Cap. 30 – Layla – Nosso primeiro dia em casa
Layla
Peguei o carro de meus pais e segui em direção ao canil. Quando cheguei, o veterinário já estava à minha espera, conversamos um pouco sobre o cachorrinho... Vacina... Ração que comia, essas coisas e saber da saúde dele, o que era mais importante. Depois de dúvidas sanadas, fomos até onde estava o cachorrinho, meu irmão tinha arrumado uma casinha de transporte para mim.
Conversamos um pouco sobre o projeto de exposição para os animais que seriam adotados, e combinei de dar uma resposta ainda hoje referente ao dia, iria conversar com nosso pai e ver se era possível usarmos o salão da CBM para a visitação, estava bem animada para isso.
Com tudo ajeitado, coloquei o cachorrinho no banco de trás dentro de sua casinha e segui para casa, estava cedo ainda, mas no caminho parei em um Pet Shop para comprar alguns acessórios, antes mesmo de entrar na casa de minha mãe, ela que estava lá fora e nos viu chegando, se derreteu toda para o filhotinho, veio ao nosso encontro pegando ele dizendo:
– Own!! Que coisinha fofa filha!
– Ele é muito fofo mesmo mãe! – sorri.
– Então é um machinho!
– Sim, mais ou menos quatro meses. – seguimos para a varanda, nos sentamos e perguntei: – Acha que a Juh vai gostar? – ela me olhou sorrindo:
– Você ainda tem dúvidas, depois do que me contou sobre ela?
– Não, mas sempre é bom confirmar uma segunda opinião néh! – sorri abraçando-a e completando: – Ainda mais agora que vamos morar juntas, meus planos terão que ser alterados.
– Porque?
– Antes ela estaria na casa da mãe, onde sempre teria alguém para cuidar dele, mas agora vamos estar em um apto, e ambas trabalham.
– Não se preocupe meu bem, os cachorrinhos se viram bem sozinhos, além disso, se tiverem dúvidas em deixa-lo sozinho, tem hotelzinho para cachorro ou pets shops que aceitam para passar o dia, mas tenho certeza que não vão ter problemas com isso, sem contar que estou à disposição também.
Beijei seu rosto sorrindo, soltou ele que saiu correndo e latindo atrás dos pássaros, mordendo o que via pela frente, sorrimos, voltei para ela dizendo:
– Obrigada mamãe! – sorriu vendo o filhotinho correndo pela grama, sorri também dizendo: – Vou arrumar algumas roupas para eu levar para o apto.
– Tinha até esquecido que você iria embora. – fez aquela carinha triste e sorri dizendo:
– Hei dona Laura, nada de ficar com essa carinha aí, viu! – apertei ela em meus braços dizendo sorrindo: – É aqui do lado, além do mais, agora temos um filhinho e precisamos da ajuda das avós.
Ela sorriu piscando, entrei em casa e arrumei algumas bolsas somente com o necessário, para pegar a noite, quando deu meio dia meu irmão estava saindo e me deu carona até a CBM, chegando lá o pessoal já se encantaram com o pequeno, meu pai apareceu e sorri indo de encontro a ele que disse:
– Que surpresa agradável meu amor!
– Oi papai, tudo bem com o senhor?
– Estou ótimo! – naquele momento o cachorrinho apareceu correndo com um pano na boca, meu pai sorriu dizendo: – Outra visita?
– Viemos buscar a Juh para almoçarmos!
– Eles estão do outro lado da cidade, falei com ela agora a pouco. Já controlaram a situação e estão ajeitando tudo para virem embora.
– Que bom! – jogou os braços em meu ombro me levando em direção aos bancos e sorri dizendo: – Gostaria de conversa com o senhor sobre a Feira de adoção!
– Certo, o que tem em mente?
– Precisamos de um lugar para ela acontecer, e estava pensando em ser aqui. Um lugar público e conhecido, centro da cidade.
– Você tinha comentado mesmo! – segurou minha mão rindo do cachorrinho que passou latindo ali e disse: – Semana que vem é feriado na cidade, se você quiser, pode agilizar tudo, se não estiver em cima da hora.
– Ótimo, tempo suficiente! É bom que avisamos o pessoal nessa semana e na outra, fica vivo na memória. – dei um beijo no rosto dele dizendo: – Obrigada papai!
– Disponha meu amor!
Conversamos um pouco mais sobre as ideias, liguei para o Márcio, veterinário e combinamos de nos encontrarmos no local aquela semana ainda para ele dar uma olhada, depois de tudo acertado seguimos para a sala de meu pai onde falei um pouco sobre estar indo morar com a Juh, foi um pouco mais receptivo do que minha mãe, ele adorava ela néh, então já viram.
Ouvimos os caminhões chegarem, saímos de sua sala seguindo para o pátio. Pararam na frente da base e as conversas dos meninos que iam entrando animados, deixei o cachorrinho com a Amanda e fui atrás da minha garota, que estava distraída com a jaqueta que não abria. Quando me viu abriu aquele sorriso que eu tanto amava e veio em minha direção me abraçando.
Entramos e apresentei ela ao nosso filhote, o brilho em seus olhos mostrou o quanto ela tinha amado o presente, depois de alguns minutos com o pequeninho de quatro patas ela deu o nome, Faísca, querem saber? É a cara da Juh dar um nome relacionado a fogo, para o nosso mascote, adorei.
Saímos da CBM algum tempo depois, no caminho resolvemos pegar o nosso almoço e seguimos para o nosso apto onde fizemos a nossa primeira refeição, juntamente com o Faísca que já deu um jeitinho de marcar o território. A Juh me olhou depois da terceira vez que ele fez isso e disse:
– Precisamos cortar o mal pela raiz! – fez um gesto imitando uma tesoura no ar, olhei intrigada para ela que sorriu completando: – Temos que treinar ele amor, ou precisaremos reformar isso aqui a cada seis meses. – sorri tomando os lábios dela e dizendo em seguida:
– Certo, o Rafinha havia dito que se precisarmos dele, nos ajudaria.
– Ótimo, vamos explorar o seu irmão. – sorriu se jogando no chão da sala e me deitei por cima perguntado:
– Porque quer reformar o apto?
– Nós vamos morar aqui néh, gostaria que você deixasse de uma forma que gostasse.
– Own, você é fofa sabia! – a beijei novamente e ela segurou minha cintura colando nossos corpos, quando terminamos o beijo disse ainda entre os lábios dela: – Eu estava olhando, tirando o piso da cozinha que precisa ser trocado, não precisa de mais nada amor, eu adorei a decoração e as cores são bem alegres e claras.
– Sério? – ela olhou em volta sorrindo e concordei dizendo:
– Isso aqui é sua cara meu amor, combina conosco!
– Se você diz, eu acredito pequena...
Levantou a cabeça para capturar meus lábios novamente, mas o Faísca se enfiou entre nós nos lambendo e latindo feliz como se dissesse: – “Hei, podem me dar um pouco de atenção?”. – Rimos com as artes dele, a Juh iria voltar a trabalhar e acabou cochilando um pouco ali onde estava mesmo, peguei meu celular verificando alguns e-mails. Logo me rendi ao sono e adormeci também.
Mais tarde, acordei com ela beijando meus lábios e levantando correndo para tomar um banho e ir trabalhar, perdeu o horário. Me deu um beijo rápido e saiu nos deixando em casa, acabei dormindo novamente e acordando um pouco mais tarde. Tomei um banho e fui em um mercadinho que tinha ali perto, comprei algumas coisas e voltei para casa.
Lá perto das seis comecei a preparar o nosso jantar, a Juh chegou uma hora depois, veio até onde eu estava, me deu um beijo dizendo:
– Você cozinha também?
– Às vezes eu me viro nos trinta! – sorri jogando os braços em volta do pescoço dela que beijou meus lábios novamente dizendo:
– Você é uma mulher maravilhosa amor, não precisava se incomodar!
– Incomodo algum meu amor, você merece! – sorriu beijando a ponta de meu nariz e se afastou dando atenção para o Faísca que já estava todo agitado aos pés dela, depois de ver os dois brincarem, sorri dizendo: – Que tal você ir tomar um banho e voltar para comermos?
Me olhou sorrindo e me puxando para seus braços beijando meu pescoço e sussurrando em meu ouvido:
– Que tal você ir tomar um banho comigo, depois voltamos e eu te ajudo a terminar aqui?
– Humm! – deixei me levar pelos carinhos delas e disse no mesmo tom de voz: – Adorei essa proposta.
Ela se afastou sorrindo e deu uma piscadinha me levando com ela, na cozinha já estava praticamente pronto, só precisava levar o arroz ao forno, mas isso poderia ficar para depois. Corremos para o banheiro onde nos amamos e me deixei ser guiada pelo desejo dela, que logo se transformou no meu e aproveitamos cada segundo daquele banho.
Voltamos para a cozinha, conversamos sobre o nosso dia, contei com detalhe desde o dia que resolvi pegar o Faísca para ela. Depois saímos, precisava ir trabalhar no dia seguinte e para isso tinha que pegar as minhas roupas na casa de minha mãe, lá conversamos um pouco e depois seguimos para a casa da dona Helena, que ficou nos paparicando também, mas a Juh estava cansada e voltamos cedo para o apto.
Deitadas em nossa cama horas depois de termos feito amor, quase cochilando e com os olhos fechados ela fazia um cafuné tão gostoso que eu estava adormecendo quando ela sussurrou de algum lugar acima da minha cabeça:
– Estou tão feliz de estar aqui com você amor!
Levantei a cabeça beijando seus lábios que sorriu preguiçosamente abrindo os olhos me olhando, passei a mão em seu rosto e disse:
– Também estou feliz por estar aqui com você minha vida! – deu um sorriso tão fofo, fechou os olhos e percebi que sua respiração ficou mais leve, a abracei encostando meu rosto no seu pescoço e inspirei fundo sussurrando antes de adormecer: – Te amo meu amor, durma com Deus!
Fim do capítulo
Hei meninas... Tudo bem??
Próximos caps niver da Juh... Muita emoção pela frente... Quatro caps duplo cheio de detalhes... |0/
Encontro com vcs amanhã...
Bjs, se cuidem...
Bia
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Pandora
Em: 14/04/2019
Oie lindo cap. muito fofo as duas com o Faísca, Juh querendo que a Layla se sinta em casa é incrível.
Parabens está maravilhoso. Que venha os próximos o/
Resposta do autor:
Boa tarde Pandora, tudo bem?
Obrigada pelo carinho sempre moça... E por nos seguir... S2
A Juh é um encanto mesmo, ela só fica bem se souber que a namorada se sente comfortável e bem tbm... Um amor...
Caps no ar... No próximo teremos um pouco de ação... hehe
Bjs, se cuida
Bia
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