Cap. 23 – Juh – O jantar
Juh
Depois que fui para o banheiro com a minha pequena e matamos um pouco a nossa saudade, voltamos para o quarto onde ela ainda me empurrou na cama dizendo:
– Precisamos de um refúgio para nós amor!
– Que tipo de refúgio? – deitou por cima de mim me beijando e dizendo:
– Do tipo onde possamos nos esconder do mundo e extravasar nossos desejos.
– Você não precisa disso meu amor! – ela me olhou intrigada e sorri segurando seus braços dizendo: – Você é bem solta quando quer, solta até demais.
– O que quer dizer com isso senhorita?
– Quero dizer que você é bem fogosa e não reprime seus desejos.
Ela abriu a boca fingindo estar admirada, sorri, tentou sair de meus braços não deixei, quando beijei seu pescoço ela se acalmou e sorriu dizendo:
– O que aconteceu com você nessa viagem? – divertida olhei para ela perguntando:
– Porque?
– Porque está mais solta que o normal meu amor.
– E isso é ruim? – beijou meus lábios demoradamente e respondeu:
– De forma alguma, estou adorando esse seu ataque animal. – imitou uma gata me arranhando com suas unhas, sorri dizendo:
– Já disse, você me deixou assim.
– Hum! – sorriu aproximando nossos lábios dizendo quase sussurrando: – Gostei, mas estou em dúvidas quanto a isso.
– Porque a dúvida? – olhei avaliando o olhar dela enquanto falava:
– Para ficar dessa forma, teria que deixar você ir para longe de mim, e não sei se aguento mais uma temporada assim.
Sorri ganhando um beijo, estávamos nos entregando mais uma vez quando ouvimos um barulho no corredor e logo em seguida Anny bater na porta perguntando:
– Vocês estão vivas?
– Ainda sim maninha, e antes que pergunte, já estamos indo.
– Acho bom mesmo, porque mamãe disse que ela mesma viria buscar vocês. – Layla me olhou preocupada e eu balancei a cabeça dizendo:
– Sabia que mentir é feio Anny? – ela saiu gargalhando e olhei para a minha namorada dizendo: – Onde estávamos? – sorriu levantando e me puxou dizendo:
– Vamos lá amor, depois matamos mais a nossa saudade.
– Está tão bom aqui. – fiz bico, mas não adiantou e ela conseguiu me arrastar para a sala de volta.
Chegamos abraçadas lá e minha irmã estava vindo da cozinha com alguns petiscos e bebidas, nos olhou dizendo:
– Até que enfim, estava começando achar que o jantar seria servido no quarto. – pulei o sofá me sentando, Layla deu a volta dizendo para minha irmã:
– O jantar foi servido lá mesmo, só que o prato principal foi apenas para mim.
Minha irmã me olhou com aquela cara de falsa admiração e mostrei a língua para ela no momento em que minha namorada se sentou em meu colo, minha mãe entrou na sala dizendo:
– Essas duas não tem jeito, vivem de birra uma com a outra!
– Mas eu não fiz nada mamãe! – jogou uma almofada em nós quando nossa mãe saiu arrancando risos de todos, se sentou ao lado da filha do Eduardo, que aparentemente estava conversando com o Jonas, mas voltou a atenção para nós quando o pai perguntou:
– A quanto tempo estão juntas? – olhei para Layla que sorriu dizendo:
– Uns seis meses não é Juh?
– Sim, faremos sete na semana que vem!
– Os setes meses mais felizes de minha vida. – tocou meu rosto beijando meus lábios, quando se afastou tirou o batom que ficou com os dedos, olhei para o homem dizendo sorrindo:
– Ela me enfeitiçou.
– Eu entendo o que quer dizer.
Ele sorriu quando minha mãe entrou, essa que sorriu também cumprisse a ele. Eles não disseram nada, mas aqueles olhares diziam tudo, me dei conta de que não via aquele olhar de minha mãe desde a partida de meu pai, gostei de saber que finalmente ela encontrou alguém para ocupar aquele espaço vazio, mas vou contar para vocês. Fiquei com ciúmes sim.
Seguimos conversando e logo dona Helena levantou dizendo que ia ver o assado, Eduardo solícito, levantou e foi com ela dizendo que ia ajudar. De longe fiquei observando os dois, pareciam bem animados, conversavam e davam risada. Percebi o carinho dele com ela. Minha irmã conversava com a filha dele no outro sofá e numa rápida olhada para ela vi que me encarava, tentei disfarçar, mas a tentativa fracassou. Depois de algum tempo se dirigiu a mim:
– Juh, como foi a viagem?
– Foi tranquila, o curso foi mais interessante que o ano passado. – meus olhos voltaram para a cozinha, senti o toque de Layla em meu rosto me fazendo olhar para ela e sorriu quando nossos olhos se encontraram dizendo:
– Hei, que tal dar um pouco de atenção para sua namorada? – ela me olhava sorrindo com a sobrancelha levantada em sinal de desafio, sorri dizendo:
– Desculpa amor, quer falar sobre o que?
– Que tal as duas interagirem entre nós e deixarem essa chamego meloso para o quarto mais tarde?
Layla me olhou sorrindo e entendi o que ela quis dizer, levantamos as duas e nos jogamos em cima de minha irmã, fizemos cocegas nela, depois a prendi em meus braços dando beijos em seu rosto enquanto minha namorada dizia:
– O problema é que você é muito ciumenta cunhadinha!
– Que exagero esse de vocês duas! – conseguiu escapar de minhas garras e se levantou me empurrando, sem querer acabei encostando na moça que estava sentada ao lado, sorri dizendo:
– Desculpa, te machuquei? – tocou em meu ombro sorrindo e apenas balançou a cabeça dizendo:
– Não machucou não, fica tranquila.
– Desculpa a brincadeira, mas você deve se acostumar porque isso acontece direto por aqui.
– Estou vendo que vocês são bem unidas, deve ser legal ter vários irmãos.
– É sim, mas as vezes eu queria ser filha única. – sorri sabendo que Anny tinha ouvido e logo disse jogando uma almofada em mim:
– Hei, eu ouvi isso hein mocinha.
Ela conversava com Layla em pé na nossa frente, continuei a conversa com a moça, até que Jonas apareceu com a bola me desafiando. Corremos lá para fora e começamos a jogar, estava cansada, mas não resisti a uma jogada rápida com ele. Nossa mãe nos chamou e fomos nos lavar para jantarmos.
Logo Júlio chegou e se juntou com o Eduardo conversando sobre carros e ficamos rindo das palhaçadas de Jonas e Anny na mesa, Gabriele se juntou na brincadeira e ficaram lá fazendo as graças deles, se deram muito bem. As vezes sentia o olhar da moça em minha direção e nesses momentos Layla chamava minha atenção para ela, limpando meu rosto ou colocando algum pedaço de fruta em minha boca.
Depois do jantar minha mãe nos expulsou da cozinha e apenas Eduardo ficou lá com ela, Jonas foi para o quarto e ficamos na sala conversando, senti Layla meio inquieta, perguntei:
– Quer dar uma voltinha amor?
– Unhum! Preciso respirar um pouco.
Segurou minha mão me puxando, pedimos licença para o pessoal na sala e seguimos para a garagem onde peguei minha bike e ela sorriu dizendo:
– Não podemos ir andando? – a puxei para meus braços, lá ela encostou os lábios nos meus mordiscando de leve e disse:
– Faz tempo que não andamos de bicicleta amor! – fiz bico e ela sorriu concordando:
– Está bem, não suporto ver esse biquinho lindo. – sorri e ela se sentou na bike, seguimos pela avenida, estava meio calada, perguntei:
– O que você tem?
– Nada amor, só preocupada com algumas coisas.
– Preocupada com o tal “refugio”? – me olhou e sorriu mordiscando meus lábios sussurrando:
– Concorda que precisamos de um, néh?
– Sim, mas tive uma ideia e tenho certeza que você vai adorar!
– E eu posso saber que ideia é essa?
– Sim, amanhã quando mostrar a minha surpresa para você.
– Poxa Juh, você está me deixando curiosa sabia? Falando nisso, também tenho uma surpresa para você.
– E vai me contar quando?
– Depois que você me falar a sua.
– Isso não é justo, está me castigando?
Parei a bike e ela desceu se virando em minha direção jogando os braços em volta de meu pescoço sussurrando antes de me beijar:
– Você começou!
Enlacei meus braços na sua cintura colando nossos corpos sentindo sua língua me invadir e procurar a minha com desejo. Ficamos ali namorando um pouco e trocando carinhos olhando para as estrelas, mas logo voltamos para casa. Precisávamos dormir, o dia seguinte seria bem agitado. Quando chegamos o pessoal estava reunido na varanda rindo e bebendo, Gabriele estava ao telefone e quando nos viu sorriu, fui guardar a bike e voltei para minha namorada que disse:
– Acho que você ganhou uma admiradora! – olhei intrigada para ela que disse enquanto deslizava os dedos pelo meu braço: – A moça ali, quase nem tirou os olhos de você essa noite.
– Aquela menina? – concordou, sorri a puxando para meus lábios nos beijamos, quando nos separamos disse: – Impressão a sua amor!
– Ela não tirava os olhos de você Juh! – parecia chateada, disse curiosa:
– Está com ciúmes? – me olhou e sorriu desconversando:
– Então quer dizer que a viagem foi interessante? – sorri com a mudança de assunto e assenti dizendo:
– Foi sim, mas você está fugindo de minha pergunta!
– Não estou não! – desviou os olhos dos meus e disse: – Só não gostei dela! – sorri a trazendo para meus braços e sussurrei em seu ouvido:
– Minha pequena ciumenta.
– Não brinca com isso Júlia! – disse me olhando desafiante, fiz careta dizendo:
– Que medinho agora, o que vai fazer comigo?
– Paga pra ver! – me olhou desafiante, sorri dizendo:
– Eu não, sabe que só tenho olhos para você.
Sorri e ela se desarmou me abraçando e me beijando. Seguimos para varanda onde todos estavam conversando, Júlio nos convidou para entrar na roda, mas declinei cansada, olhei para Layla sussurrando:
– Vamos dormir amor? – antes que ela respondesse, minha irmã fez a graça dela:
– Para isso você não está cansada, não é maninha?
– Não tenho culpa de você ter a mente suja minha irmã, o que eu preciso nesse momento é deitar e dormir ao lado de minha namorada.
– É assim que se fala amor! Eu também estou muito cansada. – deu uma piscadinha para mim e mostrei a língua para minha irmã que disse:
– Ninguém merece.
Sorriu, nos despedimos de todos e seguimos para o meu quarto, mas precisávamos de um banho antes, cedi a vez para ela e depois eu fui, quando voltei para o quarto me deitei atrás dela abraçando-a forte e cruzando nossos dedos sussurrando em seu ouvido:
– Saudades de dormir assim com você!
– Eu também estava. – se virou em minha direção mordendo meus lábios e dizendo marota: – Dormi dois dias aqui com sua mãe nesses dias que passou fora, sabia?
– Sério?
– Unhum! Na primeira noite estava passando aqui por perto e parei para cumprimentar dona Helena, como estava tarde ela insistiu que eu ficasse. – ficou me dando vários selinhos e me virou ficando por cima continuando: – Noutro dia vim pra cá com Anny e acabei dormindo por aqui novamente, mas não é a mesma coisa sem você!
Sorri segurando-a pela cintura, se aproximou deixando os cabelos caírem em cascata, beijei seu pescoço sussurrando:
– Adoro tudo em você. – afastei seus cabelos sussurrando: – Seu aroma, seu sabor... Tudo em você é viciante! – nossos olhos se cruzaram e disse sem piscar: – Sou completamente apaixonada por você.
Ela sorriu com os olhos brilhantes dizendo também:
– Também sou apaixonada por você! Na verdade sempre fui, desde o primeiro dia em que te vi! E isso só intensificou quando eu vi você aqui naquele dia.
– Quando me viu seminua saindo de meu quarto? Aquele dia foi tenso! – fiz careta e ela me beijou sorrindo me fazendo cocegas perguntando:
– Tenso porquê?
– Você me conhece, fiquei constrangida por ter me visto daquela forma!
– Mas você sabe que adorei ver esse corpinho, sem aquela farda e toda aquela parafernália que vocês usam lá no seu trabalho, não sabe? – minha voz quase que não saiu quando disse:
– Sei?
Ela me olhou daquele jeito de menina moça tirando minha camiseta e beijando meu colo se aproximando de meu seio, minha respiração estava oscilante e meu coração começou a disparar, desceu passando a língua em minha barriga e arrancou meu short juntamente com minha calcinha, adorava como ela sabia controlar meu corpo.
Voltou para meus lábios sugando a minha língua com desejo e se ajoelhou sobre minha barriga apoiando as pernas na cama arrancando seu vestido me fazendo deliciar com o seu corpo nu. Deslizou suas mãos até as minhas e levou para seu seio, fazendo com que minhas mãos os capturasse, gemi deliciada.
Mais uma vez ela se inclinou sobre mim, dessa vez oferecendo os seios para que eu os sugasse, não a decepcionei e enquanto o fazia ela deslizou seus dedos pequenos para meu sex*. Meu corpo retraiu com o seu toque até ela começar a massagear meu clit*ris e me fazer gem*r de desejo e prazer, não demorou muito g*zei e ela capturou meus lábios, ao mesmo tempo em que ela se tocava e derramou seu gozo mordendo meus lábios e escondendo seu rosto em meu pescoço com o corpo em espasmo em cima de mim.
Beijei seu ombro e cedeu o peso sobre meu corpo, a abracei forte mantendo-a em meus braços, minutos depois me beijou e a virei na cama, queria sentir seu gozo em meus lábios e fui em busca dele. E novamente fizemos amor... De novo e de novo, fomos dormir depois de muito tempo exaustas, mas estávamos realizadas, com ela aninhada em meus braços.
Fim do capítulo
Boa tarde meninas... E até a próxima...
Bjs se cuidem
Bia
Comentar este capítulo:
Morena perfeita
Em: 03/04/2019
Muito bom o capítulo!
Kkk a layla com ciúmes, Humm... acho que essa "dor de cabeça " dela está só começando.
Bjs aguando o próximo capítulo! Parabéns!
Resposta do autor:
Oi Morena, tudo bem?
Obrigada moça... S2
Será que essa dor de cabeça só está começando... hehe... pode ter razão!
Eis o caps no ar...
Bjs, se cuida
Bia
Elizaross
Em: 02/04/2019
Essa Gabriela vai aprontar... aff.
Quero ver essas surpresasssssss!!!!
Resposta do autor:
Oi Eliza, tudo bem?
rs, acho que ela vai aprontar um tiquinho, mas o que será?
Muias surpresas virão pela frente, inclusive no caps de hoje... ;)
BJs, se cuida
Bia
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