Doce Surpresa - Capítulo 19
- Você está falando sério Mel? – perguntou radiante. - Claro que sim Annie – sorriu – Não é o que você queria? Teremos meu amor... - Mas eu quero que você também queira... - Annie, se eu não quisesse esse bebê nem cogitaria a possibilidade... eu quero sim... muito. - Não acredito nisso meu amor – abraçou Melissa com força – Obrigada! - Será lindo te ver grávida – sorriu ao abraçá-la. - Como assim? – Annie afastou-se um pouco. - Eu disse que você ficará linda de barriga... grávida! - Mas eu... eu.. não... – afastou. - Annie, você não estava pensando que eu iria gerar essa criança não é mesmo? Isso nem passou pela sua cabeça não foi? - Mel... - Annie, eu não tenho idade nem disposição para isso... veja a minha rotina, o meu trabalho, o que eu faço... Uma gravidez na minha idade seria arriscada e para ser sincera eu não quero... nunca quis... não nasci para isso – sorriu – Já você meu amor é jovem, saudável, está com a saúde ótima e tem tanto amor nesse coraçãozinho – falou com carinho – Você será uma mãe perfeita Annie e eu estarei ao seu lado em todos os momentos desde a escolha do doador até para trocar as fraldas, levantar de madrugada, colocar para dormir... estarei com você.... Você gera o nosso filho Annie... - Mas... mas eu sou cega Mel.. - E o que isso poderia atrapalhar? Você tem a mim Annie. - Mel... eu nasci cega... e se o nosso bebê... se ele também... - Se acontecer eu amarei do mesmo jeito - segurou as mãos de Annie – Isso não importa Annie e não quero que fique preocupada com isso... - Tenho medo... - Eu sei, mas eu estarei com você... eu te ajudarei em tudo meu amor, nós teremos essa criança juntas e eu cuidarei de vocês – a abraçou. - Deixa eu ser a mãe do seu filho Mel? Uso o seu óvulo – disse depois de um tempo em silêncio – Serei a mãe do seu filho.... usarei o seu óvulo e gerarei o seu filho. Será nosso bebê... - Meu amor.... não precisa ter medo... não precisa ficar receosa... e podemos fazer o seguinte nós usaremos o meu óvulo e o seu aí há 50% de cada um ser fecundado e não precisaremos saber de quem é... o bebê será nosso... – sorriu – Um lindo bebê. - Você está falando sério? – apertou as mãos Annie. - Sim amor – sorriu – Vamos dormir – levantou – estou mega cansada. Melissa abraçou Annie por trás caminhou assim até o quarto a beijou e deitou-se com ela. Estava sentindo-se tão leve e feliz, a ideia de ter um bebê fez surgir um sorriso bobo em seus lábios e ao imaginar Annie grávida sentiu uma felicidade sem tamanho. Annie a abraçou e ficou acariciando o seu cabelo. - Amor? -... - Amor? - Oi – Melissa respondeu sonolenta. - É verdade não é? - Como? – saiu como sussurro. - Vamos mesmo ter um bebê não é? -... - Mel, é verdade não é? - Annie! Se você perguntar isso outra vez prometo que você só terá um filho na outra vida! - Eu te amo Mel – encheu Melissa de beijos – Te amo muito, muito, muito. Melissa não respondeu nada apenas respirou fundo e fechou os olhos, mas no fundo sorria feliz pela felicidade de Annie... A vida estava lhe dando novas e lindas chances. Os meses que seguiram Melissa se via na peregrinação de clínicas de fertilização e escolhas de doadores. Ela estava dando todo o apoio a Annie e mais do que nunca ela estava sendo os olhos da sua esposa naquela etapa. - Quero um doador que tenha os olhos da Annie.. a mesma cor – disse à moça. - Mel... - Seus olhos são lindos meu amor... quero olhar para nosso bebê e ver seus traços nele. - Vocês podem olhar o nosso banco de dados com tranquilidade quantas vezes quiser – sorriu – E quando escolher iniciaremos as etapas seguintes. - Quero que o nosso bebê pareça com nós duas. - Amor... a ciência não faz milagres ainda – disse divertida – Nesse caso teríamos que usar o material genético dos nossos irmãos – sorriu. - Melissa! Isso é serio! - Eu sei amor, estou apenas te deixando menos tensa... se você já está assim na parte mais fácil como será quando for dar luz? - Engraçadinha... Se concentre aí e veja direito,viu, rai ai! Depois de vários dias, dúvidas, idas e vindas, bateria de exames e alguns desencontros chegou a parte dos implantes e não foi algo simples estavam na terceira tentativa e um pingo de desânimo começou a bater a porta. - Meu amor, você tem que ficar tranquila. - É a terceira vez Mel... - E tentaremos a quarta, a quinta, a sexta.... - E se o problema for comigo? Será que nunca teremos o nosso bebê? - Minha linda, você fez todos os exames e não há problema nenhum... é normal acontecer isso... só não vamos desistir. - Talvez seja melhor deixar para outro momento... – disse triste. - Ei – segurou as mãos de Annie – Não desista está bem? É que o nosso bebê é teimoso assim como as mães dele – sorriu – Não vamos desistir... teremos o nosso bebê... te prometo – a abraçou com amor. - Como vocês estão? – a médica perguntou sorridente. - A Annie está cada dia mais ansiosa e eu me controlando para não prendê-la de vez – sorriu. - Imagino que estejam ansiosas – sorriu – Futuras mamães são assim. - É a terceira vez doutora... já estou começando a achar que não dará certo. - Calma Annie, eu entendo que não é uma sensação boa e que a tendência é pensar em desistir, mas pense positivo... você pode está com seu bebê aí. - Torcendo por isso doutora – apertou a mão de Melissa. - Annie, você tem sentido alguma coisa diferente? Alteração no humor? - Tenho estado bastante tensa doutora, irritada até demais e ao mesmo tempo muito sensível... - Tenho sofrido – Melissa disse prendendo o riso – Eu já avisei que vou deixá-la um dia presa. - Tenho dormido mais do que o normal, na verdade sentido muito sono praticamente o tempo todo e um cansaço excessivo... meus seios estão doloridos e doutora meu estômago parece que tem um buraco enorme é fome a todo momento! - Interessante.... e enjôos, tonturas? - Não, mas essa semana saímos para comer uma pizza e acho que algo não caiu muito bem e quando chegamos em casa vomitei tudo. - Querida – sorriu - Tudo indica que você é mais nova mamãe do pedaço! Os sintomas são clássicos. Vou pedir para trazerem os seus exames e confirmaremos. Espere um pouco. Após alguns minutos a recepcionista entregou à médica os exames de Annie, ela os abriu e olhou com cuidado cada papel. - Bom, só foi mesmo para tirar as dúvidas – sorriu – Parabéns Annie e Melissa vocês são oficialmente mamães! - Doutora isso é sério? - Claro Annie! Dessa vez deu tudo certo! - Verdade? - Sim – sorriu – Verdade! Agora é fazer o acompanhamento direito e esperar o desenvolvimento dele ou dela. - Estou tão feliz meu amor – Annie falou emocionada – Tão feliz. - Eu também – Annie – Podemos ir doutora ou tem mais alguma coisa? - Estão liberadas! É passar na recepção e marcar as novas consultas e mais uma vez parabéns – estendeu a mão – Até mais. Annie estava radiante e a felicidade estava estampada em seu rosto, não estava acreditando que ali em seu ventre estava o bebê que tanto desejou. - Estou tão feliz meu amor. - Eu estou vendo isso – tirou uma das mãos do volante e tocou a mão de Annie – e estou muito feliz também. - Nem acredito... o nosso bebê... - Eu disse que era teimoso – sorriu – Só chegou quando bem quis! - Quero passar na casa da Márcia amor... - Vamos fazer melhor... vamos chamá-la para ir a nossa casa hoje a noite... ela e a Jaque e damos a notícia. Preparo algo legal para comermos. - Boa idéia – sorriu – Falando em comida... acho que nosso baby está querendo um lanchinho... - Seeeeei.... a culpa agora é do baby.... - É claro amor.... vai negar um pedido da mãe do seu bebê? – sorriu. - Estou começando a me arrepender a ter te convencido a gerar essa criança – fingiu seriedade – vamos lá Magali – sorriu. - Fico muito feliz por vocês – Márcia abraçou Annie – É muito bom saber que irei ganhar um sobrinho ou sobrinha – sorriu. - E eu um afilhado ou afilhada - E porque você será a madrinha? Até onde eu sei a criança não nasceu ainda! - Eu serei a madrinha e pronto! - E eu posso saber por quê? - Porque quem convenceu a Melissa fui eu então eu serei a madrinha do bebê. - Gente, gente, vamos acalmar os ânimos – Melissa escutou a discussão da cozinha – Esse bebê ainda é um feto e vocês já estão brigando? Deixa a criaturinha nascer primeiro e depois resolvemos isso. - Mas Mel eu sou a madrinha por direito. - Se for por direito eu que serei a madrinha, afinal, eu sou a tia! - Por isso! Você já tem parentesco não há necessidade de querer tudo! - Se continuar com isso nenhuma das duas serão a madrinha – Annie falou chateada – Vamos parar com essa confusão agora mesmo. - Foi ela quem... - Vamos parar ok? A Melissa preparou algo especial pois é um momento especial e não quero que vocês duas iguais a duas gralhas! - Amor... acho que você deveria ficar grávida várias vezes – gargalhou – Duas gralhas... adorei! O clima descontraído voltou e depois de muitas conversas e algumas cervejas (com exceção de Annie) Jaqueline e Márcia acharam melhor deixar o casal terminar a comemoração e a noite juntas. - Bom, já comemos, rimos, bebemos, brigamos agora é hora de irmos embora – Jaqueline disse levantando. - Tá cedo ainda Jaque. - Não, não Mel... e tenho certeza que vocês querem uma “festinha” vip – sorriu – e eu não quero ser um castiçal. - Jaque! - É verdade oras! - Também vou indo Annie, estou muito feliz por você minha irmã – sorriu – e sabe que estarei aqui para o que precisar – a abraçou. - Obrigada – sorriu – A Mel te leva em casa. - Não precisa Annie vou pegar um táxi. - Nada disso Márcia eu levo você – Melissa falou. - Não, não Mel, pego um táxi lá na portaria não se preocupe. - Já está tarde a Mel te leva. - Eu levo a Márcia – Jaqueline disse sem paciência – Estou de carro e a deixo em casa. - Prefiro ir andando! Melissa e Annie não se preocupem eu pego um táxi – sorriu – beijos. - Quis ser gentil! Márcia estava na portaria esperando o táxi quando viu Jaqueline passar de carro e alguns metros depois retornar. - Já disse que te deixo em casa – falou ao descer o vidro. - E eu já disse que prefiro ir andando! - Além de chata é orgulhosa! Entra logo aí! - Estou muito bem aqui, obrigada! - E vai ficar aí criando raízes? A essa hora você não vai encontrar táxi queridinha! E você não vai nem pensar em subir para o apartamento delas.... Eu juro que te amarro nesse poste! - Não vou! - Então vai passar a noite nessa portaria! Aposto que nem o porteiro vai aguentar a sua chatice! Noite longa aos dois! – disse sorrindo – A sua última e única carona está indo embora! - Espere – disse com ar chateado – Você pode ter razão... dessa vez... então... se você ainda quiser me dar uma carona... - Huuuum... a orgulhosa chatinha mudou de ideia? - Olha aqui! Eu ape... - Da para fechar essa matraca e entrar de vez no carro? Não pretendo ser assaltada por causa de uma chata, resmungona e orgulhosa! - Saiba que só irei fazer isso porque não tenho outra alternativa! - Entra de uma vez mulher! A contra gosto Márcia abriu a porta do carro e entrou. - Agora que entrou não é para ficar muda... diga pelos menos onde fica sua casa ou vai querer ir para a minha? - Prefiro passar a noite na portaria ou amarrada ao poste! - Engraçado – Melissa disse ao afastar da grade da varando – A Márcia foi com a Jaqueline, mas antes acho que elas brigaram um pouco – sorriu. - A Márcia quando cisma com uma pessoa é terrível! - Eu acho que foi recíproco... poucas pessoas conseguem irritar a Jaque e notei que a Márcia tem esse dom. - Essa história de madrinha ainda vai dar dor de cabeça. - Não quero saber do nosso bebê no meio dessa briga não – deu risada – corto logo. - Sabe, a Jaqueline consegue irritar de verdade a minha irmã. - Onde se repele demais também se atrai muito. - Conheço a minha irmã Mel e sei que o que está passando pela sua cabeça é impossível. - Meu amor uma coisa que aprendi com a vida é que nada, nada, nada é impossível! - Mas isso aí sim – sorriu. - Vamos deixar elas se resolverem para lá, pois o que eu quero nesse momento é você – puxou Annie pela cintura. - Precisamos arrumar isso Mel... - Deixa isso que para depois – tirou o copo que estava na mão de Annie – Quero você – beijou o pescoço. - Mel... está tudo desarrumado e amanhã sairemos cedo... - Resolverei tudo – as mãos percorriam o corpo de Annie – Não tem problema – mordeu de leve a orelha. - Mel...eu... - Que parte do “eu quero você” agora e nesse exato momento você não entendeu? – encostou Annie na mesa – Pouco me importa o que precisa ser arrumado – em um único movimento colocou Annie sobre a mesa – Eu quero você e só isso que é importante para mim agora. - Quer tanto assim é? – passou as mãos pelo pescoço de Melissa. - Muito – as mãos entraram por dentro da blusa de Annie e a retirou - Você não faz ideia de quanto. - Então não diga mais nada e sim me faça sentir – Annie prendeu Melissa com as pernas. Melissa beijou Annie com desejo e amor, era incrível como ela pertencia por inteira àquela mulher, seus beijos, seus toques, seu corpo, tudo lhe prendia e fazia desejá-la mais e mais. Beijou os seios e ouviu Annie gem*r seu nome com a voz rouca, desceu as mãos e desceu o zíper do short, sentiu a pele de Annie arrepiar o que aumentou ainda mais a vontade que estava sentindo. Beijou o pescoço, mordeu a orelha e desceu o short. Sorriu maliciosa ao ver a calcinha de Annie... as mãos tocaram os seios que naquele momento estavam quentes, passou a língua ao redor do biquinho.... sugou com vontade... com desejo... mordeu de leve. As mãos afastaram ainda mais as pernas e deslizaram por elas, percorreu o dedo pela lateral da calcinha e tocou o sex* já encharcado. - Huuuum... que delícia meu amor – sussurrou. - Você me deixa assim – gem*u – Ai Mel, não tortura desse jeito – Melissa deslizava o dedo pelo sex* de Annie. E Melissa torturou mais um pouco não estava com pressa e queria saboreá-la demoradamente. Amava aquela mulher e adorava tudo nela. Beijou demoradamente e apertava as coxas dela. O sex* estava tão molhado que o dedo de Melissa entrou sem dificuldade e foi fundo, rápido, Annie apertava com força as costas de Melissa e sentia dois dedos da delegada entrando com rapidez em seu sex*. -Ai.. Mel.. – gem*u quando Melissa mordeu o seu ombro. - Adoro te sentir assim – os dedos mexiam dentro do sex* – Bem molhadinha – penetrou com mais força. - Ai... é... é tudo seu.... - Tudo meu? – mordeu os lábios de Annie e não esperou a resposta. Annie gem*u alto quando Melissa penetrou mais uma vez os dedos e quando sentiu que ela iria goz*r retirou os dedos e a fez deitar na mesa afastou as suas pernas e desceu beijando a barriga até chegar ao sex*. A imagem que via a deixava mais excitada... Annie deitada sobre a mesa totalmente nua, as pernas afastadas, os mamilos rígidos de tesão, o sex* molhado.... era uma visão belíssima e excitante. As pontas dos cabelos tocavam suavemente a pele de Annie arrepiando-a. A língua deslizava suave pelo sex* de Annie e aos poucos Melissa aumentava a intensidade e o ritmo. As mãos de Annie puxavam mais Melissa e ela sugava com vontade, mordia de leve os grandes lábios, deslizava a língua pelo clit*ris. Annie pressionava com força as mãos nos cabelos de Melissa e ergueu o corpo quando sentiu o sex* ser sugado mais uma vez. Estremeceu de prazer. Gem*u alto. Foi a loucura. O sex* latejou. Contraiu-se. E o corpo perdeu o controle. O gozo veio forte... intenso... e Melissa provou... lambeu... Annie estava ofegante, cansada e ao mesmo tempo relaxada. Melissa a puxou e abraçou com amor e admiração, Annie deslizava as mãos pelas costas de Melissa e sentia a respiração aos poucos indo voltando ao normal. - Eu te amo Annie – Melissa disse ainda abraçada a ela – Eu te amo tanto. - Também te amo meu amor – sussurrou – Te amo a cada dia mais. Annie cruzou as pernas na cintura de Melissa as mãos da delegada puxaram seu corpo contra o dela e a levou para o quarto onde entregaram-se novamente a doces e quentes momentos de amor e prazer.
Fim do capítulo
Olá, olá ,olá! Nada como um capítulo extra no meio da tarde rsrsrs. Os proximos dois capítulos são extras, não estão na história original. Foi um pedido das leitoras... então, fiquem ligadas que teremos mudanças na história.
ótima leitura!
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HelOliveira
Em: 03/04/2019
Que maravilha um bebê ou dois na vida das nossas moças favoritas....
Adoroooo
Capítulo extra
Obrigada
Bjos
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