Capítulo 25 - Uma república
Lívia, ao chegar em seu apartamento, sentiu um aperto no coração pois a hora de conversar com Bruno se aproximava. Dante voltou para seu respectivo andar a pedido da própria garota, pois queria alguns instantes sozinha para poder planejar seu discurso.
“Bruno, você tem sido um cara especial demais para mim... não, não. Muito condescendente.” Lívia fala consigo mesma enquanto trocava a roupa de cama. “A culpa não foi nem nunca será sua... não, muito clichê.” Ela balança a cabeça negativamente, e então recebe uma mensagem dele.
‘Já chegou? Posso passar aí? Comprei pizza congelada para nós dois.’
Lívia fechou os olhos e respirou fundo. Isso seria mais difícil do que ela imaginou.
‘Hoje não estou me sentindo muito bem... pode ficar para a próxima?’ Ela mente.
‘Não está bem por quê? Passou mal na viagem? Está febril? Não quer que eu vá aí lhe ajudar?’
‘Não precisa, Bruno, de verdade, eu só preciso descansar... mas obrigada mesmo assim.’ Lívia desliga o celular para não ter mais aquela sensação ruim que persistia.
No dia seguinte, eles se encontraram no lobby do prédio. Bruno ficou esperando para poder acompanhar a garota até a faculdade.
“Que saudade.” Bruno dá um selinho em Lívia, que retribui ao final com um sorriso forçado. “Não vi você postando fotos esse final de semana, aconteceu algo com sua câmera do celular?”
“Não, eu só não estava muito bem para tirar fotos... TPM, sabe?” Ela se justifica com a primeira ideia que vem em sua mente.
“Entendi. Imaginei, mesmo, fui ver até as fotos do perfil do seu irmão e você nem apareceu também.”
“Estava me stalkeando, é?” Lívia muda de assunto.
“Não, oras, eu só estava preocupado, você adora publicar fotos principalmente quando está com o Bento. Achei estranho, só isso.”
“Bruno...” Lívia respira fundo e para na frente do garoto, já na saída do prédio.
“Já sei, você vai terminar comigo minutos antes de começar a aula...ótimo. Não podia ter feito isso ontem à noite?” O garoto tenta proteger seu ego ao engolir o choro.
“Não dá, eu não quero lhe enganar, até porque você foi uma das pessoas que mais vi evoluir desde que conheci.” Lívia também segura o choro.
“É por causa do Dante, né...” Ele engole a seco. “Será que você não está confusa, Lívia? Você mesma disse que na TPM muda completamente, deve ser isso...”
“Não, Bruno, eu não estou confusa!” Ela respira fundo mais uma vez. “Ele viajou comigo.”
“O quê?!” Com os olhos saltados – e com o perdão da hipérbole, com a expressão de ódio mais voraz já vista até então, Bruno não consegue acreditar. “Por isso você não quis que eu fosse? Você já tinha tudo planejado desde o começo! Eu não acredito!”
“Não é isso, Bruno! Não foi nada planejado!”
“Então por que você não me chamou?!”
“Você nem se dispôs a ir!”
“Eu não sabia que eu tinha que me oferecer! E como raios ele foi viajar com você?”
“Bruno, eu sei que você nunca vai acreditar mas foi apenas um golpe do destino, eu-”
“Golpe do destino? Golpe do destino?!?” A pressão arterial de Bruno se eleva e ele sente seu rosto esquentar. “Depois de tudo que nós dois passamos você fala uma coisa dessas, Lívia?! Eu estava disposto a lhe dar tudo o que você quisesse, meu! Sério que você está jogando fora tudo isso por causa desse golpe do destino?!”
“Bruno...” Lívia respira fundo mais uma vez, só que agora não consegue segurar as lágrimas.
“Lívia...” Bruno também não se contém e uma lágrima rola sobre sua bochecha. “Não faz isso com a gente... eu amo você, menina...”
“Bruno, por favor, não torne isso mais difícil do que já é...” Lívia se afasta sutilmente do garoto.
“Dê mais uma chance para nós, Lívia, eu tinha tantos planos! Caramba, eu nunca fiz planos assim com garota nenhuma...” Ele se aproxima novamente e pega na mão da garota.
“Bruno...” Lívia acaba se derramando em prantos, e Dante aparece saindo do elevador.
“Você...” A face de Bruno muda completamente e seu semblante passa a ser o de um assassino frio e calculista pronto para atacar. Ele sai de perto de Lívia e vai para cima de Dante, empurrando-o.
“Hey!” Dante também fecha a cara e bloqueia a tentativa de safanão por parte de Bruno.
“Seu idiota! Mesquinho! Você nunca vai ter o que eu tenho!” Bruno aponta para sua própria genitália.
“Lógico que vou, otário! Tu és estúpido ou só ignorante mesmo? Tu fazes medicina e nunca ouviu falar de faloplastia? Construo um maior que o teu ainda!”
“Mas não vai ser natural!” Bruno retruca, feito criança.
“Vocês dois parem!” Lívia se intromete.
“Que que tu estais falando de natural, teu idiota! Tu sabes que natural vem de natureza, né? Noventa por cento das coisas que tu usas ou fazes tem algo artificial e tu estais passando vergonha. Deve ser estúpido mesmo, do contrário não teria reprovado nas matérias.”
“Cala a boca, sua garotinha!” Bruno responde, vociferando.
Dessa vez, Dante não conseguiu se segurar e voou para cima do outro no meio do lobby, socando-o e depois tentando esganá-lo. O porteiro e alguns vizinhos tiveram que segurar os dois e apartá-los, após alguns ferimentos e eczemas. Lívia, morta de vergonha, foi para a faculdade sem olhar para a cara dos meninos.
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Lívia retornou sozinha para seu apartamento. Já no final do dia, Dante andava de um lado a outro na cozinha, preocupado. Quando viu Helena chegar, abordou-a com afobamento:
“E aí? Como ela está? Tu falastes com ela? Por acaso ela ainda está brava comigo?!”
“Sim, ela está chateada pela vergonha que vocês a fizeram passar no lobby e nem adianta continuar mandando mensagem que ela não vai responder.” Helena alerta.
“Droga, eu não deveria ter respondido aquele idiota.”
“Não deveria mesmo, Dante. Você estava com toda a razão até o momento da briga física, afinal o comentário dele foi ridículo mesmo, pelo que Lívia me disse. Mas pensa pelo lado bom, ao que parece, ela está com mais ódio dele do que de você. Mas eu tenho certeza que amanhã ela já estará melhor.”
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Lívia desligou o celular porque já não aguentava mais as constantes ligações de Bruno e também porque não queria ler as mensagens de Dante. Já pronta para dormir, ela escutou batidas na porta.
“Lívia, abre essa porta, vamos conversar...” Bruno insiste.
“Bruno, vai dormir! Que saco, eu não quero conversar com você!”
“Por favor, só me escuta!!” As batidas se tornam mais fortes.
“Eu não vou atender! Vai dormir ou eu chamo o síndico!”
As batidas então cessaram por alguns segundos. E então uma folha deslizou por debaixo da porta. Lívia abriu o bilhete:
‘Você é minha.’ Assustada, ela amassou e jogou no lixo.
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Helena e Isabel, pela manhã, aguardaram na porta de Lívia para ir com ela à faculdade, a pedido da própria garota.
“Ele fez mais alguma coisa além do bilhete?” Isabel pergunta, preocupada.
“Não, só o bilhete, mas eu escutei batidas na minha porta de madrugada. Tenho certeza que foi ele. E obrigada por me acompanharem.”
“Não tem de quê. Mas me diz uma coisa, você está realmente brava com o Dante? Ele só retrucou porque o Bruno foi transfóbico.” Helena argumenta.
“Ele pediu para você defende-lo né?” Lívia revira os olhos mas acaba levando na brincadeira.
“Mas ele está preocupado com você, Lívia...” Isabel entra na conversa. “Ainda mais com essa perseguição do Bruno...”
“Vocês contaram para ele do Bruno?!”
“Tivemos que contar, a Helena não sabe ser discreta e quando foi falar para mim sobre sua mensagem, ele acabou escutando.”
“Argh...” Lívia coça a testa. “Eu lido com ele depois. Minha maior preocupação agora é sair dessa situação. Andei vendo outro apartamento para me mudar, mas é naquele prédio grande, com aquela faixa azul pintada, do outro lado da faculdade, só que o preço é bem mais caro, mas eu vi um anúncio na internet que dizia ter três quartos, seria bom para dividir, eu só-”
“Espera, está falando daquele prédio que tem piscina, salão de festas, salão de jogos e academia integrada?! Tem um apartamento liberado lá?!” Helena interrompe.
“Tem sim, e eu até conheço uma menina que toparia dividir, uma veterana minha que também estava procurando lugar para se mudar, mas eu precisava de mais uma para poder dividir o aluguel e-”
“Eu!!!” Helena logo se prontifica. “Caramba, desde que entrei na faculdade eu estava querendo um apê naquele prédio, mas nunca vagava!”
“Mas e o Dante?” Isabel pergunta.
“Ele já tinha comentado comigo que iria morar sozinho semestre que vem ou mesmo antes, então...” Helena dá de ombros.
“Você quer mesmo morar com mais gente, Helena? Você mal da conta de ter um colega de apartamento, imagina duas?” Isabel diminui o passo enquanto elas se aproximam dos portões da faculdade.
“Hey, eu tenho habilidades sociais! E vale a pena, os apartamentos lá são enormes.”
“E quando foi que você foi lá naquele prédio?” Isabel ergue uma sobrancelha.
“Quando eu namorava a Paula, ela tinha uns amigos que moravam lá.” Helena explica inocentemente.
“Bem...” Lívia percebe o clima tenso instalado. “Também nem sei se vai dar certo, temos que fazer um depósito adiantado de três meses e está meio apertado para mim.”
“Eu posso falar com meu pai, a gente resolve isso, oras.” Helena responde prontamente.
“Helena, você não acha melhor pensar primeiro?” Isabel modifica o tom de voz.
“Por quê? É algo que eu venho querendo há tempos, ué.” Helena responde no mesmo tom, e elas finalmente chegam na faculdade.
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“Nas manifestações clínicas do câncer, podemos ver, no sistema cardiorrespiratório, a dor torácica, subclassificada em dor pleural, visceral, de origem mediastinal e dor originária da parede torácica. A dor pleural...” O professor troca de slides conforme vai explicando.
“Helena!” Isabel sussurra para a namorada, que está no mundo da lua. “Helena!”
“Oi? Oi!” Helena olha assustada, e a namorada aponta para o celular. “O quê?” Helena continua sussurrando.
“Olha seu celular.” Isabel sussurra mais uma vez e volta a olhar para frente.
Helena então desbloqueia a tela do seu celular e lê a seguinte mensagem:
‘Desculpa por hoje mais cedo. Eu só achei estranho porque você nunca havia falado nada a respeito desse tal sonho. E estranhei também porque você tem dificuldade em se adaptar a novos ambientes, só isso.’
‘Eu não lhe falei porque achei que nunca ia vagar apartamento novamente, porque mesmo quando vaga, rapidamente é preenchido.’ Ela responde, e depois lê uma mensagem de Lívia:
‘Amiga, tem como me confirmar que você quer pelo menos ver o apê até hoje a tarde? Eu mandei mensagem para a imobiliária e eles querem resposta para enviar o corretor ainda hoje.’
Helena roeu as unhas. Olhou para a namorada, trocou sorrisos com a mesma e enviou a mensagem confirmando para Lívia.
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“Espera! Espera!” Lívia corre atrás do casal de amigas na saída.
“Calma, Lívia! Respira. Está tudo bem?” Isabel pergunta.
“Está sim. Eu só queria saber se tem como a gente já ir depois do almoço, o corretor só tem esse horário disponível.”
“Ir aonde?” Isabel contrai os supercílios.
“Ver o apartamento...?” Lívia vai abaixando a voz conforme percebia o bola-fora cometido.
“Mas já?” Isabel fica confusa.
“Sim, eu confirmei com a Lívia, amor.” Helena responde e logo depois pigarreia.
“Só tem um problema, a veterana que eu achei que fosse topar, não topou. A gente tem que arranjar outra pessoa logo.”
“Para quê? Seria até melhor só nós duas, e a Bel estaria lá todos os dias mesmo.”
“O problema é que eu não tenho o dinheiro para metade desse aluguel, Helena... e você já falou com seu pai?”
“Ainda não falei, mas qualquer coisa eu pego dos fundos da empresa, aí depois eu o aviso.”
“Queria que fosse fácil assim para mim...” Isabel dá uma risadinha sarcástica.
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“Que sonho de apartamento!” Lívia parece encantada ao olhar o tamanho da futura morada. “Olha essa cozinha planejada!” Ela abre as prateleiras prateadas, testa a torneira de diversas temperaturas, puxa as gavetas da fruteira de madeira reflorestada, e não se cansa.
Helena também aparenta estar encantada. “E aí amor, gostou?” Ela pergunta para Isabel, que analisa todos os detalhes com sagacidade.
“Só achei o preço do aluguel um pouco salgado... não acha que seria um desperdício de dinheiro? Você vai pagar cerca de 40% a mais do que você já paga, e ainda para dividir com mais desconhecidos...”
“Você sabe que eu não gosto de morar sozinha, Bel. E a Lívia restringiu os anúncios a pequenos grupos.” Helena explica.
“Então, meninas, eu tenho outra proposta de uma família que quer morar aqui.” O corretor interrompe. “Eu precisava dessa confirmação at-”
“A gente fecha!” Helena e Lívia exclamam em uníssono.
“Ah!” Ele abre um sorriso de ponta a ponta. “Vocês vão optar por fiador?”
“Não, vai ser o depósito dos três meses. Só preciso ir banco por causa do valor, a gente assina e fica tudo resolvido.” Helena responde com confiança.
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“Alguma resposta de algum dos anúncios?” Helena pergunta enquanto carrega uma caixa com pratos e talheres pelo novo apartamento.
“Teve uma resposta aqui no grupo de LGBTs da cidade, uma menina demonstrou interesse... mas só.” Lívia responde sentada no novo sofá.
“Onde eu coloco isso aqui?” Dante pergunta, segurando um baú de plástico com livros e apostilas antigas de Lívia.
“Ali, Dante, no meu quarto.” A garota aponta para a porta, não tirando os olhos da tela do celular.
“Obrigado, realeza.” Dante responde ironicamente enquanto coloca o baú no quarto.
“Aproveita essa energia para pegar a mala dos meus vestidos lá no carro da Helena, por favor?” Lívia finalmente tira o celular da vista.
“Tens uma mala apenas para vestidos?!” Dante arqueia uma sobrancelha.
“Tenho, ué.” A menina dá de ombros.
“Tu és uma peça.” Dante se joga no sofá.
“Já se cansou, neném? Cadê toda aquela energia que você tinha quando você curtia brigar por aí?”
Dante revira os olhos. “Sério que tu não vais esquecer isso? Eu estava te defendendo, guria!”
“Dante, vai buscar minhas coisas, vai...” Lívia volta a mexer no celular, levanta-se e vai para a nova cozinha.
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“Achei que Isabel viria para te ajudar.” Dante comenta com Helena, enquanto iniciam a montagem do guarda-roupa de Lívia.
“Ela não está muito contente com a mudança.” Helena responde.
“Vai ver ela não queria tua mudança porque adorava a lasanha de berinjela que eu fazia nos finais de semana.” Dante ri enquanto parafusa a base do guarda-roupa.
“Não seja por isso, você provavelmente virá muitas vezes aqui porque a Lívia não vai querer aparecer naquele prédio tão cedo.” Helena responde.
“Agora resta saber se ela vai querer minha presença aqui mais vezes. Passa aquela tábua da divisória interna, por favor?”
“Aqui.” Helena entrega a peça. “Se ela lhe chamou para ajudar, com certeza ela lhe quer na vida dela, Dante.”
“Aonde ela foi, afinal?” Dante tira uma flanela do bolso para secar o suor.
“No bar ao lado para comprar bebidas e comemorar. Prioridades.” Helena ri, e coincidentemente o interfone toca. “Deve ser ela. Acho que esqueceu a senha do interfone, vou lá ver.” A garota vai para a sala atender ao aparelho.
“Lívia? Quer ajuda para subir com as beb-”
“Aqui não é a Lívia não, é Anna Júlia.”
“Anna Júlia...?” Helena responde confusa.
“Sim, esse é o apartamento 9B, não é? O da Lívia? Do anúncio no grupo LGBT? Não tinham vagas disponíveis?”
“É sim, temos um quarto disponível sim. Como é seu nome mesmo?”
“Anna Júlia.” A garota responde novamente.
“Certo.” Helena aperta o botão que destrava o portão. “Pode entrar, Anna Júlia.”
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Kelle Souza
Em: 15/04/2019
Saudade...????
Sem pressão é claro rs...
Resposta do autor:
Feriado tem mais, pode deixar! Olha eu adiantando de novo.... hahahahahaha
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Kelle Souza
Em: 15/04/2019
Essência imutável cabe bem para definir, Bruno.
Agora: pessoas podem mudar" e "a essência propriamente dita é imutável". abre margens pra discussão não é Debora?
Fica mexendo com meu hemisfério esquerdo não kkkk.. brincando meu bem.. Pode mexer que eu amo!!
bjuss..
Resposta do autor:
HAhahahahaha abre margens, realmente.
Talvez esse "essencia imutável" seja no sentido de que quando exposto a um perigo, o ser humano utiliza mecanismos de defesa do ego e uma das primeiras ações é projetar a insegurançã no outro. Pode ser que a insegurança maior de Bruno esteja fixada em sua masculinidade frágil, e por mais que intelectualmente ele evolua, em alguns momentos que sua masculinidade esteja à prova (no caso de não ter sido a primeira escolha de uma garota) pode acontecer de ativar esse mecanismo de defesa de projeção, porque no fundo ele sempre foi esse personagem com o ego fragilizado.
hahahhahahahahaaha adorei o desenvolvimento da ideia! Continue assim ;)
Beijão!
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Kelle Souza
Em: 13/04/2019
Bruno não aceitou muito bem esse termino. Será que vamos ver um retrocesso em relação a seu comportamento e atitudes?
Estou ansiosa para ler a entrega de Lívia e Dante, se é que vc me entende autora Rs..
Anna Júlia é? Hum... Não sei não.. Isabel vai ter que ficar ligada.
Autora postando dois capítulos quase que seguidos, amei viu.. Bjuus
Resposta do autor:
Creio que Bruno representa aquela dualidade entre "pessoas podem mudar" e "a essência propriamente dita é imutável".
Quanto a Lívia e Dante, pode aguardar que estou escrevendo uma cena especial pra eles, só que mais para frente ;)
Quanto a Anna Júlia, foi uma personagem que introduzi agora mas penso em desenvolvê-la só daqui a alguns capítulos, será uma coisa mais gradual....
E pois é, acabei me inspirando para escrever um pouco mais...ah, fico muito feliz de você ter gostado, Anaiis!! Como eu disse na resposta anterior, agradeço muito os comentários!! Beijão e aguardo novos feedbacks no futuro hein!
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nany cristina
Em: 13/04/2019
oi, Autora Boa noite! Tudo bom Ansiosa pelos próximos capítulos amor livia e dante Beijossss
Resposta do autor:
Olá Eryka!
Tudo bem sim, e contigo?
Pode deixar! Semana que vem tem feriadão aí dá para aproveitar hahahahahaha
Aguarde surpresas!
Beijão e obrigada por comentar!! <3
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