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A fazenda por Natalia S Silva

Ver comentários: 2

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Palavras: 1315
Acessos: 3571   |  Postado em: 09/04/2019

Capítulo 29 Carmen



Quando entrei na sala do casarão, meu coração disparou, todo ressentimento, toda mágoa que estava sentindo por Elisandra, que não havia ido me visitar durante aqueles três dias, passaram em questão de segundos.


Ela estava ali, linda ao pé da escada, com os olhos marejados, com aquela insegurança conhecida, mas ainda assim, com aquele amor que me dava forças pra viver. Respirei fundo, ainda apoiada em Joaquim eu continuei até finalmente estar do lado de dentro de casa. Elisandra ainda indecisa, não sei ao certo quais os motivos apesar de desconfiar, finalmente reagiu, andando rapidamente em minha direção, me abraçando forte, e apesar da dor que senti, correspondi seu abraço a altura.


Ela suspirou e desabou num choro compulsivo, ainda agarrada ao meu corpo. Senti um medo tremendo de perder aquela mulher, senti a pressão que a situação a impunha, mais que isso, senti o mistério que rodeava as atitudes de Elisandra.


Afastando-a levemente do meu corpo, encarando seus olhos, tive certeza que ela me amava tanto quanto eu a amava, e ali jurei silenciosamente que não permitiria perdê-la por nada nesse mundo.


--Ow Carmen... Tive tanto medo...


Encostei minha testa na dela, não sabia o que dizer ou como reagir, estava tudo tão estranho.


--Carmen!


Fomos interrompidas por Ernesto e Juanes, que desciam as escadas aos pulos, Joaquim os segurou antes que se jogassem no meu colo, e me machucassem.


--Calma aí rapaziada! Vão machucá-la desse jeito.


Mais calmos eles se aproximaram de mim, enchendo-me de perguntas e cuidados. Logo em seguida, pedi que Joaquim me ajudasse a ir para meu quarto, pois estava cansada. Assim que Joaquim saiu acompanhado de mamãe, que iria preparar-me um lanche bem reforçado segundo ela, Elisandra entrou.


Eu estava deitada na cama, ela sentou-se ao meu lado, segurando ternamente minha mão entre as suas. Mantivemos-nos assim por longos minutos, ambas presas em seus próprios pensamentos, até que ela quebrou o silêncio.


--Durante esse tempo que você esteve no hospital, eu pensei muito sobre a gente, sobre o que vivemos até aqui.


Mantive-me calada, ouvindo tudo que ela dizia com atenção, apesar do medo que sentia a cada palavra que ela proferia.


--Passamos por tantas coisas juntas, apesar do pouco tempo que nos conhecemos, vivi ao seu lado os piores e os melhores momentos da minha vida, você arriscou sua vida por mim, indo até a cabana, arriscou sua vida e sua liberdade pelos meus irmãos, indo até Rogério... E eu tenho certeza que faria muito mais se fosse preciso.


--Lisa...


Tentei interrompê-la, não gostava de dramas, queria que fosse direto ao assunto.


--Deixa eu falar amor...


E assim ela me convenceu, a manter-me em silêncio.


--Então, depois de todo amor que você demonstrou sentir, por mim e por minha família, eu cheguei a conclusão que seria capaz do mesmo por você. Seria capaz de dar a vida por ti, de fazer qualquer coisa que fosse necessário pro seu bem e sua felicidade.


--Você é minha felicidade Elisandra.


Ela sorriu e com lágrimas nos olhos continuou.


--Eu sei, e é por saber disso, que te peço pra ser compreensiva comigo.


--Do que está falando?


--Acalme-se meu bem, e me ouça... Quero te fazer um pedido.


--Qual?


--Me prometa, que vai agir com a razão, que não vai fazer nenhuma besteira, que vai agir dentro da lei para que possamos continuar juntas.


--De que diabos está falando?


--Carmen?!


--Lisa, por favor, seja direta.


--Então acalme-se...


--Estou calma.


Lógico que não estava, mas não deixaria que percebesse, aquela história estava muito estranha.


--Amor, é sobre o que houve com você.


--Quem foi?


Ela suspirou, e confirmou minhas suspeitas.


--Fabrício!


Fechei os olhos, queria quebrar o pescoço daquele filho da mãe.


--Carmen, ele me procurou no hospital no mesmo dia que você foi baleada, pouco depois na verdade.


--E...?!


--E me ameaçou, me chantageou, e confessou estar envolvido com o atentado.


--Miserável!


--Eu sei, não tem noção do quanto me arrependo por tê-lo posto em sua vida.


--Você não tem culpa.


--Indiretamente, tenho sim.


--O que ele queria?


--Ele quer na verdade! Quer minha parte da herança.


--O que? Mas que ganancioso, cretino!


--Mais que isso, ele é vingativo, está fazendo isso porque eu terminei com ele, porque estamos juntas, não creio que ele quer nosso dinheiro, o que ele quer é o nosso fim, e pra alcançar isso ele quer tudo que é meu, nosso na verdade.


--Não vai conseguir, não vou deixar.


--Carmen! Você não vai fazer nada, a polícia vai. Seu detetive já está investigando, e o Dr. Guedes está no caso também.


--Então foi por isso que não me visitou?


--De certa forma... A primeira exigência que Fabrício fez, foi pedir que eu terminasse com você, me deu dois dias pra isso.


--Cretino! Você aceitou?


--Inicialmente. Estava confusa, assustada, temia por sua vida. Faria qualquer coisa por você, mas hoje, sei que não agüentaríamos viver longe uma da outra, por isso estou aqui,te contando tudo isso.


--Não aceitaria te perder.


--Não vai me perder, disse a ele que terminei contigo, não fui ao hospital para que acreditasse nisso. Temos que dar um jeito nessa situação.


--Daremos, juntas ok?


Ela não respondeu, mas sabia sua resposta, via no seu olhar o mesmo medo de perdê-la que eu tinha. Beijou delicadamente meus lábios, deitando se ao meu lado na cama.


* * * *


Elisandra


Estávamos deitadas lado a lado na cama, quando dona Teresa entrou segurando uma bandeja nas mãos, não me importei de ser surpreendida por ela naquela situação, até porque apesar da cumplicidade do momento, estávamos apenas com os dedos entrelaçados. Dona Teresa, não pareceu se importar com a nossa proximidade, muito pelo contrário, sorriu satisfeita entregando-me a bandeja, assim que sentei na cama.


--Menina, não se importa de ajudar a minha filha a lanchar não é? Preciso cuidar de dois rapazinhos lá embaixo.


--Claro! Não se preocupe, cuidarei dela.


E assim o fiz, logo que dona Teresa saiu do quarto, ajudei-a a lanchar com o maior prazer.


Algumas horas depois, Carmen dormia tranquilamente, enquanto eu desci para almoçar com o restante da família, e Joaquim e Maria que passaram a viver ali conosco no casarão, me sentia mais segura assim, sem falar que Carmen e meus irmãos adoravam Joaquim, o homem com "cara de mau".


--Dona Elisandra?! Maria e eu estivemos conversando sobre o que aconteceu, e pensamos se não seria melhor tirar Carmen da cidade por um tempo?! Ou talvez, todos vocês?


Calei-me, não tinha pensado naquela possibilidade, como não havia aceitado a chantagem de Fabrício, mais cedo ou mais tarde ele ficaria sabendo, e poderia atentar contra Carmen.


-- É uma possibilidade.


Finalmente respondi, ainda digerindo a idéia.


--Então! Há diversas propriedades que lhe pertencem pela região, ou se preferir, e na minha opinião seria uma melhor escolha, há um apartamento na praia em Dourados, que seu pai costumava ir quando Ernesto nem era nascido, a muito tempo que ninguém vai lá mas, ele decidiu mantê-lo, pois fica num lugar magnífico.


Pensei comigo mais alguns minutos, Carmen merecia uma recuperação tranqüila, nós merecíamos um tempo pra gente, dona Teresa merecia ficar tranqüila, e meus irmãos mereciam paz depois de tudo que havia acontecido na vida deles, com a morte dos pais.


--Têm razão! Iremos pra lá, tudo bem pra senhora dona Teresa?


--Desde que as pessoas que eu amo estejam comigo, estará tudo bem pra mim.


--Perfeito! Vocês vêm conosco Joaquim.


--Não, não! Não dá pra abandonar os negócios assim dona Elisandra.


--Não estará abandonando, estará apenas recebendo suas merecidas "férias", preciso de você por perto! Sem falar que adoraríamos a companhia de vocês.


--Mas e a fazenda? E as demais propriedades? Como ficam os negócios?


--Denis tomara conta, confio nele.


Joaquim pensou por mais alguns instantes, precisava dele por perto, não só por ter um imenso carinho por ele e sua mulher, mas também por me sentir mais segura com sua presença.


--Tudo bem! Iremos com vocês.

Fim do capítulo


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Comentários para 29 - Capítulo 29 Carmen:
Lea
Lea

Em: 22/10/2021

Isso garota,fez bem,pensou rápido!!

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rhina
rhina

Em: 26/04/2019

 

Ainda bem que Lisa não se desesperou caindo nas garras de Fabrício 

Bem melhor assim.

Rhina

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