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  • Capítulo 2 - Vou Seguir o Meu Caminho

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O Amor Tem Cheiro de Flor por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 1656
Acessos: 1500   |  Postado em: 01/03/2019

Capítulo 2 - Vou Seguir o Meu Caminho

 

O AMOR TEM CHEIRO DE FLOR -- CAPÍTULO 2 

 

Vou seguir o meu caminho. 

 

Dez anos depois... 

Francine puxou a mala de cima do armário e jogou sobre a cama. Estava decidida e, por mais que a irmã falasse que era loucura, nada a faria desistir. Havia terminado o curso de técnica de enfermagem e apesar da pouca experiência, sentia-se preparada para enfrentar o novo desafio.  

-- Você não acha estranho essa pessoa exigir que a candidata ao emprego seja uma recém-formada que nunca tenha trabalhado na área antes? 

Deise, a irmã mais nova de Francine, era uma amiga confiável. Não haviam segredos entre elas. Com dezesseis anos, mas a mentalidade de vinte, ela estava muito desconfiada e preocupada com a irmã do meio. 

Francine parou o que estava fazendo, deu um largo sorriso e a fitou com um olhar maroto: 

-- Só tenho cara de boba, maninha -- os olhos castanhos brilharam de felicidade -- Pesquisei tudo sobre a vida de Dominique Chevalier. Inclusive liguei para a empresa de recrutamento e solicitei todas as informações disponíveis sobre. 

Para disfarçar sua ansiedade, Deise esfregou as mãos rapidamente uma na outra, gesto que não passou despercebido pela irmã. 

-- Desembucha mana. O que você tem para me falar? 

Deise disfarçou e a examinou com o canto do olho. 

-- Eu também pesquisei sobre a vida dessa mulher para a qual você vai trabalhar, a tal da Dominique Chevalier -- ela fez um biquinho ao pronunciar o nome da francesa. 

-- O Google em ação novamente! -- disse seca, sem esconder a irritação. Ela abriu o guarda-roupa e começou a separar algumas peças para colocar na mala -- Então, me conte o resultado de sua pesquisa, dona detetive -- pediu com o mesmo tom sério. 

-- Segundo alguns sites confiáveis, ano passado ela sofreu um acidente automobilístico e ficou paraplégica.  

-- Isso eu já sei, quero novidades -- Francine abriu uma gaveta e tirou um biquíni. Estendeu a peça para a irmã e fez uma careta -- Por acaso na sua pesquisa descobriu se tem praia para onde eu vou?  

-- Praia tem, mas duvido que consiga entrar na água. O frio e o vento perduram por boa parte do ano. No verão a temperatura média fica em torno dos 15º, o que nem dá para considerar calor. Sinal de que lá é frio o tempo todo. 

-- Estou ferrada. Se no verão a temperatura média fica em torno dos 15º, imagina no inverno! -- Francine abriu novamente o guarda-roupas -- Só tenho um casaquinho de lã que ganhei da tia Flávia no aniversário do ano passado. 

-- Vai ter que comprar casacos e sobretudos, Fran.  

Francine deu uma gargalha. 

-- Sério? Com que dinheiro? -- ela jogou o casaquinho de lã na mala -- Vou ter que me virar com esse até receber o primeiro salário -- Francine fechou o zíper e colocou a enorme mala de viagem no chão -- Mais alguma informação sobre a senhora Chevalier? 

-- Mais uma que me deixou com a pulga atrás da orelha -- a irmã mais nova de Francine sentou-se na beirada da cama, fitando-a com visível preocupação -- Ela já tentou suicídio umas duas vezes. 

-- Essa informação você deve ter conseguido em algum site de fofocas -- disse ela, contrariada.  

-- Site de fofoca ou não, é a mais pura verdade. Porém, não é isso que me deixou encucada.  

Francine virou-se, curiosa. 

-- O que? 

-- Em todas as vezes que ela tentou contra a própria vida, quem impediu foi a esposa -- Deise ergueu as sobrancelhas -- Você sabia que ela é lésbica? 

Francine suspirou fundo. 

-- Olha, Deise. Essa é a oportunidade da minha vida. Você sabe como é difícil de conseguir o primeiro emprego, ainda mais com esse salário maravilhoso que vou receber -- Francine caminhou até a janela de seu quarto e olhou para o jardim -- Eu preciso sair dessa casa, dessa cidade, não suporto mais, me sinto sufocada. Não estou nem aí se a madame é lésbica, se mora no Polo Norte. Que se dane tudo, eu quero é sumir daqui. 

-- Então está decidida? 

-- Tão decidida que estou de mala pronta e passagem comprada. 

-- Papai vai até o inferno atrás de você.  

-- Pois que vá -- Francine balançou os ombros -- Eu não estarei lá. Estarei no lugar mais perfumado do mundo. Morra de inveja! 

Deise estava nervosa, não conseguia relaxar. Quando o pai descobrisse que Francine havia fugido de casa, viraria uma fera, até ela sofreria sérias consequências. 

-- Caramba, Fran. Você é muito corajosa.  

-- Por fugir de um pai autoritário e violento ou ir embora para uma cidade estranha e distante? -- ela perguntou sem olhar na direção da irmã. 

-- Os dois -- Deise sorriu de forma mais branda -- Não a preocupa o fato de madame Chevalier ser lésbica? -- falou, séria. Depois em tom mais carinhoso -- Você já sofreu tanto, minha irmã. Não quero que volte a chorar. 

-- Larga mão de ser boba. O que aconteceu no passado, ficou no passado. Nunca mais se repetirá -- Francine empurrou a mala para debaixo da cama. 

Como uma doente negando a doença incurável, Francine repetia a mesma frase sempre. Porém, bastava fechar os olhos que o passado voltava como um bumerangue. 

-- O que importa é o salário maravilhoso que a madame vai me pagar para cuidar dela -- ela sentou-se ao lado da irmã na cama -- Por favor, Deise. Não conte do meu paradeiro para ninguém. Principalmente para Laura.  

-- Eu sei mana. Ela correria contar para o papai -- Deise encostou a cabeça no ombro da irmã -- Vou sentir tanto a sua falta. Quem vai me defender do papai agora? 

Uma sombra de tristeza passou pelos luminosos olhos castanhos de Francine. Ela passou a mão pelos cabelos negros da irmã e sorriu com carinho, sentindo-se um pouco culpada por deixá-la desamparada. 

As irmãs desde a infância sofriam com as crueldades do pai. Leôncio sempre foi um homem rigoroso sobre a postura de sua família, principalmente a de suas filhas. Além disso, bebia, batia na mulher e não aceitava ser contrariado. 

-- Se ao menos mamãe estivesse aqui. 

Cansada de tanto apanhar e ser humilhada, Ivete foi embora. A mãe não suportou tanto sofrimento. Francine secou as lágrimas que escorriam pelo rosto pálido da irmã com as pontas dos dedos. 

-- Me perdoe por isso, Deise. Mas preciso sair daqui. Não suporto mais a brutalidade do nosso pai. Aguentei até hoje porque não tinha outra opção. Para onde eu iria sem dinheiro? -- Francine acolheu-a entre os braços e beijou-a na testa como se ela fosse uma criança assustada -- Com esse emprego na casa de madame Dominique, logo terei condições financeiras de vir buscá-la.  

Deise levantou os olhos para a irmã e sorriu com entusiasmo. 

-- Sério que você vem me buscar? 

-- Apesar de você achar que é o fim do mundo, mesmo assim eu venho buscá-la -- ela comentou, empurrando a irmã para longe. 

-- Qualquer lugar no mundo é melhor do que aqui. Você tem razão. 

-- Mudou de ideia tão rápido -- ela disse sorrindo. 

-- Interesses pessoais -- brincou, jogando-se na cama -- Mas não demora muito, Fran. Caso contrário, me caso com o primeiro que aparecer só para sair daqui. 

-- Que horror -- a irmã fez uma careta - Aqui só tem panaca. 

Uma batida vigorosa na porta do quarto assustou Francine. Ela olhou para conferir se a mala estava bem escondida. Depois, virou-se para atender. 

-- Está tudo bem com vocês? -- Laura perguntou, escancarando a porta e dando um passo adentro.  

-- Claro que está. Por que não estaria? -- Francine deu as costas para a irmã e foi até o banheiro escovar os cabelos. 

Laura olhou desconfiada para Deise. A irmã mais velha era uma mulher fria, traiçoeira e falsa.  

-- O café está pronto. Papai disse para não demorarem. 

-- Sim senhora! -- Deise bateu continência, Laura não gostou da provocação dela. 

-- Sua boboca -- ela disse com raiva e saiu batendo a porta. 

-- Tá vendo o que eu vou ter que encarar sozinha. Você não tem pena de mim? -- a garota fez uma carinha triste e suspirou fundo. 

-- Não adianta fazer chantagem, Deise. Você vai ter que ser forte e suportar a pressão. Não abra a boca mesmo sobre tortura - pediu Francine, parada a porta do banheiro com a escova na mão. 

Deise fez um gesto de quem fecha a boca com zíper, e saiu do quarto sem dizer mais nada. 

Francine caiu sentada na cama, segurando a cabeça entre as mãos. Finalmente iria embora daquela casa, iria embora daquela cidade que tanto sofrimento lhe causou. Precisava de uma vida nova, um novo amor. Micaela não voltará mais, era a dura realidade. 

Francine se levantou, foi até a cômoda, abriu a primeira gaveta e retirou a passagem. 

-- Sinto muito, Mica, mas, cansei de esperar. Vou seguir o meu caminho. 

 

 

 

Próximo Capítulo: 

 

Nicole entrou na cozinha e encontrou a senhora Justine preparando o almoço. 

-- Onde está Lorran? 

-- Ele está no jardim. Sua sogra está com ele. 

Nicole fez uma careta. 

-- Que beleza! Quando será que essa mulher vai embora? 

-- É bem provável que a madame Charlotte somente vá embora depois que a nova babá chegar -- Justine secou as mãos e jogou a toalha sobre o balcão -- Enquanto isso, procure ter paciência, minha filha. 

-- Ter paciência é bom, mas eu prefiro ter uma metralhadora. 

-- Nicole Chevalier, olhe os modos! -- a senhora fez cara feia, depois sorriu. 

-- Sogra deveria ser igual a batata... já nasce embaixo da terra. 

 

 

 

 

 

Mensagem: 

Procure descobrir o seu caminho na vida. 

Ninguém é responsável por nosso destino, a não ser nós mesmos. 

Chico Xavier 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capítulo 2 - Vou Seguir o Meu Caminho:
Karu Dias
Karu Dias

Em: 06/06/2019

Violência doméstica trás danos morais, físicos e traumas para uma vida toda . Pensar que, por questão cultural,a violência contra membros da família, é minimizada,quase tratado como algo normal ao meio familiar, é muito triste. 

Torcendo para que as meninas não precisem contrair matrimônio para sair dessa situação barra pesada. 

 

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wandicleide
wandicleide

Em: 02/03/2019

No Review

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zilla
zilla

Em: 02/03/2019

Woww já favoritei a história, boa demais!!

Ansiosa pelo próximo capítulo já!

Parabéns Vandinha, tu arrasa na escrita mulher!!!!


Resposta do autor:

Olá zilla.

Obrigada, minha querida. Fico feliz que tenha gostado.

Terceiro capítulo quase pronto.

Paz e Luz.

Responder

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Keilaspm
Keilaspm

Em: 01/03/2019

Ansiosa cap massa esse Franciele vidinha dela não tá sendo fácil espero que melhore com esse trabalho novo revomere pra ela  tomaraque não que não demorei pra ela ir buscar a irmã tadinha vai sofrer muito na mão do pai e da Laura sempre tem uma irmã chata na família KKK beijos Vandinha até o próximo ansiosa já  


Resposta do autor:

Olá Keilaspm.

Sabe que esse negócio de irmã chata é verdade. Estou aqui pensando... minha irmã do meio sempre foi uma grande dedo duro.

Francine está saindo de casa em busca de uma vida nova, porém, certas coisas, aonde formos estaremos levando junto. Ninguém foge do destino.

Beijão. Até.

 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 01/03/2019

Francine seguindo a vida, mas ela estava esperando Micaela? 

Minha cabeça está confusa agora kkkkkkkk


Resposta do autor:

Olá NovaAqui.

Kkkk... até parece que estou vendo a fumacinha.

As coisas vão ficar mais claras daqui pra frente. Mas qualquer coisa é só perguntar. Estou a disposição.

Beijos.

 

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Mille
Mille

Em: 01/03/2019

Kkkkkkk

Nicole vai soltar piadas de sogras.

Parece que a vida da Franciele é bem sofrida. Torcendo que ela va buscar a irmã o quanto antes. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille.

Nicole é uma personagem mais séria, mais centrada, porém seus momentos de raiva são bem engraçados. Você vai gostar.

Beijos.

Responder

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