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A Prova de Fogo por Bia Ramos

Ver comentários: 2

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Palavras: 1727
Acessos: 5396   |  Postado em: 06/03/2019

Cap. 2 – Layla – Doces surpresas

Layla

Meu nome é Layla, tenho 27 anos e sou paramédica, acho que o pessoal conhece mais o termo “Socorrista”, trabalho na capital há alguns anos. Saí da cidade onde morava, depois que me formei em medicina, sempre tive o sonho de me especializar nessa área, tendo meu pai como exemplo na família, sempre trabalhou no exército na área da saúde e suas histórias me faziam querer ser igual a ele.

Depois que meus dois meus irmãos mais velhos nasceram, meu pai viu que a família precisava um pouco mais de atenção e pediu afastamento do exército. Foi convidado a trabalhar como Primeiro Tenente na equipe de Bombeiros na cidade, alguns anos depois minha mãe engravidou da pessoa que vos fala, eu, e nossa família se completou.

Quando eu nasci ele já atuava a quase cinco anos como bombeiro, na época líder da primeira equipe da cidade, depois que cresci e entendi o que ele fazia de verdade, se tornou o meu maior ídolo, não que ele já não fosse, meu pai era a minha maior motivação para seguir carreira. Entendi na época o que eu queria fazer, salvar vidas e viver aquilo. Hoje ele é Tenente-Coronel do CBM da minha cidade natal, vivendo perigosamente, mas sempre salvando vidas.

Trabalho nessa área a quase seis anos e amo minha profissão, já vi tudo o que vocês possam imaginar nessa vida. Adoro toda essa adrenalina que me envolve, mas agora, estou reavaliando tudo o que já passei, não me arrependo de nada do que tenha feito, mas talvez fizesse tudo com mais calma se pudesse voltar no tempo.

Depois de longos anos longe de casa, estava com planos de voltar, definitivamente, essa seria a palavra ideal para o momento e como acabei de entrar de férias, estou pensando nessa possibilidade. Agora estou aqui arrumando minhas bolsas para viajar, morrendo de saudades de meus pais e irmãos, não via a hora de chegar logo. Não seria novidade encontrá-los chateados comigo, até porque minha ausência nos últimos quatro anos foram notáveis, mas queria remediar isso e eis que surge uma nova chance.   

Pouco mais de um ano terminei um relacionamento de longa data, e por conta disso quase nem conseguia ir visitá-los. Minha companheira e eu tínhamos trabalhos distintos e quase que não conseguíamos passar um tempo juntas e quando podíamos, optávamos por passarmos juntas. Acredito que devido a isso, nossa relação tenha se desgastado e chegamos ao término. Mas estou tranquila quanto a isso, restou a amizade entre nós. Conversamos bastante e juntas decidimos pelo fim.

Enfim! Carreguei o carro e respirei fundo ganhando a estrada. Mais um capítulo se iniciava em minha vida, apesar de muitas saudades de minha família, estava começando a ficar cansada da cidade grande e toda aquela movimentação do dia a dia, novas ideias se formavam em minha cabeça, mudanças de ares sempre ajudavam e estar voltando, me deixava muito feliz, e de certa forma, em paz.

Divagando sobre isso e com a ansiedade de chegar logo, meu carro acabou me deixando na mão, tive que parar em uma oficina e esperar os meninos darem um jeito nele. Tudo fazia parte de um plano maior, queria acreditar naquilo para não perder o foco. De volta a estrada, uma hora depois encostei na frente da casa de meus pais. Desci e corri em direção a minha mãe que me esperava na varanda, deixei que me guiasse naquele abraço saudoso por longos minutos. Como o abraço de nossa mãe nos faz falta, nossa!

Depois de matarmos a saudade entramos em casa e encontrei meus irmãos. Rafael, 31 anos, talvez o mais sério dos três, morava aos fundos em uma quitinete que ele mesmo havia construído pouco antes de eu me mudar, não queria ficar longe de nossos pais. E Paulinho, esse embora esteja com 29 anos, só tinha tamanho, porque era o mais palhaço da turma e sempre desligado.

Ambos puxaram minha orelha por ter ficado tanto tempo sem visita-los, ainda abraçada com minha mãe sorria e chorava feliz. Estava morrendo de saudades deles, agora vejo o quão falha eu fui estando longe. Conversamos um pouco me atualizando sobre suas vidas, apesar da distância, mantínhamos contato frequentemente, mesmo assim havia tantas coisas a serem ditas.

Olhei para o relógio, era onze horas da manhã, estava deitada no colo de minha mãe dando risada com as palhaçadas do Paulinho, mas eu queria mesmo era ver meu pai. Minha mãe levantou dizendo que ia preparar o almoço e não resisti por muito tempo, fui até o trabalho dele para lhe fazer uma surpresa.

A cede do CBM ocupava quase metade da quadra no centro da cidade, ficava de esquina e era aberto, encostei e vi o prédio de três andares crescer quando saí do carro. Muita coisa havia mudado com a minha ausência, fiquei observando o lugar por alguns minutos. Logo a frente, alguns rapazes e moças estavam conversando e rindo, fechei o carro e me dirigi para o grupo, tirei meu óculo perguntando:

– Bom dia, poderiam me informar onde fica a sala do Tenente-Coronel?

– No primeiro andar moça, mas a senhorita tem horário com ele? – olhei para o rapaz que sorriu se desculpado e dizendo: – É que ele está em reunião e não sei se poderá atendê-la agora!

– Tudo bem, eu o aguardo. Obrigada

– Disponha moça!

Sorri agradecendo e me afastei um pouco, eles me olharam curiosos, mas logo voltaram a conversar. Encostei no meu carro pegando meu celular para checar minha caixa de e-mail, estava esperando um em especial que ainda não tinha chegado. Não demorou muito um caminhão encostou buzinando e o pessoal começou a sair dele. Não liguei muito para a conversa, mas não pude deixar de ouvir quando um rapaz loiro de voz firme ia dizendo quase próximo a mim:

– Você teve sorte dessa vez sua maluca!

– O coitado estava em perigo também, só você não se encantou com ele depois que o salvamos. – uma voz baixa e divertida de mulher saía de algum lugar que não pude ver.

– Um cachorro Júlia! – ele dizia revirando os olhos, logo ela respondeu:

– Um filhotinho muito fofo.

Pude ouvir sua risada e o debate entre os dois, mas não consegui ouvir tudo porque estava abafando o som. Nesse momento vi meu pai descer a escada com mais dois homens que se dirigiram a um carro na minha frente e foram embora, sorri seguindo ele com os olhos e nesse momento eu a vi.

Estava tirando o capacete e a jaqueta ficando apenas de regata, seu rosto estava sujo e suado, toda cheia de fuligem e um sorriso encantador, esticou a mão para meu pai o cumprimentando, nem me dei conta que tinha tirado o óculos e estava olhando para a moça sem disfarçar, mas quem não a olharia?

Quem seria ela?

Vi os dois conversando animadamente e me aproximei de onde eles estavam, ela falava baixo e na sua voz a seriedade e o respeito ao meu pai. Sorri ao ver a covinha que tinha em seu rosto quando dava sorrisos discreto, era bem mais alta que ele e seus cabelos combinavam com seu trabalho, cor de fogo. Poderia ficar ali o dia todo olhando para ela, mas a atenção de meu pai se voltou para mim e sorriu ao me ver.

Por alguns segundos esqueci que estava ali por ele, terminou de falar com a moça e se dirigiu a mim. Alguém a chamou e sua atenção se voltou para o loiro que estava conversando antes com ela. Meu pai se aproximou e me pegou no colo rodando comigo, gargalhei em seus braços, quando ele me colocou no chão sorri dizendo:

– Que saudades papai! – vi que a moça nos olhava curiosa, mas olhei para meu pai que dizia:

– O bom filho a casa torna, finalmente veio nos visitar! – voltou a me abraçar e sorri quando perguntou: – Porque não avisou que viria?

– Queria fazer uma surpresa.

– E realmente fez filha...

Me perdi na voz de meu pai quando a moça começou a me olhar discretamente, conversava com o rapaz, mas as vezes olhava em nossa direção com um sorriso tímido, semblante sério. Ela era linda, definitivamente é a única mulher que conseguia ficar ainda mais linda toda cheia de fuligem e suja, meu pai me chamou a atenção e olhei para ele sorrindo:

– Quanto tempo vai ficar dessa vez?

– Talvez um mês e meio papai, estava pensando em pedir transferência e vir trabalhar aqui!

– Que notícia maravilhosa meu amor, precisamos comemorar.

– Vim buscar o senhor para almoçarmos, mamãe está preparando algo especial.

Meus olhos se voltaram para a mulher dos cabelos vermelho que passou por nós segurando seu equipamento. Por um instante tudo ficou em câmera lenta, a forma como ela tirava os cabelos que caiam nos olhos jogando-os para trás, em uma inocência do momento que me fizeram ficar inquieta, seus braços fortes me chamaram a atenção.

Ao se aproximar mais, cumprimentou meu pai com voz baixa e rouca e um leve acenar de cabeça em minha direção. De seus lábios a palavra “moça” saiu encantadoramente, não tive como não sorrir, também fazendo um leve movimento com a cabeça. Quando estava mais distante meu pai comentou ao meu lado:

– Nossa Capitã! Moça guerreira e um dos melhores soldados que já tive!

– Soldado papai? – olhei divertida para ele que disse sério:

– Ela é mais homem que muito homem que já conheci minha filha.

– Assim eu ficarei com ciúmes, elogiando uma mulher dessa forma.

– Você é minha princesa, não se preocupe, mas a Júlia é digna de todos os elogios que fazemos a ela, embora não goste muito de ser elogiada, sua timidez e descrição são seus melhores aliados.

Olhei para a moça lá distante conversando com os meninos e rindo de suas brincadeira, curiosa perguntei:

– Tímida? Não parece, pra começar ela comanda vários homens e mulheres aqui.

– Ela tem pulso firme com eles, não se engane, é uma ótima líder, mesmo assim é muito tímida. – ele parecia bem orgulhoso quando falava dela, não senti ciúmes, como havia dito, mas aumentou ainda mais a minha curiosidade sobre ela. Saber quem era e o que fazia além de ser um pequeno pedaço de mal caminho.

Fim do capítulo

Notas finais:

Nos encontramos na próxima meninas...

Bjs a todas e até breve!!

Bia


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Comentários para 2 - Cap. 2 – Layla – Doces surpresas :
Lea
Lea

Em: 12/03/2022

Foi atração mútua!!

Responder

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maktube
maktube

Em: 02/11/2021

Quando as duas são do babado, eu fico babando ????. Kkkk 

 

 

 

 


Resposta do autor:

Oii... 

É mais inspirador, tbm acho... ;)

bjs

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