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Entre erros e acertos por Lily Porto

Ver comentários: 2

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Palavras: 1962
Acessos: 2695   |  Postado em: 13/03/2019

Capítulo 14

Mel acordou estranhando a claridade que invadia a janela, jurava que tinha fechado aquela cortina, ou não tinha?! Ah não, não estava no quarto de hospedes, estava... abafou um grito com as mãos e puxou o cobertor para a cabeça ao ouvir:

– Bom dia! Dormiu bem?

– Uhum – foi a resposta rouca que Valentina escutou do montinho embaixo do cobertor.

A médica levantou sorrindo, pegou o roupão no banheiro e foi preparar o café da manhã. Não tinha mais como fugir de tudo aquilo, nem queria. Tinha chegado a hora de se despir dos seus fantasmas do passado e começar a viver somente seu presente.

Melissa não sabia ao certo o porquê, afinal, tinha adorado a noite que passou com Tina, mas estava envergonhada, logo ela que nunca foi dada a essas tolices. Depois de um banho demorado foi para a cozinha, estava torcendo muito para não ter feito a coisa mais errada da vida, entrou na cozinha e a viu de costas, sorrindo Tina disse:

– Que bom que apareceu, estava começando a ficar preocupada, – olhou por cima do ombro – estou terminando esses waffles, mas já pode ir se servindo.

– Estamos esperando alguém?

– Porque?

– Montou essa mesa linda só para nós?

– Claro! – colocou o prato na mesa dando um beijo no rosto da professora – Acordei com muita fome.

– Estou percebendo. – por mais que tentasse não conseguia encarar Tina.

A médica percebeu o desconforto da outra, segurando levemente sua mão perguntou solicita: – Quer que eu saia para que possa tomar café mais sossegada?

– Não precisa. – apertou a mão da médica olhando em seus olhos: – Estou com vergonha de tudo o que aconteceu.

– Devo me sentir lisonjeada ou triste por isso?

– Você é insuportável, sabia. – deu um tapinha no braço da médica encostando a cabeça em seu ombro. – Não sei como deve se sentir, só não quero que pense que quero brincar contigo, como já pensou antes. – disse as últimas palavras num sussurro.

– Minha querida, sua fama corre solta naquela academia. Além do mais, te vi em uma situação um tanto quanto intima em um certo momento, e em outro já estava querendo me levar para sua cama.

– Nunca deveria ter me apaixonado, você não serve para mim – gargalhou apertando a cintura de Tina.

– Digo o mesmo. Tantas mulheres ao meu redor, e me rendo aos seus encantos, – fez um movimento com a mão e bateu na testa – eu mereço.

– O que faremos agora? – no mesmo momento o celular de Tina tocou, uma chamada de vídeo de Olivia, atendeu sorrindo enquanto acariciava a mão de Mel.

– Aff, que demora, esse celular estava aonde?

– Bom dia para você também, como vai? Eu estou muito bem, obrigada. E caso não lembre, meu celular fica no silencioso sempre, logo, não é sempre que o vejo tocar.

– Está ótima você, né. Cheia de gracinha a essa hora da manhã. Cadê a quenga da Melissa, mandei um milhão de mensagens pra ela, e até agora não me respondeu.

Mel esticou o aparelho, e sem tirar a cabeça do ombro de Tina disse calmamente: – A dona do cabaré que frequento é você! O que quer comigo?

– Uou! – respondeu assustada com a cena que via – O que foi que eu perdi? Valentina, você não saiu daqui namorando uma irmã, agora está de carinho com a outra, o que houve gente?

– Quando a gente retornar te contamos. Agora precisamos ir, estamos no meio do café e você está nos atrapalhando. – Melissa respondeu debochada.

– Melissa, não teste a minha paciência, ou então vou aí te dar uns tapas.

– Liv, relaxa, estamos bem aqui. E a não ser que queira ser a vela, melhor ficar onde está. Tchau amiga, estou com saudade, beijo.

– Beijo, chatinha. – acenou e fez um coração com as mãos, encerrando a ligação em seguida – Temos um probleminha pela frente.

Sorrindo Tina puxou Mel para um beijo calmo e envolvente... a professora sentou em seu colo e finalizou o beijo com selinhos.

– Tem certeza que não estou sonhando?

– Absoluta. – beijou a ponta de seu nariz – Agora me diz, qual o probleminha que teremos?

– Meus pais!

– Sou uma cafajeste, namorei as duas irmãs em menos de um ano.

– Pois é, depois a galinha sou eu.

– Mas você era! – falou encarando-a – Estou errada?

– Por quem me tomas? – a desafiou com o olhar.

– Quantos relacionamentos você já teve na vida?

– Huum, contando com aquela moça que não aconteceu, aquela outra também não, e aquela, também não. É, nem um até o momento. – Tina gargalhou da carinha inocente que ela fez, fazendo Mel perguntar ofendida: – E você, já deixou ao menos alguém se aproximar?

– Namorava a sua irmã até alguns dias atrás.

– Isso não vale. A Moni estava maluca, só pode.

Segurou as mãos de Mel beijando-as carinhosamente.

– Além da sua irmã nunca namorei ninguém, sempre tive medo. Perdi um grande amor no dia em que me declarei.

Seu tom de voz ficou baixo e triste, seu olhar se perdeu no vazio. Percebendo isso Mel segurou seu rosto com as mãos beijando lentamente seus lábios.

– Não precisamos falar sobre isso. Nem precisa dizer que é algo que ainda doí muito em você, é visível isso. – Apesar de querer saber o que tinha deixado a médica daquela forma, Mel tentou mudar o rumo da conversa – Vamos terminar o café e dar uma voltinha na praia, o dia tá tão lindo. – beijando seu rosto perguntou carinhosamente: – Estava pensando, será que dá para passarmos o restante da semana por aqui? Assim a gente entende melhor tudo isso que tá acontecendo entre nós, sei lá.

– Vou ligar para o hospital e ver como está minha agenda essa semana, mas acho que conseguimos ficar mais uns dias. – recebeu um beijo estalado de Mel e um sorriso contagiante: – Você consegue ser melhor do que pensei.

– Não corta o clima, Dra. Sou sempre um amorzinho!

– Tá bom, amorzinho – deu um tapinha em sua perna. – Quanto ao que falei antes, preciso ser bem sincera contigo. Quero algo sério, sabe, mas antes preciso me livrar das “amarras” do meu passado.

– A moça cortou laços contigo depois que se declarou?

– Pior!

– Não me diga que ela... – tapou a boca, pensar naquilo era sinistro, falar então, pior.

– Sim, ela faleceu. – suspirou profundamente – Cresci com a Margô, e apesar de poucos garotos a notarem na adolescência, eu sempre fui apaixonada por ela. Quando enfim tomei coragem para contar, brigamos, ela não entendeu bem o meu sentimento, disse que não queria estragar nossa amizade, que para ela éramos irmãs e nada mais, que não queria me ver sofrer, suplicou para que eu dissesse que era mentira tudo o que tinha falado. Fiquei arrasada com a reação dela, mas entendi. Estávamos em uma festa em outra cidade no dia, ela resolveu enfiar o pé na jaca, por mim tínhamos dormido por lá mesmo, mas ela ameaçou que ia pilotando e já estava bem alterada, – Mel limpou uma lágrima que correu no rosto de Tina e a abraçou, dando forças para que continuasse a falar – pegamos a estrada e sofremos um acidente fatal. – Pousou a mão sobre a cicatriz no abdomem, levando Mel a olhar o movimento feito por ela – Ela morreu no local, e eu saí quase ilesa.

– Meu bem, não chora, a culpa não foi sua. Ninguém sabe quando uma tragédia vai acontecer.

– Poderia ter sido eu no lugar dela. Assim não carregaria esses fantasmas por tanto tempo.

– Tina, – beijou suas mãos olhando em seus olhos – ninguém pode mudar o que já aconteceu. Seja grata a Deus por estar viva e abra o seu coração. Se vocês eram tão amigas como diz, tenho certeza que a Margô não gostaria de te ver assim, sofrendo.

– Eu tento, sinceramente, tento muito, já fiz terapia e tudo mais, mas não consigo mudar esse pensamento, poderia ter evitado, devia ter insistido mais para não sairmos.

– Olha, esse sentimento de culpa em nada vai mudar tudo o que aconteceu, você precisa se desapegar disso. Infelizmente perdeu alguém muito querido, mas não é por isso que tem que ficar afastando as pessoas de você. Tiro por mim, quantas vezes cheguei a pensar que você fosse pirada, ou tivesse algum problema mental. – a médica esboçou um sorriso fraco – Quase perguntei isso a Liv, mas deixei para lá. Essas horas que passamos mais próximas deu para sentir que você é um ser humano maravilhoso, mas que se esconde por conta de um trauma. – sorriu fazendo um carinho bom no rosto de Tina – Deixa eu te ajudar, cuidar de você, deixa?

Tina a olhou surpresa, mesmo depois de ter contado o tremendo “caos” que era, Melissa ainda te pedia aquilo.

– Não sei nem o que dizer.

– Só diz sim! – piscou para ela sorrindo. – Vou fazer melhor, resolve o lance com a tua agenda no hospital, que eu vou fazer o mesmo com a academia, e aí se a gente ficar por aqui você tem até o dia de ir embora para me dar a resposta, caso não consigamos ficar, a gente vê outra data. Mas relaxa, é tudo novo para mim também, eu nunca namorei e nem me acho tão capaz assim, mas por ser você, vou me esforçar.

– Você é sempre boba assim, ou também está abrindo uma exceção para mim? – beijou os lábios da professora a apertando em seus braços – Muito obrigada por essa conversa, tem anos que não falo abertamente sobre isso com ninguém.

– Posso te perguntar uma coisa?

– Sim!

– Tem muito tempo que isso aconteceu?

– Tem, estava no último ano da faculdade, depois que saí do hospital me mudei para o interior, um sítio que meus pais conservam no meio do mato, só recebia a visita deles e do meu padrinho, que depois de insistir muito, atendi ao pedido dele para iniciar a fisio.

– Fisio? Você teve sequelas? – perguntou curiosa.

– Algumas, – sorriu triste – perdi um rim, tive vários arranhões e cortes no corpo, e a cicatriz – apontou para o calcanhar – foi nesse acidente também, fratura exposta.

– Meu Deus – levou a mão a boca horrorizada. – Você acha que isso é sair quase ilesa de um acidente, está louca! – deu alguns tapinhas em seus ombros.

– Estou viva, apesar dos pesares, sobrevivi.

– É por isso que não ingere bebidas alcoolicas?

– Exatamente. Aprendi da pior forma que a bebida não é uma boa companhia, já bebi um dia, naquele exclusivamente não estava bebendo. Mas desde que acordei depois do ocorrido, prometi a mim mesma que mudaria certos hábitos, beber foi um deles.

– Tiveram outros?

– Sim. Passei muito tempo sem pilotar, na verdade, voltei a fazer isso a uns dois anos apenas.

– Desculpa, agora entendo a gravidade de tudo, inclusive a sua forma de agir. Tem medo de perder as pessoas, ele te aterroriza até hoje, não é?!

– Mais do que deveria.

– Eu nunca vou sair do seu lado – a apertou tão forte que conseguiu ouvir seu coração pulsar.

– Se continuar a me abraçar assim vai me fazer parar de respirar. – beijou suas mãos – Obrigada, você não sabe o quanto é importante para mim, na verdade, nem eu sabia disso. Muito obrigada por estar me mostrando isso.

Fim do capítulo


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Comentários para 14 - Capítulo 14:
Lili
Lili

Em: 17/04/2019

Até que enfim contou tudo que passou, já estava pra dar uns tapas na Dr. Pra deixar de ser lesada.

Mel outra lesa nammmm....

 

Passando aqui pra lembrar que tô ganhando a nossa aposta viu.

Kkkkkkkkkkk.....


Resposta do autor:

Boa noite, xará.

kkkkkkkkkkkkk, desse jeito aí todo mundo vai apanhar pelo o que estou vendo, acalma aê!

Vc e essa aposta, eu não sei de nada, ou melhor, acho que você está perdendo, isso sim, kkkkk.

Bjs querida, se cuida.

Responder

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Pacy
Pacy

Em: 10/04/2019

Amei, mais quero mais


Resposta do autor:

Oiii!

Logo logo atualizarei ela. Obrigada por acompanhar.

Se cuida querida, bjs.

Responder

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