• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A fazenda
  • Capítulo 8 Primeiro beijo

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • S.O.S. Carolina
    S.O.S. Carolina
    Por Cris Lane
  • Convite a perdição 3
    Convite a perdição 3
    Por Katalyloa

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A fazenda por Natalia S Silva

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1607
Acessos: 5654   |  Postado em: 17/03/2019

Capítulo 8 Primeiro beijo

Carmen


Eu já havia esquecido que Elisandra era filha de Joan, pelo menos momentaneamente. Queria aproveitar a companhia dela, e sabia que ela também queria aproveitar a minha. Elisandra correu feito criança em direção as pedras que cercavam a cachoeira, rapidamente tirou as botas e a roupa, coisa que eu fiz questão de NÂO ver, pois sei que não iria resistir a ela.


--Você não vai entrar?


Desviei os olhos da queda d'água, e me voltei a Elisandra que já estava no meio do "riozinho" feito uma criança. Certo que a convidei pra nadar, mas fora um convite pra ELA nadar, não eu. Porém, no momento que meus olhos encontraram os seus, tão pidões, quase que implorando pra que entrasse com ela, então mudei de idéia. Sorri desarmada, aquele pouco tempo que estava passando com ela, já tinha feito com que eu mudasse tantas atitudes, resolvi entrar.


Andei até onde as roupas dela estavam e comecei a despir-me das minhas. A água estava deliciosamente fria, com o calor que estava fazendo nos últimos dias, a idéia da cachoeira com certeza havia sido ótima.


--Está último aqui não é Carmen?


--Está sim...


--Temos que voltar aqui com os meninos...


--Sim, eles adoram esse lugar... vinham muito aqui com os pais...


--Carmen?


--Sim?!


--Posso te perguntar uma coisa?


--Sim.


--No dia que estive com meu pai... ele disse que confiava a vida dos filhos a você...que sabia que você cuidaria deles melhor do que ele próprio, então me diz...porque desde que cheguei a fazenda, não vi você com meus irmãos uma única vez sequer?


Aquela pergunta realmente tinha me pego de surpresa, sabia que isso se devia a atitude de Ernesto ainda a pouco, e também sabia que não tinha uma resposta sensata pra essa pergunta.


--Não quero falar sobre isso Srta.


--Pelo amor de Deus Carmen... Só Elisandra, ou Lisa.


--Pois bem Elisandra, não quero falar sobre isso, se possível...


--Sinto desapontá-la, mas não é possível. Por favor, diga-me o que quero saber...


Não queria entrar naquele tipo de assunto com ela, principalmente porque estava tudo indo tão bem durante o passeio. Dei as costas a ela, me dirigindo até a borda da água, porém, Elisandra rapidamente nadou até mim posicionando-se em minha frente, segurando em meus braços insistiu.


--Carmen... deixa eu conhecer você, deixa eu me aproximar...deixa eu entender seus medos, suas angústias...poxa eu só quero ser sua amiga.


--E quem disse que eu quero ser sua amiga?



Ela suspirou, olhou fundo nos meus olhos e arriscou.


--Seus olhos. Seu sorriso, seu corpo... tudo em você diz que quer se aproximar de mim...


--Mas não ser sua amiga.


--E o que quer então?


Ok, eu havia ido longe demais, falado demais, e me ferrado um pouquinho mais, falar o que agora? Ah dane-se, já não dominava meu corpo e nem minhas atitudes.


--Isso!


* * * *


Elisandra


Carmen havia sido tão amável comigo até ali, cedeu ao meu pedido para que entrasse na água comigo e tudo mais, porém no momento em que tentei conhecê-la, desvendá-la, ela volta a se fechar e tenta mais uma vez fugir de mim. No entanto, eu não permitiria que ela se afastasse justo agora que eu estava contornando o abismo que havia entre nós.


Nadei até ela, toquei seus braços fortes, molhados, fazendo com que meu corpo reagisse de tal forma que nem mesmo Fabrício conseguiu um dia. Insisti, indaguei, questionei, confesso que a instiguei também, até porque meu corpo era um vulcão fora de controle, e no fundo eu queria mesmo era que entrasse logo em erupção.


--E o que quer então?


--Isso!



Está eu não esperava por aquilo, eu realmente não imaginava que ela faria tal coisa e muito menos que eu gostaria tanto. Estávamos muito próximas, e no momento que Carmen enlaçou minha cintura nossos corpos colaram de vez, mesmo que ainda estivéssemos dentro d'água


Instintivamente gemi com a atitude, meu coração disparou, minha libido deu sinal de vida, e minha boca correspondeu ao beijo voraz que Carmen me dera, a beijei como se nada nem ninguém mais existisse, no mundo.


Sabe quando eu tentava recordar que era hétero, que tinha um noivo lindo e blá blá blá? Pois é, eu esqueci completamente de todas estas convicções, no momento em que minha boca era explorada por lábios deliciosamente carnudos, gentis e ao mesmo tempo selvagens. Minhas mãos agarraram-se aos seus cabelos, enquanto as suas passeavam pelo meu corpo debaixo d'água, estava louca, insana, completamente dominada por aquele momento, aquelas sensações, que só voltei à realidade percebendo o que de fato estava fazendo, no momento em que Carmen abandonou minha boca, para beijar meu pescoço.


--Não!


A empurrei bruscamente, não podia permitir aquilo, não era certo, não era certo com Fabrício e muito menos comigo, afinal eu não gostava de mulheres e ela estava forçando a barra não é? Ou não estava? Enfim, não importa.


A deixei ali dentro d'água, sai as pressas vestindo minhas roupas ainda com o corpo molhado, pra depois sair andando pelo bosque sem a menor noção de por onde e pra onde estava indo.


* * * *


Carmen


Após ser abandonada repentinamente no meio do rio, retomei a razão momentaneamente perdida. “Eu deveria estar ficando louca, havia beijado a filha de Joan, desrespeitei sua memória, sua casa", sua família. Estava arrependida, irritada, e pra completar a garota sai feito louca andando sozinha no meio do mata.


Vesti-me rapidamente, e a segui rápido com Tornado, pois Elisandra estava andando muito apressada na direção contrária do casarão. Já ao seu lado mesmo que ela não voltasse sua atenção a mim, me pronunciei.


--Espere Elisandra, não pode ir sozinha...


--Ow não? Fica olhando...


Pela primeira vez desde que a conheci, vi Elisandra ser irônica.


--Você pode se perder ou se machucar se continuar...


Ela manteve-se em silêncio dessa vez, prossegui.


--E também está indo para o lado contrário do casarão...


Só aí ela parou, olhou com atenção para todos os lados, e em seguida tomou um novo rumo.


--Elisandra, continua indo para o lado errado.


--Mentira! Você quer que eu volte com você e eu não vou contigo a lugar algum.


Revirei os olhos diante dessa acusação, aproximei-me dela que agora estava parada, ainda sobre Tornado.


--Suba, vou levá-la de volta em segurança. … minha responsabilidade.


--Não sua responsabilidade.


--Sim, você. Agora suba.


--Já disse que não vou a lugar algum com você.


--Mas que diabos, se não subir eu desço e a coloco sobre Tornado a força.


--Você não ousaria.


--Paga pra ver. Agora sobe.


--Não...


Definitivamente aquela garota me enlouqueceria, de repente eu estou com uma vontade louca de dar uns tapas nela para que pare de birra, e no minuto seguinte tenho vontade de pô-la no colo e ninar, perante a sua carinha manhosa de criança birrenta. Controlando minha impaciência, desci de Tornado.


--Suba, eu vou andando. Não posso deixar que se machuque.


Nos olhamos intensamente por alguns minutos, até que finalmente ela montou e assim voltamos pra casa.


* * * *


Elisandra


Depois que chegamos ao casarão, Carmen saiu e não voltei a vê-la o restante do dia. Passei a tarde mesmo que involuntariamente esperando por sua volta, em vão. Á noite já no jantar, na companhia de meus irmãos e da mãe de Carmen.


--E então?! Como foi o dia na escola?


--Foi bom.


--Não mente Ernesto, foi um saco.


--Não foi não... você é que não gosta de estudar Juanes.


--Olha só Lisa, o Ernesto é um verdadeiro nerd, se ele morasse na escola pra ele tava tudo bem, mas pra mim não. Não quero mais estudar o dia todo.


--Porque Juanes?


--Lisa, não há necessidade de estudar em turno integral, não acho necessário. Certo que estou naquela escola desde o fundamental, mas, estou cansado, quero fazer coisas de gente normal, quero estudar apenas pela manhã e ter a tarde livre pra mim, entende?


--Nisso eu concordo com ele...


--Mas Juanes, você já está no segundo ano do ensino médio, não acho que será bom mudar pra outra escola agora.


--Não consigo ficar lá por mais dois anos.


--Tudo bem, vou conversar com Carmen, pra ver o que ela acha da idéia de mudar você de escola.


--Eu também Lisa. Se ele sair eu quero sair também.


--Mas Ernesto...


--Ele tem razão Lisa, eu posso chamá-lo de nerd, mas não permito que mais ninguém o faça, e quando não estou por perto os caras maiores zoam dele.


--Não sabia disso, porque não me contaram? Falaram disso pra alguém antes?


--Sim, papai e mamãe sabiam, por isso Carmen nos levava a escola sempre, todo mundo respeita ela, ninguém mexia com a gente quando ela nos levava.


--Mas depois que eles morreram a Carmen nos abandonou né Juanes? Ela nunca mais foi e ai eles começaram pegar no meu pé.


--Isso não pode acontecer. Vou falar com Carmen ainda hoje e resolver essa situação o mais breve possível, prometo.


Não admitiria que ninguém maltratasse meus irmãos, fiquei nervosa e irritada com aquelas informações, precisava de Carmen.


--Dona Teresa, onde está Carmen?


--Saiu minha filha, foi para a cidade resolver uns problemas.


--Da fazenda?


--Não, não menina, dela mesmo... É que a moça Juliana está dando dores de cabeça a minha filha coitada...


--Quem é Juliana?


--Namorada da Carmen.


Quem respondeu fora Ernesto, fiquei pasma, boquiaberta com a notícia. Então Carmen não era como eu, uma simples curiosa, uma mulher que admira outra mulher, ela era lésbica afinal.


--Não é isso exatamente menina...a moça Juliana é que cismou com minha filha, elas tiveram um "flertezinho" e a moça não para de procurá-la.


Estava pasma, e havia algo mais, um incômodo instantâneo no estômago, o qual eu me recusava a admitir que era ciúmes.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 8 - Capítulo 8 Primeiro beijo:
Lea
Lea

Em: 21/10/2021

Elisandra minha querida,termina com esse seu namorado e vá descobrir o lado bom da vida!

E a Carmen,pq será que se afastou dos garotos,ela queria dá um espaço para Lisa conquistar os irmãos e achou que se afastando iria ser melhor??? Ideia errada,se ela estiver pensando assim, esse é o momento que eles precisam das duas !!!!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

rhina
rhina

Em: 25/04/2019

 

Não é. ....que nem.tudo foi bom

Provocou. ....gostou e destratou 

E agora Lisa aguenta

Rhina 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rosi
Rosi

Em: 18/03/2019

Eita que quero mais é ver Lisa se descabelando com essa agora kkkkkkk 

E dale Carmem kkkkkkl


Resposta do autor: Kkkkkkkkkk e vai ver.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web