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A fazenda por Natalia S Silva

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 1423
Acessos: 5877   |  Postado em: 13/03/2019

Capítulo 3 A descoberta

ap.3: A descoberta, e a vigem.

Carmen

Após minha "demência" instantânea, consegui cumprimentar a moça que depois de ter chamado Júlia de mãe, deixava claro que era filha de Joan. Sorri com um sentimento de dever "quase cumprido", e resolvi ser objetiva e me apresentar a jovem LINDA, diga-se de passagem.

--Srta. como disse a Sra. sua mãe a pouco, estou aqui por um motivo importante, que é diretamente do seu...

--Cale-se! Não vou admitir isso. Não debaixo do meu teto, e muito mesmo na minha presença.

Fui interrompida por Júlia, que finalmente pareceu ter despertado de seu estado "catatônico" que estava desde a minha chegada, vi angústia nos seus olhos, revolta, e acima de tudo, medo. A filha de Joan se pronunciou.

--O que é isso mãe? O que está havendo aqui? Quem é essa mulher?

Como a última da série de perguntas que ela fez, fora diretamente sobre minha pessoa, voltei a falar, pois tinha uma missão e não falharia em cumpri-la.

--Pois bem Srta. me chamo...

--Cale-se. Já disse que não permitirei isso. Queira se retirar da minha casa, agora.

--Mãe!

Pelo jeito não seria uma missão facil.

* * * *

Elisandra

M-e-u D-e-u-s, eu nunca havia visto minha mãe exaltada daquela forma, não tinha a menor idéia do que estava acontecendo ali, pra minha mãe estar naquele estado aquela mulher devia ter feito algo de muito grave. Olhei instintivamente pra ela, praqueles olhos, e vi calma, misturada a enfado, ela estava aparentemente entediada com a situação e aquilo me intrigou, queria saber o que a trazia até ali, e minha mãe estava impedindo além de estar sendo extremamente grosseira. Intervi.

--Mãe!

--Não Elisandra, não quero essa mulher na minha casa. Saia agora, ou chamarei a polícia.

--Sra. por favor. Se chamar ou não chamar a polícia, pra mim não fará a menor diferença, tenho um assunto muito importante pra tratar com sua filha, e o farei, com ou sem o seu consentimento. Então poupe-nos do estres.

Ai meu Deus, que sotaque era aquele?...aff, concentre-se Elisandra, foco. Mais uma vez voltei a dar ouvidos a morena, sua determinação me instigava, queria saber o que a trazia ali, ou melhor, o que a trazia até mim.

--Mamãe, acalme-se. Não sei do que se trata mas se diz respeito a mim, eu quero saber o que é. Então por favor, acalme-se, vai assustar a vovó.

Todas nós olhamos instintivamente pra vovó, que estava entretida com as conversas, e aparentemente calma. Já mamãe estava uma pilha de nervos, e praticamente me implorou.

--Elisandra minha filha, não de ouvidos a ela, não acredite em nada que ela lhe disser.

--Quero ouvi-la mamãe, por favor deixe-nos a sós. Vá se acalmar ok?

Mamãe relutou, mas mesmo contrariada me deu ouvidos e subiu para o quarto acompanhada pela vovó, mesmo a contragosto, no fundo ela sabia que eu precisava ter aquela conversa, mesmo sem ter a mínima noção do que se tratava.

Esperei que as duas sumissem de nosso campo de visão, e então voltei-me aquela mulher perturbadora, dei o sorriso mais sem graça do mundo a ela, e após nos sentarmos pedi que falasse.

--Como ia dizendo, me chamo Carmen Montero Garcez, vim de Bonito Mato Grosso do Sul, para te encontrar, na verdade eu encontrei primeiro sua mãe para poder encontrar-te.

--Nossa, qual o motivo para uma viagem tão longa?!

--Então, pelo que pude perceber a Srta. É filha de Júlia Carvalho estou certa?

--Sim...

--Filha mais velha?

--Sim...mas o que tem isso?

--Então, eu estou aqui a pedido do seu pai.

O que? Aquilo só podia ser uma piada, até porque mamãe havia dito que meu pai sequer sabia de minha existência. Então, como aquela mulher que havia vindo lá do fim do mundo, podia me dizer tal bobagem? Como a pedido de meu pai?

--Se isso for uma brincadeira, saiba que não tem graça...

--Não se trata de uma brincadeira Srta...?!

--Elisandra.

--Elisandra! Eu trabalho pra seu pai, e ele pediu pra que eu viesse até você, estou aqui pra levá-la ao encontro de Joan Sebastian Romero, seu pai.

Muita informação pra uma cabeça loira como a minha.

--Espera, devagar ok? Você esta aqui a pedido de meu pai? Veio me buscar pra que eu vá até ele? Isso?

--Exato. Seu pai esta muito doente, e por mais que me doa dizer isso, creio que chegou a hora de Joan...

--Espera...como assim doente? Me explique...

Então durante os minutos que se seguiram, Carmen contou-me tudo que havia acontecido com o meu "suposto" pai.

--Nossa, que triste.

--Muito, ele sofreu muito com a perda da esposa, principalmente pela forma que ocorreu. Creio que sua visita seria um alívio para sua alma, ele poderia partir em paz...

--Mas...mas minha mãe disse que ele não sabia de mim...como pode isso?

--Srta. não posso questionar os motivos que levaram sua mãe a ocultar essa parte da história de ti. Mas posso lhe garantir que seu pai sabe de sua existência, e por mais que não me agrade admitir, ele sempre soube, e isso tem o atormentado todos esses anos. Ele errou sim, mas pagou em vida por esse erro.Eu daria minha vida pra realizar o último desejo de Joan, e por isso estou aqui, mas não posso obrigá-la a vir comigo, isso é uma escolha sua.

Calei-me por alguns instantes, minha mãe mentiu pra mim quando disse que meu pai não sabia da minha existência, ele sempre soube, e me rejeitou, jamais demostrou interesse em me conhecer até agora, agora que está no leito de morte. Raiva, frustração, orgulho ferido, mágoa, tristeza, angústia, um turbilhão de emoções tomaram conta de mim, não consegui conter as lágrimas que banharam meu rosto instantaneamente.

Senti as mãos quentes da morena sobre as minhas, ela apoiou-se com os cotovelos nos joelhos, e segurou minhas mãos entre as suas, num pequeno gesto de solidariedade, compaixão talvez. Senti a leve pressão de suas mãos, e me perdi na intensidade do seu olhar, aquele verde folha me acalmava, fora uma espécie de alento, pra angústia que me dominava naquele instante.

--Prometo, eu prometo a ti Srta. Elisandra, ninguém vai te fazer mal, eu não permitirei.

Sorri timidamente a ela, tão fofa se preocupando com uma completa desconhecida. Continuou.

--Só te faço um pedido...não cometa o mesmo erro que seu pai cometeu anos atrás...não faça alguém infeliz se você pode dar apenas alegrias. Venha comigo.

Então, após ouvir essas palavras sabem o que eu fiz? Eu topei, eu queria ir, eu precisava disso, queria ouvir da boca do meu pai a verdade. Estava magoada com minha mãe por ela ter me escondido a verdade, mas sei que no fundo ela só queria me proteger. Mais um motivo que me levou a aceitar aquela"aventura" era de me ver livre de Fabrício por alguns dias, ele estava se tornando inconveniente, então eu uniria o útil ao agradável naquela viagem.

Na manhã do dia seguinte, mesmo contra a vontade de minha mãe e o desespero de Fabrício, eu embarquei rumo a Bonito, com Carmen. Fabrício ficara histórico com a notícia, fez de tudo pra me persuadir e fazer com que eu mudasse de idéia, ou então o levasse comigo, coisa que nem me passou pela cabeça. Mas enfim, voltando ao vão que "peguei" com Carmen, estava na poltrona ao seu lado e resolvi puxar assunto, até porque morria de medo de aviões e se não bastasse, estava nervosa com a situação, com o que me esperava.

--Qual o nome dele mesmo?

--Joan, Joan Sebastian Romero.

--Hum, forte.

Olhei disfarçadamente pra ela, seu semblante parecia cansado, ela parecia exausta, mas mesmo assim a beleza expressiva não fora abalada, continuava incrivelmente linda. Portanto, foi com esse pensamento que me veio a cabeça, o tipo de relacionamento que ela teria com meu pai, pois me pareceu que eram muito próximos, ela sendo jovem e bonita talvez fosse amante dele...ou sei lá.

--Qual o grau de relacionamento de vocês?

Ela não respondeu de imediato, manteve-se calada por alguns instantes, até virar o rosto em minha direção e responder calma e pausadamente, como se tivesse lido meus pensamentos.

--Não sou amante de seu pai. Sou empregada dele, claro que temos um estreito laço de amizade e confiança, mas não passa disso. Seu pai é um homem bom, um homem bom que cometeu erros, mas ainda assim é um bom homem.

Fiquei constrangida, desviei os olhos dela e percebi que voltou a recostar a cabeça na poltrona, não mais conversamos durante a viagem, até porque ela entregou-se ao cansaço e dormiu a maior parte do tempo

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3 A descoberta:
Lea
Lea

Em: 21/10/2021

O chame e beleza da Carmen são inquestionáveis,e Elisandra não deixou passar despercebido!!

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rhina
rhina

Em: 25/04/2019

Rumo ao futuro.

Rumo ao desconhecido

Rhina

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 14/03/2019

A espera do proxipr capítulo.


Resposta do autor: Olá. A noite atualizarei o romance. Beijo

Responder

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Brescia
Brescia

Em: 13/03/2019

      Boa noite escritora. 

 

Me lembrei logo de quando havia lido,  mas não me importo de lê-los novamente. Rs

Adorando como antes. 

      Baci


Resposta do autor: Olá. Muito obrigada. Contente em ter seu carinho com minhas histórias novamente. Obrigada Beijo

Responder

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Val Maria
Val Maria

Em: 13/03/2019

Eu  adoro história que envolvem mulheres fortes e fazendeiras.

Quando comecei a lê,já ia gritar!!!! é plágio,mas quando li o enunciado,garças a Deus é você mesmo autora, com outro nome.

Eu li essa história faz um tempão, mas jamais esquecerei algo tão maravilhoso.

Bom demais ter você de volta. Obrigada de coração.

Espero que você dê continuação as outras histórias suas.

Beijos

 

Val Castro


Resposta do autor: Olá. É a idéia continuar as histórias. Obrigada pelo carinho. Beijos

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