Cap. 38 – Layla – Os dias que passaram.
Layla
Depois da festa e todas aquelas surpresas da noite, seguimos para casa com ela me provocando ainda, claro que não resisti e nos amamos o restante da madrugada, fomos dormir o dia estava amanhecendo e em menos de uma hora estávamos levantando para irmos trabalhar. A Juh coitada, além de não ter dormido quase nada, estava de ressaca por conta do vinho, estávamos tomando café quando olhei para ela de lado, sorri dizendo:
– Amor, tem certeza que vai aguentar trabalhar hoje?
– Provavelmente irei me jogar em algum canto lá da CBM e dormir. – olhei admirada pela resposta que me deu, mas ao notar o meu questionamento, disse sorrindo: – Eu estou bem amor, só essa dor de cabeça que me mata.
Balancei a cabeça e ela sorriu. Terminamos nosso café da manhã e saímos, ela me deixou no hospital e seguiu para a base. Felizmente o dia foi tranquilo, sem ocorrências mais graves. Como iria sair um pouco mais tarde aquele dia, a Juh não passou para me pegar e por isso fui embora de taxi.
Quando cheguei em casa o cansaço bateu forte, Faísca latiu e veio me saudar. O peguei no colo fazendo carinho nele que estava todo agitado, coloquei a bolsa de lado e chamei:
– Amor?
Segui para a cozinha, tomei um suco e estava sem um pingo de fome, fui me arrastando para o quarto e lá eu vi que ela estava praticamente desmaiada na cama, de calcinha e camiseta. Tinha um livro do lado, provavelmente tentou me esperar, mas falhou. Sorri me sentando ao seu lado tirando seus cabelos do rosto, beijei de leve seus lábios e ela abriu os olhos sonolenta, sussurrei:
– Oi amor.
– Oi, faz tempo que chegou? – passou a mão no rosto e sorri com a careta que ela fez, respondi:
– Cheguei agora meu bem, como você está?
– Com soninho. – me puxou para seus braços me apertando e me deixei levar, sussurrou de algum lugar acima de minha cabeça: – Está com fome? Quer que eu faça alguma coisa pra você comer?
– Não precisa meu amor. – levantei a cabeça beijando seus lábios e sorri: – Estou sem fome, vou tomar um banho e me juntar a você.
– Vou te esperar então amor...
– Unhum... Acredito... – beijei seus lábios e ela sorriu.
Segui para o banheiro e poucos minutos depois estava de volta ao quarto, o que eu disse? Ela havia dormido novamente. Me encaixei em seus braços e fechei os olhos adormecendo em seguida.
O final de semana foi bem agitado, com a Feira de Adoção que foi um sucesso na sexta. Conseguimos cadastro para todos os cachorros e gatos que estavam para serem adotados, todos ganharam um lar e ainda conseguimos uma lista bem significante de espera para futuras adoções.
Bombeiros, alguns médicos e enfermeiras, policiais e funcionários da Prefeitura se juntaram para aquele dia, trabalhando em equipe. Faísca era o nosso mascote, e por várias vezes quase perdemos nosso filhote porque uma criança ou outra o pegava pensando que estava para a doção também. A Juh mandou fazer uma roupinha com o símbolo dos Bombeiros para ele, estava uma graça com gravatinha e tudo.
Enfim, deu tudo certo e ao final do dia estávamos jogados e espalhados pela base comendo lanches que minha mãe e dona Helena trouxeram para nós. Depois de limparmos toda a bagunça, as crianças foram brincar com a água na mangueira. Crianças as quais me refiro, Júlia e Cia. Fiquei de longe com nossos pais e alguns amigos só observando e rindo das palhaçadas deles.
Quando tudo terminou, seguimos para casa, onde resolvemos “maratonar” algumas séries que fazia tempo que eu não assistia. Arrastei a Juh comigo, mas era impossível assistir com ela me provocando daquela forma. Conseguimos voltar aos filmes depois de nos amarmos ali mesmo na sala, sacrifício não?
No sábado, ficamos juntas em casa, mas no domingo fomos almoçar na casa de minha sogra, era o almoço oficial de noivado. Quando chegamos, vi o carro de meus pais, a Juh me olhou sorrindo e entramos abraçadas em casa. Nossas mães estavam na cozinha preparando a refeição, meu pai e Eduardo estavam do lado de fora cuidando da carne, Jonas e Paulo jogando basquete e gritando que nem dois doidos na entrada da garagem. Anny e Júlio apareceram para completar a família. Foi um ótimo final de domingo. Rafinha não estava presente, foi passar o dia com a namorada, mas passou ao anoitecer para dizer um “oi”.
Seguimos as duas semanas seguintes naquele clima, as vezes saíamos nos finais de semanas, noutros ficávamos nos curtindo em casa mesmo em uma eterna lua de mel, adorava cada segundo que passava com a Juh.
Era sábado, estávamos voltando da casa de meus pais onde fomos jantar, rindo comentando sobre a conversa que tivemos com meu pai mais cedo, ele inibia minha namorada, agora querendo saber quando iríamos dar um neto a eles, mas com jeito contornamos aquela situação, estava cedo ainda, e todos estavam cientes. Juh pegou minha mão beijando no momento em que paramos no semáforo, olhei para ela manhosa quase sussurrando quando me aproximei para beijar seu rosto:
– Amor, estava pensando em uma coisa.
– No que? – deu aquele sorriso tortinho que eu amava dela, virei em sua direção dizendo:
– Você faria uma loucura comigo? – me olhou intrigada no momento em que o sinal abriu, seguiu com o carro alguns metros, mas estacionou perguntando curiosa:
– Que tipo de loucura? – sorri, ela arqueou a sobrancelha ainda intrigada, abri o jogo:
– Sempre quis saber como era andar em um ABT dos bombeiros com você.
– Em um dos caminhões? – perguntou curiosa.
– Sim, acho muito sexy a forma como você pilota aquela máquina. – ficou envergonhada, me aproximei roubando um beijo sussurrando entre seus lábios: – Apesar de que, você fica muito sexy andando até na sua bicicleta amor.
– Sério?
Jogou a cabeça pra trás gargalhando, entrei na graça e voltamos para avenida, com ela me fazendo algumas perguntas sobre a tal loucura. Sabia que se ela fizesse isso, poderia ganhar algum tipo de advertência, e quando chegamos em casa que nos jogamos no sofá, a abracei dizendo:
– Amor, esquece essa coisa de loucura, não quero prejudicar você em seu trabalho.
– Olha, não vou prometer, mas tentarei arrumar um jeitinho de satisfazer o seu desejo.
– Não precisa meu bem, você pode... – colocou o dedo em meus lábios e depois me beijou dizendo apenas:
– Deixa comigo, está bem? – sorriu lindamente, concordei jogando meus braços em volta do pescoço dela recebendo um abraço forte, nos beijamos sem pressa.
Depois desse dia seguimos tranquilamente e não tocamos mais no assunto, quase dois meses se passaram, e estávamos saindo de um restaurando e indo para casa, quando ela desviou do caminho que sempre fazíamos. Quando dei por mim, paramos em frente a base, ela saiu rindo abrindo a porta para eu sair também, me puxou para seus braços dizendo:
– Vamos?
– Para onde amor?
– Realizar um desejo seu. – sorriu lindamente abrindo a porta lateral da base, olhei intrigada para ela que acendeu a luz seguindo para o ABT mais próximo, não acreditei que ela estava fazendo aquilo, me aproximei dizendo:
– O que vai fazer sua doidinha?
– Vem aqui me ajudar. – me aproximei, e ela me entregou sua chave dizendo: – Pega a chave número dois lá na parede de minha sala por favor, vou abrir a garagem.
Sorri balançando a cabeça, fui até sua sala achando o lugar onde estavam as chaves, peguei a do número que ela me falou e quando voltei a garagem já estava aberta, ela pegou a chave de minha mão agradecendo e entrou no caminhão saindo da base, voltou instante depois pegando em minha mão e saímos, antes, fechou a garagem novamente. Abriu a porta para que eu entrasse e deu a volta dizendo:
– Onde pretende ir senhorita? – sorri jogando meus braços em volta do pescoço dela dizendo:
– Você é incrível, sabia? – vi o rubor em seu rosto, pela iluminação da rua, sorri dizendo apenas: – Me leve para qualquer lugar.
– Seu pedido é uma ordem meu bem.
Colocamos o cinto e seguimos, mal disfarcei o sorriso de contentamento ao lado dela, incrível como era maravilhoso ter a Juh ao meu lado, ela conversava animadamente, explicando a utilidade de alguns botões e alavanca na cabine do caminhão. Descobri que além de uma excelente Bombeira, ela também era uma ótima professora, porque depois de algum tempo, me senti segura diante de tantos botões na minha frente.
Demos a volta na cidade e fomos parar em um lugar na beira do rio, próximo a uma das saídas da cidade, não demorou muito, ela estacionou o caminhão olhando em minha direção perguntando sorrindo:
– O que achou?
– Você é maravilhosa, tudo com você fica ainda melhor. – me aproximei roubando um beijo dela que sorria apenas, ficamos um bom tempo olhando a correnteza do rio levar as águas em nossa frente, namorando.
Começou a chover e ventar frio, pulamos para a cabine de trás onde tinha cobertores térmicos, sentei ao lado dela me aconchegando em seu corpo, me abraçou forte contando algumas histórias sobre uma de suas aventuras. Em um determinado momento, levantei a cabeça e fiquei olhando-a ternamente, vendo seus lábios se movimentarem à medida que falava e ria ao mesmo tempo.
Depois de algum tempo sem resistir, saí do seu lado com ela me olhando curiosa, dei um jeitinho de me sentar em seu colo, onde cruzei minhas pernas em sua cintura, sentindo suas mãos sobre minhas pernas e uma pergunta muda em seus olhos, sorri dizendo apenas:
– Me faça sua aqui...
E sem dar espaço para ela responder, tirei minha camiseta sentindo seu olhar sobre meu corpo, em seguida seus dedos subirem pela minha cintura até sua mão espalmar sobre minhas costas me puxando para um beijo, a princípio tímido, que se transformou em um beijo quente e selvagem. Meus gemidos mesclados com a chuva que batia na janela do caminhão, segundos depois estava seminua com ela sugando meu seio.
Me virei em seu colo agora com minhas costas encostada ao corpo dela, sentindo seus lábios sobre meu pescoço e ombros me beijando, suas mãos apertando firme meus seios e seus dedos insinuando sobre o bico rijo, me fazendo rebol*r gostoso sobre seu colo, senti quando ela escorregou sua mão para meu sex* apertando de leve sobre minha calça, segundos depois abrindo os botões e zíper, entrando e levando seus dedos para o interior de minha carne já em chamas por ela.
Nada mais justo que ela apagasse aquele incêndio que meu corpo se tornou ao simples toque de suas mãos. Senti seus dedos apertarem meu clit*ris fazendo movimentos com seus dedos, no mesmo instante em que escorregava e entrava em mim me levando a loucura.
Meus gemidos descontrolados, seus lábios beijando minha pele e mordiscando alternadamente e seus dedos flexionando meu sex*, estava previsto que chegaria ao orgasmos logo, e ela insistiu, até não aguentar me segurar mais e gritar seu nome no momento em que g*zei deliciosamente rebol*ndo em seus dedos.
Ela continuo, agora friccionando lentamente sua mão em meu sex*, meu corpo em espasmo ainda, respirando com dificuldade, assim fiquei até meu corpo se acalmar e virar de lado meu rosto, recebendo o sorriso lindo dela e em seguida um beijo delicioso.
Aquilo foi surreal... Mágico... Delicioso...
– Você está bem? – ouvi seu sussurro em meu ouvido, sorri balançando a cabeça dizendo apenas.
– Sim...
Mais uma vez seus lábios tomaram os meus, agora com um beijo mais calmo e sem pressa. Virei meu corpo encaixando no dela e ficamos nos curtindo por alguns minutos, até ela sussurrar sorrindo:
– Precisamos ir.
– Mesmo? – sorri manhosa me aconchegando aos seus braços, mas segundos depois procurado minha roupa que estava espalhada pela cabine, quando conseguimos nos ajeitar ali, passamos para a frente onde ela ligou o caminhão me olhando e perguntando:
– O que achou do nosso passeio? – sorriu divertida e ao mesmo tempo corada, passei a mão em seu rosto dizendo:
– O melhor de toda a minha vida, você foi maravilhosa amor.
Sorriu sem jeito e seguimos de volta para a base, onde ela guardou o caminhão arrumando tudo por lá com minha ajuda e depois seguimos para casa, finalizamos aquela noite em nosso quarto e na nossa cama nos amando.
Fim do capítulo
Boa noite meninas... Tudo bem?
Hehe, o que acharam da escapada de hoje? A Juh realizando os desejos da amada, será que ela vai se enrrascar por isso? Acho que não... ;)
Espero que tenham curtido...
Bjs a todas... Se cuidem...
Bia
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HelOliveira
Em: 27/04/2019
Bia não tem como não gostar do cap. eu só amei....Juh se arriscando para atender o desejo da sua amada ....perfeito ....espero que não tenha se enrrascado,...elas merecem
Bjo Bia
Se cuida e bom fds.
Resposta do autor:
Oiie Hel, tudo bem?
Obrigada pelo carinho moça... Olha, a Juh é safa, escorrega sempre... hehe
Mas, acho que elas estão tranks, sairam para umas férias agora... Vão se divertir... Embora... rs Xá pra lá... ;)
BJs, se cuide, até a próxima
Bia
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