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ERA PARA SER por Yannisu

Ver comentários: 1

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Palavras: 933
Acessos: 839   |  Postado em: 08/04/2019

Capítulo 6: Era para ser uma fuga da realidade

  Todo início de semestre a Universidade parece uma loucura, festas, pessoas novas, novas disciplinas, felicidade geral. Eu geralmente me mantenho no meu mundinho. Mas Alícia minha colega de quarto passou a semana toda insistindo para que eu fosse na festa dos calouros "Open Riomar", eu nunca participo destas festas, aliás eu nunca participo de nada. Acho muito dispendioso realizar diversas atividades durante o ano todo e ainda participar de reuniões, se envolver em coletivos, ir a festas e ainda ter tempo para estudar e descansar. Tem gente que aguenta, eu não. Mas como o discurso dela era bem convincente acabei por aceitando, e faltando apenas uma hora para sair de casa, eu já havia me arrependido, acabava de sair do banho e estava olhando para a roupa na cama. Alícia chegou e me viu ali parada. Com aquela cara de tacho. 

- Júlia você não está pensando em desistir né? - Eu olhei para ela querendo dizer sim, mas acabei dizendo:

- Não, eu estava apenas pensando se iria com esta roupa mesmo. - Ela foi até a cama. levantou minha blusa, olhou para minha cara, se aproximou e encostou a blusa em mim como se quisesse medir. E disse:

- Esta ótima, as meninas vão pular no seu colo. - Eu fiquei totalmente desconcertada. Como assim, as meninas? Do que ela está falando? Devo ter ficado vermelha, porque ela sorriu e falou. - A ta agora tu vai dizer que não é sapatão? Júlia por favor né? Só falta tu me dizer que não sabe disso. - Eu estava tão assustada. Moravámos há 4 anos juntas e eu nunca tinha falado sobre minha vida com ela, dividíamos o quarto, a comida, as contas, mas não divídiamos quase nenhuma palavra. Como ela sabia? Ela continuou me olhando. Eu fiquei muito envergonhada. Eu não sabia até aquele dia na casa de minha mãe. Como ela sabia? - Júlia é sério, você sabe que é lésbica né?

- Sei. - Respondi tão baixo que achei que ela não tinha ouvido. Ela se aproximou.

- Meu Deus Júlia você não é assumida? Gente eu sempre achei que tu era muito pegadora, sei lá. Tu está sempre andando com as meninas mais gatas daqui. Júlia me explica isto. - Eu não sabia o que responder, meninas gatas? Que meninas gatas? Eu sempre andei com pouca gente e na maioria das vezes com quem eu façoa trabalhso, ou estudo, nunca nem tinha notada que elas eram gatas. Fiquei calada. - Júlia fala alguma coisa, tu é lésbica né? Tem que ser, eu penso isto desde a primeira vez que te vi. Não é possível.

- Não sei. - Respondi secamente. Ela sentou do meu lado. Me olhou nos olhos. Seus olhos eram pretos, profundos, alegres, mas com certa melancolia. Seus cabelos eram pretos, ela mexia neles enquanto falava, percebi que já havia notado isto antes. A boca parecia sorrir. Um pouco sexy. JÚLIA ELA É MUITO GATA. JÚLIA ELA ESTÁ TE OLHANDO. Seus olhos parecem com o da Jéssica. PORRA Júlia, esquece a Jéssica. Olhei para ela, havia tornado a falar:

- Calma Júlia. - Ela pegou na minha mão. - Com sinceridade, você é lésbica né? 

- Não sei. - Ela retirou as mãos da minha. Parecia estar com raiva.

- Porr* Júlia. Tá certo que você me deu altos foras. Mas mentir assim na cara dura. Porr* Júlia. - ALTOS FORAS. Eu não estou mesmo entendo, Alícia, o que você está falando? - Júlia responde CARALHO - Ela estava gritando.

- Calma Alícia. Primeiro eu nunca te dei fora. Segundo eu não sei mesmo se sou lésbica. Eu nunca fiquei com nenhuma mulher. Eu nunca nem fiquei com nenhum homem. - Ela me olhava com os olhos cheios de lágrimas. Eu não sabia o que fazer. Eu não estava entendendo o que estava acontecendo. - Alícia, você está bem. 

- Porr* Júlia, mas você não namorava aquela menina a Jéssica? 

- Jéssica? Eu namorar a Jéssica. Nunca. De onde você tirou isto? 

- Não sei, eu sempre achei, dai ela começou namorar o Ricardo, e eu me aproximei novamente de você, mas você sempre me manteve distante. Então eu achei que você era apaixonada por ela, sei lá. 

- Alícia eu nunca te mantive distante, eu só gosto de ficar na minha, de estudar. 

- Então você não é lésbica?

- Caramba Alícia eu não sei. - Ela sentou na cama. Me olhou. Limpou no rosto uma lágrima. E um tanto gaguejando, meio sem folêgo falou:

- Você sabe que eu te amo né? Disso você sabe. - Enfim eu entendi tudo. Eu era a Jéssica da Alícia. PUTA QUE PARIU. EU ERA A JÉSSICA DA ALÍCIA. Há quatro anos eu conheço esta menina, há quatro anos nós convivemos no mesmo quarto. como eu nunca percebi isto? - Júlia? 

- Desculpe Alícia eu amo outra pessoa. - Eu finalizei a frase sem saber bem o que estava dizendo. Ela estava lá encolhida, parecia que eu me via nela. Eu queria ajuda-la. Mas eu não podia. Ela se levantou subitamente. Procurava alguma coisa no guarda roupa. - Alícia? - Ela não me olhou. - Alícia? - Ela se movia mais rápido. Eu fui até ela, puxei o braço dela. - Estou falando contigo Alícia. - Ela me olhou, como se esperasse o que eu tinha para dizer. Ela chorava. Eu não disse nada. Ela pegou a mochila do guarda roupa. Puxou o braço de minhas mãos. E saiu. Eu fiquei parada alguns minutos. Puta que pariu Júlia, você precisa ir naquela festa. Me vesti e saí também. 

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capítulo 6: Era para ser uma fuga da realidade:
Blackskll
Blackskll

Em: 08/04/2019

Aquele velho ditado de que o amor é cego deveria ser o amor nos cega hahahaha

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