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Faces Ocultas por oliviahayes

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Palavras: 1556
Acessos: 1249   |  Postado em: 15/04/2019

Cronologia Criminal Dia 2 – Domingo, 15/04/2018, 23:12

A parte traseira do camburão bloqueava a visão do motorista. Tanto por isso, ele tinha acesso às imagens de uma câmera de vídeo instalada onde estava Laura, um dos policiais do grupo auxiliar e a criminosa.

A tela do painel possuía uma função dupla: funcionava como um espelho retrovisor e permitia ao policial que seguia na frente checar se alguém seguia o carro e o que estava acontecendo lá atrás. As janelinhas laterais blindadas também ajudam a observar os arredores.

O final do furgão era como uma espécie de sala isolada, com acesso por uma porta atrás dos bancos traseiros. Ela só se abria com chave ou, nos modelos mais modernos, com uma senha de segurança.

O veículo tinha todos os pneus reforçados, mas não havia recebido a blindagem máxima. Isso o tornaria muito lento caso precisasse fugir. K-5710, o código de identificação do carro e apelido do mesmo, nunca estivera em uma situação que o forçasse a transitar com a velocidade máxima; nunca precisou fugir de nada, e nunca precisaria.

A viagem até o distrito não era longa, mas a estrada desnivelada fazia o sacolejo demasiado do camburão se tornar um tanto incômodo e desconfortável.

Randik não desviou o olhar da mulher de cabelos curtos nem por um segundo sequer. Observava cada microexpressão de seu rosto, tentando ler seus pensamentos, tentando descobrir mais daquela bandida sem precisar perguntar o que quer que fosse. 

A fora da lei encarava um ponto cego na porta do veículo, vez ou outra voltando a atenção para a detetive. O sorriso em seu rosto era malicioso, como se soubesse quais eram as intenções da outra ao encará-la daquela forma. Para provocar, mirava a policial de cima a baixo, desnudando-a, desconcertando-a como ninguém nunca havia conseguido. Aquela atitude fazia o corpo de Laura reagir quase que instantaneamente, com suas bochechas tão ruborizadas que mais pareciam o efeito de uma passada de blush mal sucedida.

Vinte minutos se passaram, e a estrada, a cada segundo, parecia mais e mais longa. De repente, o celular de Laura vibrou quando a notificação de seu Whatsapp chegou. Fazendo um sinal com a cabeça para que seu colega ficasse atento à prisioneira, a mulher pegou o aparelho verificando que era uma mensagem do capitão Daniel indagando sua localização. Randik digitou e enviou a primeira frase da resposta, mas não teve a chance de continuar. Uma freada brusca juntamente com vários rodopios, fez, além do celular voar longe, seu corpo se projetar para a frente.

– Merda! – Jeff, o policial do grupo de apoio, berrou ao bater a cabeça contra a lateral de aço atrás de si.

Um novo tranco e a segunda batida já fez o homem ficar inconsciente no piso do furgão. A detetive, ofegante e assustada com o acontecido, imediatamente foi se levantando, mesmo desajeitada pela dor que sentia em seus membros inferiores. De arma em punho, apontou sua pistola para a mulher à sua frente, que tentava se levantar do tombo de seu corpo.

– O que é isso? – Ela indagou à outra.

– Como eu poderia saber, detetive?

O nervosismo, a ansiedade e seu sexto sentido apurado não permitiram um raciocínio lógico por parte de Randik. Ela sabia que algo havia acontecido, e não era um acidente qualquer. Deveria agir com cautela, mas seu cérebro não processava a sequencia lógica de atitudes prudentes em uma situação de possível risco.

A detetive bateu na chapa de ferro que a separava da cabine do motorista, mas não obteve sucesso com uma resposta. Tentou novamente e foi infeliz pela segunda vez em seu intento. O comunicador interno também não funcionava, o que a deixou ainda mais tensa.

– Porr*! – Ela esbravejou quando viu que seu celular havia se transformado em uma pequena pilha de cacos.

O aparelho do seu colega policial também estava inutilizado. Os meios de comunicação que ela tinha com o mundo externo, por algum motivo, não serviam mais para nada.

“E agora? Não posso sair daqui. Não posso ficar aqui”. Enquanto pensamentos desconexos atormentavam ainda mais a mente de Laura, e esta umedecia os lábios em claro sinal de enervamento, a criminosa – que estranhamente mantinha o seu semblante impassível – dirigiu-lhe a palavra.

– Quanto mais se apavorar, pior será para o seu transtorno.

– É o que? – A investigadora indagou, espantada e curiosa com aquela afirmação aparentemente sem fundamento.

– Seu transtorno de ansiedade. Inquietação, boca seca, fadiga, medo... – A última palavra foi dita de forma mais lenta, a ser enfatizada.

– Quem é você para me dizer essas coisas? – Randik encarou a outra com ira nos olhos.

– Ninguém, detetive. Me desculpe por ter sido invasiva. – A mulher de cabelos curtos conseguiu, enfim, ajeitar-se novamente no banco, recostando e sorrindo de canto enquanto a outra a encarava.

– Vem comigo! Levanta! – Laura ordenou com o tom impositivo, depois de alguns segundos refletindo com dificuldade sobre o que faria. Anda logo, porr*! – Ela ergueu a outra com brutalidade, pegando-a pelo braço.

– Calma! Não precisa me machucar.

Randik aproximou-se com receio da traseira do camburão. Manteve-se em silêncio, tentando identificar algum som vindo de fora, mas foi em vão. Após respirar fundo criando coragem para sair dali, a detetive engoliu em seco e abriu a porta com o código pessoal que tinha, usando a prisioneira como escudo humano ao descer. Ela apontava a arma e observava atenta a todas as direções, ao passo em que avançava devagar até a parte dianteira do veículo.

Aparentemente havia sido um simples acidente, contrariando as preocupações de Randik. No entanto, quando ela foi se aproximando da cabine, percebeu os pneus dianteiros e o vidro frontal estilhaçado, com alguns respingos de sangue. Imediatamente seu coração disparou mediante o perigo iminente que se dava ali. 

“Como isso aconteceu? Não... Não tem ninguém aqui”. Era óbvio que alguém havia atirado contra o veículo, mas, ao olhar para o horizonte, em ambas as direções da estrada, não podia visualizar nada anormal.

Ainda mais temerosa e usando a criminosa como proteção, sabe-se lá de que, a policial forçou a porta da cabine, abrindo-a com esforço. Ela soltou um grito assustado quando o corpo do motorista pendeu, morto, com um tiro certeiro bem no centro de sua testa. Ao seu lado, no banco do carona, o policial que ali seguia, também estava “apagado”.

– Merda! Merda! Merda! – A expressão saiu sem querer, ante o desespero que a tomou.

Laura olhava insistentemente em todas as suas direções, imaginando que aquela era uma tocaia para resgatar a bandida que estava em seu poder, mas por qual motivo esperariam tanto para agir ativamente?  Sem celular, sem ter como se comunicar, sem conseguir raciocinar direito, ela só podia aguardar que a viatura que tinha seguido na frente, desse por falta deles ou que as viaturas que deveriam vir atrás, aparecessem o quanto antes.

Um minuto, dois minutos, cinco minutos... O tempo era imensurável naquela situação. Nada acontecia, ninguém aparecia e a tensão só aumentava. No entanto, quando a detetive virou-se, saindo da frente do veículo e indo para a traseira, empurrando a criminosa devagar, ouviu o som do motor de um carro e o cantar de pneus.

– Abaixa! – A criminosa gritou.

A detetive não teve tempo de processar o que a outra havia dito. Um carro surgiu na estrada, vindo de longe já disparando contra o camburão e contra as mulheres. A prisioneira, sem pensar duas vezes, jogou-se sobre o corpo de Randik, fazendo-as caírem no chão. Como instinto, a policial empurrou a outra para o lado, ficando sobre ela. Foi a pior coisa que poderia ter feito naquele momento.

Mesmo o carro estando em movimento, e já a alguns metros delas, quem estava dentro dele continuou a atirar, sendo que um dos tiros atingiu em cheio o braço direito da detetive, fazendo sua arma voar metros longe de sua mão.

Aproveitando aquele pequeno instante de distração, a mulher tatuada, mesmo com as mãos atadas pela algema, conseguiu desvencilhar-se de Laura. Entretanto, ao contrário do que a detetive imaginava, a prisioneira arrastou-a consigo para a outra parte do veículo, de forma que pudessem ficar protegidas.

– O que... – Randik sentia muita dor, o que a impedia de terminar a frase; sua visão era apenas um borrão, e sua respiração falha.

– Aguenta firme. Consegue fazer isso? – A mulher indagou, tateando o bolso do casaco de Laura. Mesmo sem condições, a policial protestou, resmungando e revirando-se – Não precisa se preocupar. Eu não farei nada com você. – A bandida respirou aliada quando conseguiu encontrar as chaves da algema e liberou-se daquelas amarras. Sem titubear, ela rasgou um pedaço de sua camiseta, amarrando o tecido no braço de Randik – Vai dar tudo certo. Nós vamos sair daqui, ok?

Tudo que a policial conseguia processar naquele momento era a dor excruciante que atravessava seu corpo, partindo do ferimento e martelando em sua cabeça. A pulsação na região dificultava-lhe até mesmo a discernir seus próprios pensamentos.

A criminosa, devagar, ia ajudando Laura a se pôr de pé. Segundo erro cometido em poucos minutos. Erro este quase fatal. Quando as mulheres começaram a dar poucos passos para a lateral, no intuito de esconderem-se dentro do camburão até que viesse ajuda, outro carro passou pela estrada, alvejando o veículo com disparos de fuzis automáticos.

Fim do capítulo


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