, a criminosa sempre tentou manter um bom grau de autocontrole. Do contrário, não sobreviveria à vida que levava desde que se entendia por gente. Agressividade não fazia parte de seus métodos de convivência pessoal, exceto quando tinha ciúmes. Isso era um grande problema, mas felizmente, não ter nenhum relacionamento sério nos últimos anos mandou esse sentimento desembestado para o passado.

Em um dado momento, Honora deixou Liam na sala, indo verificar como estava a detetive. Ela queria se certificar de que a dor não tinha voltado e que o ferimento estava bem tratado. Mesmo com poucas horas de convívio, a bandida já sabia que a outra era teimosa e orgulhosa demais para pedir qualquer ajuda de que precisasse, ainda mais depois da discussão que tiveram.

Parada diante da porta do quarto, a Andrey suspirou fundo antes de girar o trinco bem devagar. Olhando para o interior do cômodo, notou que Laura estava deitada, de costas para ela, com seu corpo tremelicando vez ou outra em soluços perceptíveis. Quando a mulher fungou, Honora confirmou suas suspeitas. Com isso, entrou, fechando a porta atrás de si, tão silenciosamente quanto tinha a aberto.

– O que foi, anjo? Algum problema? – Ela inquiriu, assustando a policial que virou-se de imediato para ela.

Percebendo que havia deixado o rosto provavelmente inchado e avermelhado pelo choro à mostra, a detetive virou-se novamente, afundando a cabeça no travesseiro.

– Não tem problema algum. Pode me deixar sozinha, por favor? – Ela balbuciou.

– Seu braço dói? – A tatuada aproximou-se vagarosamente – Eu estou desarmada, Laura. Não está tentando me pegar desprevenida, está?

– Deixa de imbecilidade, Honora. Desça, volte para o seu primo e me permita ficar aqui em paz. Eu já te pedi e ainda disse “por favor”.

Indo contra qualquer instinto de perigo, o que Honora fez foi se aproximar e sentar-se à beira da cama, para total incômodo de Laura, que agora encarava a outra com um olhar quase mortal. Pelo inchaço ao redor dos olhos e o rubor do rosto, a psiquiatra teve a certeza de que ela esteve chorando por um bom tempo.

– Laura...

– Eu vou ter que repetir?

– Ei! Essa é a minha casa. Não é você quem dá as ordens por aqui. – A criminosa declarou, fazendo a outra calar-se e voltar à sua posição original, com uma carranca terrível – Se for o seu ferimento que está doendo e você não quiser tomar outra injeção, tudo bem, pode me falar. Eu não vou fazer o que eu fiz de novo. Se bobear, Liam deve ter alguns comprimidos de morfina nos bolsos do seu casado. – O tom de voz da bandida era ameno.

– Eu não quero morfina nenhuma. Eu só quero ficar sozinha. Pelo amor do Lúcifer que você deve cultuar.

– O único Lúcifer que eu conheço é o da série e não o acho atraente o suficiente para cultuá-lo. – Andrey mantinha a paciência, uma vez que podia compreender perfeitamente a mulher. Por trás daquelas tatuagens que lhe conferiam um ar destemido, por trás de seu semblante carrancudo que incitavam o medo e o perigo nos outros, escondia uma pessoa que ninguém conhecia. Uma pessoa que nem ela mesma reconhecia às vezes – Eu entendo. – Honora afirmou, alisando o lençol – Se algum gatilho tiver sido acionado, se estiver angustiada, bem... Antes de qualquer coisa, antes de ser a criminosa que você tanto abomina, eu sou uma profissional muito bem formada, habilitada e competente, modéstia parte. Eu posso te ajudar.

– Ah, sim. Como se você pudesse me entender de verdade. – A detetive desdenhou, voltando a encarar a tatuada com a mesma letalidade no olhar de sempre.

– Nunca vai saber se não tentar. Vamos! Faça um teste! – Andrey sorriu, aumentando a carranca diante de si.

– Não!

– Quer que eu dê o primeiro passo? – A outra insistiu, mas internamente com um turbilhão de dúvidas sobre a atitude ambígua que estava tomando – Eu também não tenho certeza de que você conseguiria me entender. Mas proponho uma espécie de exercício. Se eu contar, você conta? - Os lábios de Laura crisparam-se quando ela olhou para a bandida com os olhos estreitados, como se entendesse que aquilo não era um exercício, e sim, um desafio, mas não disse nada que confirmasse se aceitava ou não – Certo! – Andrey prendeu a respiração por alguns segundos, soltando-a antes de retomar a fala – Eu fui diagnosticada com Transtorno de Personalidade Antissocial quando tinha doze anos, por um amigo do meu pai, também psiquiatra. O meu cérebro praticamente foi material de estudos depois disso. Esse médico morreu sem conseguir identificar a minha condição real, se ela é inata ou foi desenvolvida. Ao que parece, tenho um Q.I altíssimo, nenhuma empatia, nenhuma capacidade de criar vínculo, laços afetivos com quem quer que seja. Eu não sinto culpa, sou friamente calculista, altamente manipuladora e predadora social. – A criminosa suspirou, engolindo em seco. Laura, nesse instante, ajeitou seu corpo na cama, sem desviar a atenção da outra nem por um segundo sequer. O marejar dos olhos de Andrey fizeram-na sentir uma pontada em seu coração, quase imperceptível, mas sim, uma pontada se sentimentos relacionados à compaixão, ao compadecimento – A minha mãe morreu na minha frente quando eu tinha... o que? Acho que cinco ou seis anos. Meu pai a matou. Meu pai a matou na minha frente para me mostrar que os traidores nunca podem sobreviver. Ele e seus fiéis escudeiros nos levaram para um campo de flores. Me lembro como se fosse ontem. Eram flores lindas, multicores, de formas e tamanhos diferentes. Eu não imaginava o que ia acontecer, então, uma criança só podia mesmo era prestar atenção naquele mundo de tons vibrantes. Tinha sol, fraco, mas o dia não estava nublado. Eu só percebi que algo estava errado quando chegamos em uma espécie de... clareira, não sei como se chama, e tinha um buraco. – Honora olhou para a policial e deu uma risada breve – Você deve estar imaginando como eu, tão pequena, me lembro disso, não é? Hum... – Outra risada e uma mordida no lábio inferior – Era a minha mãe, apesar dos pesares, e ela nunca tinha feito nenhum mal direto à mim, então...Enfim... Ele jogou gasolina em seu corpo e a deixou para trás, agonizando, carbonizando. Eu vi o fogo, eu ouvi os gritos, o rolar dela no chão de terra até cair no buraco. Eu senti a morte da minha mãe. Eu senti muito e a imagem não se deteriorou da minha memória mesmo depois de ter passado tantos anos. Por isso digo que o Dr. Matteo errou feio em ter dúvidas entre a minha suposta psicopatia e a minha suposta sociopatia. Ele não me conhecia, não me entendia. Aliás, ninguém me conhece e ninguém nunca vai conseguir me entender. Ninguém nunca vai saber se estou falando a verdade, se estou manipulando, sendo dissimulada. Nem mesmo você, agora, detetive Randik. – A bandida fez uma pausa, fechando os olhos por alguns segundos. O silêncio, que tinha tudo para ser desconfortável, ainda mais depois da última fala de Honora, contrariando tais expectativas, foi aconchegante. A psiquiatra permitiu que Laura processasse todas aquelas informações e tirasse as suas próprias conclusões a respeito. A detetive já não parecia mais interessada em chorar, permitindo-se apenas assimilar e associar a morte da mãe de Andrey com a de seu pai. Os crimes não tinham sido iguais, mas eram terrivelmente coincidentes. Por obra de um destino irônico e maldito, aquelas duas mulheres, que viveram toda a vida em lados opostos da lei, tinham algo em comum - Bom, quando estiver pronta para cumprir a sua parte do acordo e me contar porque estava chorando, é só me chamar. – A criminosa levantou-se, rumando para a porta – Vou preparar um lanche. Espero que não se importe com a presença do Liam, caso ele queira ficar para comer conosco.

Laura assentiu com a cabeça antes que Andrey deixasse o quarto de vez. Assim que a prima apontou na sala de televisão, Liam pausou o filme que estava assistindo, estreitando os olhos ao notar o semblante blasé de Honora.

– O que estavam fazendo? – O homem indagou, curioso e desconfiado.

– Nada do que sua mente suja está pensando.

– Eu não pensei em nada. – A tatuada sentou-se ao lado do quase irmão, recostando a sua cabeça em seu ombro. Liam, por sua vez, estranhando a atitude complemente atípica da outra, não vacilou em, instintivamente, acariciar sua mão – Eu sei que não vai me dizer o que está acontecendo, mas posso imaginar. Nós vamos conseguir sair dessa.

– Nós? Não existe nós, Liam. Eu sou um ser singular, nunca terei a chance de ser um plural. Nunca!

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 9 - Cronologia Criminal Dia 4 – Terça-feira, 17/04/2018, 14:44:
Val Maria
Val Maria

Em: 06/05/2019

AUTORA boa tarde.

É a primeira vez aqui .

Pois AMO demais essa história,enredo e personagens maravilhosas.

Continua...

 

Val Castro


Resposta do autor:

Bom dia, "anjo"! rsrs

Primeira vez aqui que me deixou muuuuuuitooooooo feliz! Ainda mais sabendo que gosta tanto assim da história! Animou o meu dia! <3

Obrigada!!!!!!!!

Espero te ver mais vezes aqui, heim? Comente o que achou nesses três capítulos que postei! Tem revelações e mais revelações...

Um beijo enorme para você!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web