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A fazenda por Natalia S Silva

Ver comentários: 3

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Palavras: 1478
Acessos: 5196   |  Postado em: 14/03/2019

Capítulo 4 Joan

Elisandra


Finalmente desembarcamos em Bonito, depois seguimos de camionete que aparentemente era de Carmen até a tal fazendinha que meu pai vivia. Durante o percurso, mais uma vez tentei puxar conversa com Carmen, pois estava nervosa e a melhor coisa pra me acalmar seria uma boa conversa naquele momento.


--Então?! Ele tem outros filhos?


--Sim.


--Homem ou mulher?


--Dois meninos.


--Humm...mais novos ou mais velhos que eu?


--Mais novos.


--Qual o nome deles?


Percebi que algo incomodava Carmen, e creio que não era apenas minha ansiedade, e meu "falatório".


--Srta. Vai ter a oportunidade de conhecê-los logo. Então, poderia deixar as perguntas pra eles não?


Concordei com um aceno, pois mais uma vez ela era ríspida comigo, talvez estivesse nervosa ou preocupada mas não tinha o direito de descontar em mim. Calei-me até chegar a "fazendinha", que não tinha nada de "inha". Era magnífica, após uma longa estrada cercada por árvores que formavam uma espécie de bosque, por onde a estrada subia e descia. Mais ao longe nos campos, havia diversas boiadas além de cavalos, havia também algumas casas mais afastadas e no centro de tudo, uma casa inacreditavelmente grande e linda, estilo rústico, feudal, porém, linda. Carmen parou a camionete em frente ao casarão, logo em seguida um homem forte aparentando ter uns 40 anos veio até nós, cumprimentando Carmen com um sorriso no rosto, e a mim com um pequeno manear de cabeça. Uma Sra. com cerca de 50 anos ou mais apareceu na porta, e enquanto o homem carregava minhas malas pra dentro, ela esperava Carmen de braços abertos.


* * * *


Carmen


Estava exausta da viagem, mal pude descansar e já tinha que voar de novo, isso me deixava com um mau humor tremendo. Tentei ignorar o fato de que a filha de Joan apesar de absurdamente linda e sexy, também era hiperativa, falava o tempo todo e isso era algo que realmente me tirava do sério, então mantive-me focada na viagem e na minha missão, que pelo jeito eu havia cumprido. Dormi durante quase todo o vôo, não queria intimidade com a filha de Joan, até porque era "a filha de Joan" e seria a maior falta de respeito da minha parte, me envolver ou tentar me envolver, com a filha do meu patrão, amigo e padrinho.


Durante a viagem de camionete até a fazenda, Elisandra tentou puxar assunto mais uma vez, fui evasiva com ela, mas aparentemente a garota era desligada e só percebeu que eu não queria papo, quando fui extremamente mal educada, não que eu fosse uma pessoa grosseira, o problema é que minha paciência era quase zero.


Ao chegar na fazenda, Joaquín logo veio ao nosso encontro, cumprimentou-me e percebi ter ficado surpreso com a beleza da filha de Joan, cumprimentando-a timidamente para logo em seguida carregar as malas de Elisandra para dentro. Instantes depois minha mãe que trabalhava como cozinheira na casa de Joan, também veio ao nosso encontro de braços abertos.


--Ow minha filha, que saudade... como você está?


--Oi mãe... estou bem e a Sra.?!


--Bem mas preocupada Carmenzita, Sr. Joan não está bem...você sabe.


Após soltar minha mãe do abraço, lembrei que Elisandra estava ali e certamente constrangida pois estávamos falando em espanhol e ela provavelmente não entendia nada.


--Desculpe-nos pela indelicadeza, mas minha mãe e eu temos costume de falar espanhol, para não deixar morrer nossas raízes...


--Sem problemas Carmen, eu falo espanhol.


--Ah...bom, Srta. Elisandra, essa é minha mãe dona Teresa, mãe essa é Elisandra Carvalho, filha de Joan.


--Seja muito bem vinda minha filha.


--Obrigada Sra. é um prazer conhecê-la.


Depois das devidas apresentações entramos na casarão, deixei Elisandra aos cuidados de minha mãe e fui em direção ao segundo andar da casa, mais especificamente, ao quarto de Joan. Abri a porta devagar, ele poderia estar dormindo e eu não queria acordá-lo, ele estava deitado como sempre desde o trágico acontecimento de dias atrás, seus olhos estavam fechados demostrando que dormia, estava mais magro que quando parti, mais pálido também. Fiquei ali no meio do quarto olhando aquele homem que tanto respeitava, meu coração compadecia com seu estado, era triste, pensar que um dia fora um homem forte, quase que invulnerável.


--Pode... se aproximar filha...ou...ouvi quando sua camionete...chegou.


--(rs) Como se sente Joan?


--Vivo...me sinto...vivo.


--Isso é bom(rs)...


--E então minha filha?!...con...conseguiu?


--Sim, eu encontrei Júlia. E com ela sua filha, que é a cópia mais jovem e mais bela que a mãe (rs).


--(rs) Não vai me...dizer...que se encantou...por minha filha...vai?


--kkkkkkkkkkkkkk não senhor, mas é realmente linda.


--E onde ela está?


--A deixei a cuidados de minha mãe, está cansada, e também eu queria ver como o Sr. estava antes de trazê-la até aqui.


--Não tenho muito tempo...Carmen...o me..médico disse...que não tenho...mais tempo.


--Joan...


--Traga ela aqui...por favor...


--Tudo bem. Vou buscá-la.


Desci as escadas em busca de Elisandra com um aperto no peito, Joan me pareceu muito abatido, e ele não teria insistido tanto em ver a filha imediatamente, se não se sentisse mal de verdade. A encontrei na cozinha tomando chá com minha mãe, vi nos seus olhos o nervosismo, a angústia, o medo, agonia.


--Ele quer vê-la, agora.


--Ma...mas eu acabei de chegar, estou cansada e...


--Elisandra! Acho que você ainda não entendeu a situação que o Sr. Romero se encontra, então eu vou explicar. O Sr. Romero, seu pai, está doente, muito doente, seu estado de saúde é lamentável, ele definha dia após dia. Ou seja, cada minuto pode ser o seu último. Tem que ser agora.


Ela não respondeu, tenho a consciência que peguei pesado mais uma vez com ela, mas era preciso, o momento pedia por isso. Ela me seguiu até o quarto, e ao adentrarmos encontramos não só Joan, mas Juanes e Ernesto ao seu lado.


* * * *


Elisandra


Ao entrar no quarto, primeiramente vi dois rapazes, adolescentes pra ser mais exata. Eles tinham a pele morena assim como a de Carmen, eram muito bonitos porém, suas feições eram tristes me levando a crer que eram os tais filhos de meu pai, meu irmãos no caso.


Meu pai estava na cama, não aparentava ter mais de sessenta anos, no entanto, ele estava muito debilitado, olheiras, tosse quase que contínua, pálido, literalmente ele aparentava estar definhando.


Me aproximei da cama quando percebi que Carmen não me acompanharia até ele, os meninos me olhavam intrigados. Me coloquei ao seu lado na cama e esperei que ele se pronunciasse.


--Carmen...a Carmen disse que se chama...Elisandra...é um lindo nome...com...combina com você...


--Obrigada.


--Já deves ter ouvido...mas vou...falar mesmo assim...tu é a cópia da sua mãe...Júlia se parecia muito...com você,ou você se parece...muito com ela.


Nesse instante o menino mais jovem nos interrompeu.


--Pai?! Quem é ela?


Joan suspirou depois de mais uma série de tosses, e por fim respondeu o menino.


--Ernesto meu filho... antes de sua mãe...entrar na minha vida...conheci outra mulher...Júlia, mãe de Elisandra. Eu era jovem ainda... inconseqüente...acabei abandonando Júlia...que estava grávida dessa linda jovem que está diante de vocês...eu virei as costas a elas duas...


O menino mais velho que até então havia se mantido calado, finalmente se pronunciou.


--… sua filha pai?


--Sim Juanes...minha filha...ir...irmã de vocês...minha primogênita...


Eu não sabia definir o que sentia naquele instante, estava revoltada por ele falar daquela forma, como se sentisse tanto orgulho de mim e na verdade, havia me abandonado, virado as costas não só pra mim como pra minha mãe também. Eu era uma boba por estar ali.


--Porque? Porque me procurou depois de tantos anos? Pra que mexer com essa história agora? Como minha mãe fica com isso tudo?


--Minha filha...minha menina...eu me arr...arrependo todos os dias...de não ter te procurado...me arrependo da forma...que agi com sua mãe...por isso pedi a minha afilhada...Carmen...que trouxesse você até mim...perdi minha esposa de uma forma...triste...trágica, e repentina a poucos dias...e sei...assim como todos aqui presentes...que não vou resistir ao...mal que me...que me aflige...desde então...


--Eu sinto muito, entendo que não queira partir sem, sem se retratar...entendo o senhor.


--Também...isso também minha filha...não podia partir sem pedir perdão a você...mas também, não podia deixar os meninos desamparados...são seus irmãos...mais novos...crianças ainda...sei que Carmen cuidaria deles da...melhor maneira possível...melhor até do que eu...mas...eles precisam...de uma referência...de alguèm da família...


--Sr. eu não sei onde quer chegar, não estou entendendo...


--Quero...quero que cuide dos seus irmãos...você é um de meus herdeiros...você tem direito a minha herança...parte igual ao de Juanes e Ernesto...mais que isso...você tem...a tutela de seus irmâos...a guarda..reconhecida por lei...


--O que?


--Por favor... te peço não por mim...mas por eles...não os deixe desamparados...como eu te deixei...conviva com eles...vocês merecem isso...


O mundo havia caído sobre minha cabeça, minutos depois dessa conversa com Joan, um advogado chegou com alguns documentos pra que assinássemos. Um deles onde eu aceitava a guarda dos meus irmãos, outro para que Joan assinasse, me "reconhecendo" como filha legalmente, dali em diante eu assinaria como Elisandra Carvalho Romero.

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capítulo 4 Joan:
Lea
Lea

Em: 21/10/2021

Achei meio pesado,uma hora ele trata a afilhada como se fosse da família, agora diz que os meninos precisam de alguém da família! Ou ele vê a Carmen como família ou só como uma funcionária! Sei lá, achei ele contraditório!

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rhina
rhina

Em: 25/04/2019

 

 

Por essa Elizandra não esperava.

É não é algo de engolir a seco.....nem.tão rápido 

De uma pessoa sozinha e livre a tutela  de doía irmãos e uma herança para cuidar. ....

Será que ela.enlouquece?

Rhina

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Rosi
Rosi

Em: 14/03/2019

Nao sei se no lugar de Elisandra eu seria tão benevolente 

Quer dizer o cara some e quando está a beira da morte chama ela pra cuidar dos irmãos 


Resposta do autor: Eu com certeza não seria kkkk Mas ne? Obrigada por acompanhar. Beijo

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