Capítulo 9 - Depois do primeiro beijo
Capítulo 9 – Depois do primeiro beijo
Lia chegou em casa totalmente espantada com sua coragem e ousadia, mas também extremamente feliz e contente com os resultados disso. O beijo de Liz foi perfeito, incrível, jamais pensara que alguém pudesse beijar tão bem. Aliás, jamais pensara que apenas um beijo pudesse lhe deixar naquela sensação de enorme euforia, se sentia realmente contente consigo mesma por finalmente estar sentindo aquelas sensações. Apesar de pensar ser errado não conseguiria parar. E já não via a hora de vê-la novamente à noite.
Ouviu um barulho vindo do corredor. Era Cris que saía do banheiro e ela enxugava os cabelos. Tratou de disfarçar a cara de boba que com certeza estava estampada em seu rosto antes que a amiga percebesse algo. Lia se fez anunciar e Cris a olhou assustada.
- Hei! – Exclamou Cris com um sorriso nos lábios. – Achei que você estava no seu quarto dormindo.
- Eu acordei e saí para dar uma caminhada pelo quarteirão. Chegou agora?
- Sim, faz pouco tempo. Eu vou só me vestir e volto logo.
- Ok.
Cris foi para o quarto e Lia deitou-se no sofá. O tempo todo desde que deixara Liz no bar, tudo o que conseguia pensar era no beijo. E que beijo! Foi melhor do que ela imaginou, muito melhor, mais gostoso e especial, apesar do local e a situação em si. Liz a beijou com vontade e desejo, conseguiu sentir e se alegrava ao saber que despertava aquelas sensações em alguém como ela, alguém pela qual finalmente lhe despertou uma paixão.
Seria prematuro pensar nisso? No fundo era assim que se sentia, louca, perdida, sem controle das emoções e muito encantada. Não era isso estar apaixonada? Sentia verdadeiramente que era isso. Liz despertava sensações que ela jamais pensou que sentiria um dia. Chegou a se perguntar várias vezes se era “normal”, pois todas as meninas da sua idade já tinham tido inúmeros namoros intensos e diversos corações partidos enquanto ela nunca sentira nada parecido por ninguém. Nem homem ou mulher, ninguém!
Cris chegou na sala e deitou-se ao seu lado no sofá.
- E então, vamos pedir uma pizza e assistir um filme?
- Na verdade eu estava pensando em sair hoje. – Falou se mostrando meio que pensativa. – A Liz me mandou uma mensagem hoje dizendo que vai tocar em um bar. Fiquei com vontade de ir conferir.
- Mas hoje eu disse ao Alberto que ia ser só nós duas e ele saiu com uns amigos. – Cris a olhou se mostrando contrariada.
- Vamos só nós duas, oras!
- De táxi?
- A Liz disse que passava aqui para buscar a gente.
- Hum. Não sei Lia, não queria ir sem o Alberto, eu disse que a gente ia ficar em casa.
- Ele saiu com amigos, você não pode fazer o mesmo? Só as meninas.
- Hum. – Ela suspirou e olhou para o teto pensativa. – Eu achei que você estaria morta de cansaço hoje.
- E eu estava quando eu cheguei, mas já dormi bastante e descansei. Eu senti mais saudades daqui do que da última vez. Quero muito curtir a noite. Vamos, por favor!
Cris pareceu pensar por um tempo e concordou, mas antes ligou para o namorado explicando a situação e sem mais delongas ou drama ele entendeu e disse que estava tudo bem. Lia comemorou e foi para o seu quarto. Já era cinco e meia da tarde quando uma mensagem de Liz chegou.
Liz: “Eu chego por aí umas seis e meia, mas só preciso estar no bar às nove. Podemos aproveitar um tempo antes de irmos. ”
Lia ficou preocupada por um instante. Ficar com Liz ali, não havia pensado direito. E se Cris desconfiasse? Não teria coragem de assumir nada agora, nem mesmo sabia onde aquele rolo entre as duas as iria levar, teriam de ser mais discretas.
Lia: “Por mim tudo bem, mas a Cris está aqui e eu a chamei para ir junto com a gente. Precisamos ser discretas. ”
Liz: “Não se preocupe, ninguém vai saber disso. ”
Lia: “Ok. Obrigada. Te espero ansiosa. ”
Liz: “Eu chego já para acabar com essa sua ansiedade. Rsrsrs ”
Lia tratou de tomar um bom banho e se perfumar para espera-la, já vestindo a roupa que iria sair, assim teriam mais tempo para aproveitar até a hora de saírem. Foi até o quarto de Cris e avisou que iriam oito e meia da noite e depois ligou para o porteiro deixando a entrada de Liz autorizada permanentemente. Tinha a impressão de que agora ela viria visita-la com mais frequência. Deitou no sofá às seis e vinte e contou os instantes até que ela finalmente chegasse. Foram os dez minutos mais longos de sua vida, nunca ficaram tão saudosa assim por encontrar alguém, definitivamente não estava se reconhecendo.
Pouco depois das seis e meia a campainha finalmente tocou. Com o coração batendo forte ela praticamente correu até a porta. Liz estava toda de jeans claros rasgados e tinha o longo cabelo negro mais liso do que o normal e usava uma leve maquiagem no rosto. Lia a olhou dos pés à cabeça, mas dessa vez não ousou disfarçar e no final ainda lambeu os lábios. Liz sorriu de sua reação e já ia avançar abraçando-a pela cintura quando Lia a impediu.
- Cuidado! A Cris está aqui. Vem! – Lia a puxou pela mão e a fez entrar no apartamento. O simples toque das peles fez sua mão arder. – Vamos até meu quarto.
- Mas já? – Liz falou e piscou um olho com segundas intenções. Logo a face de Lia corou fortemente, tirando mais uma risada dela às suas custas. – Você é rápida.
- Não brinca. Vem logo! – Respondeu nervosa.
As duas passaram pelo pequeno corredor e quando estavam em frente ao quarto de Cris ela fez um sinal de silêncio e logo em seguida abriu a próxima porta cuidadosamente, revelando o seu quarto. Assim que entraram ela trancou a porta por segurança, geralmente Cris não entrava ali sem ser anunciada, na verdade raramente fazia isso. No entanto, não custava ser cuidadosa. Já ia agarrar Liz quando viu que ela olhava tudo ao redor com bastante atenção e curiosidade e tinha um leve sorriso nos lábios. Percebeu que ela varria tudo ali com os olhos.
- Você já leu todos esses livros? – Perguntou apontando para a pilha de livros em sua escrivaninha.
- Sim, e esses são apenas os da faculdade. Eu tenho muito mais em casa.
- Hum. Que intelectual. – Liz deu aquele sorriso safado de lado. – É sexy.
- E então? Gostou do meu quarto? – Perguntou chamando sua atenção. Queria muito agarrá-la de uma vez. E ela pareceu perceber isso.
- Vou dizer com certeza ainda.
Liz a agarrou pelo braço fazendo seus corpos colarem e logo em seguida colocou a mão entre seus cabelos e puxou sua nuca, beijando-a. Sem demora Lia passou os braços pelo seu pescoço e se deixou ser beijada de forma faminta assim como foi pela tarde. Se sentia pegando fogo com a língua dela em sua boca acariciando a sua, parecia devorá-la e era isso que queria, ser devorada, por ela, só ela e mais ninguém. Sentiu seu sex* pulsar de desejo quando ela ch*pou sua língua demoradamente. Puta que pariu! Aquilo era gostoso demais.
Sentiu quando ela empurrou seu corpo e quando seus joelhos bateram na cama. Liz a inclinou e deitou-se sobre si, tudo sem descolar os lábios por nada. Rapidamente ela já se encontrava confortavelmente deitada entre suas pernas e a temperatura só aumentava. Liz a beijava com fome e sem intervalos, chegava a ficar sem ar de tão bom que era. Nunca fora beijada de uma forma tão faminta. Liz ainda continuava com uma mão em sua nuca, puxando seus cabelos levemente de vez em quando.
A mão de Liz começou a passear pelo seu corpo de uma forma mais ousada. Primeiro foi até a sua coxa levanto-a mais e fazendo com que o atrito entre os quadris ficasse mais forte e depois foi descendo até seu bumbum e o apertou com vontade, depois foi subindo pela cintura até chegar aos seios. Lia se sentia pegar fogo, jamais em sua vida se sentira daquela forma, Liz sabia conduzir um beijo como ninguém, parecia saber onde e quando colocar suas mãos e a força exata na hora de ch*par sua língua.
Liz estava bastante ofegante, seu coração parecia explodir no peito, duvidava de que Liz não o ouvisse disparando desenfreado. Perdeu a noção do tempo de quantos minutos ficaram ali apenas se beijando. Suas mãos estavam frias, apesar de sentir muito prazer e desejo no beijo, estava nervosa. Nunca se entregara de verdade a alguém e toda aquela “pegação” a estava deixando nervosa, não conseguia parar, mas ao mesmo tempo sentia muito medo do que poderia vir a seguir. Liz percebeu seu corpo ficar tenso e diminuiu a intensidade do beijo até parar suavemente.
- Tudo bem? – Perguntou com a boca ainda próxima a sua. Suas respirações se misturavam.
- Sim. – Sussurrou ainda recuperando o fôlego. – Eu só preciso de um minuto.
- Claro! – Ela passou a mão sobre sua face admirando-a, depois beijou sua face.
As duas se encarara por muito tempo, se admirando. Viu um sorriso carinhoso na face de Liz que nunca vira antes e aquilo a deixou ainda mais boba. Liz sorria e prendia o lábio inferior tentando conter o impulso de agarrá-la novamente. Precisava ir com calma. Liz a esperou pacientemente, ela parecia totalmente relaxada ali entre suas pernas, embora sua face estivesse corada.
- Você é linda! – Liz falou ainda a olhando nos olhos.
- Você também é. Linda até demais.
- Está quente aqui.
Sorrindo calmamente Liz saiu de cima dela e sentou-se ao seu lado retirando a jaqueta jeans e mostrando sua blusa preta de alça e ficou ali apenas esperando por ela com a maior paciência do mundo. Quando a respiração de Lia normalizou um pouco ela subiu no colo de Liz e começou a beijá-la novamente. Logo sentiu as mãos de Liz apalparem com vontade suas nádegas e um gemido involuntário saiu de sua garganta.
- Liana! – Sussurrou com a voz rouca enquanto beijava seu pescoço. – Você é gostosa.
- Você também é.
Passaram muito tempo se beijando daquela forma intensa, Liz a acolheu em seu colo, deixando que ela ditasse o ritmo que gostaria de avançar, ou não. Ficar por cima a deixou mais relaxada e foi na verdade muito bom, pois as mãos de Liz passeavam desimpedidas por suas costas e bumbum. Simplesmente não conseguia parar de beijá-la, já começava a ficar ofegante novamente quando um toque no celular de Liz assustou-as.
- A gente tem que ir. – Liz declarou ofegante. – Tá na hora. Infelizmente.
Liz a puxou para mais um beijo rápido e se pôs de pé vestindo a jaqueta. Lia se sentia leve e feliz e sorriu ao olhar para a outra com os lábios avermelhados e os cabelos totalmente bagunçados.
- A gente não pode sair daqui assim, a Cris pode perceber. Vem cá.
Lia a entregou uma escova e rapidamente deram um jeito no cabelo assanhado. Lia sorriu ao pensar que não era só seu cabelo que estava assanhado, estava queimando por dentro. Foram até o banheiro apenas lavar o rosto e depois Lia chamou Cris para que fossem de uma vez, a todo momento ela tentava disfarçar sua cara de idiota devido aos amassos de alguns minutos atrás. No carro conversavam em um clima leve e alegre, era sempre assim quando estava perto de Liz, que logo providenciou música na caixa de som.
- Liz, eu não sei o que você tá fazendo com a Lia, mas ela está bem festiva nessas últimas semanas. – Declarou Cris risonha no banco de trás. Lia a olhou pelo retrovisor com raiva.
- Eu gosto de contagiar as pessoas, Cris. Estou só prestando um favor a uma amiga a ensinando a beber com cuidado.
- Eu disse para ela que tivesse cuidado.
- Hello! Eu estou bem aqui, ok? – Lia bateu palmas, chamando atenção. – E Cris, não se preocupe que eu não sou nenhuma criança.
- Eu sei amiga, estou só brincando com você.
- Sabemos que você não é nenhuma criança, só era uma menina certinha. – Declarou Liz com aquele sorriso safado nos lábios. Lia não pode evitar sorrir.
- Menina certinha? – Cris repetiu sem entender. – É verdade, a Lia sempre foi muito certinha mesmo.
As duas se seguravam para não rir da piada interna. Aliás. Lia nunca tivera piada interna com alguém dessa forma antes, era mais uma novidade. Não demoraram a chegar até o bar e Liz pediu que Lia a acompanhasse até o banheiro.
- Me dê um beijo de boa sorte. – Pediu já a puxando ao seu encontro e a beijando com carinho.
- Boa sorte!
- Eu estava pensando em irmos dar uma volta na praia depois, mas já que trouxe a Cris.
Aquilo foi como um balde de água fria em sua cabeça, não acreditou que perderia a oportunidade de vivenciar aquilo com Liz e por um breve momento se arrependeu de ter chamado a amiga. Porém, ao mesmo tempo ficou grata, precisava ter cuidado para não se apegar a uma situação que não sabia se teria forças para levar adiante.
- Tudo bem. Não faltará oportunidade. – Lia a beijou mais uma vez. – Tchau!
- Tchau!
A apresentação transcorreu maravilhosamente bem, Liz parecia estar ainda mais inspirada do que de costume. Cantou de uma forma mais energizada animando a todos, interagiu mais com o público contando piadas e fazendo brincadeiras. Hoje ela parecia mais linda do que todos os outros dias. Lia e Cris tiveram um momento maravilhoso ali, beberam o que tinham vontade e curtiram as músicas tocadas por Liz que, de longe, não parava de trocar olhares com Lia.
Quando Liz anunciou o intervalo, percebeu que uma rodinha de pessoas a cercou, tanto homens quando mulheres. De longe apenas a observava cumprimentar a todos com simpatia e depois se afastou indo até a mesa em que estava. Ela fez questão de passar o intervalo ali com elas, apenas bebendo e jogando conversa fora. Depois de um tempinho uma moça chegou perto dela e lhe entregou um guardanapo. Liz recebeu com educação e abriu olhando, Lia conseguiu vislumbrar um pouco o que havia escrito, parecia ser um número de telefone.
- Tem alguém por aqui que anda fazendo muito sucesso. – Cris brincou com Liz.
- Sempre tem dessas coisas nos shows. – Liz guardou o guardanapo no bolsa da jaqueta e continuou a beber sua cerveja animadamente.
Lia se sentiu estranha ao ver Liz guardar o papel, seria ciúmes? Por Deus, não poderia virar uma maníaca ciumenta agora, nem mesmo tinha nada sério com ela. Deu um gole generoso em sua bebida e ficou observando enquanto ela e Cris conversavam. Ficou calada por bastante tempo e Liz percebeu, mas não perguntou nada. Logo Liz já estava de volta ao palco e as músicas ficavam cada vez melhores.
Pouco mais depois da meia noite Cris a chamou para irem embora, estava com dor de cabeça, havia bebido mutio e mesmo não querendo ir Lia teve de concordar. Viu que Liz a olhava e deu tchau, recebendo uma piscada de olho em resposta, ela estava cantando naquele momento. Já no táxi Cris começou a especular sobre o bilhete que Liz recebera.
- Será que o número era daquela menina ou de algum menino?
- Mas que pergunta é essa, Cris? – Perguntou tentando aparentar indiferença.
- Ah, sei lá. Linda daquele jeito cantando ANAVITÓRIA, a mulherada deve cair para cima dela mesmo.
- Como assim, Cris? O que a música tem a ver com isso?
- Tudo, Lia. ANAVITÓRIA tem um público bem definido. Geralmente as mulheres escutam mais.
- Que besteira, nada a ver.
- Mas para pra pensar. – Cris agora estava curiosa e conversava empolgada. – Eu nunca vi a Liz ficando com ninguém, muito embora ela esteja sempre rodeada de pessoas.
- Sim, talvez ela seja discreta, só isso. E mesmo que ela fique com meninas, qual o problema? – Lia falou meio aborrecida.
- Não tem problema nenhum. – Cris defendeu-se rindo. – Você sabe de alguma coisa?
- Eu? Não. Por quê?
- Sei lá, você anda saindo bastante com ela, só pensei...
- Eu só saí com ela uma vez, para beber. Começamos a amizade agora. Não conversamos nada sobre essas coisas.
- Mas ela tem todas as ferramentas, isso não se pode negar.
Lia sorriu e suspirou balançando a cabeça.
- Bem, isso não é da nossa conta.
- Se eu não tivesse namorado teria coragem de pegar ela. – Declarou de supetão. Lia arregalou os olhos para Cris. Não acreditava no que a amiga acabara de dizer.
- Que porr* é essa, Cris? Você bebeu demais mesmo. Nunca falou que tem vontade de ficar com mulheres antes.
- Eu tenho curiosidade, mas não tenho coragem. – Cris soltou uma gargalhada. – Mas ela é bem bonita, aliás, ela é linda, você não acha?
- Eu acho é que você bebeu demais, isso sim. Deixa de falar besteiras.
- Deixa de ser careta, Lia. Você não teria coragem de tirar uma casquinha também, só pra saber?
Lia ficou calada, não sabia o que responder, sentiu a face esquentar, com certeza estaria toda vermelha. Aquela conversa estava inusitada demais. Será que Cris havia percebido algo e estava tentando tirar uma confissão dela, parecia ser o tipo de coisa que a amiga faria. Cris só riu ainda mais da cara dela. Assim que chegaram em casa Lia praticamente rebocou a amiga até o quarto, lhe deu um remédio e bastante água e foi para o seu quarto.
Assim que se jogou na cama, imediatamente sentiu o cheiro de Liz entranhado em seus lençóis e não pode evitar sorrir ao pensar no amasso que tiveram ali naquela noite, parecia loucura. Há um mês atrás ela jamais pensaria que pudesse estar em uma situação daquelas, louca por uma outra mulher. Depois de muito tempo deitou-se de bruços e ficou ali apreciando o cheiro dela em sua colcha até adormecer.
Fim do capítulo
Desculpem a demora. Essas duas semanas foram cruéis no trabalho. Não tive praticamente ânimo algum para escrever pela noite.
Enfim, espero que gostem de mais esse.
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Brescia
Em: 26/05/2019
Oi mocinha.
O que o corpo e a mente pedem Não tem como ir contra e agora já estão pegando fogo. O ciúme jade fez presente para reafirmar o quanto está envolvida.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Olá mocinha...
É praticamente impossível deixar os desejos de lado, eu mesma tentei negar, mas não consegui fugir.
Foi uma boa observação dos ciúmes dela porque ainda virão muitas crises por aí... rsrsrs
Bjinhos!!!
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