• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Faces Ocultas
  • Cronologia Criminal Dia 4 – Terça-feira, 17/04/2018, 05:32

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Nuestro Secreto
    Nuestro Secreto
    Por akamora
  • Te
    Te amo porra!!! Segunda temporada
    Por Dani mendes

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Faces Ocultas por oliviahayes

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1483
Acessos: 1284   |  Postado em: 19/04/2019

Cronologia Criminal Dia 4 – Terça-feira, 17/04/2018, 05:32

O relógio de parede marcava 05:32. Tessa havia passado a noite em claro, deitada no escuro, olhando os ponteiros se movimentando. Não conseguia se eximir da culpa que corroía o seu peito, por mais que ela soubesse que nada poderia ter feito naquela situação.

Seu abalo psicológico foi tamanho que lhe valeu quinze dias de suspensão. Não podia ter perdido a cabeça, de forma alguma. Agora, ela estava ainda mais de mãos atadas, sem poder fazer absolutamente nada para ajudar Laura. Como Tessa descobriria o paradeiro da amiga?

Ela não conseguia parar de pensar naquele maldito e fatídico dia. Os eventos da noite passada permeavam a sua mente, segundo a segundo, sem descanso, sem sossego. A detetive tentava esmiuçar descontroladamente a sua memória, revivendo passo a passo tudo o que fizeram naquela operação. Ainda não havia encontrado respostas, e a mulher sequer pensou que o motivo para tal, talvez fosse a falta de perguntas certas.

28 horas antes...

– Vocês estão bem? – O capitão Jung indagava.

Todos os policiais presentes naquela sala do departamento, ou estavam com algum curativo ou aparentavam cansaço extremo – em alguns casos, ambas as alternativas.

– O estrago foi grande, mas não chegamos nem perto do que queríamos. – O capitão Daniel lamentava-se – Merda!

– O que foi, capitão? – Sean indagou, de cenho franzido em preocupação.

– Até agora o camburão em que a Randik estava não chegou. Faz tempo que mandei uma mensagem para ela, tive uma meia resposta e depois nenhum contato. Não consigo falar com ninguém daquele comboio! Nem com o carro que seguia na frente, nem com o de trás! Isso está muito estranho e está me dando dor de cabeça! – O homem não parava de andar de um lado para o outro, enquanto massageava a sua têmpora.

– Eu vou até lá! – Tess anunciou, levantando-se da cadeira onde estava sentada.

– Que disparate! É claro que você não vai! – Quem deu a negativa fora o capitão Yan.

Tessa entreabriu a boca espantada com o abuso da autoridade de alguém que nem era seu superior direto, já que não estavam em missão ativa. Carlo, conhecendo bem a sua detetive, ao observar suas sobrancelhas erguidas, interveio antes que fosse tarde e uma intempestividade se tornasse motivo de punição.

– O capitão Jung tem razão, Tessa. Não pode ir até lá sozinha. Não sabemos o que houve e, na verdade... – O homem suspirou – Eu já devia ter acessado os rastreadores e ter enviado viaturas até o local. Bom, farei isso agora.

– Não me importo com quem mais vai, capitão. Com todo respeito, Laura é minha parceira de trabalho e minha amiga particular, como todos aqui sabem. Eu vou verificar pessoalmente o que aconteceu. Ela pode estar correndo perigo, precisando de ajuda, e eu sei que posso ajudar.

Um capitão entreolhou-se com o outro, consentindo com leves movimentos das cabeças.

– Tudo bem. – O oriental respondeu – Chame algum de seus colegas para te acompanhar.

Tessa não disse absolutamente nada. Apenas olhou para Sean que, de prontidão, entendeu o pedido e sorriu, assentindo.

Cerca de quarenta minutos depois, a detetive estava sentada na traseira de uma ambulância. O comboio seguiu de imediato do departamento, assim que o capitão Daniel Carlo passou a localização dos rastreadores das viaturas e do furgão onde Randik estava para os policiais.

No início da estrada estava o primeiro baque.  O carro de apoio que seguia à frente do camburão parecia mais uma peneira do que um veículo. Os três policiais que ocupavam seu interior mal podiam ser reconhecidos, tamanho o estrago que os tiros tinham feito com seus rostos. Ali, Tessa já sentiu que algo de muito ruim havia acontecido com sua melhor amiga, e a constatação veio minutos depois.

Alguns quilômetros à frente, a detetive acabou descontrolando-se por completo ao se deparar com aquele cenário de horror: o furgão bloqueando parte da estrada, abatido como o outro automóvel, cravejado com marcas de tiro. Ao seu redor, corpos, muito sangue e cheiro de morte.

A arma de Laura jogada próxima do camburão denunciava que o mal havia lhe abatido de alguma forma, mas como? Estaria ela morta? Ferida? Onde a detetive se encontrava?

Tessa abaixou-se perto do revolver levando a mão à boca na intenção de conter a emoção que lhe tomava em forma de choro alto. A mulher apertou os olhos, mas foi impossível impedir as lágrimas de escorrerem pelo seu rosto.

Tantas coisas lhe passavam pela cabeça, tantas possibilidades, e todas a faziam arrepiar-se da cabeça aos pés. De repente, a imagem da amiga revirando os olhos pela manhã por conta de sua brincadeira a fez sorrir. E foi em meio à possibilidade real, nua e crua de tê-la perdido, que a detetive percebeu o sentimento reprimido que esmagava o seu coração.

– A outra viatura também foi alvejada.

– O celular dela e do outro estão quebrados.

– Por que eles passaram por aqui, sendo que essa não era a rota? Ninguém do rastreamento notou?

– Mas como aconteceu essa merd* toda?

As vozes dos seus colegas de trabalho e superiores cercavam Tessa por todos os lados, mas a mulher estava tão perdida em seus próprios pensamentos que ela podia jurar que os policiais mantinham-se a metros de distância.

– Outro veículo o atingiu.

– Fique em cima da perícia. Talvez consigamos alguma identificação do carro com o exame dessa tinta.

– Só podem ter levado Laura. Quem quer que seja que resgatou aquela mulher, levou Laura consigo.

– Capitão Carlo, acha que sua detetive seria capaz de sequestrar a prisioneira por motivos de interesse próprio?

– Como? – Tessa inquiriu, incrédula, levantando-se, ao ouvir tal disparate. Toda a sua desconcentração esvaiu-se em questão de milésimos de segundos quando sua audição captou aquele absurdo proferido por um dos homens que acompanhavam o capitão Yan. A detetive foi aproximando-se dele à passos lentos, de olhos estreitados e com um leve arfar em seu peito – Pode repetir o que disse?

– Ninguém sabe o que aconteceu aqui. Temos três carros oficiais atingidos por armas potentes, nove mortos e duas pessoas desaparecidas. A maioria de nós, ao menos uma vez, já deve ter ouvido rumores da fama da Detetive Randik. Não vamos fingir que ela não seria capaz de matar aquela mulher ou de armar isso tudo – O policial rebateu, com um olhar desafiador.

– Você não sabe o que está falando... – Tessa aproximou-se um pouco mais, mantendo o seu rosto a uma distância mínima do rosto do outro.

– Ei, vocês! Parem já com isso! – O capitão Daniel interveio, colocando-se entre os dois.

– Laura é a policial mais honesta que eu já conheci em toda a minha vida. Ela jamais faria uma coisa dessas. Ela jamais cometeria um ato criminoso.

– Acha mesmo que conhece a sua namoradinha?

Ao término da fala do policial, Tessa literalmente sentiu o seu sangue ferver. Um ardor tomou conta de todos os seus membros, a começar dos pés, seguindo até concentrar-se em suas bochechas. Era o ódio percorrendo as veias de seu corpo. Ódio por aquele infeliz ousar falar merd*s à respeito de Randik sem autoridade nenhuma para tal.

E a máxima de que o ódio traz uma cegueira momentânea é verdadeira, pois naquele momento, Tessa estava totalmente cega. Tanto a ponto de, em um breve instante de uma distração do capitão, perder todo o discernimento que possuía, perder toda a sua capacidade de raciocínio e desferir um soco forte no rosto do policial, fazendo-o desequilibrar e cair no chão.

O celular tocou alto e estridente, assustando a ruiva por conta da sua profunda inserção nas lembranças e devaneios do ocorrido no dia anterior.

– Alô! – Seu tom denotava todo o cansaço físico e mental que lhe aturdiam.

– Detetive... - A voz, mais do que familiar do capitão Carlo, soou do outro lado da linha – Estou cancelando extraoficialmente a sua suspensão. A Perícia acabou de me enviar um relatório. O sangue que estava no chão, próximo ao furgão, é mesmo de Laura. Sei o quanto esse caso é importante para você e sei que gostaria de estar aqui, caso a gente descubra algo.

– Sim, senhor.

– Mas eu quero deixar uma coisa bem clara: estou te tirando da licença para que possa estar por aqui, não para que trabalhe e, principalmente, nos atrapalhe. Um deslize, Tessa, apenas um deslize e não serão quinze dias de punição que você irá tomar.

– Senhor, eu... – Tessa pensou em retrucar, explicar que precisava procurar a amiga, no entanto, preferiu segurar o pouco que tinha, do que perde-lo de vez – Tudo bem, senhor.

– Você pode vir aqui, agora?

– Já estou à caminho. – A detetive encerrou a chamada, levantando-se de súbito da cama.

“Eu vou te achar, Laura. Eu vou te achar”, prometeu a si mesma.


Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 5 - Cronologia Criminal Dia 4 – Terça-feira, 17/04/2018, 05:32:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web