Cap. 22 – Layla – Matando a saudade
Layla
Quando encostei no carro meu celular tocou, sorri achando que era a Juh, mas era a minha cunhadinha linda, atendi fazendo graça:
– Oi amor!
– Hei, está confundindo as irmãs? – ouvi ela gargalhando do outro lado e sorri concluindo:
– Não mesmo minha cara, você em nada me atrai.
– Também não precisa pegar pesado.
– Desculpa meu anjo, está carente hoje? – sorri entrando no carro e ela respondeu do outro lado:
– Um pouco, meu marido vai virar a noite no hospital e estava pensando em passar a noite com a minha melhor amiga.
– Quem é essa?
– Uma garota aí, que por acaso está namorando com a minha irmã e por conta disso, não teve mais tempo para conversar comigo. – bufou do outro lado e sorri dizendo:
– Isso não é verdade Anny, sabe que sempre que posso estou colada em você.
– Isso é verdade, em partes! – ela estava sorrindo e concluiu: – Será que poderia me dar uma carona até a casa de minha mãe?
– Claro, onde você está?
– Estou no escritório! – ouvi barulho do outro lado e ela voltou a falar: – Saindo em vinte minutos.
– É o tempo que eu levo para chegar aí, estou saindo agora do hospital.
– Obrigada cunhadinha, tenho certeza que você vai adorar me dar essa carona hoje.
– Tenho minhas dúvidas, mas vou arriscar.
– Até parece que você já não estava indo para lá? – ouvi o deboche dela perguntando:
– Porque eu iria para a casa de sua mãe hoje?
– Você não sabe! – ouvi ela rindo do outro lado e depois dizer: – Bom, não vai ser eu a contar, até porque ela já está uma fera comigo.
– Desculpa, mas estamos falando do que mesmo? Ou melhor, de quem?
– Minha mãe vai dar um jantar para o namorado e tenho certeza que ela vai adorar a sua companhia. – desconversou descaradamente, mas respondi mesmo assim:
– Adorei o convite, vou adorar conhecer o homem que se rendeu ao charme de minha sogrinha.
– Certo cunhadinha puxa saco, estou à sua espera então.
– Daqui a pouco eu chegou aí!
– Obrigada!
Nos despedimos e segui para o lado do centro onde ficava o escritório dela, quando encostei o carro, ela já estava à minha espera, se despediu de algumas pessoas, entrou no carro me cumprimentando e perguntando:
– Falou com a Júlia hoje?
– Só por mensagem – sorri fazendo bico e ela riu, continuei: – Ela virá só amanhã e estou morrendo de saudades. – paramos no semáforo e olhei para Anny dizendo provocando: – Quando ela chegar vou ficar grudada o dia e a noite toda matando a saudade.
– Me poupe dos detalhes meu bem, vocês duas são dois grudes. Acredite, isso muda depois do casamento! – olhei sorrindo para ela ganhando a avenida perguntando:
– Decepção no casamento minha amiga?
– Não, de forma alguma. – sorriu e continuou: – Júlio é um amor, apesar do pouco tempo que passamos juntos, por conta do trabalho dele, por isso estamos em constante lua de mel.
Sorriu e fomos conversando durante o caminho, chegamos em menos de vinte minutos. E qual não foi a minha surpresa em chegar lá e encontrar a Juh? Olhei para Anny dizendo brava:
– Porque não me disse que a Júlia tinha chegado?
– Eu não, ela já está brava comigo.
– E eu também mocinha. – minha sogra apareceu e eu a cumprimentei, deixando as duas conversando na cozinha, antes de entrar na sala já estava nos braços da minha namorada que me aconchegou ali. Como eu senti falta daquele abraço e daquela proteção toda. Ao ver aquele sorriso lindo não resisti e sussurrei em seu ouvido:
– Vai ter que me compensar por me fazer achar que só viria amanhã.
– Quando você quiser amor!
– Que tal agora? – mordi de leve seu pescoço sentindo seu corpo reagir a mim.
Mas Anny estava ali, e nos tirou de nosso mundinho. Quando a Juh olhou em volta, ficou envergonhada, me puxou pela mão e me apresentou para os dois que estava sentado no sofá nos olhando curiosos. Eduardo foi muito gentil comigo, me cumprimentou sorridente e até receptivo. A filha dele nem tanto, parecia que eu tinha atrapalhado alguma coisa quando cheguei, porque depois disso ela ficava me encarando, mesmo não olhando para a guria sentia esse olhar.
Não perdi meu tempo com ela e fiquei fazendo carinho na Juh entrando na conversa com eles, descobri que Anny havia trabalhado com o Eduardo alguns anos atrás e parece que eles estavam bem empolgados na proposta que minha cunhada acabou de fazer chamando-o para participar de uma sociedade em seu escritório, aproveitei que os dois estavam distraídos do outro lado e perguntei:
– Amor, será que eu poderia tomar um banho? – toquei seu rosto tirando o cabelo que havia ficado colado e ela sorriu dizendo:
– Claro! Você veio do hospital direto?
– Sim, Anny me ligou quando estava saindo de lá.
– Foi ela quem contou que eu estava aqui? – sorriu olhando de canto de olhos para a irmã, mas fui em defesa de Anny dizendo:
– Não, na verdade ela deixou escapar alguma coisa, mas não prestei muita atenção. – sorri tocando seu nariz quando ela fez aquela carinha interrogativa, me derreti dizendo: – Eu amo você, sabia!?
– Não sabia não! – sorri fazendo cocegas e ela me apertou em seus braços se protegendo de meu ataque dizendo: – Mas, você poderia me mostrar, não é?
– Humm... – ela me fez mesmo aquela pergunta? Fixei os olhos dentro dos dela e sorri dizendo: – Vem comigo!
Levantei e a puxei para mim, seguimos para a cozinha onde sua mãe estava, conversamos um pouco e expliquei a ela que queria tomar um banho antes de jantarmos por conta de ter vindo direto do hospital. Avisei a minha sogrinha também que iria sequestrar a filha dela por alguns minutos e logo voltaríamos. Estava precisando mesmo de um banho e seguimos para o quarto.
Ela abriu a porta para que eu entrasse e logo em seguida senti me virar em seus braços e tomar meus lábios com um beijo delicioso, suas mãos percorrendo minhas costas e como estava literalmente em seu colo, com jeitinho me jogou na cama se colocando por cima sem desgrudar nossos lábios. Me deixei levar pelo carinho e seus toques bem ousados, quando diminuímos o ritmo de nosso beijo sussurrei entre seus lábios:
– Não imagina o quanto eu estava com saudade de você meu amor! – assim como eu, ela estava com a respiração oscilante, consegui me virar e ficar por cima dela que sorriu deslizando seus dedos pelas minhas costas, sussurrei entre um beijo e outro: – Não via a hora de estar assim com você.
– Eu também estava com saudades de você, porque acha que acabei vindo mais cedo para casa?
– Falando nisso. – deslizei meus dedos pelo seu rosto mordiscando seus lábios perguntando: – Quando você estava pensando em me falar que havia chegado?
– Meu celular ficou sem bateria quando cheguei, liguei na sua casa e sua mãe disse que estava no hospital. Aí tive a grande surpresa de saber que minha mãe estava namorando e ainda por cima fazer sala para ele. – sorriu nervosa, mas continuou: – Eu iria te buscar a qualquer momento, não quero ficar nem mais um minuto longe de você esse final de semana.
– Humm... – beijei seus lábios deslizando para seu pescoço onde beijei com paixão dessa vez arrancando gemidos de seus lábios sussurrei: – Você não sabia, mas desejei isso a semana toda.
Olhei para ela, e o brilho em seus olhos deu um arrepio em meu corpo e aquele sorriso que eu amava tanto, me fez perder as forças, tomei seus lábios com os meus em mais um beijo apaixonado. Quando ela arrancou minha camiseta fiz um convite:
– Quer tomar banho comigo?
– Achei que nunca fosse pedir...
Se levantou comigo em seu colo sorrindo, passou a mão em duas toalhas e me guiou até o banheiro, onde trancou a porta e fez questão de me despir inteira, sem pressa e de um jeito que estava me levando a loucura. Tirou sua roupa e sinceramente? Fiquei hipnotizada, grudou nossos corpos nus e me levou para o interior do box ligando o chuveiro, deixando a água cair sobre nós, gemi quando senti meu rosto molhar e ela me pressionar na parede, sussurrei sorrindo:
– Também quero participar dessa brincadeira. – sorriu tocando meu rosto e antes de tomar meus lábios com os dela disse:
– Depois que eu matar a minha saudade de você.
Pra começar já senti minhas pernas bambas com o beijo intenso que ela me deu, foi impossível não gem*r de prazer e desejo por mais. Buscava cada pedacinho de minha pele com seus lábios, depois dela mesmo me banhar com suas mãos, a intensidade do seu toque e a recepção de meu corpo com ele, me levou a um êxtase inexplicável.
Em minutos me derramava nela e para ela, seus lábios buscaram sua recompensa e me entreguei novamente, meu corpo se espasmava sem controle. Quando finalmente consegui segurá-la e trazer para meus lábios sussurrei:
– Está acabando comigo amor. – minha voz quase não saía e ela sorriu dizendo:
– Ainda tenho vontade de você!
– Quando você se tornou esse furacão, meu amor? – estava sim admirada por conta disso, e ainda mais por saber que eu a desejava ainda mais apesar do desgaste. Ela soltou de meu corpo colocando as mãos na parede colando as nossas testas dizendo sussurrando:
– Você desperta esse desejo em mim, e essa semana isso se intensificou ainda mais ficando longe de você, desculpa.
– Não, por favor, não me peça desculpas. – me olhou e sorri tocando seu rosto confessando: – Isso é maravilhoso, só que eu posso me viciar.
Joguei meus braços em volta de seu pescoço no momento em que ela jogou a cabeça para trás gargalhando e tomando meus lábios novamente sussurrando entre um beijo e outro:
– Deixe-me tomar mais de você? – tem como resistir um pedido desse? Sorri dizendo também sussurrando:
– Eu sou toda sua meu amor, pode fazer o que quiser comigo!
Ela me olhou intensamente e deu um sorriso vitorioso, me beijou e me entreguei. Nos amamos por quase uma hora embaixo daquele chuveiro, e mesmo assim não foi o suficiente para saciarmos nosso desejo.
Fim do capítulo
Boa tarde meninas, tudo bem por aí?
Caps com gostinho de quero mais néh... hehe... Bora ver como as coisas se ajustam e nos encontramos na próxima... ;)
Bjs, se cuidem
Bia
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