A semana passou corrida e não houve mais nenhuma notícia da nova diretoria do hospital, Carolina estava apreensiva, pediu a Ângela para serem mais discretas dentro do trabalho, ela não queria causar nenhum problema que viesse a atrapalhar a residência de sua namorada.

            Carolina contou sobre o encontro com Samantha para as amigas, Carlos e Ângela, mas a residente não ficou nada satisfeita com a aproximação da modelo com Carolina.

 

 

-- Porr* Carol! Já não basta a mulher dela, agora ela também está andando atrás de você? – Andava pelo quarto –

 

 

-- Amor, escuta, eu precisava conversar com ela, encerrar esse ciclo, e eu precisava saber se ela sabia dessa história de Lucia e o hospital. – Gesticulava –

 

 

-- E respondeu à sua pergunta? – Cruzou os braços –

 

 

-- Sim, ela não sabia de nada, ela mudou, está fazendo terapia, em reabilitação... – Foi interrompida –

 

 

-- Carolina, eu posso jurar que você está aí toda derretida por essa loira falsa dos infernos.

 

 

-- Não, eu não estou. Eu amo você. – Tentou abraça-la – Nós só saímos pra tomar um café... – Ângela segurou seus braços --

 

 

-- Você saiu com ela? – Exaltou-se – Eu não acredito! Eu tentei ser a mais compreensiva possível, mas saber que você teve a coragem de sair com ela depois de tudo o que ela te fez, Roberta tem razão, você é muito santa!

 

 

-- Ângela espera!

 

 

-- Eu vou embora! Fica com a sua caridade pra conseguir seu lugarzinho no céu. – Caminhava pelo corredor --

 

 

-- Não vai, está tarde.

 

 

-- Carolina, já percebeu que essa mulher está sempre presente na sua vida? – Pegou as chaves do carro – É carta, é mulher, é acidente, mesmo longe ela sempre dá um jeito de estar com você, pra mim, já deu, me dá um tempo.

 

 

-- Angel.

 

 

Ângela colocou a sua mochila nas costas e saiu do apartamento, Carolina correu atrás dela, mas a moça estava muito irritada e foi embora, Carolina ficou com o coração em pedaços, não queria magoar a moça, realmente tudo o que ela fez foi apenas conversar, mas ninguém enxergou aquele ato como ela enxergava.

            Mandou mensagens para o celular de Ângela, mas não teve retorno, a moça deveria estar dirigindo, Carlos já tinha voltado para o trabalho, ela ficou sozinha com seus pensamentos.

            Sempre esteve sozinha para resolver tudo depois que sua mãe morreu, se habituou a essa condição, mas depois que Ângela entrou em sua vida tudo havia mudado, ela já não se sentia mais sozinha, seu apartamento estava recebendo a residente com muita frequência e aquele vazio estava incomodando.

            Sentou no sofá e começou a zapear os canais, os pensamentos voavam para longe, voavam até Ângela, até o seu amor. Lágrimas escorreram em seu rosto, se recriminou porque deixou novamente Samantha atrapalhar sua vida, por causa da modelo brigou com a namorada.

            Depois de algumas horas, ela recebeu uma mensagem de Ângela respondendo sua pergunta, se ela já estava em casa e a morena respondeu que sim, depois iriam conversar, mas ela estava muito irritada e precisava de um tempo.

            Carolina respirou fundo e resolveu ir para a cama, seu desejo não era dormir sozinha naquela noite, tudo que queria era ter sua amada em seus braços. Mas teve que se contentar em abraçar o travesseiro que ela usava na tentativa de sentir seu cheiro. Adormeceu em meio aos pensamentos confusos que tumultuavam sua mente.

            Na manhã seguinte, estava de folga, então pôde dormir até mais tarde tentando repor as horas de sono que perdia em cada plantão integral. Acordou preguiçosa e não quis se levantar, pegou o celular e mandou mensagem para Ângela, a moça não respondeu. Ficou mais meia hora sem se mover e depois de desistir de dormir novamente levantou para tomar café.

            Tomou um banho rápido, tomou seu café da manhã e sentou para ver algo na TV, nada chamou sua atenção. Já estava incomodada com a falta da namorada. Ela sabia que Ângela estaria de plantão o dia inteiro, então teve uma ideia para fazer as pazes com a residente.

 

 

 

******************************

 

 

            Na saída do plantão, Ângela chegava ao estacionamento nos fundos do hospital para pegar seu carro e ir para casa, estava cansada, mais irritada do que o habitual, passou o dia inteiro sem falar com Carolina, não que não quisesse fazer aquele contato, mas não conseguia, estava simplesmente chateada. Sabia que a cardiologista estava de folga e não a encontraria nos corredores do hospital, por um lado sentiu alívio por não precisar se controlar para não a agarrar e fazer amor dentro de alguma sala de repouso ou suprimentos, mas a saudade estava maltratando seu coração.

            Caminhava por entre os carros ao lado de Aline, a mulata conversava com ela sobre o que estava acontecendo no hospital, o receio de terminar o programa de residência e elas precisarem ir para outro hospital.

 

 

-- Poxa Angel, já pensou se o programa for realmente encerrado? Vamos ter que pedir transferência para outro hospital, eu gosto tanto de trabalhar aqui.

 

 

-- Pois é, nem sei como isso vai ficar, na verdade eu nem sei se eles podem fazer isso, pois nós temos um contrato assinado com o hospital, talvez eles sejam obrigados a encerrar essa turma para depois suspender o programa.

 

 

            Aproximando-se do seu carro, Ângela encontrou um envelope preso no para-brisas. Achou estranho, olhou para os lados e pegou o envelope, reconheceu o perfume de Carolina na mesma hora, fechou os olhos para apreciar aquele aroma masculino que ela sempre usava. Aline apenas observava a amiga, e percebia o quanto ela estava entregue àquele amor. Conversaram cedo, Ângela contou sobre a briga e como estava furiosa, Aline tentou acalma-la e pediu que ela conversasse com a chefe.

            Abriu o envelope e tinha um cartão onde dizia apenas: -- Perdoa!

           

Suspirou alto e deixou os ombros caírem, derrotada, não sabia se apenas aquele pedaço de papel seria capaz de mudar seu ânimo, considerou a possibilidade de ligar para a namorada, mas resolveu fazer isso de casa, mas depois que destravou o carro, ouviu passos vindo em sua direção e Aline abriu um sorriso ao ver quem se aproximava.

            Ângela olhou para trás e se derreteu inteira, Carolina vinha caminhando em uma calça jeans apertada em seu corpo, uma blusa frente única azul, sua cor favorita, os cabelos molhados e uma sandália de salto médio nos pés, segurava um lindo e clichê buque de rosas vermelhas.

            A residente quase perdeu o fôlego, nunca tinha recebido flores em sua vida, estava mesmo vivendo um conto de fadas com Carolina, sorriu já esquecendo todos os motivos pelos quais brigaram, e Carolina chegou ao seu lado.

            Os olhares não se desviavam, a energia que emanava das duas podia ser sentida por Aline que percebeu que estava sobrando naquele lugar. Resolveu ir embora e Ângela nem percebeu o afastamento da amiga, o encantamento era mutuo, Carolina sorria para a residente que estava parada olhando para as flores.

 

 

-- São pra você, me desculpe. – Estendeu o buque –

 

 

Ângela pegou as rosas e o cheiro doce invadiu seus sentidos, eram lindas, assim como Carolina que parecia cada dia mais maravilhosa.

 

 

-- Obrigada. Elas são lindas.  – Ainda tinha o semblante pesado --

 

 

-- Eu vim aqui perguntar se você não quer jantar comigo? – Estava nervosa, apertava as mãos até estalar as juntas – Assim podemos conversar.

 

 

-- Eu não estava preparada para falar com você ainda, -- Pausou -- mas eu aceito o convite. – Sorriu –

 

 

            Carolina voltou a respirar, estendeu a mão e recebeu o toque de Ângela, as duas se abraçaram e deram um selinho. A saudade era imensa, mas Ângela tentava se manter firme em seu propósito de castigar a namorada.

 

 

-- Vem comigo, deixa seu carro aí, amanhã você pega.

 

 

-- Deixa só eu pegar minha mochila.

 

 

            Ângela saiu com Carolina e as duas foram para o apartamento da chefe de residência. Chegando lá, Ângela se encantou com a mesa posta para as duas, o cheiro estava maravilhoso dentro do apartamento, velas estavam dispostas sobre a mesa, Carolina colocou as flores em um vaso e o pôs sobre a mesa.

 

 

-- Você quer tomar banho antes de jantar?

 

 

-- Sim, eu não demoro.

 

 

            Ângela saiu sem beijar Carolina estava tentando manter a postura rígida por causa da briga, mas estava muito mais difícil controlar seus impulsos. Carolina estava linda, sexy e maravilhosa, quase jogou tudo pro alto e fez amor com ela sobre a mesa de jantar. Mas conseguiu evitar a proximidade e praticamente fugiu para o banheiro.

            Carolina ficou na cozinha, finalizou a comida enquanto Ângela tomava seu banho e sorriu quando a observou vindo do corredor, os cabelos molhados, vestia um camisão que ia até a metade das coxas, parecia que estava apenas de calcinha por baixo, deixando Carolina enlouquecida, pensou que esse era o intuito da residente, tirar seu prumo e internamente percebeu que ela conseguiu.

            Carolina ouvia uma melodia ao fundo, deixou o som ligado e Ângela gostou de ter um pouco de música embalando o jantar.

 

 

-- Está pronto, pode sentar.

 

 

            As duas sentaram à mesa e começaram a se servir, Carolina fez uma lasanha de camarão com arroz branco e salada. Para acompanhar serviu um vinho pela primeira vez, nem sabia se era bom, pediu uma indicação na loja e o vendedor ofereceu aquele dizendo que era da melhor qualidade.

            As duas estavam jantando em silêncio, mas a tensão sexual que as duas sentiam parecia que iria explodir o ambiente. Casualmente uma conversa foi se formando.

 

 

-- Você servindo vinho? – Ironizou quando viu a garrafa –

 

 

-- As vezes é bom variar. – Cortava um pedaço da lasanha – O vendedor disse que é muito bom. Quer um pouco?

 

 

-- Quero. – Mordeu o lábio inferior –

 

 

            Aquele simples gesto fez Carolina arrepiar dos pés à cabeça, seu sex* deu sinais de excitação apenas com o olhar felino que recebeu de Ângela. Serviu o vinho para as duas e tomaram um gole, realmente o sabor era delicioso, mais adocicado, as duas saborearam sem desviar o olhar uma da outra. Apesar daquela sedução que estava acontecendo elas ainda tinham algo para conversar e foi Ângela que trouxe o assunto.

 

 

-- Eu ainda estou muito chateada com você. – Cortou o contato –

 

 

-- Eu sei, e eu quero me desculpar. Entendo que o que houve foi desconfortável para você. Mas eu prometo que não tenho a intenção de trazer Samantha para minha vida novamente. Eu só precisava encerrar essa parte da minha vida.

 

 

-- Mas tinha que sair com ela? – Olhou contrariada --

 

 

-- Amor, eu não saí com ela, apenas fomos tomar um café para não conversar lá no pátio do estacionamento, eu não queria que Lucia me visse com ela. Eu juro que não sinto mais nada por Samantha, só pena.

 

 

            Ângela terminou de comer e olhou para a namorada ali em sua frente, via seus olhos implorando por uma redenção, ela também queria fazer as pazes, estava com saudades. O vinho ingerido estava fazendo efeito e as duas já estavam sentindo o corpo queimar de excitação.

 

 

-- Eu não gosto de saber que essas mulheres estão tão perto de você.

 

 

-- Vai ficar tudo bem. – Levantou –

 

 

-- Como você tem tanta certeza? – Olhou debaixo para cima --

 

 

-- Eu não tenho, mas vamos fazer o possível para que nada aconteça.

 

 

            Carolina caminhava como uma felina espreitando para dar o bote, para ela aquele assunto já estava encerrado, o que ela precisava desesperadamente era tomar aquela mulher que estava deliciosamente sexy mesmo sem nenhuma produção, Ângela sentiu ondas elétricas pela sua espinha quando sentiu o olhar de Carolina sobre si. A Cardiologista se aproximou e falou sensualmente ao mesmo tempo que uma música começava a tocar no som.

 

 

-- Eu te amo Angel. Odeio brigar com você.

 

 

            Ângela estremeceu ao ouvir seu apelido sendo pronunciado por aqueles lábios tão deliciosos, levantou e foi ao encontro de sua namorada, a saudade era avassaladora, a abraçou e beijou seus lábios com fome, luxúria e desejo. O beijo era intenso enquanto as mãos rápidas das duas exploravam seus corpos saudosos.

 

            Beyoncé começou a cantar extremamente sexy uma versão da música Crazy in love, foi a cereja do bolo.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=1N07u3n_L2Q (sugiro ouvir a música enquanto estão lendo a cena, a partir desse link)

 

“Eu olho tão profundamente em seus olhos
Eu toco você cada vez mais e mais
Quando você sai eu te imploro para não ir
Chamo seu nome duas ou três vezes
É algo tão engraçado pra eu tentar explicar
Como eu estou me sentindo e meu orgulho é o único culpado, sim
Porque eu sei que não entendo
Como o seu amor consegue fazer o que ninguém mais consegue”

 

 

 

            Carolina levou as mãos até a barra da camisa que a morena usava e foi levantando lentamente, passando as pontas dos dedos por sua pele quente, sentiu a calcinha minúscula e sorriu dentro de sua boca. Continuou subindo e percebeu que ela estava sem sutiã e espalmou suas mãos em suas costas arranhando sua pele, ouviu um gemido rouco de Ângela que se afastou ofegante e a olhou nos olhos apenas para retirar a blusa que Carolina usava.

 

 

 

“Está me fazendo parecer tão louca agora
Seu amor está me fazendo parecer tão louca agora (seu amor)
Está me fazendo parecer tão louca agora
Seu toque está me fazendo parecer tão louca agora (seu toque)
Me fez esperar que você me salve agora
Seu beijo me fez esperar que você me salve agora
Parecendo tão louca, seu amor está me fazendo parecer
Me fazendo parecer tão louca, seu amor”

 

 

 

            O blusão de Ângela caiu pelo chão e a calça de Carolina ficou pelo tapete. Os corpos colados roçavam as peles em ebulição, Carolina lambia os seios de Ângela que jogava a cabeça para trás em rendição. A residente segurava os cabelos da outra indicando que queria mais, o outro seio, pescoço, e aquela língua habilidosa obedecia lambendo e mordiscando a ponta do seio enquanto a outra mão maltratava o esquerdo, Carolina empurrou-a até a parede e a encostou levantando suas mãos sobre sua cabeça, Ângela protestou mas recebeu apenas um dedo em sua boca pedindo silêncio. O olhar de Carolina era faminto! Avançou em sua boca e invadiu com sua língua saboreando seu gosto e Ângela já sentia seu líquido quente escorrer de seu ventre. Carolina encaixou sua coxa entre suas pernas e sorriu ao sentir a umidade de sua calcinha. Também estava da mesma forma. Voltou a explorar o pescoço nu de Ângela que estava completamente entregue e à mercê de sua namorada.

           

 

 

“Quando eu falo com minhas amigas baixinho
Quem ela pensa que é? - Olhe o que você fez comigo
Estou de tênis, nem preciso comprar um vestido novo
Se você não está lá, não tenho ninguém para impressionar”

 

 

Carolina afastou a calcinha da residente para o lado e passou seus dedos sobre seu sex* sem penetrar apenas para lambuzar toda a extensão de sua amada. Ângela gem*u e arqueou o corpo tentando conseguir mais contato, mas Carolina retirou os dedos e os levou até a boca e ch*pou deixando a namorada sem reação.

 

 

 

“O jeito como você sabe o que eu pensei que sabia
A batida do meu coração pula quando estou com você
Mas eu ainda não entendo
Como o seu amor consegue fazer o que ninguém mais consegue”

 

 

 

            Carolina voltou a ch*par os seios de Ângela e levou seus dedos até seu sex* para deixa-la enlouquecida. Circulava seu clit*ris com movimentos cadenciados e lentamente torturantes, Ângela rebol*va se contorcia e gemia dominada por aquelas sensações tão eróticas que estava vivenciando. Com um olhar sacana Carolina foi até o ouvido de Ângela e sussurrou:

 

 

-- Sabe o que eu vou fazer agora? – Lambeu sua orelha –

 

 

 

“Está me fazendo parecer tão louca agora
Seu amor está me fazendo parecer tão louca agora (seu amor)
Está me fazendo parecer tão louca agora
Seu toque está me fazendo parecer tão louca agora (seu toque)”

 

 

 

            Ângela não sabia e nem importava o que ela faria, só queria que ela fizesse logo, sua excitação estava quase no ápice, não demoraria muito para chegar ao orgasmo, mas Carolina queria prolongar o prazer da namorada. Sem receber resposta ela completou:

 

 

-- Eu vou te comer gostoso até você goz*r pra mim. – Mordeu o lóbulo da orelha –

 

 

Prestes a goz*r apenas ao ouvir aquelas palavras, Ângela suplicou por sua redenção. – Faço o que você quiser. Só me fode agora!

 

 

 

“Me fez esperar que você me salve agora
Seu beijo me fez esperar que você me salve agora
Parecendo tão louca, seu amor está me fazendo parecer
Me fazendo parecer tão louca, seu amor
Estou parecendo tão louca, seu amor está me fazendo parecer
Me fazendo parecer tão louca, seu amor”

 

 

 

            Carolina atendeu ao pedido de Ângela, retirou sua calcinha enquanto mordia sua pele e penetrou dois dedos em seu sex* extremamente molhado e apertado pelos espasmos que já podia sentir chegando ao seu corpo, ela conseguiu seu intuito, deixou a residente totalmente entregue ao prazer. Começou a dar estocadas enquanto ch*pava seus seios e sem demora, Ângela explodiu em um orgasmo feroz, seu líquido escorria pela mão de Carolina que ia diminuindo o ritmo ao ponto que percebia seu corpo parar de tremer. A abraçou e beijou novamente sua boca, mais leve, carinhosamente.

 

            Carolina amparou Ângela e a trouxe junto a si para deitar no sofá, a residente estava sem forças, completamente extasiada pelo prazer que acabou de receber. Carolina a beijava levemente em seu rosto, acariciava seu corpo, fazia um carinho velado, enquanto a namorada se recuperava daquela enxurrada de prazer. Ângela abriu os olhos e a encarou, sorriu e a beijou.

           

            Em um rompante, mudou as posições e ficou sobre Carolina, olhou dentro de seus olhos castanhos com aquele mar azul que possuía e mordeu o lábio inferior em antecipação ao que estava pensando em fazer com sua amada.

 

 

-- Agora é minha vez!

 

 

-- Eu estou ao seu dispor, meu amor. – Sorriu –

 

 

            Ângela começou a beijar Carolina com um desejo absurdo, parecia que sua vida dependia daquele toque, veio descendo pelo pescoço até chegar aos seios que ela sugou e mordeu, um e depois o outro, a cardiologista gem*u alto, pedindo mais, sua coxa encontrou seu sex* molhado e pulsante, desesperado por receber seus toques.

 

 

-- Vou fazer você goz*r na minha boca, gostosa!

 

 

            Ângela acariciou seu corpo completamente rendido, entregue às suas carícias e continuou o caminho com os beijos molhados que deixavam um rastro de saliva e desejo por onde passavam, Carolina arqueava o corpo estremecendo a cada lambida, e quando sentiu sua mulher encontrar seu sex* se entregou por completo, Ângela explorou seu sex* com maestria, sugando cada pedacinho de pele que poderia encontrar, a língua ágil passeava pelos grandes lábios, ora penetrando, ora circulando seu clit*ris, aquele bailado estava levando a cardiologista à loucura, rebol*ndo cada vez mais forte.

 

 

-- Amor, me come gostoso. Ahhh.

 

 

            Ângela penetrou dois dedos no sex* molhado de Carolina, a lubrificação ajudava o vai e vem, aquele líquido quente escorria pelos seus dedos indicando o tamanho da excitação de sua namorada, ela a beijava, lambia, mordiscava seu clit*ris enquanto estocava seu sex* com os dedos aumentando o tesão. A outra mão maltratava um dos seios e Carolina não tinha outra opção a não ser se entregar, gemia palavras desconexas e quando Ângela aumentou o ritmo das estocadas, ela gritou seu nome.

 

 

-- Ângela! Amor! Eu te amo!

 

 

            Carolina se entregou ao mais intenso orgasmo que já havia experimentado, os espasmos de seu corpo pareciam não ter fim, Ângela diminuiu o ritmo e foi escalando o corpo nu de sua namorada que ainda parecia em outra dimensão, a beijou e acariciou seu rosto, a abraçou e elas ficaram ali deitadas no sofá, apenas se curtindo.

            Tudo que elas precisavam estava ali, um amor, um carinho, uma companheira, uma parceria, era a vida mostrando suas faces. Uma única declaração pode tornar tudo muito mais fácil.

 

-- Eu te amo, Carol!

Fim do capítulo