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A fazenda por Natalia S Silva

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1168
Acessos: 4964   |  Postado em: 17/03/2019

Capítulo 6 O testamento

Carmen


Sete dias se passaram desde a morte de Joan, Elisandra estava conseguindo estreitar os laços com os irmãos, que aparentemente, a adoravam. Eles haviam encontrado em Lisa o porto seguro que perderam após a morte dos pais. Eu e mamãe havíamos nos mudado definitivamente para o casarão a pedido de Elisandra, pois ela se sentia mais segura com nossa presença. Os negócios da fazenda, e das outras propriedades da região que também pertenciam a família Romero, estavam correndo normalmente, eu me certificava diariamente pra que continuasse assim.


Enfim, o dia da leitura do testamento de Joan havia chegado, Elisandra e eu fomos até a cidade encontrar com o advogado que esteve na fazenda no dia da morte de Joan, Dr. Paulo Hernandes.


--Agradeço a presença das Srtas na data marcada. Gostaria de apresentar o juiz Dr. Diógenes Gutierrez, responsável pela validação do testamento. Seremos o mais breve possível, as Srtas. estão de acordo?


Ambas concordamos e o advogado prosseguiu.


--De acordo com o desejo do falecido Sr. Joan Sebastian Romero, os bens registrados em seu nome, e todo dinheiro depositado em suas contas particulares, serão divididos igualmente em quatro partes, para seus filhos Juanes Muñiz Romero, Ernesto Muñiz Romero e Elisandra Carvalho Romero, e uma parte irá para sua afilhada Carmen Montero Garcez. Alguma pergunta?


Eu estava perplexa, sabia que Joan me tinha como uma pessoa de confiança, que muitas vezes até me tratava como filha, mas não imaginava que seu carinho por mim, era tanto a ponto de realmente me considerar parte da família, e menos ainda, que era capaz de deixar uma parte de sua herança igual a dos seus filhos , a mim. Realmente estava sem palavras, o advogado prosseguiu perante o nosso silêncio.


--Prosseguindo. Diante a menoridade dos herdeiros Juanes Muñiz Romero, e Ernesto Muñiz Romero, a Srta. Elisandra Carvalho Romero, sendo responsável legal pela guarda dos irmãos, também passará ser tutora e terá a incumbência de administrar a herança dos mesmos, até que completem a maioridade. De acordo?


Elisandra concordou, com um semblante assustado.


* * * *


Após a leitura do testamento de Joan, as coisas finalmente foram postas nos seus devidos lugares, e a vida na fazenda seguiu seu rumo.


* * * *


Elisandra


Após a leitura do testamento, as coisas ficaram um tanto mais tensas pra mim. Devido aos últimos acontecimentos, minha vida havia tomado um rumo inesperado, totalmente diferente de tudo que havia planejado até então. Como informaria minha amada mãe, que agora eu era responsável pela guarda dos irmãos que conheci a uma semana, que era herdeira de uma fortuna, e que pretendia passar uma longa temporada ali, longe de casa, dela, de Fabrício, de tudo? Definitivamente eu não sabia. E por falar em Fabrício, esse estava pior do que nunca, ligava dezenas de vezes por dia, pra atormentar minha vida com perguntas que nem eu mesma sabia a resposta," quando volta?!,quando nos casaremos?!".


* * * *


Durante a tarde do segundo dia depois da leitura do testamento, Carmen que havia estado bastante ausente no casarão, me procurou quando eu estava na cozinha fazendo companhia a sua mãe, dona Teresa.


--Boa tarde mãe, Srta. Romero. Será que podemos falar a sós?


Aquele olhar sério, aquela voz grave com sotaque, contrastando com o estilo country que ela tinha a deixava extremamente sexy. Sim, lembro-me perfeitamente que sou hétero, que tenho um namorado muito lindo no sul, mas isso não estava me impedindo de ter pensamentos libidinosos com “o capataz” da fazenda.


--Claro.


A segui até o antigo escritório de meu pai, ou melhor, ela me seguiu, porque a educação invejável que ela possuía, não a permitia andar na minha frente, o que era um martírio pra mim.


--Diga Carmen, o que deseja falar comigo?


--Pois bem Srta. Romero. Temos alguns assuntos pendentes pra tratarmos.


--Verdade. E um deles o sobre a forma que me trata. Quero que me chame apenas pelo meu nome ok? Nada de Srta. Romero, Sra. Romero. Dona Elisandra, ou seja lá como for, apenas me chame de Elisandra, ou Lisa como todo mundo faz.


--Desculpe, mas é costume.


--Pois bem, acostume-se com o "Lisa".


Sorri demonstrando simpatia, na tentativa de contagiá-la mas, não tive êxito, Carmen se manteve séria.


--Como estava dizendo, temos assuntos importantes pra tratar. Como deve saber ou ao menos imaginar, a fazenda era administrada pelo falecido Sr. Romero, eu sempre fui seu braço direito, sempre cuidei da administração "prática" da fazenda, mas a burocrática ficava por conta de Romero. Então, não posso cuidar de tudo isso aqui sozinha Srta. Romero, muito menos supervisionar pessoalmente o andamento das outras propriedades como fazíamos uma vez por mês.


--Entendo Carmen, no que posso ajudá-la?


--Soube que é formada em administração de empresas no Brasil, então, como herdeira do império da família Romero, pensei que pudesse ajudar-me a administrar a fazenda, me ajudar a cuidar do seu patrimônio, e de seus irmãos.


--Mas Carmen, eu não entendo nada de fazendas, eu não sei se sou capaz...


--Mas entende de administração certo?


--Sim.


--Perfeito, eu entendo de fazendas, eu te ajudo a me ajudar.


Ver Carmen usando palavras que eu havia dito alguns dias atrás, pra me convencer a ajudá-la, foi com certeza um grande golpe de mestre, retribui o seu sorriso de canto, concordando com sua proposta.


--Mais uma coisa Srta. Romero...


--Diga!


--Pretende...ficar?


--Como assim, ficar?!


--Aqui, na fazenda.


--Claro que sim...


Carmen sorriu, um sorriso diferente, único, indecifrável, mas ao completar minha frase vi aquele lindo sorriso perder seu encanto.


--Só não sei por quanto tempo...


* * * *


Carmen


Desde que conheci Elisandra, algo em mim havia mudado, seu rosto meigo, seu jeito doce de menina mulher, mexia comigo. Elisandra era incrivelmente linda, mas toda vez que eu pensava nisso, lembrava que ela era filha do meu padrinho, meu patrão, meu amigo. Olhar pra Lisa, de qualquer forma que não fosse como filha de Joan, me parecia errado, traidor. Por isso, tentava me manter o mais longe possível, o mais imparcial possível, porém essa missão estava sendo árdua, pois via nos olhos de Elisandra, a mesma curiosidade que vi nos olhos de outras tantas mulheres.


Quinta feira, ao entrar na cozinha pra tomar café da manhã, fiquei surpresa ao encontrar Elisandra já na mesa.


--Bom dia.


Cumprimentei Elisandra enquanto me dirigia até minha mãe, dando um beijo em sua testa e a cumprimentando como sempre.


--Veja minha filha, a menina Lisa está pegando o jeito da vida no campo.


Sorri ternamente pra minha mãe, enquanto me sentava a mesa de frente pra Elisandra.


--Estou vendo mãe.


--Estou ansiosa para saber como é de VERDADE, a vida na fazenda. E gostaria que me mostrasse tudo, desde o estábulo até as fronteiras da propriedade. Pode ser?



Claro que pode, pedindo assim com essa carinha de criança quando ganha um doce, eu daria e faria tudo que quisesse.


--… claro Srta.


-- Ótimo. Como os meninos passam o dia todo na cidade estudando, seu único compromisso, serei eu (rs).


--Certo.


Eu quase gargalhei com a empolgação de Elisandra, mas me esforcei pra manter a compostura diante dela.

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capítulo 6 O testamento:
Lea
Lea

Em: 21/10/2021

Segura Carmen,que a Elisandra logo logo vai estar apaixonadíssima por voce

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rhina
rhina

Em: 25/04/2019

 

Temos uma gata.curiosa.

Alguém deveria avisar a gata .....que a curiosidade mata a gata.....kkkkkkkk

Rhina

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Rosi
Rosi

Em: 17/03/2019

Lisa Lisa a curiosidade matou a gata kkkkkkkkkk 

Vao lá Camem pega essa gata e mata essa curiosidade kkkkkkkkkk


Resposta do autor: Kkkkkk ela vai. Talvez.

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