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ERA PARA SER por Yannisu

Ver comentários: 1

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Palavras: 1093
Acessos: 818   |  Postado em: 28/03/2019

Capítulo 2: Era para ser eu e ela

Eu estava sentada na porta de casa, tinha uns quinze anos. Ouvi barulhos na casa vizinha. Me levantei. Achei estranho, pois ninguém morava ali há anos. Abri o portão verde de minha, casa corri pelo pequeno quintal acimentado, avistei a porta da sala, entrei por ela, praticamente saltando os sofás. Passando pelo corredor gritei:

- Mãe, mãe. Tem alguém na casa vizinha. - Minha mãe estava ralando cenouras. Era domingo.

- Que isso menina, quer me matar, achei que tinha algo grave. Que baita susto. - Eu peguei um pouco de cenoura ralada. Ela me deu um tapa na mão.

- Mas não mora ninguém ali. - Ela me olhou. Apontou para o armário branco e depois para a geladeira.

- Vê se faz alguma coisa, pica as azeitonas. E deixa de ser curiosa menina. - Eu me arrependi de ter entrado em casa.

- Mas o que o João está fazendo? - Ela me olhou, com aquele olhar furioso.

- Eu que sei. Deve está andando de bicicleta, sei lá menina. Vamos logo, ou sai daqui ou ajuda. - Como se eu tivesse escolha, apanhei as azeitonas e fui picar. Enquanto picava eu olhava pela porta da cozinha, observava o grande pé de manga. Algumas já grandes, porém verdes. Mãe me olhou.

- Vai me dizer que você não viu que ontem mudaram umas pessoas para ai? - Eu fiquei ainda mais curiosa.

- Mudou é? - Ela me olhou.

- Mudou, não estou dizendo.

- Mas mãe, quem é? - Ela já havia picado as cenouras. Foi em direção a geladeira branca, apanhou a maionese, começou a lançar sobre as cenouras. Domingo era dia de salpicão. Meu prato predileto. Depois de lasanha, batata frita. Na verdade não sei bem qual é o preferido mais. Naquela época era o salpicão, com certeza.

- Menina, vai fazer algo melhor. Que se depender de você estas azeitonas não terminam nunca. Está faltando batata palha. Vai lá buscar na venda.

- Cadê o dinheiro?

- Pega na conta, pede para anotar no caderno, no nome do seu pai. - Eu sai mais que depressa, havia me livrado da cozinha, com altas chances de ver os novos vizinhos. Fui caminhando bem devagar pelo mesmo trajeto de antes, até a calçada. Depois segui o muro dos vizinhos de maneira mais lenta ainda. Para quê um muro tão alto? De repente, eu ouvi uma voz. Que simplesmente me fez parar. Era tão doce, tão linda. Eu suspirei quando se calou. Não sabia do que falava. Apenas ecoava aquele timbre em meus ouvidos. Eu tornei a caminhar. Passando uma rua, virei a próxima. Entrei na venda do Seu Zé. E voltei, após comprar o pacote de batata palha. De quem seria aquela linda voz. Eu me perguntava a cada segundo. Sem entender direito o que estava acontecendo. Diminui novamente os passos quando cheguei perto do muro dos novos vizinhos. Esta tudo silencioso. Alguns minutos depois, eu tornei a ouvir aquela voz.

- Já vou mãe. - Já vou mãe. Já vou mãe. Se repetia dentro de minha cabeça. E como quem quebra a melhor melodia. Ouço minha mãe gritando.

- MENINA. Vem logo com estas batatas. A comida está esfriando. - Eu corri em disparada. O almoço foi como sempre. Pai se sentou na frente da televisão. Meu irmão João comeu em frente ao computador. Mãe se sentou ao lado do pai. E eu fui para o meu quarto. Eu não me lembro de outra vez, ter subido na cama para espiar a casa dos vizinhos. Também para quê não é? Não havia ninguém nem nada lá. Mas naquele momento, eu estava sobre a cama, tentando espiar pela janela de um quarto que dava para o lado do meu. Daquele lado o muro era um pouco mais que minha janela, pouca coisa mesmo. Então em pé, eu enxergava bem. Vi um quarto vermelho. Havia uma cama, alguns ursos. Umas coisas em cima de uma cômoda. Uns livros. Uma bolsa. Uma mochila. Uma boneca de pano rosa. E uma camiseta sobre a cama. Quando dei por mim, percebi que sentada ao chão, próximo a uma porta, com um prato no colo e fones de ouvido estava ela. Foi assim que a vi pela primeira vez. Seus cabelos ruivos cacheados. A calça jeans azul. A camiseta preta. Ela comia. Eu não conseguia tirar os olhos dela. O que eu tava sentindo? O que aquilo queria dizer? Quem ela era? Eu não tinha respostas para nada. Ela se virou num súbito. Eu cai sobre a cama rapidamente. Meu coração acelerava. Será que ela me viu. Será que ela me viu? Fiquei com medo de levantar novamente. Então voltei a comer. Mas não consegui, havia perdido a fome. Deixando de lado meu delicioso salpicão. Mãe bateu a porta pouco tempo depois. Me pediu para cuidar da cozinha e lá fui eu. Mas não reclamei desta vez. Liguei umas músicas no celular. E fiquei ouvindo enquanto pensava nela. E na minha idiotice. Após, sai da cozinha e resolvi sentar na calçada, mãe, pai, João, a Dora vizinha antiga, suas filhas. E outros já estavam num papo só. Era comum esta reunião aos domingos. Toda a vizinhança. Não tinha motivo. Apenas acontecia. Eu me sentei. E fiquei olhando para o lado do portão dela. A qualquer momento ela podia sair. Instantaneamente vejo uma bicicleta vindo e em cima dela Marcos, um menino chato da escola. Ele parou em frente ao portão dos novos vizinhos. Bateu forte. Logo em seguida ela saiu. E assim mais de perto, era ainda mais bonita. Eu nunca havia sentido aquilo por ninguém. Ele falou:

- Oi Júlia. - Júlia, Júlia. Que lindo nome. Júlia.

- Oi Marcos, que bom que veio. Meus pais vão gostar de te conhecer. - Hã? Espere ai, de onde eles se conhecem? Como que o Marcos conhece minha nova vizinha primeiro que eu?

- Espero que sim, gata. - Gata? Como assim gata. Gente, para tudo. - Ele foi em direção a ela, lhe dando um rápido beijo. Ela sorriu, ajeitando os cabelos que lhe caía no rosto, para atrás da orelha. Ela deu passagem para que ela entrasse primeiro. Em seguida olhou para mim. E deu um pequeno sorriso. Destes que se dá por educação. Eu decorei cada detalhe dele, como se ainda fosse hoje. Não entendi bem o que senti naquele momento. Entrei para casa. Deitei sobre a cama, chorei até adormecer. Marcos e Júlia não namoraram muito tempo. Acho que nem dois meses. Minha história e a dela? Fica para outro momento. 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capítulo 2: Era para ser eu e ela:
Brescia
Brescia

Em: 02/04/2019

          Oi,  voltei. Gostoso como vc escreve dando ênfase aos pensamentos, totalmente diferente do primeiro capítulo, muito jocoso e divertido

Te deixo de novo, vou ler o próximo capítulo. Rs

          Baci. 

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