CAP II
Pela manhã, logo cedo, acordei com alguém batendo insistentemente em minha porta. Eu sentia minha cabeça vibrar a cada batida. Tive ímpetos de matar quem estivesse do outro lado. Aquilo não era hora de bater à porta de ninguém. Revirei os olhos quando imaginei que pudesse ser: Bruno.
Atirei o lençol de lado e levantei praticando todo o meu arsenal de palavrões conhecidos e até me arriscando em alguns novos. Abri a porta e lá estava ele, com o seu melhor e mais galante sorriso. Não consegui controlar meu mau humor – que àquela hora era sagrado – e lhe dei as costas antes que ele dissesse algo.
-- Nossa! Bom dia pra você também. Eu estou ótimo, obrigada por perguntar. E você, como está?
-- Pensei que te encontraria com um humor melhor, principalmente depois da gata que você trouxe pra casa.
Joguei-me no sofá e tampei os olhos com o braço direito. Eu estava com uma puta dor de cabeça, graças a uma garrafa de whisk que eu havia secado na noite passada, e nem um pouco a fim de falar da minha noite com Sheila. Só que Bruno não cansaria até que conseguisse arrancar todos os detalhes sórdidos de mim.
-- O que quer saber? – perguntei sem olhá-lo.
-- Eu trouxe pães e aquele bolo que você adora, será que podemos tomar um café da manhã entre amigos antes? Não estou aqui pra arruinar ainda mais o seu humor, e sim para compartilhar de um momento bacana com a minha amiga, será que eu posso?
Retirei o braço dos olhos sentindo uma pontada de culpa no peito. Sentei no sofá e o encarei. Bruno estava parado diante do estofado com algumas sacolas nas mãos e um olhar esperançoso.
-- Desculpa. Estou de ressaca moral e etílica. – falei colocando as pernas para fora do estofado e apoiando a cabeça entre as mãos.
-- Ei! O que foi que houve? – perguntou se acomodando ao meu lado e colocando uma mão sobre meu ombro.
-- Ah cara, eu me sinto uma merd* sabe?
-- Dispensou a garota?
-- Sheila, o nome dela é Sheila. E não, eu não dispensei ela. Tivemos uma noite maravilhosa: sex*, muito sex*. Só que depois do banho em me senti um lixo! Evitei ela, tomamos café da manhã, ou quase isso, e ai ela atendeu o celular e foi embora, sem mais nem menos.
-- E isso é ruim? Não é assim que você gosta que as coisas aconteçam?
-- Não sei Bruno. Me senti mal por causa da noite de luxúria, e depois, me senti mal por não encontrar nenhum tipo de afeto ou carinho, sabe? Eu sei que é complicado, eu mesma não me entendo. Sei lá...
-- Eu tenho uma teoria...
-- Qual? – perguntei buscando seus olhos.
-- Apesar de ter essa cara de mulher durona, independente, e ter esse humor quase sempre ácido, você é muito sensível, se sente sozinha, e mesmo que não admita, mesmo que não se entregue, você só precisa de amor. Não do amor de um cara como eu, um amor fraternal, mas um amor que faça a sua vida virar de cabeça pra baixo. Você precisa se abrir pra vida Alex!
-- A Mirela está te deixando com o coração molenga, Bruno.
-- Pois é, e é exatamente disso que você está precisando. Deixa de ser tão dura com você, deixa de se punir por algo que você sequer sabe o que é. E por favor, para de afastar as pessoas.
-- Você sabe do meu problema de...
-- Confiar! – me interrompeu – Eu sei disso. Mas oh, recentemente aprendi uma coisa: a gente tem que arriscar, a gente tem que viver a vida intensamente, aproveitando cada segundo e cada oportunidade. Eu por exemplo, fugia de qualquer compromisso sério por medo de quebrar a cara, mas, a Mirela foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida Alex! Não sei nem explicar.
-- Você está realmente muito bobo.
-- Tô apaixonado. – disse com tom jocoso – Devia experimentar, vale a pena.
-- Eu vivi pra te ver com cara de retardado.
-- Eu também vou viver pra te ver com essa mesma cara, ou até mesmo pior, pode apostar.
-- Veremos! Vem. Vou passar um café pra gente.
******
O dia no trabalho foi extremamente longo. A produção atrasou porque uma máquina parou misteriosamente, assim, do nada, feito passe de mágica. O técnico não conseguiu descobrir o que houve com a bendita, e assim tivemos que rebol*r para usar as máquinas que estavam disponíveis e não atrasarmos tanto. Isso resultou em alguns erros, muita dor de cabeça e um tempo extremamente corrido.
Eu estava tão cansada física e emocionalmente que tudo o que eu queria era chegar a casa, tomar banho, beber uma xícara de café forte, fumar um cigarro e deitar na minha confortável cama, que não era tão confortável assim, mas era aconchegante.
Sai da Tamis Siderúrgica praticamente correndo. No trajeto para casa, dei uma passada pelo velho píer, apenas para respirar um pouco do ar puro e levar para casa aquele cheirinho de maresia que eu amava, dentro de meus pulmões. Me debrucei sobre o parapeito de madeira e olhei para a água que brilhava iluminada pela lua. Sorri sentindo a paz, frágil e tímida se aproximar de mim.
Aproveitei para passar no Frei, uma lanchonete que ficava há poucas quadras da minha casa. Minha barriga começava a reclamar, e eu não tinha coragem alguma de comandar um fogão ou qualquer outra coisa. Na saída da lanchonete, enquanto cumprimentava a Dona do Carmo, tive uma sensação estranha, a sensação de estar sendo observada. Sacudi os ombros e comecei a caminhar o mais depressa que minhas pernas permitiam até onde eu havia deixado a minha moto.
Liguei a moto e acelerei, sentindo o vento frio tocar minha pele. Já podia ver o velho prédio de quatro andares onde eu morava. Senti um alívio por me dar conta de que eu estava quase chegando a casa. Estacionei a moto na calçada, logo atrás do carro do Sr. João, o vizinho do apartamento da frente, e agarrei as sacolas que eu trazia.
Ainda podia sentir aquela sensação de estar sendo observada, e isso estava me deixando completamente arrepiada. Sensação mais estranha essa!
No momento que coloquei a mão do enferrujado portão, senti um toque firme em meu ombro, me fazendo quase desfalecer com tamanho susto. Girei o corpo rapidamente e dei de cara com Sheila, que sorria abertamente.
-- Você quer me matar do coração? – perguntei sentindo o coração bater na garganta.
-- Desculpa, não queria te assustar. Eu te vi chegando e aproveitei, porque eu não conseguia me lembrar do número do seu apartamento. – confessou com as bochechas coradas.
-- Tudo bem. – disse me recuperando do susto - Quer subir?
-- Uhum. – ela respondeu com um sorriso contido, sem exibir os pequenos dentes.
Abri o portão e dei passagem pra ela. Não consegui evitar e acabei olhando para o seu quadril que rebol*va graciosamente enquanto ela subia os poucos lances de escada que levavam ao andar do meu apartamento, o segundo.
Não deu tempo nem de abrir a porta do apartamento direito, porque a Sheila pulou em meu pescoço me puxando para um beijo guloso. Soltei no chão tudo o que tinha nas mãos e agarrei a sua cintura, erguendo-a. A morena enlaçou minha cintura com suas pernas e eu gemi ao sentir o calor que vinha de seu sex* em contato com a camisa fina que eu usava.
Caminhei tropeçando em alguns móveis e tateando as paredes até chegar ao meu quarto, onde a coloquei na cama e me despi debaixo do seu olhar atento. Sheila mordia os lábios enquanto colocava a mão por dentro da sua própria calcinha. Aquela visão mexeu com todo o meu ser.
Me aproximei dela e ergui o seu vestido até tirá-lo completamente de seu corpo. Distribui beijos em seu pescoço, deixando a língua passear e molhar a pele macia. Mordi o lóbulo de sua orelha, sussurrando.
-- Deixa que eu faço isso pra você. – falei vencendo o elástico de sua peça íntima e tocando o sex* completamente encharcado, pra mim.
******
Cheguei à fábrica mais cedo do que o normal. Tive insônia essa noite, nada foi capaz de me relaxar e me fazer dormir. Sheila havia dormido comigo, e como já era de costume entre a gente, trans*mos até a exaustão. Mas nem isso, o cansaço do corpo fora capaz de fazer Morfeu me visitar.
Sai cedo para deixá-la na estação do VETE (Veículo de trilho elétrico) – esse era o único lugar no qual ela aceitava que eu a deixasse - e de lá rumei direto para a fábrica, era melhor do que voltar pra casa e ficar sem fazer nada.
Fazia exatamente um mês que Sheila e eu tínhamos encontros furtivos. Não sabíamos muita coisa a respeito uma da outra, mas nos entendíamos perfeitamente bem na cama. Eu gostava da companhia dela, e de certa forma gostava também da falta de cobranças e de compromisso. Era sempre ela que me procurava, me surpreendia na porta do meu prédio, ou me mandava uma mensagem pedindo para busca-la na estação. Ela aparecia sem aviso, e sumia sem aviso também.
A companhia dela era extremamente agradável. Era uma mulher que ria até mesmo da minha falta de humor, era engraçada, mas muito misteriosa, e quando eu dizia isso a ela, Sheila me acusava da mesma coisa. Certa vez ela disse algo que me deixou um pouco pensativa: “Você é uma mulher especial Alex, você merece a felicidade, só tem que permitir a felicidade chegar até você. Eu te adoro!”.
Não sei como nem porque, mas as pessoas enxergavam em mim alguém que merecia a felicidade. Não compreendo o porquê, mas começo a aceitar o que me dizem, mesmo sem buscar ou esperar isso.
-- Alexandra?
Girei minha cadeira na direção da voz e dei de cara com o supervisor geral, o Evandro. Encarei o relógio em meu pulso antes de responder qualquer coisa e constatei que ainda não estava no horário de expediente, portanto, eu não estava fazendo nada de errado ao estar sentada diante de uma das mesas da copa com uma xícara de café fumegante nas mãos.
-- Oi Evandro.
-- Barão quer te ver, na sala dele.
-- Certo. Estou indo.
Levantei, bati a calça tirando os farelos do pão que acabara de comer e sai na direção do elevador que me levaria até a sala do Barão, que nada mais é do que o CEO daquele lugar, e filho do dono de toda a rede de fábricas. O nome dele na verdade é Ricardo, mas por algum motivo que eu desconheço, todos resolveram o chamar de Barão, ou ele se intitula assim, não sei. Se não me engano, tem haver com algum familiar distante ou algo assim. Só acho que é muito pretencioso da parte dele.
Cumprimentei Mônica, a secretaria do todo poderoso e pedi para que ela anunciasse a minha presença.
-- Pode entrar Alex. – ela disse com um sorriso gentil.
Bruno jurava de pé junto que Mônica arrastava uma asa para o meu lado. Nunca percebi nada demais, ela era apenas muito gentil e atenciosa, e acho que isso era algo natural da personalidade dela, o que não quer dizer que esteja me dando mole.
Quando me lembro do sorriso dela, cogito que se ela realmente me desse mole, não seria uma má ideia me embrenhar no meio daqueles cabelos longos e cacheados dela. Ok, às vezes eu acho que sou igual ao Bruno, uma cafajeste.
-- Entra! – a voz grossa do Barão autorizou a minha entrada quando bati à porta.
-- Queria me ver?
-- Sim! Mas não se preocupe, serei rápido. Não pretendo tomar muito do seu tempo.
O homem tinha um copo de bebida nas mãos e me olhava de uma forma muito estranha, de um modo que eu nunca tinha visto antes. Era notável o suor que se acumulava em sua testa. O nó da gravata frouxo indicava que ele estava incomodado com alguma coisa, talvez nervoso. Sei lá.
-- Em que posso ajudar?
Barão girou o corpo e alcançou um envelope pardo no pequeno móvel que havia atrás dele, abaixo da enorme janela de vidro que iluminava toda a sua sala. Ele me lançou um sorriso de lado e depois jogou o envelope sobre a mesa, na minha direção.
-- Pegue. – ele disse.
Encarei o homem tentando entender o que estava acontecendo. Nunca antes tinha visto aquele homem tão estranho como agora. Peguei o envelope e de dentro dele puxei algumas folhas, onde na primeira eu li “Rescisão de Contrato”. Li mais uma vez para ter certeza de que não tinha entendido errado, e a frase não mudara.
Busquei os olhos dele e enxerguei um sorriso vitorioso em seu rosto.
-- O que é isso? – perguntei tirando o restante das folhas e vendo o seu conteúdo.
-- Sua demissão.
-- Eu estou sendo demitida por qual motivo? O que foi que eu fiz de errado? Não consigo entender o que pode motivar isso aqui Ricardo. – falava nervosa.
-- Ah não?
-- Não! – disse um pouco mais alto.
Eu não podia perder aquele emprego! Sem ele eu não teria como me sustentar, não teria de onde tirar dinheiro. Trabalhava ali há um bom tempo, tinha domínio de minhas funções e convicção de que não havia feito nada que pudesse resultar no que estava escrito naqueles papeis que pesavam em minhas mãos.
As economias que eu tinha não durariam mais do que dois meses ou três, e ultimamente arrumar emprego na NP5 não estava nada fácil, estávamos enfrentando uma bela de uma crise em nosso governo. Eu estava ferrada!
-- Eu não vejo motivos para isso Ricardo.
-- Fuder a minha mulher me parece um bom motivo! – rosnou.
Senti o coração bater na garganta. Minha boca ficou seca e o nome de Sheila veio em minha mente em forma de letreiro luminoso. Sheila era mulher do Ricardo? Ela era casada? Só pode ser ela, não transei com nenhuma outra mulher recentemente.
Olhei para o presidente da empresa e o suor parecia minar de forma mais rápida e intensa, molhando o tecido da gola de sua delicada blusa de algodão.
-- Ricardo, eu...eu não sabia...
-- Saia da minha sala, saia da minha fábrica, saia de perto de mim e da minha mulher. Se eu descobrir que você a encontrou novamente eu não sei do que serei capaz. Mas temo que não serei tão condescendente quanto agora.
Fiquei paralisada no meio da sala, sem saber o que fazer ou o que falar pra reverter aquilo. Se é que é possível. Minhas mãos tremiam e minha boca ficava cada vez mais seca. Definitivamente eu estava ferrada, muito ferrada.
Só sai do meu transe quando Ricardo jogou o copo na parede atrás de mim e me mandou embora aos berros. Saí de lá quase correndo, nem mesmo parei quando Mônica me chamou. Provavelmente ela ouvira o que aconteceu dentro da sala.
Desci direto para a sala da supervisão para pegar as minhas coisas. Arrumei uma caixa qualquer e joguei todos os meus pertences lá dentro. Olhei em volta e senti meus olhos queimarem. Droga, eu não sabia! Jamais me envolveria com alguma mulher casada. Alex sua anta, como não desconfiou que ela é casada?
Estava prestes a deixar a sala quando um Bruno de rosto afogueado entrou.
-- É verdade o que estão falando?
Não consegui emitir uma única palavra, havia um gigantesco nó em minha garganta. Assenti com a cabeça e em seguida encarei os meus pés, sentindo as lágrimas que eu tentava segurar fugindo uma a uma.
Os braços fortes de Bruno me envolveram em um abraço quente e acolhedor. Agarrei-me a ele puxando sua camisa, o pavor começando a tomar conta de cada canto do meu ser. O que seria de mim? Ficamos abraçados por alguns instantes, e quando nos separamos até mesmo ele tinha os castanhos tingidos de vermelho.
-- Não fica assim Alex. – disse passando a mão no meu rosto, limpando os vestígios de lágrimas – Você não está sozinha nessa, eu estou aqui contigo, sei muito bem o que está se passando nessa sua cabecinha. Mas não se preocupe, daremos um jeito.
-- Eu amo você Bruno. – disse debilmente.
-- Eu sei! – sorriu – Também te amo. Agora vai pra casa, descansa um pouco e não fica pensando bobagens. Quando eu sair daqui, vou até a sua casa e vamos encontrar juntos, uma solução.
-- Tá certo.
-- Deixe suas coisas ai, mais tarde eu levo pra você, melhor do que levar na moto.
Balancei a cabeça concordando e abracei-o mais uma vez. De dentro da caixa retirei apenas um objeto: um porta retrato com a foto dos meus pais e eu. Tirei a fotografia do objeto e toquei delicadamente o rosto dos dois com a ponta dos dedos. Sorri tristemente sentindo a saudade aumentar. Como eu queria que eles estivessem aqui...
Guardei a foto dentro do bolso interno do casaco e deixei a sala. Ao longo do trajeto até a saída da fábrica eu podia sentir e ver algumas pessoas me encarando com expressões indecifráveis. Algumas cochichavam entre si, e outras me olhavam com pena. Eu era o centro das atenções!
Subi em minha moto com a certeza de para onde eu iria: o velho píer.
Como sempre, o lugar estava vazio, ali se ouvia apenas o barulho do mar e de algumas aves marinhas. O céu estava de um azul límpido, lindo e sem nuvens. Sentei no chão e deixei as pernas penderem para o lado de fora. Olhei para o horizonte e suspirei. As lágrimas ainda borbulhavam dentro de mim.
Peguei a foto dentro do meu casaco e passei a conversar com ela, como se eles pudessem realmente me ouvir e responder.
-- Estou me sentindo mais perdida do que nunca! O que eu vou fazer agora? O que vocês acham que eu devo fazer? Se isso foi a luz que eu pedi a vocês, tenho que dizer que eu não gostei, ou pelo menos não entendi. Querem me dizer algo com isso?
Minha visão estava embaçada devido às lágrimas, mas um ponto branco que parecia boiar no meio do mar chamou a minha atenção. Tentei forçar a vista e enxergar melhor. Com uma mão sobre os olhos bloqueei parcialmente a luz do sol, e quando consegui, arregalei os olhos e levantei de supetão. Arranquei os conturnos dos pés apressada, tirei o casaco o jogando por ali, subi no parapeito do píer e me joguei na água.
Continua...
Fim do capítulo
E aí meninas? Tudo bem? Estou aqui no aguardo, esperando vocês me dizerem o que estão achando da história.
Pra quem não sabe, tem outra história que escrevo rolando aqui no Lettera.
http://projetolettera.com.br/viewstory.php?sid=1741
Se puderem, passem por lá pra dar uma conferida!
Beijos e até o próximo
Comentar este capítulo:
Brucourt
Em: 22/03/2019
Oie, olha eu aqui de novo heuheu
Babadooo geeente, como assim a Sheila é casada ? E esse final hein? Super curiosa aqui :-D
Adorei o capítulo, e que venham os próximos...
Abraço
Resposta do autor:
Oi amore! Que bom lhe encontrar mais uma vez (uma de muitas, né?).
Babado dos grandes! A mulher chegou jogando charme pra cima da Alex e ela caiu, o problema é que ela esqueceu de avisar que era casada. Adoro a curiosidade de vocês!
E que venham os próximos!
Abraço/Beijos e até o próximo!
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