Cap. 27 – Juh – Estreando nosso Refúgio
Juh
Pegamos o carro e seguimos em direção ao centro, meu apto ficava a dez minutos da casa de minha mãe, fomos conversando e rindo no caminho até lá. O incidente de mais cedo deixamos de lado. Paramos no mercado para comprarmos algumas “besteiras” para comermos naquele final de dia e durante a noite. Quando chegamos estacionei o carro na garagem e pegamos o elevador, ficava no sétimo andar.
Abri a porta e entramos, dei passagem para ela levando as sacolas para a cozinha, quando voltei ela estava na porta da sacada, me aproximei por trás abraçando-a, ela sorriu dizendo:
– Bela vista você tem aqui!
– Na verdade eu nunca cheguei muito perto dessa sacada.
– Porque, é tão lindo!
Saiu de meus braços e se encaminhou para o guarda corpo que tinha lá, fiquei observando-a de onde estava mesmo e ela admirada com a vista. Sei que a vista de um lado dava para o parque da cidade e o outro para o centro porque conhecia bem a localização, cidade pequena, com poucos prédios, por isso a vista era boa.
Mas na verdade, eu não chegava muito perto porque tinha pavor de altura, sim vocês descobriram um segredo meu, sempre tive medo, desde criança. Devem estar se perguntando como eu faço no meu trabalho néh? Simples, lá eu focava na situação, a adrenalina tomava conta de mim, e como o pessoal com quem eu trabalho sabem disso, ajuda muito. Enfim, vaguei e senti as mãos de Layla nos meus braços me chamando:
– Amor, vem cá vê uma coisa!
– O que?
– Tem um ninho de passarinho aqui.
Coloquei apenas a cabeça para fora da porta, mas ela não satisfeita tentou me puxar, conseguiu me fazer dar um passo, mas quando viu a minha resistência perguntou:
– O que aconteceu?
– Eu não gosto de altura! – sorriu, mas quando viu a careta que eu fiz se aproximou perguntando:
– Medo de altura Juh?
– Tenho um certo pavor, procuro evitar! – o sorriso dela de ampliou e não entendendo o motivo perguntei: – O porquê desse sorriso?
– Acabei de descobrir sua kriptonita meu amor, finalmente alguma coisa apavora a senhorita fortaleza aí. – sorri a puxando para meus braços, sussurrei olhando para ela:
– Tenho medo de mais uma coisa.
– O que?
– Perder você, esse supera a altura.
Passou a mão em meu rosto, fechei os olhos sentindo seu carinho e em seguida seus lábios tocarem os meus, uma promessa surgiu antes de nosso beijo se aprofundar:
– Esse risco você não corre amor, pois eu sou toda sua!
Seus braços passaram em volta de meu pescoço e minhas mãos a cintura dela aproximando nossos corpos, o beijo intenso que aconteceu foi o suficiente para a chama do desejo aparecer. A suspendi em meus braços e ela passou as pernas em volta de minha cintura, sorri dizendo:
– Quer conhecer nosso quarto?
– Adoraria...
Me beijou e segui com ela ainda em meu colo, passei as duas portas que separavam o quarto de visita e o banheiro social da minha pequena suíte, alcancei a maçaneta abrindo a porta, ainda colada aos lábios dela entramos, quando me aproximei da cama me ajoelhei nela e a deitei com cuidado me colocando por cima ainda nos beijando.
Quando cessamos o beijo, seus olhos entraram nos meus e ficamos alguns segundos nos olhando, nossa respiração acelerada sorrimos cumprisses. Ela me empurrou e se colocou por cima tirando minha camiseta e a dela na sequência, beijou meu pescoço sussurrando em meu ouvido:
– Eu sou uma moça de família sabia, não pode me trazer para o seu apto desse jeito e me sequestrar para o seu quarto.
– Pela lei... – toquei o rosto dela posicionando minha mão atrás de sua nuca a trazendo para mais perto concluindo: – Quando há consentimento, não existe sequestro.
Ela sorriu e me beijou, deslizei minha mão para suas costas alcançando o fecho do sutiã abrindo-o, minhas mãos alcançaram as alças trazendo pelos braços dela por onde deslizei meus dedos sentindo sua pele arrepiar, quando ela se afastou de meus lábios, levantei a cabeça beijando de leve seu ombro e fui subindo até alcançar o lóbulo de sua orelha o qual mordisquei ouvindo um gemido gostoso sair de seus lábios.
Inspirei fundo e ela me olhou, nos olhos um pedido mudo de “faça-me sua agora”, saltava as vistas, levantei com ela em meu colo se inclinando deixando expostos os seios que eu alcancei com minha boca e suguei com desejo, depois outro e assim me perdi ali. Deitei ela novamente na cama e desci minhas mãos pela lateral de seu corpo levando com elas o short e a calcinha juntos.
Quando me aproximei das coxas mordi de leve e ela se abriu para mim, sem pressa me aproximei daquele pedaço de carne pulsante e sedenta pela minha língua, suguei com vontade e dessa vez ela não reprimiu os gemidos, estávamos em nosso refúgio, os pedindo dela me deixavam ainda mais excitada.
Me posicionei melhor entre suas pernas e ela levantou o quadril para melhor receber meus lábios, entrava e saía, sugava e lambia... Quando prendi de leve seu clit*ris com meus dentes e passei minha língua em um ritmo lento ela gem*u alto, na sequência senti os espasmos de seu corpo se derramar em meus lábios, sua voz rouca chamava pelo meu nome entre palavras desconexas. Podia goz*r só de ver o prazer dela, mas me controlei para saborear aquele momento maravilhoso.
Suguei cada gota do gozo que ela me deu me deliciando com os estremecimentos que seu corpo ainda dava, quando terminei ali, depositei um beijo em sua barriga e subi em busca dos beijos o qual ela não negou e se apossou de meus lábios, sabia que não iria durar muito por isso levei a mão dela até o meu sex* e ela fez com que me derramasse enquanto nos beijávamos, quando minha respiração se acalmou e apoiei minha testa em seu ombro, ela disse sorrindo:
– Uma ótima recepção meu amor, podemos ir para a segunda parte?
– Quando você quiser meu bem!
– Eu quero você agora…
Aquilo não foi um pedido, os olhos dela brilharam e senti meu corpo estremecer com o desejo que vi estampado naquele olhar. Minhas roupas foram arrancadas e ela castigava meu corpo com sua boca, dentes e unhas, me proporcionando um prazer “doloroso” e delicioso ao mesmo tempo. Ao contrário de mim, ela não gostava de jogos, então foi direto ao que queria e disse quando começou a descer pelo meu corpo:
– Agora quero que você goze na minha boca…
E sem esperar uma resposta minha, me possuiu com aqueles dedos pequenos e certeiros dela, ao mesmo tempo em que deslizava sua língua pelo meu sex*. Eu juro para vocês que tentei prolongar aquela tortura maravilhosa, mas o meu corpo me traiu e quando percebi, estava estremecendo na cama com ela me sugando inteira.
Relaxei o corpo e fechei os olhos, senti ela subindo me beijando e tomando meus lábios com os dela, nos beijamos sem pressa. Quando nos separamos estava com preguiça de abrir os olhos, sorri dizendo:
– Acho que eu estou cansada.
– Você acha? Tenho certeza. – abri os olhos e sorri, ela passou a mão em meus lábios sussurrando: – Aquela garota não perde por esperar, ainda encontro com ela sozinha por aí.
– Esquece amor, não dê tanta importância a isso, ela não merece.
– Ela com certeza não, mas você sim, olha o que ela fez nos seus lábios? – passou o dedo de leve, eu tinha até esquecido disse, mas ela ainda sussurrava: – Aquela vadia vai me pagar e..
– Amor? – sorri e ela me olhou, vi o brilho de raiva estampado e conclui: – Esquece isso vai, deixa pra lá. Não quero ver você assim, promete? – sorriu me beijando e concordou dizendo:
– Vou deixar pra lá agora, mas não vou prometer nada.
Fez uma cara de determinação, gargalhei a trazendo para meus braços, se encaixou em mim. Puxei o lençol sobre nós e a abracei por trás sussurrando preguiçosamente em seu ouvido:
– Posso dormir um pouquinho?
– Pode meu amor, descansa que você precisa.
– Unhum… – fechei os olhos e apertei ela em meus braços, de repente apaguei.
Acordei cerca de três horas depois, isso porque o meu celular estava tocando em algum lugar lá na sala, pensei em deixar ele lá e não atender, mas pela insistência da ligação imaginei que só uma pessoa faria isso, levantei e quando o encontrei atendi sorrindo:
– Oi mamãe!
– Oi minha filha, você está bem? Estava dormindo?
– Estou bem sim mãe, e sim, eu estava dormindo.
– Desculpa amor, é que fiquei preocupada com vocês depois que saíram da cachoeira.
– Estamos bem mãe, passaremos a noite aqui no apto, quando for trabalhar amanhã, passo em casa para falar com a senhora.
– Está bem minha filha, vocês comeram alguma coisa? Estão com fome?
Agora que ela citou aquilo senti minha barriga roncar, sorri sentindo os braços da minha pequena em volta a minha cintura, se aproximou me dando um beijo e respondi minha mãe:
– Nós compramos algumas frutas antes de virmos mãe, qualquer coisa pediremos uma pizza.
– Está bem, mas não deixem de se alimentarem, por favor.
– Sim senhora! – liguei o viva voz e ela continuou:
– Diga para a Layla se alimentar também.
– Ela está ao meu lado mãe te ouviu.
– Certo, Layla minha filha, faça essa cabeça dura se alimentar.
– Pode deixar dona Helena, vou cuidar direitinho do seu bebê.
– Acho bom mesmo, ou eu tomo ela de volta. – as duas sorriram e eu disse fingindo estar brava:
– Virei uma mercadoria agora?
– Relaxa amor, sua mãe está certa. – piscou e falou com minha mãe: – Dona Helena, pode deixar que coloco ela na linha.
– Confio em você minha filha, se cuidem e tenham uma boa noite.
– A senhora também sogrinha até mais.
– Até mais minha filha! – elas se despediram e peguei o celular dizendo:
– Te amo mãe, qualquer coisa pode me ligar está bem?
– Ligo sim meu amor, se cuida... Mamãe te ama também, fica com Deus.
Nos despedimos e senti que ela estava meio tristinha, estava pensativa quando Layla apareceu ao meu lado comendo um pêssego perguntando:
– Que foi amor?
– Só estava pensando no momento em que eu disser a ela que estarei me mudando.
– Ela vai entender amor, mesmo que para isso ela tenha que me odiar.
Sorri a puxando para os meus braços no momento em que mordeu a fruta tomei dos seus lábios sussurrando com a boca cheia:
– Ela não vai odiar você, não pense isso. – aquele pêssego estava maravilhoso, sorri dizendo: – Isso está uma delícia, me dá mais um pedacinho, por favor?
– Não, você mordeu quase a metade.
– Deixa de ser ruim…
– Não…
E saiu de meus braços correndo para o quarto, a alcancei no quarto, mas já tinha comido o restante da fruta. Caímos na cama e comecei a fazer cócegas nela, depois seguimos para o banho, onde nos amamos e voltamos para a sala. Pedi uma pizza e ficamos escolhendo um filme para assistir. Tinha uma pequena coleção de dvds, entre clássicos e filmes atuais, optamos por “Gente grande”, assistimos os dois enquanto saboreávamos o nosso jantar.
Fomos dormir passava um pouco da meia noite, mas antes finalmente fizemos um tour pelo apto. Cozinha e área externa onde ficava a lavanderia, a sala, o quarto e o banheiro social e a nossa suíte, onde foi a nossa parada final.
De fato o apto estava precisando de algumas pequenas reformas e pintura, mas deixei para conversar depois com ela, aproveitamos o clima gostoso, nos amamos mais uma vez e adormecemos uma nos braços da outra.
Fim do capítulo
Oiie meninas... Um final de tarde bem gostoso esse, e com esse caps, acho que ficou bem melhor, não foi??
Acho que elas aproveitaram e muito aquele primeiro momento delas "enfim sós"!!!
Espero que tenham curtido...
Bjs a todas... úm otimo final de segunda... Se cuidem
Bia
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Pandora
Em: 12/04/2019
Elas são um amorzinho né *-*
Layla tá certa, se encontra a outra lá na rua tem que dar um lição nela kkk
Essa Capítulo foi lindo, cada vez mais enquantada pelas duas ;)
Resposta do autor:
Oi Pandora, tudo bem?
Gabi que se cuide hein... hehe
Obrigada moça, agradeço o carinho... S2
Bjs, se cuida
Bia
HelOliveira
Em: 10/04/2019
Bia que cap. gostoso como eu gosto da doçura desse casal, nossa é uma relação tão leve e gostosa e vc escreve de uma maneira que deixa qualquer pessoa mais apaixonada ainda pela história.
Parabéns
Resposta do autor:
Olá Hel, tudo bem?
Obrigada pelo carinho moça, acredito que quando nos envolvemos com a história, a escrita fica mais natural e mais gostosa de se fazer... Amo as minhas personagens, e desejo a felicidade delas... Acho que passar isso para as leitoras, as vezes, é complicado, não sabemos quais vão ser suas reações... Mas, fico muito feliz de vc estar curtindo... Obrigada por nos acompanhar...
Bjs, se cuida
Bia
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