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Amar faz Parte (revisada) por Lily Porto

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Palavras: 2125
Acessos: 1910   |  Postado em: 20/03/2019

Capítulo 10 - Desenvoltura

Alguém chamou Sophia e se desculpando ela se afastou das duas. Beatriz por sua vez puxou o braço da amiga dizendo em seu ouvido:

– Lhe trouxe na tentativa de que me ajudasse, tá maluca.

– Você a de convir que foi muito engraçado ela perguntar de um marido a você, sendo que desde que se conheceram ela está flertando descaradamente contigo.

– Não estou vendo isso.

– Abra os olhos e verá, meu amor. – com um leve toque virou o rosto na direção de Sophia que ria lindamente perto do palco. – Aquele não é o rapaz que estava dançando com ela na casa de Douglas?

– Sim! – foi a resposta seca que ouviu de Beatriz.

– Ciúme, mas já? Muda essa cara, nem combina com você isso. E outra, se ela estivesse com alguém não ficaria te dando certas liberdades.

– Você e essa mania de ver coisas onde não existe.

– Vai achando! Agora presta atenção, Sophia já está no palco.

Olhou para onde a amiga apontava com um sorriso de orelha a orelha, Sophia tinha acabado de subir ao palco e respondeu ao seu sorriso com outro encantador. Só agora reparou como ela estava linda, incrível como aquelas roupas que poderiam ser tidas como simples: blusa preta, calça jeans, sandálias de couro, lhe deram um ar ainda mais encantador, os cabelos compridos soltos, eram a cereja do bolo.

– Deveria ter trazido um babador!

– O que?

– Olha que cara de maluca, – gargalhou – Acho que o mosquitinho da paixão está lhe picando.

– Você tem cada ideia – falava com um misto de irritação e susto.

Ficou olhando Sophia cantar, a cada música ficava ainda mais admirada, quando ela começou a tocar violão esqueceu por alguns segundos que a amiga estava em sua frente e por muito pouco não “babou” ali mesmo, aplaudindo eufórica quando a garota terminou de cantar “Zero – Liniker”.

– Se controla, assim vão perceber que você está caidinha por ela.

– Me esquece! – gargalhou – Viu o poder vocal que essa garota tem, nossa!

– Ela canta muito bem mesmo, e particularmente, prefiro ela cantando MPB que Forró, nada contra, talvez seja porque naquele dia ela estava sem banda e tal, mas hoje ela tá dando um show à parte.

– Já pensou ser pedida em casamento por alguém cantando assim?

– Minha amiga, acho que você está apressando um pouquinho as coisas.

– Sem graça!

No palco Sophia terminou “O bêbado e a equilibrista – Elis Regina” sob aplausos e assovios de toda a plateia.

– Obrigada. Muito obrigada! Cresci ouvindo meus pais escutando fenômenos da música brasileira como Elis Regina, João Bosco, Chico Buarque, Belchior, entre outros. E com nove, dez anos eu já cantarolava certas canções dessas feras com eles. – sorriu. – Ofereço a próxima canção a todos que estão vindo aqui pela primeira vez, em especial a Beatriz, obrigada por ter aceitado o convite.

Ao dedilhar a introdução de “Papel Machê – João Bosco”, Beatriz sorriu largamente, era uma canção que seus pais adoravam, e assim como Sophia, aprendeu a canta-la ainda criança. Quando aprendeu a “tirar” umas notas no violão foi uma das primeiras canções que tocou para ele.

Apesar de envergonhada, acenou rapidamente para a garota mandando um beijo no ar para ela. Sophia cantou por mais uma hora e meia, encerrando o show com “Cabide – Ana Carolina”.

 

Sophia estava louca para retomar aquela conversa interrompida com sua convidada especial, lembrava muito bem que ela não tinha respondido sua pergunta. Não iria insistir nela, mas ia arrumar uma forma rápida de descobrir se ela estava realmente solteira ou não.

– Sapinha, quem é essa tal de Beatriz? Tá namorando e não contou nada a gente? – um de seus amigos perguntou afetado.

– Rô, segura. Sophi já é bem grandinha, sabe bem o que fazer da vida dela.

– Valeu Manu. Vocês estão bem? Preciso dar uma atenção especial as minhas convidas, se é que me entendem!

– Ménage agora é gata! E ainda com um homem no meio – inclinou o queixo na direção da mesa que Bia e Mari estavam, Renato tinha acabado de se juntar a elas. – Achava que você já fosse bem resolvida sexualmente.

Entendeu o tom de provocação nas palavras de Romero, mas preferiu não responder, não valia a pena se irritar com algo tão pequeno, seu objetivo era outro: – Bom, vocês estão bem demais. Já percebi. Qualquer coisa me chame, vou ali – soltou um beijo no ar e saiu.

– Oi meninas! Tudo bem Renato? – esticou a mão para cumprimentar o rapaz que sorria.

– Melhor agora na companhia de vocês. Desculpa, mas só consegui chegar agora, as meninas estão me atualizando do que perdi aqui. Vamos marcar outro dia, e dessa vez serei o primeiro a chegar. Que horas eles abrem aqui?

– Calma, Renato. Não é para tanto, vai que existe um pouquinho de exagero nas palavras delas?!

– De forma alguma, tudo o que falamos foi a mais pura verdade. Quer ver – desbloqueou o celular abrindo um vídeo que tinha gravado da canção que Sophia ofereceu para “elas”.

– Parabéns pela belíssima apresentação, – apoiou a mão em seu braço – Obrigada pela linda canção. Você acertou em cheio, tenho uma história de vida com ela.

– Olha só! – sorriu – Posso saber do que se trata essa história?

Beatriz contou sorrindo, fazendo seus amigos lembrarem de canções que tinham marcado suas vidas também.

– Sô, posso contar uma coisa?

– Claro, Mari! Conta.

– Eu com a minha ignorância, te vi tocando sanfona na casa do Doug, e jurava que você só tocava aquele instrumento, e que claro, só cantava forró.

– É uma vergonha dizer isso, mas eu compartilho da mesma ideia da Marizinha, – abraçou os ombros da amiga.

– Já estou acostumada com essa comparação. Gosto muito de MPB, mas sou fascinada pelo Forró, nasci em Amargosa, cidade famosa por ter uma das melhores festas juninas do estado, daí vocês tiram a preferência pelo ritmo. Quando meu pai faleceu, dei uma desligada do acordeom e tentei aprender outros instrumentos, alguns anos depois minha mãe conheceu meu padrasto, que é músico. Aí pronto, ele me incentivou a voltar a tocar a minha sanfona e em contrapartida me ensinou a aprimorar o violão, a guitarra e o contrabaixo. – sorriu com a careta que Mari fez – Ah, e o cajon aprendi a tocar quando me mudei para cá, de tanto o baterista da banda insistir, eu decidi aprender.

– Eu tentei aprender violão com uns amigos na juventude, mas não deu muito certo, na época estávamos mais focados em conhecer as meninas, e deixamos o coitado de lado. – Renato disse arrancando sorrisos delas. – Parabéns, você é um exemplo de determinação.

– Sô, sabia que a Bia toca violão?! Deve estar meio enferrujada, mas ela tocava bem.

– Conta essa história, se quiser posso te ajudar e fazer de você uma das integrantes da banda, Bia.

– Calma, não é para tanto. Mari tá aumentando as coisas. Aprendi a tirar umas notinhas no ensino médio, mas aí passei no vestibular e meu pai ficou pegando no meu pé, que Direito não era Artes, que precisava me dedicar, estudar e tal, ou então ficaria mais tempo que o necessário na faculdade. Aí deixei o instrumento de lado, e passei a me dedicar exclusivamente a graduação.

– Fiquei magoada, acho que seu pai não vai gostar de mim.

– Porque diz isso, seu Pedro é um amor de pessoa. Precisa conhecer a figura que ele é.

– Pelo o que entendi, ele acha que quem faz Artes tem a vida mansa.

– Me expressei mal, perdão. Ele dizia isso a mim porque quase surto antes de sair o resultado do vestibular, e quando saiu ele começou a pegar no meu pé, porque sabia que se eu reprovasse em alguma disciplina ao longo do caminho eu poderia surtar com certeza, por isso fazia essa comparação com o curso de Artes. Que por ele, eu teria feito.

– Tem dons artísticos escondidos?

– Ela desenhava muito bem, tem tempo que não vejo nada desenhado por ela, mas lembro que na época que prestamos vestibular seu Pedro falou várias vezes para ela pensar muito bem antes de escolher a graduação. Mas isso aí é advogada desde que nasceu. Já me mandou para a cadeia umas mil vezes em nossas brincadeiras na infância. Pegávamos os paletós e as camisas de seu Pedro escondido, e íamos para o quintal da casa dela montar as audiências, em algumas delas prendíamos o Doug também, mas sua preferência era prender a mim, pois oferecia menos resistência à prisão, – gargalhou – A irmã da Bia ficava doidinha com a gente, fazíamos a bagunça e largávamos para ela limpar, ela era a maior e a mais boba.

– Imagina a Bia advogando na infância, – gargalhou – Vocês guardam fotos dessas coisas? – Renato perguntou animado.

– A mãe da Bia deve ter algum registro guardado. Da última vez que estive na casa dos meus pais eles me mostraram umas fotos nossas, mas não tinha nenhum desses momentos.

– Sua mãe sempre fez todas as nossas vontades Mari. Já a minha, – sorriu – nunca nos deu folga.

– Ela nos conhecia bem, e não caía na nossa lábia infantil.

Continuaram conversando até uma da madrugada, quando Renato alegou cansaço e Mari se ofereceu para ir com ele.

– Você pode ficar, eu vou com ele!

– Tudo bem então.  – concordou – Sophia foi um prazer estar com você, mas...

Sophia interrompeu a moça sem cerimônia: – Meus amigos estão querendo ir a uma boate, vem conosco?

– Não vou incomodar?

– Para de bobagem, aceita o convite da moça. A noite tá linda, vai se divertir. – falava beijando o rosto de Beatriz – Sophia, – abraçou a garota – toma conta da minha amiga!

– Pode deixar! Obrigada pela companhia, vou cobrar sua volta aqui, Renato – falava se despedindo do rapaz.

– Eu venho, você vai ver.

Sophia viu os amigos de Beatriz saírem, e o seu chegar a mesa dizendo afetado:

– Licencinha. Estamos indo sapinha, você vai também?

– Vou sim.

Estendeu a mão para Bia: – Boa noite, tudo bem? Eu sou Romero, amigo dessa mal educada aí.

– Rô, dá um tempo.

– É um prazer conhecê-lo, Romero. Me chamo Beatriz! – sorriu cumprimentando o rapaz.

Romero voltou para a mesa onde estavam seus outros amigos, e Sophia ficou com Bia, estavam esperando o garçom fechar a conta para saírem.

Não demorou muito para que chegassem a boate, no carro foram conversando sobre os gostos musicais de cada uma. Ao descer do carro, Sophia percebeu o olhar surpreso de Bia para o letreiro da boate e disse em tom de desculpa:

– Deveria ter dito que era uma boate GLS, desculpa.

– Não tem problema. Só tem muito tempo que não frequento ambientes desse tipo.

– Quanto a isso pode ficar tranquila, – piscou para Bia segurando sua mão – eu te protejo.

Sophia foi direto para a pista de dança, alguns minutos depois viu Beatriz se desvencilhar dela. Não quis forçar a barra, e acompanhou de longe ela se afastando.

– Sapinha, acho que tem tubarão na sua rede?

– Do que está falando Rô?

– Olha lá. – apontou para Beatriz no bar, que tinha uma mulher grudada em si – Se fosse eu chegava lá dando logo uma voadora na outra e pronto.

– Não escuta o que ele diz, você sabe que é meio biruta das ideias – uma de suas amigas disse sorrindo.

Movida por seu instinto protetor Sophia foi ao encontro de Bia, parou atrás dela segurando levemente sua cintura com o corpo colado ao dela. Como o esperado, a mulher ao visualizar aquela cena tratou de desaparecer imediatamente.

– Você tá bem? Estava te procurando para dançarmos. Ou vai me dizer que não dança?

– Vim pegar um drink. Mas isso aqui está uma loucura, – recebeu o drink da mão do barman – Agora podemos ir. Dançar eu até danço, mas vou logo avisando para ter cuidado com os pés.

– Pode deixar, eu te ajudo.

Como a música estava bastante alta, conversava com os lábios colados ao ouvido de Beatriz, ela parecia sussurrar cada palavra, e continuava grudada em sua cintura. O que queria mesmo era beijá-la desde o momento em que a viu chegar no bar, mas precisava ter paciência, ou então assustaria a outra. Já tinha percebido que ela ficava meio quieta em sua presença, então não podia fazer as coisas com muita pressa.

Fim do capítulo


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