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Faces Ocultas por oliviahayes

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Palavras: 2197
Acessos: 1016   |  Postado em: 01/05/2019

Notas iniciais:

 

 

 

Cronologia Criminal Dia 4 – Terça-feira, 17/04/2018, 13:57

Laura manteve-se estática por longos minutos. Seu olhar lânguido estava direcionado para o forno - que já havia apitado por duas vezes avisando que o camarão estava pronto antes de desligar-se automaticamente -, mas ela parecia não enxergar nada do que se passava à sua frente.

Os minutos pregressos poderiam ser classificados como parte de um experimento, de um teste cardíaco e psicológico. Foram dotados de altos e baixos emocionais, onde um turbilhão de sentimentos expuseram suas faces quase nuas. O beijo, a discussão, aquela arma apontada para a sua cabeça e as palavras de Honora martelando em sua mente: “Me dê um motivo para eu não jogar o seu corpo em uma cova rasa e queimar, como queimei a sua roupa”.

Há 18 anos ela remoía a mesma cena em sua cabeça, dia e noite, até mesmo nos pesadelos recorrentes que tinha desde então. Aquele fora um momento funesto, abominável, responsável por todos os fantasmas que a rondavam, que a acompanhavam.

De personalidade sempre muito forte, desde bebezinha, Randik acabou moldando seus princípios, seus valores e atitudes com base na experiência tenebrosa que teve na juventude. As marcas de seu passado estavam tatuadas em sua alma, tal como os desenhos no corpo da criminosa que parecia, por vezes, querer enlouquece-la.

Talvez seus rompantes intempestivos – frutos do que viu acontecer com seu pai –, além de definharem suas expectativas de um futuro em paz e feliz, a faziam agir, por vezes, de forma exagerada e contrária ao que realmente gostaria.

Agora a detetive estava ali, atônita, sem saber o que pensar, menos ainda como reagir. Reunindo forças, fechou os olhos, ao passo em que segurou na beirada da ilha com a mão esquerda a fim de se levantar. Entretanto, seu esforço foi em vão. Ela teve que sentar-se no banquinho novamente, dada a queda de pressão que lhe acometera, no mesmo instante em que seu estômago deu sinais altos de vida.

Respirando profundamente, na tentativa de recobrar suas forças, Laura obrigou-se a conseguir se mover. Foi caminhando até o forno, em passos tão lentos que uma lesma ganharia dela em uma maratona. Ela iria se servir de um pouco da comida preparada por Andrey, verificaria se havia outra roupa disponível no quarto e sairia dali nas condições que tivesse. Já que a policial não era uma prisioneira, ir embora o quanto antes era a sua melhor opção.

Assim que alcançou a bancada das gavetas das louças e talheres, Randik ouviu batidas fortes e sistemáticas na porta principal, na sala. A impressão que teve foi de que seu corpo inteiro havia congelado pelo receio ao se lembrar das palavras de sua oponente: “São pessoas que jamais poderão saber que você está aqui, senão te matarão, nos matarão”, “Preciso tirar você daqui o quanto antes. Esses não são os primeiros e nem serão os últimos criminosos a me fazer visitas”.

As batidas não cessavam. Com a respiração entrecortada, a detetive instintivamente foi dando passos para trás, enquanto alternava o olhar da escada para a porta da sala. Ela esperava que sua apreensora descesse de prontidão para atender sua “visita”, mas não foi o que aconteceu.

– Honora! Vamos logo! Abra essa porta! Eu sei que está aí. Danny disse que você ainda estava de camisola!

Medo não era uma palavra que costumava cercar o dia a dia de Laura, de forma alguma. Desde pequena fora destemida, corajosa. Enfrentava seus fantasmas com um quê de audácia, quiçá, com ares de desafio. Mas, talvez pela situação em si, por quem era e por estar em um ambiente hostil, a voz masculina que acabara de ouvir tinha lhe causado arrepios que percorreram todos os seus membros. O estado de alerta se deu visivelmente por conta dos pêlos arrepiados denunciando que seu cérebro havia captado a mensagem: perigo!

Aquela era uma voz de timbre atípico, grave, imponente, que levava a sua imaginação a flutuar por caminhos tortuosos, visualizando a imagem de um homem forte o suficiente, por meios naturais, de acabar com sua vida. Contudo, como sua mente, um tanto apavorada, tentava lhe pregar peças, supôs que ele estivesse fortemente armado, e quando entrasse – o que faltava pouco, de certo, por conta da insistência em praticamente arrebentar a porta – bastaria um tiro para ela jazer agonizando naquele chão de piso frio.

Ante tal situação, só restava à policial esperar que o invasor, cansado das tentativas, fosse embora por não encontrar o que tinha ido procurar. Mas, para o seu desespero total, ao invés de silêncio pela desistência, ouviu o som da tranca sendo arrombada. Randik recuou de imediato, correndo para a porta dos fundos da cozinha, mas a mesma estava trancada e não havia sinal de chave ali por perto.

Com os batimentos cardíacos acelerados, a respiração ofegante, ao circundar o local com o olhar, a única alternativa que imaginou ser a mais coerente no momento – se é que em tal situação algo pudesse ser taxado como coerente – foi esconder-se na dispensa. Entretanto, quando virou-se para abrir a portinhola, esbarrou em um pote de vidro que estava em cima da bancada.

– Honora? – A voz estava mais perto, e além dela, a policial também ouviu os sons dos passos – Que caralh* é esse de ficar se escondendo? Que porr* está acontecendo aqui?

De certo que Laura tentaria se esconder, se pudesse, mas já não dava tempo. Um cara alto, mas não tão corpulento como tinha imaginado, fez-se presente no cômodo. Seu cenho franzido denotava o misto de curiosidade e espanto que possivelmente se passava pela sua cabeça ao ver uma estranha ali. Sim, estranha, pois a forma como ele falou – o pouco que falou – dava a entender que conhecia Andrey muito bem; a excentricidade do lugar era ela.

Em questão de segundos, a destra do homem alcançou a arma que estava em suas costas, apontando para a detetive.

– Quem raios é você? O que faz aqui? Cadê Honora? – Ele inquiriu.

– Honora está no quarto. – Randik ergueu o braço bom como em rendição, tentando, em vão, não demonstrar receio, mas a voz vacilante a denunciava.

– Não me respondeu direito. O que está fazendo aqui?

– Não faço ideia.

– Jura que quer brincar comigo mesmo com uma arma sendo apontada para a sua cabeça? – O cara, impaciente, pareceu enfurecer-se ainda mais.

– Eu não estou brincando. Eu fui sequestrada. – Discretamente, a policial deu um passo para trás – Acho que está bem visível a minha péssima condição para ser alguém que está aqui por livre e espontânea vontade. – Ela movimentou o braço ferido para chamar a atenção dele para o local.

– Sequestrada? – O homem soltou um breve riso incrédulo – E desde quando Honora sequestra pessoas? Essa história não está me cheirando bem. Ninguém me disse nada sobre visitas nessa casa, ou sequestrados, que seja. – Ele deu alguns passos em sua direção, fazendo-a recuar até bater com os quadris na beirada da pia – Vou perguntar apenas mais uma vez. Onde está a Honora?

– Liam? O que está fazendo aqui? – Antes que Laura pudesse responder, Andrey apareceu no cômodo, de roupa trocada, ajeitando os cabelos curtos. Ao se deparar com o cara apontando uma arma para a detetive, ergueu o sobrolho esquerdo, tombando a cabeça para o lado como se estivesse a analisar a cena – Será que você pode guardar o seu brinquedinho? – Suspirando, ela foi até a geladeira e pegou uma garrafa d’água – Alguém aceita? – O silêncio de ambos a fez dar de ombros – Então, pelo visto já conheceu a minha hóspede...

– Hóspede? – Liam indagou, ainda desconfiado.

– Exatamente. Laura Sten Randik, segundo informações do seu documento, mas eu a chamo de anjo mesmo.

Bufando e revirando os olhos, o homem guardou a arma em suas costas novamente.

– Anjo... Não vou nem comentar sobre o assunto. – Ele suspirou – Vem cá... Desde quando você se rendeu aos encantos do cárcere privado? – Liam arregalou os olhos repentinamente – Não vai me dizer que isso é obra do seu...

– Não seja idiota, Liam. Eu a salvei de uma tentativa de assassinato ontem. – A tatuada sentou-se em uma das baquetas.

– Civil? – O homem alternava o olhar entre a criminosa e a policial, matreiro.

– Hum... pode ser, só que um pouquinho mais bem armada.

– O que? – Liam franziu o cenho por alguns segundos, até perceber do que realmente a psiquiatra estava falando. Ele não conhecia a tal Laura, obviamente o levando a crer que a mulher não era uma novata na “família” – Honora, eu não acredito que você abrigou uma policial dentro da sua casa! Que merd* pensa que está fazendo? – Pela forma como falava e as expressões em seu rosto, ele parecia mesmo chocado.

– Eu não podia deixa-la morrer no meio de uma estrada. – Agora, quem parecia irritada, era Andrey.

Randik ateve-se a manter sua postura intacta, quase sem demonstrar que respirava, para não chamar a atenção.

– Mas é claro que podia! Uma policial? Onde você está com a cabeça? Por sorte, Danny e os outros não a viram, não é? – Ele bufou – Se queria dar uma de boa samaritana, que chamasse a ambulância. – O homem aparentava um nervosismo exagerado – Meu tio sabe disso?

– Claro que não! O que você fumou? – Honora fez uma careta em repreensão – E se isso está acontecendo, tenho certeza de que foi obra dele. Sabia que eu quase fui pega?

– Então, ontem...

– É! Eu estava lá por culpa dele. Ele tentou me ferrar. Quer dizer, na verdade, eu acho que ele tentou... me matar. – O embargo no tom de voz da criminosa, fez Laura franzir o cenho rapidamente, estranhando o lampejo de sentimentos que se camuflaram entre as palavras.

Silêncio. Um silêncio incômodo deu-se no ambiente. Honora mantinha o olhar parado, brincando com seus dedos em volta da garrafa. Liam, aparentemente mais calmo, a encarava com um olhar de compadecimento, como se soubesse que as emoções interiorizadas da criminosa, fossem passíveis de pena.

O homem, de súbito, irrompeu em sua direção, segurando firme o rosto de Andrey. Eles estavam tão próximos que a policial supôs que fossem se beijar. No entanto, o homem não passou da distância que respeitava o espaço pessoal da bandida.

– Está tudo bem. – Ele sorriu, puxando Honora para um abraço ao qual a psiquiatra se entregou totalmente, enquanto Liam acariciava suas costas – Meu tio é um merdinha mesmo. – O tom de voz que ele usara, fez Andrey rir.

– Mas essa daí não é muito diferente dele não...

– Ei! Estou aqui! – Somente nesse momento é que a detetive manifestou-se em um murmúrio.

– Até onde eu sei, nenhum de nós dois é cego. – A tatuada rebateu – Se eu tivesse que falar pelas suas costas, falaria com seu cadáver, anjo. – Aquela última palavra, proferida naquele tom, fazia mesmo Laura ter ânsia de vômito.

– Ei! – Liam afastou-se – Tudo bem que ela está do outro lado, mas, caralh*, você a salvou! Vai ficar sendo sarcástica e cruel assim?

– Crueldade é o que estou passando na companhia dessa mulher. Se arrependimento matasse... Não sabe o inferno que está sendo.

Liam semicerrou os olhos ao fitar Randik. Aparentemente, ele não era fã de quem irritava sua amiga e prima. Hans apareceu naquele exato momento, farejando a perna do homem. Isso só lembrou a detetive de que a sua sequestradora tinha mais um macho irritado, querendo acabar com os inimigos dela.

– Você está precisando de alguma coisa? – Liam voltou a atenção para a tatuada.

– Não! Quer dizer, preciso de ajuda para tirá-la daqui. – Andrey esfregou o rosto com as mãos, bufando.

– Sem chance. A essa altura já devem estar procurando por ela ou pelo corpo dela. Se alguém te viu com essa mulher, temos é que torcer para que não apareçam por aqui de repente e cometam um massacre. Isso se os filhos da puta que foram presos não derem com a língua nos dentes, não é? Há tempos eu avisei que esse negócio de novato não ia funcionar, mas ninguém me ouve... – O homem reclamava – E você sabe que tinha gente lá de dentro do departamento da polícia que estava envolvido?

Nesse instante, Honora lançou um olhar sarcástico para Randik, em igualdade com o seu sorriso.

– “Honestidade”, “hombridade”, “o bandido só é alguém bom quando ele está morto”, “somos incorruptíveis”. Como é que você fala mesmo, anjo? Pode repetir para mim?

– Será que dá para parar de me chamar assim, sua idiota?

Liam soltou uma risada espontânea e até contagiante.

– Ai, Honora, se não fossem as circunstâncias, acho que o Sr. Andrey iria aprova-la.

– Sr. Andrey? – A detetive inquiriu, ressabiada, associando o nome do homem citado com o sobrenome da criminosa.

– Sim. – Honora suspirou, apertando os lábios em sinal de incômodo com a pergunta - Sr. Andrey, tio do Liam, o chefe da máfia que vocês tanto procuram e... meu pai.

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Cronologia Criminal Dia 4 – Terça-feira, 17/04/2018, 13:57:
Brescia
Brescia

Em: 01/05/2019

     Buonasera mocinha. 

Não dá para não ficar alerta,  parece até que estou lá,  sofro e tudo. Rs

Cada vez melhor , esse ódio /amor tb não está para brincadeira,  usam palavras duras, mas no fundo não se deixam. 

      Baci piccola. 

 


Resposta do autor:

Buongiorno!

Como estás?

Espero que bem e que esteja animada! Postei três capítulos de uma vez e te aguardo em todos.

Dessa vez, além de sofrer, você vai sentir outras coisinhas, também (rsrs)

Agora, ao que parece, a relação de Laura e Honora está evoluindo.

Fico megafeliz sabendo que acha que a trama está boa <3 Tomara que goste do que preparei.

Baci <3

 

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