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Timeless love songs por Clarke

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Palavras: 1556
Acessos: 1504   |  Postado em: 08/04/2019

Capítulo 2 Stone cold

 

Ainda com ar de riso por causa da conversa que estavam tendo, Fran atende o telefone, tentando se controlar, mas dá um "alô" alegre, não sabia quem a ligava pois o os da ligação era desconhecido, até que escuta uma voz hostil do outro lado.

 

  • É a Franciele Mendes?

 

  • Sim, quem é?

 

  • Olha só, antes de vocês continuarem escrevendo asneiras idealistas sobre os meus casos poderiam ao menos te tentar conversar conosco não é?

 

   Fran bate na perna da Mari e aponta para o telefone com uma cara surpresa e fala sem som para que a amiga entendesse de quem se tratava: "É do escritório de advocacia" ela sussurrou sem som, o que fez Mari levar as mãos a boca, Fran colocou a ligação no auto falante e seguiu com a conversa.

 

  • Estamos dispostas a ouvir sua versão quando puder.

 

  • Ótimo, que tal semana que vem, sexta feira em meu escritório, às 9 horas.

 

  • Tá bem, estaremos lá.

 

    O telefone foi desligado e elas comemoram, finalmente poderiam colocar o plano em prática de pressionar a grande Carolina Leone.

 

  • Agora sim Fran, temos essa semana pra mudar toda a nossa história.

 

  • Para finalmente termos uma matéria que os jornais irão disputar.

 

  • Sim, vamos nos empenhar para que isso aconteça.

 

  • Vamos! Mas antes disso uma noite decente de sono?

 

  • Tudo bem, temos um tempo ainda, nós encontramos na segunda na tua casa Mari.

 

  • Então tá, vamos nos falando no final de semana.

 

   Disse Marina já se preparando para ir pra casa, se despediu da amiga e assim o fez, estava cansada por ter tido uma semana demasiadamente trabalhosa.




****


   Carol desligou o telefone e levou a mão ao peito com os olhos fechados tentando se acalmar. Respirou fundo e se atirou para trás na cadeira ainda de olhos fechados. Sabia que nessa semana precisaria de preparar para o que lhe esperaria, sentiu alguém nas suas costas massageando suas costas de forma desajeitada.

 

  • Vai dar tudo certo amor.

 

  • Sim, vai. Espero que realmente isso ocorra. Preciso ir ao banheiro.

 

Carol se levantou bruscamente, precisava de um suposto alívio de sua tensão e descobriu esse alívio em algo que não agradaria a quem descobrisse a sua causa.

Entrou no banheiro e trancou a porta, procurava por algo dentro da caixa acoplada do vaso sanitário, seu alívio, seu remédio estava ali. Moderadores de apetite à base de anfetaminas que se tornaram um vício, começou seu tratamento pois nunca se achava no peso ideal, era insatisfeita com seu corpo, até que havia se tornado um vício.

Tomou seu alívio em forma de comprimidos, achava que aquilo a faria pensar melhor. Saiu do banheiro e voltou a sua cadeira, agora sentia que poderia voltar a se concentrar, ficou em seu computador como se estivesse sozinha e se pôs a trabalhar. Eduardo sentou-se à sua frente a observava. Até que resolveu romper o silêncio.

 

  • Chega por hoje, Carol. Vamos pra casa.

 

  • Tudo bem, vamos, só porque não estou afim de brigar.

 

   Respondeu após sentir as palpitações frequentes em seu peito, apertou os olhos e o encarou enquanto ele pegava suas coisas, ela pegou sua maleta, desligou o computador e dispensou sua secretária afinal já era sexta e já era tarde, por volta das 21:30. Caminharam até o elevador em silêncio, ele colocou uma mecha do cabelo dela pra trás e ela repeliu seu carinho e ele não tentou mais uma aproximação, foram até o carro e entraram, ele dirigiu até o apartamento que ficava no centro a uns 20 minutos do escritório.

 

****

 

   Marina chegou em seu apartamento, estacionou sua biz e subiu, seu pequeno beagle a esperava e fez uma festa imensa quando ela chegou. Ele havia se tornado sua única família.

   Sua mãe nunca lidou muito bem com a sua sexualidade e elas não falavam nada além do necessário, nada além do comum.

   Seria mais uma noite de jantar congelado e frio, mais uma noite apenas com a companhia de Kiko que a seguia animadamente pelo pequeno apartamento ainda pulando exageradamente em suas pernas, ela abriu um sorriso com seu comportamento, era quase inevitável, ele sempre conseguia a fazer sorrir.

   Fez seu jantar no microondas e sentou-se com ele no sofá para ver o noticiário, acabou adormecendo ali mesmo.

 

*****

 

   Carol já havia terminado um pouco de sopa que havia se servido, não sentia fome. Comia só pra disfarçar seu vício, a euforia e a dispersão de pensamentos haviam passado e davam lugar a uma gama imensa de melancolia.

   Eduardo já a esperava na cama e ela agora estava ansiosa pois sabia que teria de dormir com quem nunca teve prazer, com quem nunca foi plenamente satisfeita.

   Foi para um banho longo na esperança de que ele adormecesse, a fumaça tomava conta do banheiro enquanto a água quente corria pelo seu corpo, banhou-se e foi diretamente para o closet, vesti uma camisola rosa que achou confortável e para sua decepção ele estava à sua espera para fazer dela sua, mais uma vez. E assim o fez.

   Levantou-se da cama após ele adormecer e a insônia lhe fez companhia enquanto observava a madrugada da janela de seu imenso apartamento.


*****

 

   Mari levantou-se assustada, manhã de sábado, nada de anormal, foi ao parque com o Kiko antes do almoço e se divertiram brincando de bolinha.

  Pegou algo no caminho para almoçar e se dirigiu para seu apartamento, como de costume escutando sua música.

   Chegou no apartamento e foi logo almoçar e enquanto almoçava lia atentamente a matéria de sua amiga Fran sobre as ruas esburacadas de Porto Alegre. Sorriu ao terminar a matéria, sentia um profundo orgulho da amiga de infância que se tornará sua segunda família.

    A tarde já se iniciava e ela foi pra rua, ouviu algo sobre um assalto na redenção, famoso parque de POA e foi para lá obter mais informações.

    Ao chegar ao parque conversou com algumas pessoas que a informaram sobre a situação e voltou correndo para casa para poder escrever sobre as informações que havia obtido.

 

A falta de iluminação pública é um dos grandes fatores para a grande maioria dos assaltos, até quando isso vai continuar? O prefeito continuará omisso? Continuará achando que está no filme bird box e fingir que não vê a falta de estrutura que há na nossa cidade?

 

  Usava sua tão conhecida ironia para descrever seus textos e isso lhe dava destaque e chamava a atenção principalmente dos jovens com sua preferências e com sua linguagem simples.

     Lia em voz alta e não pode evitar uma pequena risada ao ver seu companheiro a as voltas mais uma vez.

 

  • O que achou Kiko? Eu gostei!

 

   Satisfeita com seu trabalho o enviou para o jornal que costumeiramente escrevia e foi para o sofá onde terminou seu dia com os documentários que tanto amava, seu amigo e muita pipoca. Essas pequenas coisas lhe faziam muito feliz e a medida que se ocupava deixava seus pensamentos sobre o buraco em sua vida que a saudade que sentia de sua mãe lhe abria no peito.

     Sentia se imensamente sozinha e quando imergia nesses pensamentos sentia a inércia sobre seus ombros, achou que o tempo apagaria essa dor de ver o que é morrer para alguém mesmo estando com o coração pulsando no peito. Todos os planos e tudo o que fez, nada foi o suficiente. Se formou com louvor e honras na faculdade e sua mãe não foi. Esteve com ela nos piores momentos da história de sua família e ainda sim, de nada serviu.

   Parecia que não pertencia aquele lugar, aquele monte de pessoas que a rodeavam e pareciam não entender que aquilo não era uma opção, que na verdade a única escolha que ela fizera foi a de ser feliz, foi assim, com esses montes de acontecimentos em sequência que ela decidiu por viver sua vida longe de tudo e partiu para a cidade grande.

 

****

 

   Carolina levantou da cadeira de sobressalto, adormeceu ali, mas lembra de ver o dia quase adormecer. Sentia calafrios devido a falta de seu vício, pegou sua roupa de ginástica, vestiu, tomou suas cápsulas e foi pra rua, caminhava até a sua academia, pegou um copo de café e seguiu seus passos até o que mais gostava de fazer durante a semana, o MMA.

    Entrou correndo pois já estava atrasada e após uma bronca de sua professora começou a sua aula. Após 1hr e 30min já estava no chuveiro da academia, saia apressada, queria voltar pra casa, sentia a euforia que o remédio a trazia, mas seu rendimento havia caído muito e sua professora e colegas de trabalho já notavam sua inquietação e falta de concentração.

   Foi para a casa e a palpitação incomoda estava ali novamente, começou a correr para chegar em casa pois pensou que alguém a perseguia, tudo isso causado pela paranóia dos remédios que utilizava.

Entrou no elevador apertando desesperadamente os botões, subiu até seu andar e entrou correndo em seu apartamento que agora já estava vazio, trancou a porta e deslizou com o corpo pela mesma sentando-se de costas para ela, com as mãos na cabeça se pôs a chorar. Passaria o dia sozinha. Não queria a companhia de ninguém, talvez nem a dela mesma.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capítulo 2 Stone cold:
Brescia
Brescia

Em: 25/04/2019

         Oi mocinha. 

Estou maratonando e adorando!!! Vamos ao capítulo,  dois corações solitários,  cada um com suas decepções. Um coração que consegue ser feliz com o que conquistou e o outro ainda mais perdido .

         Baci. 

 

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