Capítulo 44
A música ainda tocava, no entanto, os meus batimentos cardíacos se sobressaiam. Meus ouvidos zuniam como comumente acontecia quando eu estava tensa, ou nervosa. Meu corpo doía de tão tenso que ele estava. A atenção das pessoas a nossa volta não estava voltada para nós, só tinham se dado conta do que estava acontecendo, as pessoas mais próximas: Adele, minha mãe e Pedro.
Meu pai, aquele homem que há muito eu não via, estava diante de mim. Próximo, muito próximo, e mantendo sobre minha noiva e eu um olhar que eu não conseguia ler e nem compreender. Ele estava sério, mas o seu olhar não condizia bem com isso...
Diego também nos encarava sem nada dizer e quando o homem mais velho deu mais um passo a frente, Adele se adiantou e se colocou a minha frente, ficando entre o meu pai e eu. Prendi o ar, na verdade, quase me esqueci de respirar.
-- Então é isso mesmo? – meu pai tornou a perguntar.
Mexi meu corpo, pronta para entrar no meio dos dois novamente, se caso preciso fosse.
-- Pai... – tentei falar e ele me interrompeu.
-- Eu quero falar com ela. – disse apontando para Adele.
Minha noiva tinha o corpo relaxado, e para me deixar mais confusa ainda, ela estendeu a mão para meu pai – que a aceitou na mesma hora -, mantendo nos lábios um pequeno sorriso, um sorriso tranquilo e pacífico.
-- É bom finalmente vê-lo, senhor Bernardo.
-- Eu digo o mesmo! Mas não precisa dessa cerimônia toda, afinal, já nos falamos o suficiente para que ainda seja necessário esse tipo de tratamento. E, além disso, sou o pai da noiva, seremos uma família.
Esbugalhei os olhos diante da interação nada convencional dos dois. Todas as células do meu corpo estavam preparadas e em total alerta, esperando o menor sinal ou movimento para então entrar em ação, e me colocar diante dos dois que provavelmente se confrontariam.
Mas não era bem isso o que estava acontecendo. Os dois estavam se tratando com cordialidade, ou melhor, com intimidade, como bons conhecidos. Só me restava entender: “Como?”. Nunca sequer mostrei uma foto do meu pai à Adele. Como eles se conheciam? “[...] já nos falamos o suficiente [...]”. Definitivamente eu não estava entendendo mais nada.
-- Mas o que eu quero saber, é quando a senhorita irá fazer o seu pedido a minha pessoa, dessa vez, pessoalmente. Sou à moda antiga... – disse o meu pai sorrindo.
-- Não seja antiquado Bernardo, os tempos são outros. – minha mãe diz tocando no ombro do homem.
-- Eu tive que enfrentar o velho Sílvio quando quis me casar com você. E o velho quase me mata quando falei de minhas intenções, então, essa moça também precisa passar pela prova de fogo se quiser se casar com a minha menina. Tem que ser olho no olho! – rebateu com gracejo.
Minha mãe rolou os olhos ainda sorrindo.
-- Ele está certo, dona Estela! Tenho que fazer da maneira correta.
Ok! Até agora de uma coisa eu já sabia, meu pai sabia sobre Adele e eu, sabia que nos casaríamos. Como ele sabia disso sendo que nunca compartilhei nada de minha vida com ele, era a questão.
-- Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – perguntei com o tom de voz elevado devido ao nervosismo.
Adele girou o corpo para trás, ficando de frente pra mim e me dando aquele sorriso que era capaz de acalmar o meu coração. A inglesa me deu uma piscadela e segurou a minha mão, me posicionando ao seu lado, ficando de frente para meu pai, e minha mãe.
-- Nós vamos te explicar tudo meu amor.
-- Pra começar minha filha, eu gostaria de dizer, que apesar da distância, nunca deixei de lhe amar, você nunca deixou de ser a minha menininha que jogava bola no meio da sala de casa. – senti uma pontadinha no peito ao ouvir isso. – Eu sou grosseiro, sou meio bruto, e até ignorante, mas nunca me esqueci dos meus filhos. Meu único problema foi não ter sabido como voltar, como me reaproximar depois que sua mãe e eu nos separamos. Sou meio bronco, e meu pai nunca me ensinou a falar e demonstrar amor.
-- Eu que o diga... – balbucia minha mãe.
-- Enfim. Só quero que saiba que eu amo muito você minha filha. Você e aquele cabeção todo errado ali – disse apontando para Diego que permanecia distante.
-- Quando comecei a planejar um pedido de casamento, eu quis que sua mãe soubesse desde o início, queria que ela participasse e desse a sua benção. E quando a procurei para falar sobre o meu desejo de casar com você, ela ficou imensamente feliz, e naquele clima ela me confidenciou algumas coisas sobre o seu pai e a relação de vocês. Como o fato de ele sempre perguntar sobre vocês, mas nunca diretamente por medo de ser rejeitado.
Mirei o meu pai, e ele abaixou o olhar. Ele não falava com a gente por medo de ser rejeitado?
-- Seu pai é um homem bom, íntegro e ele ama realmente você e o seu irmão. Mas com todo o direito, posso apontar um enorme defeito dele: a covardia.
-- Admito.
-- Do mesmo modo como fiz com a sua mãe, tentei fazer com o seu pai. Liguei pra ele, me apresentei tendo como intermédio a Dona Estela, conversamos por um tempo, e ai cheguei onde eu queria.
-- Em um belo dia, eu tava na colheita, quando recebi a ligação de uma mulher que falava meio enrolado. No início eu achei muito estranho, não conhecia nenhuma Adele, mas quando ela citou o nome de sua mãe e disse que tinha algo muito importante pra falar comigo sobre você, ela me pegou, fiquei pianinho. Precisei me sentar quando ela disse que era sua namorada.
-- Como reagiu ao saber que eu tinha uma namorada? – resolvi falar depois de muito tempo ouvindo.
-- No fundo, o fato de você, ter uma namorada não me surpreendeu. Primeiro porque sua mãe sempre me contou tudo sobre vocês, e segundo, porque o meu querido filho, - apontou para Diego às suas costas - quando chegou à minha fazenda tentou me envenenar contra você, e sua mãe. Bom, o que importa é que essa mulher e eu conversamos por algum tempo. Gostei da prosa, ela é bem falante e convincente. E ai, no final da conversa, eis que ela me diz que pretende se casar com você, mas, não queria fazer isso sem que os pais dela soubessem, e autorizassem. Essa atitude ganhou o meu respeito. Sua noiva pretendia lhe fazer uma surpresa, e lhe pedir em noivado durante essa festa.
-- Mas, ansiosa como sou, acabei adiantando o pedido.
-- E foi mais lindo do que um dia eu pude cogitar. – falei sentindo um sentimento bom me dominar.
-- Vocês duas têm a minha benção. Sei que não precisam disso, mas quero deixar claro que essa relação me deixa muito feliz. Faço gosto! E Adele, não preciso nem dizer que se você magoar a minha menina, eu te caço!
-- Ela só me faz feliz...pai.
Ele sorriu feliz.
-- Pra oficializar de vez o meu desejo de casar com a sua filha, quero pedir a sua benção, aqui, diante do senhor. Eu amo profundamente a sua filha, assim como sei que ela me ama. Não consigo mais imaginar a minha vida sem esta mulher do meu lado, e nada me faria mais feliz do que ter o apoio de pessoas que são importantes pra ela. Eu prometo que cuidarei dela, sempre! E prometo que nunca lhe faltará carinho, atenção e amor.
-- Você tem a minha benção Adele. Minha benção, meu apoio, meu respeito e minha admiração. Quero que vocês sejam muito felizes, e que nunca deixem essa aura que carregam com vocês se perder. Me sinto honrado... – ele diz tocando o ombro da loira.
Completamente emocionada, minha mãe se aproximou de Adele lhe beijando a face, um gesto repleto de carinho.
-- Eu já dei a minha benção antes mesmo de você pedir, mas eu repito, me orgulho dessa união. Vocês têm muito mais do que a minha benção, minhas filhas.
A inglesa soltou a minha mão e envolveu a minha mãe em um abraço caloroso. Apesar de ela nunca ter comentado, eu sei que ela via em dona Estela a figura de uma mãe pra ela. Não era difícil ver nos olhos ela o carinho que ela tinha por minha mãe.
-- A senhora é muito mais do que a minha sogra! – disse para minha mãe que escancarou o sorriso.
-- Agora vamos deixar de melação que o negócio aqui é festejar e comemorar. – disse Pedro passando a mão no rosto, tentando disfarçar – Vamos aniversariante, a festa é toda sua...
Pedro disse erguendo a latinha de cerveja que tinha na mão e nos deu as costas, caminhando na direção em que Natália estava. Mamãe saiu abraçada com a minha noiva, e restou ali apenas meu pai e eu, envolvidos em uma enorme bolha de constrangimento e timidez.
Ainda tentei buscar algumas palavras para dizer naquele momento, mas eu não sabia ao certo, então me mantive em silêncio e inerte. Talvez esperando alguma reação do homem mais velho, ou talvez esperando que alguma outra pessoa surgisse interrompendo o que quer que estivesse acontecendo ali.
Ouvi partir dele um suspiro profundo e depois assisti ele se adiantar e parar bem perto de mim. Fiquei parada esperando para ver qual seria a sua atitude, e me surpreendeu quando o vi erguer os braços e me envolver em um abraço. Hesitei por um instante, mas depois o abracei tão apertado quanto ele me abraçava.
-- Feliz aniversário, minha filha! A cada dia você se torna uma mulher ainda mais linda, maravilhosa. Tenho muito orgulho de você.
-- Obrigada!
Aquela palavra foi tudo o que eu consegui dizer. Não me julguem, mas não é como se eu o tivesse visto ontem, semana passada...na verdade eu não o via há anos, então, a nossa relação já não tinha mais como ser a mesma. Apesar de ele saber tudo sobre o meu irmão e eu, o mesmo não acontecia na situação inversa, e dessa forma, mesmo sendo o meu pai, ele me parecia um estranho.
**********
A noite estava bem adiantada, e quase todos os convidados já haviam ido embora, restando ali apenas os mais íntimos, e que dormiriam aqui. Depois de cantarem o constrangedor “Parabéns”, havíamos trocado de roupa para aproveitar a piscina que iluminada parecia clamar para que eu experimentasse a sua água. A loira deve ter instruído para que todos trouxessem roupa de banho, porque como num passe de mágica, todos estavam exibindo sungas e biquínis.
Minha mãe optou por não entrar na água, assim como Jack, que lhe fazia companhia nas cadeiras que ficavam a beira da piscina. Vez ou outra meus olhos acabavam parando nos dois que conversavam e sorriam. Meu pai também fazia o mesmo, e algo me dizia que ele estava com ciúmes dos dois que estavam se dando super bem – apesar de ser apenas a segunda vez que se viam.
Já havia notado certo nervosismo da minha mãe quando ela estava na presença do meu sogro, e olha que ela era o tipo de mulher que não costuma se intimidar por bobagem. Então, fazia todo o sentido do mundo meu pai encucar com os dois.
-- Eles estão se dando bem. – Adele comentou ao me abraçar por trás.
-- Eu diria que estão se dando super bem.
-- Você pensou o mesmo que eu?
-- O que você pensou?
-- Que eles ficam bem juntos, e que não seria nada mau se por acaso Dona Estela se tornasse minha madrasta.
-- Tá querendo roubar a minha mãe, é?
-- Só um pouquinho. Mas veja pelo lado bom, Jack vai ser seu padrasto, então seremos uma grande família. Tony vai adorar isso!
-- Não sei se aguento você como minha esposa e como minha meia irmã não. – ela riu mordendo o meu pescoço.
-- Engraçadinha!
-- Obrigada amor! Obrigada pela festa e por ter se dado ao trabalho de reunir todo mundo aqui, isso foi mais importante do que você imagina. Meu melhor aniversário...
-- Fico muito feliz em saber disso, princesa. Quero te arrancar os melhores sorrisos, sempre.
Me virei pra ela e enlacei a sua cintura. Mesmo dentro da água o seu corpo era quente, e eu amava aquela temperatura dela. Ergui o rosto na direção do dela e não precisei falar ou fazer mais nada, ela entendeu o que eu queria, e me beijou.
Nos afastamos quando ouvi um pigarro vindo das nossas costas. Era Pedro que estava ao lado de Roger e nos encaravam com uma cara engraçada. Adele estremeceu nos meus braços, e isso me remeteu ao dia que Roger me beijou durante aquele jogo de “verdade ou desafio” onde ela também estava.
-- Pode nos emprestar a aniversariante por instante, loira? – Pedro perguntou.
-- Se me devolverem em um minuto, tudo bem.
Meio reticente, me afastei do aconchego do corpo da loira, e acompanhei Pedro, já que Roger vinha mais atrás. O frio me abraçou com força quando deixei a piscina. Meus dentes batiam de tanto que meu queixo começou a tremer.
-- Então, o que vocês querem? – perguntei abraçando meu próprio corpo.
-- Teu primo ta se borrando de medo da tia Estela, e eu disse a ele que não havia melhor pessoa no mundo do que você pra resolver isso.
-- O que houve?
-- Já percebeu que tem algo diferente, tipo, muito diferente na Natália? – Pedro perguntou baixinho.
Ah! Então era isso! Sim, é claro que eu já havia percebido a mudança que aconteceu no corpo da Natália. E claro que eu sabia muito bem o que Pedro queria de mim, no entanto, eu não facilitaria a vida dele. Era a hora de me vingar pelas gracinhas que ele fazia logo quando me apaixonei e comecei a me entender com Adele.
-- O que tem de diferente nela? – perguntei olhando na direção que a mulher estava.
-- Sério que tu não percebeu NADINHA?
-- Não Pedro! O que eu deveria perceber?
Pedro bufou e levou as mãos ao rosto. Quase tive um ataque de riso por vê-lo tão nervoso com algo que não era tão complicado assim. Se eles não se cuidaram, não tinha outra saída oras! Se bem que eu torcia muito para que tudo não fosse resultado de uma inconseqüência.
-- Bia, olha bem. – ele disse segurando meu rosto na direção da namorada dele.
-- Certo. O que tem?
-- Ah meu Deus...Ela ta grávida! – disse um pouco mais alto e logo se arrependeu.
Sem querer acabei rindo da cara de espanto que ele fez ao verificar se alguém tinha ouvido o que ele acabara de dizer.
-- Eu sei que ela ta grávida Pedro, eu percebi assim que ela me cumprimentou. Estava me aproveitando do seu medo de que a mamãe saiba pra me divertir um pouquinho.
-- Sua...sua...você vai ver só. – disse passando as mãos no cabelo e em seguida me olhando sério – Bia eu to morrendo de medo de contar pra mamãe sabe? Acho que ela vai me chamar de irresponsável e vai querer arrancar o meu couro. Minha fama sempre foi ruim, você sabe, e acho que ela não vai acreditar na mudança que rolou em mim.
-- Você não é mais nenhuma criança Pedro, suas atitudes são apenas suas, e a mamãe pode até ficar brava no primeiro momento, mas depois, ela vai acabar é estragando essa criança com tanto mimo.
Pedro olhou para Natália, que acenou pra gente, e ele se derreteu com um sorriso bobo no rosto. Pedro era alucinado por aquela menina. Nunca imaginei que um dia eu fosse vê-lo assim, mas aqui estou eu...
-- O pai da Natália quer que a gente case.
-- E o que você quer?
-- Eu quero ser o pai dessa criança, que apesar de não ter sido planejada, já é muito amada. Quero amar essa mulher todos os segundos da minha vida. Eu quero me casar, quero uma família, Bia.
-- Você só precisa dessa certeza pra continuar. Eu estou muito orgulhosa de você, por não ter fugido da sua responsabilidade. Mas... – dei um tapa na sua cabeça.
-- Ai! Por que me bateu?
-- Isso é por vocês não terem se cuidado, cabeção!
-- Tudo bem, eu mereço. Vai me ajudar a contar, não vai?
-- Vou, é claro que vou! Eu sei que está aflito, mas não se preocupe, mamãe não vai ficar contra vocês
-- Tomara que não.
-- Amanhã, antes do almoço nós três conversamos com ela, tudo bem? – ele assentiu - Nem acredito que vou ser titia! – comemorei.
-- Eu posso ser o tio postiço legal, não posso? – se manifestou Roger passando o braço por cima de meu ombro e me puxando pra junto dele.
-- Beatriz?
A voz rouca atrás de mim fez com que todos os pelinhos do meu corpo ficassem de pé. Sabe aquele tom que apesar de demonstrar estar bravo, te excita? Não? Ah, mas eu acabei de descobrir o que era isso.
Roger e eu nos viramos juntos na direção da voz. Quando encontrei aqueles azuis prestes a me fuzilar, apressei-me em tirar o braço de Roger de cima do meu ombro. Tava tão empolgada com a conversa sobre ser titia que não tinha me dado conta do que poderia significar aquela proximidade entre meu amigo e eu. Não havia nem atinado!
-- Oi meu amor.
Falei caminhando até ela e me colocando na ponta dos pés para beijar seus lábios. Adele segurou a minha cintura suavemente e não fez objeções ao selinho que trocamos. Ela me envolveu em seus braços e rapidamente o frio que eu sentia me abandonou. Ah como eu amava a temperatura dela.
-- Desculpa Adele, acabamos abusando, eu disse que seria só um minuto, mas é que a situação foi sinistra. – sorriu – Depois a baixinha ai te conta.
-- Baixinha é a sua...
Todos riram me deixando sem jeito. Os meninos se retiraram e nos deixaram a sós. Mesmo parecendo menos brava e mais mole, Adele ainda fazia beicinho, sinal claro de que ainda estava chateada, ou melhor, com ciúmes.
-- O que acha de nos recolhermos?
-- Esta cansada?
-- Um pouco.
-- Então vamos.
Nos despedimos de todos e subimos as escadas de mãos dadas. Adele abriu a porta de um quarto e me deu passagem para que eu entrasse primeiro. Para a minha surpresa, o quarto, em cada canto dele estava repleto de pétalas de rosas. Fechei os olhos e aspirei o cheiro delicioso que estava espalhado por todo ambiente.
Com aquela inglesa eu estava sempre sujeita a me surpreender.
-- Está mesmo cansada? – ela perguntou colando seu corpo no meu e mordendo meu ombro.
Arfei quando senti suas mãos passeando por meu bumbum coberto apenas pelo biquíni. O toque quente de sua mão fez com que meu corpo estremecesse. Ela encheu as mãos com as minhas nádegas e apertou firme me fazendo morder o lábio para conter um pequeno gemido.
-- Se você não estivesse tão cansadinha... – parou de falar enquanto desatava o laço da parte de cima do meu biquíni – eu ia te mostrar a segunda parte da surpresa que eu fiz pra você. Mas posso deixar isso para amanhã.
Joguei a cabeça para trás quando as mãos quentes agasalharam perfeitamente meus seios que já demonstravam enorme excitação.
-- Está com frio amor? Estão tão durinhos.
-- Adele...
-- O que foi?
-- Quero você!
-- Quer? Me mostra...
Mordi o lábio em excitação e pensei rapidamente no que podia fazer para tirar de vez a sanidade da mulher que estava atrás de mim, judiando lentamente do meu corpo.
Coloquei as duas mãos para trás e alcancei o seu bumbum, arranhando-o com um pouco de força. Arqueei o corpo e fiz com que o meu bumbum roçasse no sex* dela. Peguei uma de suas mãos e levei até a minha barriga, deslizando-a debaixo da minha mão, fazendo os movimentos que eu ditava, indo do seio, até a base da minha barriga. Sorri de lado quando enfiei a mão dela dentro da minha calcinha e ela arfou no meu ouvido.
Não sei como e nem se era possível, mas o corpo dela ficou mais quente, quase queimando a minha pele. Ou talvez fosse a minha própria temperatura subindo.
-- Você me deixa louca... – ela quase gem*u no meu ouvido.
Ela nem mesmo terminou de falar e deslizou seu dedo para dentro de mim. Movendo com precisão, alcançando o ponto mais profundo, aquele que fazia meu corpo tremer de prazer. Minha calcinha deslizou por minhas pernas, parando aos meus pés.
Afastei minhas pernas para dar mais movimento a ela, e foi nessa hora que ela me levou a loucura. As estocadas fortes e ritmadas ecoavam pelo quarto. Sua mão puxava firme o meu cabelo em uma pequena dor prazerosa. Comecei a gem*r sem controle na medida em que o ápice se aproximava.
Explodi em volta de seus dedos enquanto falava o seu nome – ou pelo menos tentava.
-- A noite está só começando... – ela disse isso no meu ouvido e eu senti meu corpo inteiro corresponder a isso.
Continua...
Fim do capítulo
Olá meus amores! Tudo bem com vocês?
Vim pra deixar um capítulozinho pra vocês, e desejar um ótimo carnaval a todas, claro, pra quem realmente gosta. Curtam com juízo e moderação hein? E por favor gente, vamos ficar de olho, a intolerância tá solta por aí, então todo cuidado é pouco.
E para aquelas que preferem ficar em casa, aproveitando o descanço: UM ÓTIMO FERIADÃO!
O que acharam desse capítulo? No próximo querem a continuação da noite de aniversário de Beatriz, sim, ou não? Qual foi a impressão que tiveram de Bernarndo, o senhora pai de Beatriz? Oh, só digo uma coisa: esse Diego tá muito quieto, não tá não?
P.S.: Me desculpem por ainda não ter respondido os comentários, mas prometo respondê-los, todos eles. Tá? Me desculpem por minha falha.
Beijos meus amores!
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prarmada
Em: 15/03/2019
VOLTA!!!!!!!!!!!!!!!!!! Aguardando ansiosa a continuação.
Resposta do autor:
Olá Prarmada! Tudo bem?
Voltei! Não criemos pânico. Aquiete a ai esse coraçãozinho e a ansiedade.
Beijos e até o próximo!
Resposta do autor:
Olá Prarmada! Tudo bem?
Voltei! Não criemos pânico. Aquiete a ai esse coraçãozinho e a ansiedade.
Beijos e até o próximo!
LeticiaFed
Em: 02/03/2019
Mas que coisa fofa, Adele fazendo tudo certinho, até pedindo a mão pro sogro... Se bem que não tem novidade em Adele ser fofa. Muuuuito fofa hahaha
Só achei meio furada a desculpa pro sumiço do pai, mas a gente sabe como é, infelizmente a realidade é de sumiço sem explicação e sem tentar retomat o contato. Espero que Beatriz consiga retomar a relação ha tanto perdida. E que a praga do Diego se aquiete, mas acho que vai tentar incomodar mais.
Bom carnaval, não sei se sera como o meu fazendo maratonas de séries, mas aproveita do jeito que gostas.
Beijão!
Resposta do autor:
Olá Leticia!
Adele é mulher de fazer tudo certinho, né? Metódica como uma boa britânica. Pedir a mão da namorada para os sogros não é pra qualquer uma não. Teria coragem? Eu não sei se eu teria não kkkkk
Menina essa Adele derrete até iceberg kkkkk
Pois é, esse sumiço do Bernardo infelizmente não é algo que foge a realidade, menos ainda as desculpas esfarrapadas. Tá cheio de Bernardo por aí. No entanto, apesar do "abandono" ele parece ser um homem de "cabeça forte" e opinião própria, e pessoas assim sempre é bom ter por perto. Beatriz merece uma reaproximação com o pai. Agora quanto ao Diego: oremos!
Oh, o meu foi maratonando séries e me empanturrando de pipoca. Bom demais!
Beijos e até o próximo!
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preguicella
Em: 01/03/2019
Continuação da noite, sim ou com certeza!? Sim e pra reforçar, com certeza!
De início fiquei meio temerosa que Diego tivesse conseguido envenenar o pai, mas ele se ferrou. Certamente ainda vai tentar aprontar alguma coisa, espero que se dê mal!
Adele é a coisa mais fofa do universo, a melhor namorada, até eu já apaixonei e fico até imaginando o seu sotaque inglês! hahahahah
Bom carnaval!
Resposta do autor:
Oi Preguicella!
Com certeza é melhor, né? Pois bora pra esse com certeza! kkkkk
Diego é um mala, e como um mala, ele não cansa de cumprir com o seu papel. Mas um amém para o seu Bernardo que não tem a cabeça tão fraca assim e não foi envenenado pelo filho manezão. Será que ele vai aprontar?
Adele não é desse mundo Preguicella, é maravilhosa demais. Quem não se apaixona, não é mesmo?
P.S.: Conheci um tempo atrás uma menina que tinha um sotaque super carregado, coisa mais fofa desse mundo. E aí quase sempre quando escrevo um diálogo com Adele e que ela carrega bem o sotaque, lembro dessa menina falando. É fofo, e se eu pudesse compartilhava contigo...
Beijos e até o próximo!
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