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  • S.O.S Carolina - 2ª Temporada
  • Capítulo 10 - Amar é...

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S.O.S Carolina - 2ª Temporada por Cris Lane

Ver comentários: 9

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Palavras: 3575
Acessos: 7231   |  Postado em: 25/02/2019

Capítulo 10 - Amar é...

            Ao chegar no hospital, Carolina parecia brilhar, seus olhos sorriam sem nenhum esforço, mesmo atrasada, ela parecia tranquila, leve e feliz. Cumprimentou a todos que ela encontrava com um sorriso aberto e isso não passou despercebido pelos colegas de hospital.

            Entrou em seu consultório e Izabel logo entrou atrás, pediu que fosse avisada da chegada de Carolina e percebeu que a cardiologista estava diferente, completamente diferente do que estava acostumada a ver e de uma forma muito positiva, isso a deixou feliz.

 

-- Carol, pelo amor de Deus, não me dá mais nenhum susto! – Fechou a porta –

 

-- Izabel, eu só me atrasei. – Riu – Não é pra tanto! – Colocava a bolsa no armário --

 

            Carolina estava achando engraçado a forma como Izabel estava estranhando aquele comportamento que no caso de Carolina era tão bizarro, ela nunca se atrasava e na maioria das vezes chegava muito antes do seu horário de trabalho.

 

-- Como não é pra tanto? Você é a mais Caxias desse hospital, Raquel vive dizendo isso. Nunca se atrasa!

 

            Carolina revirou os olhos, sempre brigava com Raquel por causa dessa brincadeira, mas era a mais pura verdade e naquele pequeno atraso essa dinâmica começava a ser quebrada.

 

-- Ai Izabel, eu estou aqui, não estou? Então relaxa. – Sorria –

 

-- Carol, o que aconteceu? – Estreitou os olhos – Você está – Uma pausa -- radiante! Eu nunca te vi assim.

 

-- Eu estou viva! – Colocava o jaleco – Eu estou feliz!

 

-- Isso é notório! E qual é o motivo dessa felicidade toda? – Cruzou os braços –

 

-- O amor, Bel, o amor é o motivo!

            Carolina foi saindo do consultório e beijou o rosto de Izabel que não entendeu nada, queria detalhes, mas Carolina não estava disposta a dar tão rápido e fácil.

 

-- Espera aí mocinha! Que história é essa? – Perguntou da porta –

 

-- Eu estou amando, amiga! – Piscou –

 

            Carolina ganhou os corredores do hospital e deixou Izabel com cara de interrogação parada na porta do seu consultório, ela riu e balançou a cabeça imaginando que poderia ter alguma coisa haver com a residente que estava de folga naquele dia.

            Ângela foi pra casa com o gosto doce do amor que experimentou nos braços da cardiologista e também não escondia o sorriso bobo que exibia no rosto. Seu corpo ainda continha as marcas da manhã de sex* intenso com sua namorada. Riu daquele pensamento, como teve coragem de fazer aquele pedido? E mais ainda, Carolina teve maior coragem em aceitar.

            Encontrou sua mãe no escritório da casa, ela falava ao telefone e apenas acenou para ela avisando que estava em casa. Ângela morava na Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, sua mãe era uma conhecida cirurgiã plástica que atendia celebridades e tinha muita visibilidade na mídia, seu pai era empresário, tinha uma construtora. Ela tinha uma boa relação com os pais, ela no canto dela e eles no canto deles, mas tinha receios sobre essa nova fase que estava vivendo, nunca foi de namorar, e sua mãe sempre perguntava sobre supostos namorados, não sabia qual seria a reação de seus pais a esse relacionamento com uma mulher, Ângela guardava um segredo de sua mãe, ela sabia que a hora que isso vier à tona, sua vida vai virar de cabeça para baixo, mas já estava se preparando para esse momento.

            Foi para o quarto e tomou um banho, precisava descansar, ainda não estava se sentindo muito bem por causa da ressaca, e resolveu que não iria conversar sobre Carolina com seus pais ainda, era muito cedo, iria esperar o namoro avançar para depois se assumir para eles. Ainda com as lembranças daquela manhã tão inusitada, Ângela caiu nos braços de Morpheus e sonhou com a felicidade que estava se apresentando na forma de Carolina.

 

 

***********************

 

 

            O dia passou corrido, muitos atendimentos, uma emergência cardíaca colocou Carolina na cirurgia durante a tarde inteira, ela estava feliz e finalmente se sentindo completa. Quando terminou o plantão, lembrou que não tinha falado com Ângela o dia inteiro, elas trocaram os números de celular antes de se despedir.

            Chegou ao consultório e verificou o aparelho que estava em seu armário. Tinham mensagens de Raquel, Roberta e dela, abriu um sorriso largo e abriu aquela janela, o nome Ângela tinha o poder de iluminar sua noite. Pôs-se a ler.

-- Oi Carol, posso te chamar assim? Estou com saudades. – emoji de coração –

 

            Carolina sorriu e sentou em sua cadeira, começou a responder a mensagem da namorada.

 

-- Oi anjo, claro que pode me chamar assim, eu estava em cirurgia, agora que eu vi sua mensagem.  – Enviou –

 

            Colocou seu celular de lado e começou a arrumar suas coisas, ouviu o aparelho vibrar sobre a mesa e olhou o visor, era uma resposta da residente.

 

-- Eu não aguentei de saudades.

 

            Enquanto lia a mensagem ouviu batidas na porta e autorizou a entrada, enquanto a porta se abria, sentiu aquele perfume amadeirado penetrar seus sentidos e ela soube que sua amada estava ali. Levantou o olhar e encontrou com ela. Linda! Vestia uma calça jeans colada no corpo, uma blusa estilo bata com uma estampa floral e sandália de salto fino nos pés.

            Carolina sorriu e ficou hipnotizada com a visão que teve de sua namorada, sim, Ângela agora era sua, sua namorada, repetiu mentalmente o título apenas para sentir o peito se encher de alegria. Ela estava linda! Ângela entrou sorrateira e abriu um enorme sorriso.

 

-- Eu posso entrar?

 

-- Claro! Deve! – Levantou –

 

-- Eu não consegui conter a vontade que eu estava de te ver. – Caminhou até ela –

 

-- E eu adorei essa surpresa. – Enlaçou sua cintura – Você está linda!

 

            Carolina tomou os lábios de Ângela para si, a residente sentiu o corpo inteiro estremecer, aquele toque era como combustível para o seu desejo. Suas línguas se encontravam travando uma batalha deliciosa. As mãos exploravam seus corpos, Carolina segurou a nuca da morena e a puxava para aumentar o contato, estavam perdidas naquela intimidade. Tudo era novidade, um relacionamento sério, um relacionamento com uma mulher, sua chefe e sua subordinada, eram muitos dilemas éticos que elas teriam que enfrentar, mas que naquele momento, não estava importando, apenas a felicidade era importante.

            Afastaram-se, e se olharam, era tanto sentimento que estava difícil de ser guardado, escondido, Carolina ainda não queria expor sua vida, queria esperar um pouco para ter certeza que seu relacionamento com Ângela seria duradouro, mas sabia que não conseguiria esconder isso por muito tempo de Izabel e Raquel, mas preferiu pensar nisso em outro momento, ali, naquela hora, ela só queria aproveitar a presença de sua namorada.

 

-- Eu estou arrumando as coisas para ir embora, vamos pedir uma pizza lá no meu apartamento? – Carolina propôs –

 

-- Acho ótimo! Eu já avisei em casa que não era para me esperar.

 

-- Adorei isso. – Beijou-a novamente – Então vamos.

 

            Carolina não perdeu mais tempo com arrumações, pegou suas coisas e saiu com a residente do hospital à caminho de seu apartamento, chegando em casa, pediu a pizza e foi tomar banho, deixou Ângela organizando suas coisas, a residente estava preparada para dormir com ela, avisou em casa que sairia e depois iria direto para o plantão, não estava disposta a deixar Carolina naquela noite.

            A pizza chegou, as duas lancharam enquanto conversavam, estavam se conhecendo melhor, tudo foi muito rápido, estavam ainda se adaptando àquela nova realidade, entraram em um relacionamento sem se conhecer muito bem, apenas sabiam o que pouco conviveram no hospital e apesar de ser assustador para qualquer pessoa, isso não estava as abalando.

 

-- Nossa, essa pizza está uma delícia! – Ângela comentou com a boca cheia –

 

-- Eu adoro, sempre peço lá. – Bebeu o refrigerante – Além de pizza, o que você gosta de comer?

 

-- Eu adoro comida japonesa, rodízio de pizzas, lasanha! – Ângela ia relacionando seus gostos – Eu gosto é de comer bem, sabe, não sou chata, como do cachorro quente da esquina até em um restaurante chique. – Sorriu –

 

-- Legal, eu também sou assim, eu adoro cachorro quente! Não sou chata para comer. – Deu de ombros –

 

-- Você sabe cozinhar? – Mordeu outro pedaço de pizza –

 

-- Sei sim, eu gosto de cozinhar, não sei muitas receitas, mas as que eu faço são ótimas.

 

-- Eu não sei fritar nem ovo, confesso, mas não é uma coisa que eu ache impossível de aprender. – Limpou a boca com um guardanapo -- Acho que eu nunca precisei, aí não aprendi.

 

-- Cozinhar é muito fácil. Depois que você pega o gosto, você acaba fazendo tudo no automático. – Sorriu –

 

            A conversa se estendeu pela noite, a pizza foi devorada pelas duas, e depois assistiram televisão, sempre conversando, se descobrindo, se conhecendo, o assunto não terminava, era quase uma entrevista de emprego. Perguntas, respostas, histórias de vida e maneiras de ser.

            A cada assunto, descobriam mais uma da outra, coisas em comum, outras que não coincidiam, e a cumplicidade que era nítida entre as duas, ia aparecendo pouco a pouco. Entre beijos e carinhos, as duas iam desvendando um pouco mais da outra, namorando no sofá, a conversa se estendeu até quase a madrugada.

 

-- Izabel ficou com uma pulga atrás da orelha hoje. – Disse rindo –

 

-- Por que? – Estava deitada no colo da cardiologista –

 

-- Eu cheguei atrasada, eu nunca chego atrasada. – Revirou os olhos – Mas também, eu nunca tive um motivo para me atrasar, agora eu não quero nem sair de perto de você. – Fazia carinho em seus cabelos –

 

-- Desculpe por te provocar hoje de manhã, mas eu não aguentava mais estar tão perto de você e não poder te tocar, ou te beijar, eu já estava quase enlouquecendo.

 

-- Confesso que antes de tudo isso acontecer, eu já estava muito atraída por você.

 

-- Então eu tenho que confessar o mesmo. – Sorriu – Pois eu já sentia algo diferente por você desde que começamos a trabalhar juntas.

 

            Os olhares se encontraram cheios de luxúria, desejo e tesão, Carolina acariciou o rosto da namorada e ela levantou para alcançar sua boca. Suas línguas bailavam em sincronia, seus corpos reagiam aos toques e beijos.

            Carolina sentia seu sex* pulsar entre as pernas, a umidade já ganhava terreno em sua calcinha, aquele sentimento crescia a cada momento, estava feliz e seu coração estava repleto de amor. Como nunca havia sentido antes, ela estava completa.

            Ângela aprendia a se entregar completamente, estava totalmente apaixonada, seu coração estava acelerado com o toque sensual de sua namorada, nunca havia pensado que encontraria tamanha felicidade em um relacionamento com uma mulher, era uma grande novidade, ela estava descobrindo que era onde queria estar.

            O beijo era calmo, porém intenso, Carolina trouxe a residente para sentar em seu colo, segurou sua nuca debaixo dos seus cabelos e acariciava seu pescoço, a excitação crescia em seu ventre, sua blusa foi retirada lentamente, Ângela a contemplou como se fosse um presente a ser admirado. Colocou suas mãos debaixo da blusa de Ângela e a suspendeu, encontrou os seios da outra novamente moldados pelo sutiã, retirou a peça e segurou seus seios encaixando suas mãos.

            Ângela gemia baixinho, se entregando àquelas carícias, sentiu a língua quente e molhada de sua amada alcançando seus mamilos, segurou o pescoço de Carolina e deixou a cabeça cair para trás, estava adorando aquela intimidade, seu sex* pulsava de tesão, sua umidade já podia ser sentida pela calça jeans que estava usando. Carolina voltou a beijar sua boca, invadindo com sua língua sedenta de paixão, as mãos percorriam seu corpo quente.

            Ângela tirou o sutiã de Carolina e encostou suas peles, o calor emanado pelas duas poderia incendiar aquele sofá. Carolina se inclinou e deitou sobre sua namorada, colando seus corpos, os biquinhos se encontravam enquanto ela se deliciava com a boca macia da residente.

            O sofá apertado não estava ajudando muito naquele amasso, mas elas pareciam não se importar, Carolina escorregou para o chão e ajoelhou trazendo o corpo de Ângela para ficar posicionado em sua frente, retirou sua calça e sua calcinha de uma só vez, a urgência começou a falar mais alto para a cardiologista. Ela queria tomar Ângela para si, e tinha que ser naquele momento.

 

-- Ahhh. Que gostoso!

 

            Ângela gemia com os toques em seu corpo, com a respiração quente de Carolina muito próxima de seu sex*, ela esperava por aquele contato, ansiava pelo toque da língua habilidosa da namorada, era o que ela precisava. E foi o que recebeu, Carolina encontrou o sex* da residente e o ch*pou com voracidade, a língua passou a bailar em seu clit*ris levando-a à loucura, era quase uma insanidade aquelas sensações que a outra lhe proporcionava. Seus seios eram maltratados pelas palmas das mãos de Carolina.

            Ângela se contorcia, rebol*va, deixando Carolina louca de tesão, ter aquela mulher totalmente entregue naquele sofá era quase um prêmio que ela ganhava. Ouvia a outra gem*r, sentia suas mãos segurando seus cabelos, intensificando a força com que se movimentava, o gosto delicioso de sua umidade era completamente degustado, aquele sabor agridoce era o mais gostoso que já havia provado.

 

-- Carol, -- Sussurrava – vem, me come.

 

            Carolina sentiu seu sex* criar vida própria, o arrepio em seu corpo denunciava seu estado, ouvir aquele pedido a deixou extasiada. Atendeu prontamente sua amada e penetrou seu sex* com dois dedos. Ângela gem*u alto, começou a rebol*r nos dedos e na língua de Carolina e com aqueles movimentos cadenciados ela alcançou sua libertação.

 

-- Ahhh, eu vou goz*r!

 

-- Goz* pra mim, gostosa, -- Mordeu de leve seu clit*ris --  meu amor. Goz*.

 

            Os espasmos em seu corpo eram quase incontroláveis, Carolina ia diminuindo o ritmo das estocadas e retirou lentamente seus dedos do sex* de Ângela que estremeceu nos braços de sua namorada. Carolina subiu pelo seu corpo beijando sua pele, deixando um rastro de saliva, lambendo e beijando, acariciando sua barriga, seios, pescoço e boca.

            Ângela segurou o rosto da outra e puxou para beija-la e sentiu o próprio gosto naquela língua que acabara de lhe oferecer um orgasmo como banquete. Sentiu em seu íntimo que queria proporcionar o mesmo prazer que acabara de receber. Levantou sorrateiramente e trouxe Carolina para próximo de si. Abriu o fecho do short que a cardiologista usava e o jogou ao chão. Foi conduzindo-a pelo corredor até o quarto, Carolina sorria entre os beijos que recebia.

            A calcinha foi retirada ao lado da cama, a visão do corpo nu de Carolina deixou Ângela sem fôlego, era um corpo lindo, esculpido pelos deuses, a acariciou causando um arrepio em toda sua pele. Deitou Carolina sobre a cama e se acomodou sobre seu corpo, pesando sua coxa entre as pernas da cardiologista. Carolina gem*u entre os lábios de sua namorada. Mesmo sem saber exatamente o que fazer, Ângela foi explorando o corpo da outra, beijando seu pescoço, descendo pelos seus seios, parou para ch*par os biquinhos rijos que estavam sensíveis, proporcionando um prazer incomparável em Carolina.

            As mãos passeavam arrepiando a pele de Carolina, Ângela era sensual, mesmo sem provocar, ela conseguiu tirar Carolina do sério, lambia seu ventre, causando espasmos em seus músculos, entre beijos e lambidas, chegou ao seu sex*, e sem nenhuma cerimônia, abocanhou o clit*ris de Carolina e começou a ch*par e lamber, causando um frenesi na cardiologista. Sua língua contornava os grandes lábios e clit*ris enlouquecendo Carolina.

 

-- Ai anjo, que delícia! – Rebolava – Gostosa!

 

            Carolina falava palavras desconexas e sentia as mãos de Ângela explorando seu corpo, para sua surpresa, sem que ela pedisse, a residente a penetrou e começou um vai e vem cadenciado levando Carolina à loucura. As estocadas aumentavam à medida que Carolina gemia mais alto e rebol*va mais intensamente, até que alcançou o clímax na boca de sua namorada.

            Segurou Ângela pelos cabelos e a trouxe para si, beijou sua boca e a fez deitar ao seu lado, recebia um carinho em seu rosto com os dedos da outra lambuzados com seu líquido, sensualmente, os segurou e levou até sua boca e ch*pou os dedos de Ângela, a morena quase teve um orgasmo ao ver aquela cena.

            As duas descansavam, Ângela deitou no peito de Carolina que a envolveu, como se quisesse proteger de tudo e de todos, ali as duas estavam em casa, no lugar ao qual pertenciam.

 

-- Você é deliciosa – Sussurrou –

 

-- Eu nunca achei que estaria assim, nos braços de uma mulher e que iria me sentir tão bem com isso. – Estava com os olhos fechados –

 

-- Fico feliz que está se sentindo bem. – Beijou a testa de Ângela – Você vai dormir aqui hoje?

 

-- Sim, não quero mais ficar longe de você. – Levantou a cabeça e beijou seus lábios –

 

            A felicidade demorou a chegar, mas agora, Carolina conseguia sentir sua vida sendo preenchida com o amor que ela finalmente havia encontrado, tudo parecia se encaixar, tudo parecia valer a pena, aquele relacionamento que estava começando ia se apresentando como o melhor momento de sua vida, parecia um sonho que ela não queria acordar.

 

***************

 

            Os dias foram passando, semanas iam deixando seus rastros, Carolina e Ângela conseguiram ser discretas no hospital, apesar de todos perceberem a mudança drástica no humor das duas, ninguém se atreveu a interroga-las.

            Depois de fugir de Aline para não ter que encarar a amiga, Ângela não conseguiu mais esconder que estava namorando.

 

-- Angel, menina, você está sumida! – Abraçou a amiga – Por onde você andou que nem no plantão eu te encontrei?

 

-- Aline, essas semanas foram intensas, acho que nossos plantões não coincidiram.

-- Pois é, mas me conta aí, conseguiu falar com Doutora Carolina, eu a vi esses dias e ela estava radiante!

 

-- Então, amiga, ninguém sabe ainda, mas nós conversamos e estamos namorando. – Sorriu –

 

            Aline não conteve a alegria e pulou com Ângela chamando atenção das enfermeiras que estavam no posto.

 

-- Conta isso direito! – Bateu em seu ombro – Como aconteceu?

 

            Ângela contou como tudo aconteceu, o vexame no bar, e como as duas estão se entendendo tão bem agora que estão convivendo mais tempo. Ela estava feliz, radiante, tudo parecia perfeito.

 

-- Nossa, mas você não sabe como eu estou feliz por você! Já era hora de acabar com aquela choradeira e ser feliz, amiga.

 

-- Nem me fala, estamos tentando manter a discrição aqui no hospital, pelo menos por enquanto.

 

-- E seus pais? Já falou com eles?

 

            As duas saíram caminhando pelo corredor do quarto andar, as duas iriam entrar em uma cirurgia com Carolina, estavam a caminho do centro cirúrgico para se preparar.

 

-- Não falei nada, nem sei como vou falar com eles, eu tenho medo da reação da minha mãe. Ela é muito sistemática.

 

-- Só toma cuidado para ela não descobrir de outra forma, sem você contar, porque se ela é tão sistemática como você costuma dizer, vai ser muito pior.

 

-- Eu sei, mas ainda não é a hora certa. Eu preciso de mais tempo.

 

            Chegaram na sala de preparação, começaram a lavar as mãos, ainda conversavam, quando Carolina entrou para se preparar para a cirurgia também.

 

-- Você está com dúvidas ainda? – Esfregava sabão nas mãos –

 

-- Não é isso. – Hesitou – É que eu preciso ver se vai dar mesmo certo. As palavras da doutora Izabel ainda me perturbam um pouco. Está tudo bem, mas eu tenho medo que em algum momento as coisas possam mudar.

 

            Carolina entrou na sala e as residentes mudaram o assunto imediatamente.

 

-- Oi meninas. – Abriu um lindo sorriso para Ângela –

 

-- Oi doutora. – Disseram em coro –

 

-- Preparadas para a cirurgia? – Começou a lavar as mãos – Hoje teremos um cateterismo para fazer. Não me decepcionem!

 

-- Preparadíssima! – Aline comentou –

 

Ângela ficou apenas observando sua namorada, ela estava casualmente linda, maquiagem leve, os cabelos presos em um coque debaixo da touca, a roupa impecavelmente branca, e sentia seus olhos sobre si, também era admirada. Aline percebendo a atmosfera que se formou, deixou as duas e foi para o centro cirúrgico.

 

-- Estou com saudades. – Carolina disse sensualmente –

 

-- Hoje eu vou pra sua casa, tudo bem?

 

-- Claro! Passa no meu consultório quando terminar o plantão. – Soprou um beijo –

 

            A vida estava boa, encontrar a felicidade não foi tão difícil, só restava saber se seria fácil mantê-la.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi gente.

Como eu prometi segue um capítulo extra. Espero que gostem.

Agora Carol está descobrindo o que é ter um relacionamento de verdade, e Ângela está se adaptando ao namoro com sua chefe. 

Agora é só ser feliz.

Divirtam-se!

Obrigada pelo carinho, Suellen_Cah, patty_321, Mille, Lis, NovaAqui, Crisley, viinha, Pollyan e Kemely.

Beijos e até quarta.

Cris Lane


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Comentários para 10 - Capítulo 10 - Amar é...:
Lea
Lea

Em: 17/01/2023

Só espero que a Samantha e a Lúcia, não tenham contado com os pais da Ângela! 

 

Responder

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lis
lis

Em: 26/02/2019

Boa noite Cris, tudo bem? Belo capitulo, lindo essa quimica que há entre elas, a forma como se tratam e como estão se conhecendo, pois foi tudo muito rapido entre elas mas o amor é visivel, espero que a mãe da Angela não cause muitos problemas pois pelo que vemos me parece que ela vai dar trabalho, mas o amor delas com certeza irá passar por mais esse obstaculo isso é se ela for contra, mais uma vez parabéns pela estória


Resposta do autor:

Oi Lis

Tudo bem. E por aí?

Verdade, tudo aconteceu muito rápido e intenso, elas agora precisam equilibrar tudo isso.

Família sempre dá algum trabalho, não é? Vamos ver como será com Ângela.

Obrigada pelo carinho.

Beijos

Cris Lane

Responder

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Cale
Cale

Em: 26/02/2019

Tá tudo muito lindo...mas sinto que vem tempestafr por aí...


Resposta do autor:

Oi Cale

Sim, está tudo muito bom, né, será que vem uma tormenta? 

Continue acompanhando.

Obrigada pelo carinho.

Beijos

Cris Lane

Responder

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viinha
viinha

Em: 26/02/2019

Amei ameiiiiii nossa mais sinto cheiro de problema no ar,ansiosaaaaaaaa parabens


Resposta do autor:

Oi viinha

Que bom que gostou!

Sério? Está sentindo um cheirinho? Hehehe

Segura a ansiedade, moça.

Obrigada pelo carinho.

Beijos

Cris Lane

Responder

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Mille
Mille

Em: 26/02/2019

Ola Cris

Gostei bastante e no mega feliz por este momento da Carol e Ângela.

Sobre ela falar com a família seria bom ela conversar com a Carol antes e juntas encarar o que vem pela frente. 

Mais estou torcendo que der tudo certo para as duas.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Oi Mille

Que bom que gostou, elas estão muito bem.

Com certeza uma boa conversa pode ajudar e muito.

Estão todas torcendo muito por elas, continue acompanhando.

Obrigada pelo carinho.

Beijos

Cris Lane

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 26/02/2019

Oi encantada com essa história, nossa a felicidade tão merecida da Carol com a Ângela é contagiante...

Não deixa elas se afastarem não, pode colocar dramas , dificuldades e problemas, mas que elas resolvam tudo juntas...


Resposta do autor:

Oi HelOliveira

Oi, tudo bem? Que bom que está gostando.

As duas estão muito felizes, não é?

Ah, então posso colocar dramas? Não deixa não que eu capricho! kkkkkkkkkkk

Obrigada pelo carinho.

Beijos

Cris Lane

Responder

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Contal
Contal

Em: 26/02/2019

Bom dia, Cris.

Tudo bom?! Espero que sim. 

Em minha defesa: O romance está muito bom para aguentar aula e job acabar para ler quando chegar em casa kk 

Bom, eu tenho um problema serio com memora rs, e então gosto de ler novamente para ''catar'' os detalhes que deixei passar, e acabei pescando aquele do 8ep. rs (Aguardando o desfecho) 

Hot Hot booom pra da uma animadinha na manhã kkk 

Espero que a ciora não resolva dramatizar muito com a familia da angel, chega de drama, chega de ficar me desidratando kkk

O amor é lindo quando se há sintonia, reciprocidade, quando é verdadeiro.

Queria, mas a realidade me nega kk

 

Eu fiquei esperando ontem o extra, fui dormir atualizando, o bom é que amanhã já quarta. :)

 

Bjss, bjsss...


Resposta do autor:

Oi Kemely

Sua defesa, né, sei... kkkk

Eu sei como é, também releio os capítulos quando estou lendo alguma coisa.

Ah, drama? Que drama? kkkk Guarda a caixa de lencinhos.

Carol está ótima agora, que continue assim, né.

Obrigada pelo carinho.

Beijos

Cris Lane

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 26/02/2019

Isso aí! Agora é só ser feliz!

Carol demorou tanto a se enamorar por alguém, mas quando isso acontece vem com uma sogra que "parece" que irá criar caso. É isso autora? Você não vai fazer isso com elas não, né?

Deixa a sogra dar piti, ataque de pelanca, chilique, faniquito, fazer barraco, mas não separa as duas não. Carol não iria aguentar

Elas precisam conversar sobre essa viagem de Carol. Ângela está cismada

Agora é aproveitar cada momento juntas. 

Ah! O amor! S2

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Oi NovaAqui

Então, Carol demorou mesmo, mas agora ela será feliz, não sei sobre a sogra dela, não conheço, rsrsrs, brincadeira....

Será que elas podem se separar por causa da família de Ângela? Não sei.

Sim, elas precisam aproveitar muito.

Obrigada pelo carinho.

Beijos

Cris Lane

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 26/02/2019

Ah essa fase de início e maravilhosa. Sera que a família da Ângelajá era um problema? Quantos anos ela tem? Bjos


Resposta do autor:

Oi patty

Todo início de relacionamento é um paraíso, não é? 

A família dela ainda vai aparecer, continue lendo e tudo será explicado.

Ângela tem 26 anos.

Obrigada pelo carinho.

Beijos

Cris Lane

Responder

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