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Blind por Bruna DX

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Palavras: 3409
Acessos: 1659   |  Postado em: 28/03/2019

Notas iniciais:

Este capítulo será contato pelo POV da Adele.

Capítulo 46

 

 

...Adele...

 

-- Será que você pode ficar quieta um instante, pelo amor de Deus?

 

-- Não consigo Tony! Eu... – passei as mãos nos cabelos, bagunçando-os – Eu estou tensa, estou me sentindo angustiada. E não consigo parar de pensar na Bia, no que essa porcaria causou nela.

 

-- Ela teve mais uma crise de pânico, mas agora está bem, está dormindo.

 

-- Não Tony, não é tão simples assim. Além do mais, tudo o que vem acontecendo ultimamente é minha culpa, porque eu mexi com o Edson.

 

-- Acha que foi ele?

 

-- Não, eu não acho! Eu tenho certeza que foi ele. Isso é mais uma ameaça. Mas o pior de tudo, é ter a certeza de que foi ele e não poder fazer nada, porque eu não tenho provas, nada que possa incriminá-lo. Ele é escorregadio, parece saber o que faz. – suspirei - É tudo culpa minha...

 

-- Certo. Mas não tem porque se sentir culpada por isso. O que não dava era pra cruzar os braços e deixar as coisas como estavam, alguém tinha que tentar colocá-lo no lugar. E querendo ou não, você mexeu em um vespeiro, então, não tinha como você sair imune disso, infelizmente.

 

-- Ok, se ele quer atingir alguém, que atinja a mim. Não precisa atormentar e desestabilizar a Beatriz. – deixei meu corpo cair ao lado do meu irmão no sofá – Me sinto tão impotente quando eu a vejo magoada, quando a vejo chorar ou quando não consigo mantê-la longe de coisas ruins como essa...

 

-- Eu sei que sim mana, mas você não pode colocar a Beatriz em uma redoma de vidro. Por outro lado, você pode dar a ela o bem mais precioso que você tem, o teu amor. E isso você já dá. Você não consegue se enxergar, mas eu tenho orgulho de ti, de ver a mulher forte que você se torna a cada dia.

 

-- A Bia é a minha maior fraqueza. – falei relevando o que ele disse sobre mim.

 

-- E você a dela.

 

-- É... – eu disse levando as mãos ao rosto e me recostando no sofá.

 

Beatriz era o meu ponto fraco. Se alguém quisesse me desestabilizar, era só mexer com ela. E era exatamente isso que o cretino do Edson vinha fazendo, ele estava tentando nos atormentar, mas a Beatriz era bem mais vulnerável do que eu, e eu me odiava por não poder mantê-la a salvo, longe dessa sujeira toda.

 

Ninguém nunca será capaz de entender o que eu sinto quando vejo sequer uma ponta de tristeza naquele olhar. Ninguém jamais entenderá o quanto me dói, tanto física, quanto emocionalmente ver aquela mulher alegre e sorridente, chorar...

 

A sala ficou em silêncio, e até Sherlock estava estranhamente quieto e retraído. Tony estava ao meu lado, praticamente imóvel, mas eu sentia que seu olhar estava sobre mim. Meu corpo ainda trazia sinais do estresse emocional que eu passei algumas horas atrás.

 

 

 

**********

 

 

Algumas horas atrás...

 

Eu estava no banho quando ouvi um grito estridente de Beatriz, vindo da sala. Assustei-me e chamei por ela, mas como não houve resposta, vesti mais do que depressa o meu roupão e sai correndo pela casa a sua procura. Meu coração batia acelerado, e a adrenalina corria velozmente em minhas veias.

 

Me desesperei quando avistei Beatriz sentada, agarrada as próprias pernas e chorando copiosamente, eu sabia que ela estava tendo uma crise de pânico, ela estava na mesma posição e do mesmo modo que a encontrei outra vez na calçada da revista. Àquela foi a primeira vez que eu presenciei, que eu vi o lado de Beatriz mais fragilizado e vulnerável.

 

Chamei-a ainda de longe, mas ela parecia não estar ali. Quando cheguei perto o suficiente para tocá-la, ela desmaiou. Agarrei o seu corpo e sentei tentando apoiá-la da melhor maneira, em seguida, gritei chamando por Ciro e Zara.

 

Ciro entrou feito um furacão, sendo seguido por Zara que tinha a mão sobre o coldre que ela carregava no peito. Aflita, eu comecei a clamar por ajuda, repetindo várias vezes o nome de Beatriz.

 

Zara se abaixou próximo de nós e pediu para que eu mantivesse a calma. Com uma voz suave e pacífica, ela perguntou o que tinha acontecido e eu, balancei a cabeça sem condição nenhuma de falar. Tentei me controlar e pensar em algo, raciocinar, no entanto, eu estava completamente perdida, sem saber o que fazer ou o que falar.

 

Beatriz continuava nos meus braços, desacordada.

 

Ciro se abaixou diante de nós, e com uma voz que também tentava me passar calma, disse que levaria Bia para o quarto. Eu balancei a cabeça assentindo e a posicionei da melhor maneira para que ele a segurasse com segurança.

 

Tomei a frente e corri para o quarto, abrindo a porta e arrumando a cama e os travesseiros. Meu coração ainda parecia um louco que saltaria de minha boca a qualquer momento.

 

Quando Bia já estava acomodada, Zara me fez encará-la, e pediu o número de um médico. Entreguei meu celular pra ela e fiquei parada, que nem uma estátua.

 

-- Eu vou ligar para o médico e pedir que ele venha até aqui, não se preocupe. Agora vá se trocar, suas roupas não são as mais adequadas.

 

Olhei para o meu corpo e só então me dei conta de que vestia apenas um roupão, sem nada por baixo. Arrumei o nó já quase desgfeito e assenti, para logo depois pegar uma roupa qualquer no guarda roupa e me trocar.

 

Me sentei na borda da cama, atenta a qualquer feição ou o mínimo movimento que Bia fizesse. Não sabia exatamente quanto tempo havia se passado, mas sabia que já era um tempo muito longo. E ela continuava ali, desmaiada. Ah minha pequena, acorda!

 

Meus dedos passeavam por seus cabelos em um carinho contínuo quando ela abriu os olhos. Rapidamente ela sentou na cama, me assustando com o ato subido. Ela me encarou e em fração de segundos seus olhos encheram-se d’água.

 

-- Está sentindo alguma coisa, amor?

 

Ela negou com um manear de cabeça e depois se atirou em meus braços. Me apertando contra seu corpo fortemente, quase de uma maneira bruta. Novamente meu coração ficou que nem louco quando eu senti o corpo pequeno ser sacudido por espasmos.

 

-- Amor, não chora...

 

-- Eu não...não consigo...por favor eu...

 

O pranto se tornou maior, mais desesperado e mais angustiado. Apertei-a contra mim sentindo meu peito doer, pelo simples fato de não conseguir evitar o que ela estava sentindo, por não conseguir afastar dela o que estava magoando-a. Estava preocupada por vê-la chorar daquela maneira. Isso nunca tinha acontecido.

 

-- O médico chegou. – Zara disse logo atrás de nós.

 

Tentei me afastar de Bia, mas ela não deixou, pelo contrário, apertou ainda mais os seus braços em volta de mim. Com esforço, o médico conseguiu finalmente examiná-la e constatou que fisicamente ela estava bem, mas emocionalmente, ela estava abalada. Minha pequena estava tão agitada que foi necessário que o médico lhe receitasse um calmante.

 

Passei um tempo velando o seu sono e só sai de perto dela quando Antony chegou. Ele tinha ligado para o meu celular e naquele instante eu adorei que ele tivesse feito isso. Eu expliquei o que aconteceu, e ele prontamente disse que estava vindo.

 

Nesse momento eu precisava ter por perto alguém que pudesse me orientar, me dizer o que eu deveria fazer, porque tudo em mim estava em desordem. Nem sempre consigo lidar sozinha com os meus medos e demônios.

 

Depois de todo o estresse e toda a preocupação que girou em torno de Beatriz, foi que eu fui perceber que eu não sabia o que havia sido o gatilho para aquela crise de pânico, afinal, tudo estava bem. Eu estava tão aflita que não tinha percebido as coisas a minha volta com precisão, mas assim que meu irmão chegou, Ciro e Zara retornaram ao apartamento e nos mostraram uma caixa que encontraram no chão da minha sala.

 

Quando eu abri e vi o que tinha dentro, meu sangue pareceu fugir de minhas veias por um breve momento. Um arrepio se espalhou instantaneamente por meu corpo. Meus olhos cravaram naquilo e a minha garganta respondeu ficando completamente seca. O que deixou Beatriz daquele jeito foi uma coroa fúnebre com os seguintes dizeres: “Descanse em paz Adele! Sentiremos sua falta”.

 

Tony soltou um palavrão e levou as mãos à cabeça. Ele estava tão abismado quanto eu.

 

Era mais que uma ameaça, era um jogo, e esse jogo era com o psicológico de Beatriz. Talvez eu devesse me preocupar com mais esse ameaça, mas na verdade, eu só conseguia me preocupar com ela. Agora fazia todo sentido do mundo o seu estado emocional.

 

-- Isso aqui estava junto também. – diz Ciro me entregando um envelope.

 

“Feliz aniversário, minha querida! Essas são as flores, e os votos que você merece!”

 

Não acredito que fizeram isso com ela! Era pura maldade. Imagina o choque de receber uma caixa onde te felicitavam pelo aniversário e ai se deparar com uma coroa fúnebre com o nome da pessoa que você ama...

 

Puxei o ar com força e fechei os olhos. Dentro de mim crescia uma certeza: eu faria tudo o que fosse possível para acabar com essa história, e não, eu não pouparia esforços para que isso se tornasse real. Se Edson queria jogar, eu entraria no jogo dele, mas seria do meu modo.

 

-- Conseguiram identificar quem mandou isso? – perguntei encarando meus seguranças, mesmo já tendo a resposta dentro de mim.

 

-- Não! Ciro e eu pedimos as imagens de segurança da portaria e de todo o prédio. Um homem deixou essa caixa na portaria um pouco antes de chegarmos aqui. Já identificamos o cara, mas ele não tem ligação nenhuma com qualquer pessoa que listamos, é só um entregador, só mais uma ponta solta.

 

-- Eu não acredito nisso! Será que nunca ficaremos em paz?

 

-- Se estou certa, ele não vai parar agora. – ela também tinha certeza de quem era o autor - Mas estaremos aqui, esperando o próximo passo dele. Ele está se sentindo intocável, e vai continuar insistindo no que vem fazendo, mas eu tenho certeza de que ele vai acabar deixando rastro, vai cometer um deslize. O que aconteceu hoje, não vai voltar a se repetir. Vamos fazer uma triagem de tudo o que chegar nesse prédio e intensificaremos a vigilância e a nossa atenção.

 

-- Nos desculpe por hoje. – disse Ciro com o semblante triste.

 

-- Não precisam pedir desculpas. Só peço para que, por favor, não deixem esse homem atingir Beatriz mais uma vez. Eu quero que redobrem os esforços, eu os compensarei por isso. Se precisarem aumentar o contingente, tudo bem, mas eu quero ela longe disso. Minha única preocupação é ela, somente ela.

 

-- Não se preocupe, traçaremos um novo esquema. Agora, se nos der licença...

 

Os dois deixaram o apartamento, visivelmente contrariados.

 

-- Posso jogar isso fora? Está me dando arrepios. – Tony pergunta com uma voz estranha.

 

-- Deve. – falei sem olhá-lo.

 

-- Certo. Vou aproveitar e comprar alguma coisa pra jantarmos, porque eu acho que ninguém aqui tem cabeça ou condição pra cozinhar algo.

 

-- Você tem razão, eu não tenho cabeça para mais nada.

 

 

 

**********

 

 

Momento Atual...

 

Antony havia voltado com o jantar algum tempo atrás. Ele chegou a insistir para que eu jantasse junto com ele, mas, eu não consegui engolir nada, então apenas lhe fiz companhia enquanto ele falava de coisas aleatórias na tentativa de me distrair. Após o jantar Tony disse que essa noite ficaria conosco, para o caso de precisarmos de algo. Ele era o caçula, mas muitas vezes era protetor e cheio de cuidados como um irmão mais velho.

 

Eu tomei um banho rápido e sentei na cama ao lado de Beatriz, acariciando suavemente seus cabelos. Os fios castanhos exalavam um cheiro gostoso, um cheiro marcante, um cheiro que era só dela, e eu amava.

 

Meu desejo era que ela acordasse e me desse aquele sorriso enorme, como ela costumava fazer ao me flagrar velando seu sono. No entanto, eu tinha ciência de que pra ela não fosse tão fácil assim, foi um choque pra ela. De qualquer forma, eu estaria aqui pra ela, pra apoiar e ajudar no que ela precisasse.

 

Engraçado como as coisas podem mudar de uma hora pra outra. Num instante estávamos em comemoração, felizes pelo seu aniversário e o presente que dei, depois, estávamos praticamente nos amando dentro do carro no meio da rodovia em um quase atentado ao pudor, e agora ela estava ali, dormindo sob efeito de calmantes.

 

Eu mirava o seu rosto sentindo uma culpa gigante gritar dentro de mim. Aquela mulher era a mulher mais doce, mais sensível e mais amável que eu já conheci durante toda a minha vida, e eu tenho toda certeza do mundo que ela não merecia o que aconteceu.

 

Era ali, olhando pra ela que eu me perguntava se tudo isso teria acontecido caso eu não tivesse insistido, pedido uma chance a ela, uma chance para nós. É claro que isso martelava em minha cabeça, no entanto, nesse momento eu não conseguia ser outra coisa a não ser egoísta, porque eu não abriria mão de Beatriz na minha vida por nada nesse mundo.

 

Ana Beatriz não merecia viver uma vida assombrada por um cara psicopata como Edson. Pra mim aquela foi a gota d’água, estava na hora de usar todas as armas possíveis para frear de vez com esses ataques do calhorda.

 

-- Daria tudo, qualquer coisa que fosse pra não te ver assim. Dou minha vida por você. Ah minha pequena, eu te amo tanto, tanto! – sussurrei próximo ao seu rosto.

 

-- Eu também amo você.

 

Ela diz acomodando sua cabeça em meu colo. A sua voz é rouca e acaba me arrancando um sorriso. Nunca será igual, sempre que a ouço dizendo que me ama, meu peito infla de alegria, de felicidade e de inúmeras coisas boas.

 

-- Oi meu amor. Faz tempo que acordou?

 

-- Não sei ao certo. O seu cafuné tava tão gostoso, que acho que fiquei com preguiça de acordar.

 

Debrucei-me sobre ela e beijei sua bochecha.

 

-- O que acha de tomar um banho e comer alguma coisa?

 

-- Não estou com fome.

 

-- Mas você precisa comer, nem que seja um pouquinho. O Tony saiu pra comprar o jantar e trouxe a massa que você adora...

 

-- Tony está aqui?

 

-- Está.

 

Ela ficou calada, parecia pensar em algo, depois fechou os olhos com força e agarrou o tecido de minha blusa, colando seu rosto em minha barriga. Abracei-a com carinho e me mantive em silêncio também. Acho que não tenho as palavras certas a dizer neste momento, e ao mesmo tempo tenho medo de que algo que eu fale piore as coisas.

 

-- Adele eu...eu não consigo aceitar sequer a menção de um dia te perder...eu...surtei, surtei ao me deparar com aquela coroa. De repente me veio uma enxurrada de imagens e sensações ruins, e eu simplesmente surtei.

 

-- Foi uma crise de pânico amor.

 

-- Eu não posso te perder Adele, nunca!

 

-- Eu estarei sempre com você minha princesa. Já prometi isso pra você, e eu cumpro com a minha palavra.

 

-- Dói só de imaginar. – ela disse fungando.

 

-- Shiiii. Eu tô aqui...

 

Passado algum tempo consegui acalmá-la e convencê-la a tomar um banho. Entramos juntas no banho, e eu aproveitei para massagear o seu corpo enquanto a ensaboava, sem nenhuma conotação sexual, e sim como uma tentativa de relaxá-la.

 

Depois do banho insisti para que ela se alimentasse, e apesar de não ter comido muito, fiquei satisfeita com a quantidade que ela aceitou comer. Tive que comer junto, como uma forma de incentivo, na verdade, ela disse que só comeria se eu comesse também.

 

-- Escolhe um filme pra gente enquanto eu lavo a louça, amor. – falei enquanto retirava o que havíamos sujado e levava para a pia.

 

-- Não. Quero ficar aqui, pertinho... – falou se colocando ao meu lado – Posso te ajudar.

 

-- Não precisa, é pouca coisa. Termino em um instante, não vou demorar.

 

-- Ainda prefiro ficar aqui.

 

E não houve nada que eu dissesse capaz de demovê-la de ficar ali, perto de mim. Ela me abraçava, beijava meu pescoço e passeava suas mãos ao longo de meus braços, me desconcentrando completamente.

 

-- Tenho que terminar isso aqui... – falei entre um gemido quando ela mordiscou meu pescoço – Golpe baixo isso aí.

 

-- E eu preciso que você faça amor comigo. – ela disse baixinho estremecendo meu corpo.

 

Larguei o que eu estava fazendo e girei sobre os calcanhares para encontrar aqueles castanhos profundos. Beatriz estava séria e me olhava como se pudesse ver além de mim. Levei minha mão até seu rosto e ela fechou os olhos.

 

-- Quero te sentir, quero te tocar, ter a certeza física de que você está aqui. Preciso do teu toque acurado no meu corpo, do teu beijo quente e envolvente, do teu cheiro impregnando a minha pele, da tua boca que desperta cada parte do meu ser...eu preciso disso, preciso de você.

 

Não tive força alguma para resistir a um pedido como esse, que foi feito não só com palavras, mas com um olhar profundo e declarado, entregando facilmente todas as emoções, o amor, a paixão...

 

Segurei-a pela cintura e caminhei, fazendo-a dar passos para trás. Quando seu corpo encontrou o que eu queria, o balcão da cozinha, eu a ergui, e coloquei-a sentada ali. Beatriz me olhava intensamente, prendendo meu olhar no seu.

 

Suas mãos começaram a percorrer minhas costas por baixo da blusa, me arrepiando inteira. Sua boca e alojou em meu pescoço, deixando um rastro quente e molhado. Eu fiquei quieta, dando a ela a liberdade de agir e fazer o que quisesse.

 

Lentamente ela tirou a blusa que eu usava, e em seguida, o sutiã, deixando meus seios livres e quase na altura de sua boca. Os castanhos fixaram-se nos montes. A pequena mordida que ela deu no canto dos lábios foi extremamente excitante pra mim. Segurei suas mãos e as levei para meus seios. Mãos quentes!

 

-- Eu amo cada pedacinho de você, Adele. – ela disse antes de tomar a minha boca em um beijo de tirar o fôlego.

 

Fizemos amor na cozinha, na sala, no banheiro e em nossa cama. Um amor sem pressa, com intensidade e total entrega. Cada beijo, cada toque e cada arrepio estavam carregados de carinho e amor. Dediquei-me a amar integralmente aquela mulher, a mulher da minha vida.

 

Quando o sono venceu Beatriz, o dia já estava quase amanhecendo. E eu, apesar de cansada, tinha a mente completamente agitada, não conseguia pregar os olhos por não mais do que alguns míseros minutos.

 

Sai da cama de mancinho para não acordá-la e vesti uma roupa qualquer. Ainda parei junto à soleira da porta e contemplei o corpo moreno quase desnudo - se não fosse o lençol a lhe cobrir o bumbum.

 

Sorri de canto quando vi Bia puxar meu travesseiro e abraçá-lo. Essa morena é tudo pra mim, e por ela, tudo vale a pena! Peguei o meu celular sobre o criado mudo e me encaminhei para a sala tomando o cuidado de fechar a porta do quarto ao sair.

 

Acessei o meu e-mail em busca de um arquivo, mais especificamente uma espécie de dossiê, com informações relevantes que me foi enviado, por Renata, minha advogada.  Abri-o e encarei o número que nunca imaginei que um dia seria usado por mim. Suspirei, pensei por alguns segundos e por fim digitei a mensagem:

 

“O que você quer para nos deixar em paz?”

 

 

 

Continua...

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi amores! Tudo bem?

 

O que acharam desse "presente" macabro que Beatriz recebeu? Eu no lugar dela, também surtaria. Negócio mais estranho! Não ia deixar de pensar nisso tão cedo. Mas vamos torcer para que ela supere mais essa aí.

 

Bom, eu acho que deu ruim pro ex editor-chefe, porque agora Adele quer guerra também. Suportou o quanto pode, mas agora ela quer dar um basta. O que vocês acham disso? Será que vai dar certo?

 

Comentem!

 

Mais uma vez, para as meninas que ainda não sabem, ou que ainda não acompanham, visitem a outra história que estou escrevedo! Alex e Júlia esperam vocês.
http://projetolettera.com.br/viewstory.php?sid=2022

 

Um beijo e até o próximo capítulo!


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Comentários para 46 - Capítulo 46:
LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 30/03/2019

Puxa, “presente” de arrepiar. Da para entender a crise de pânico da Beatriz. Só o carinho e fofura da inglesinha para acalmar a namorada. Mas ela mandou um e-mail pro Edison? Lamento, mas acho que não vai dar em nada. O que ele pode querer? O emprego de volta, que Beatriz desapareça, que elas sejam infelizes...coisas faceis assim rsrsrs

Nao conferi ainda a outra história, mas está na lista ;) Um otimo final de semana, beijão!


Resposta do autor:

Acho que qualquer pessoa no lugar da Beatriz teria uma crise de pânico. Cruzes! Não tem nem como questionar, Adele é a fofura em pessoa minha gente! Pois é, Adele mandou um e-mail para Edson. Concordo com você, Edson não vai facilitar a vida delas assim, de mão beijada. E o pior é que realmente não há nada que ele possa pedir em troca da paz delas. Mas vamos aguarda para ver no que isso vai dar.

Já fico contente em saber que está na lista :D

 

Beijão amore!

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Elizaross
Elizaross

Em: 28/03/2019

Tadinha da Bia..

Tô com pena (SQN kkk) desse editor a Adele vai acabar com a raça dele, quem mandou mexer com a mulher dela..

Dar-lhe ADELE!!!!


Resposta do autor:

Ola Elizaross! Tudo bem?

O negócio foi meio tenso para a Bia, não foi não? Eu não queria estar na pele dela, de jeito nenhum. A sorte dela é que ela tem uma mulher maravilhosa para cuidar dela, que preza pelo bem estar dela, e agora está louquinha para pôr as mãos no Edson!

 

Pois é, foi mexer com quem estava quieto, agora vai ter que aguentar uma Adele nada contente disposta a fazê-lo ficar pianinho. É mais do que merecido, tá merecendo acordar pra vida, então: Da-lhe Adele!!!

 

Beijos amore, até o próximo!

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