Capítulo 18 - Ponto certo, interrogatórios e parque de diversões
Lívia foi visitar a cidade de Bruno para ver a feira agropecuária anual, que ela já tinha frequentado várias outras vezes por já ter morado lá. Apesar de ser um evento mais voltado para o público tradicionalista, ela adorava os quitutes e guloseimas que eram vendidos. Os dois se divertiram bastante, com direito a beijos misturados com doce de caramelo.
Já de volta na casa da família de Bruno, mais especificamente no quarto do garoto, os dois se encontravam sentados na borda da cama. Bruno ainda não havia tentado usar as dicas de Alessandra, e estava nervoso por causa dos últimos fracassos.
“Então...” Lívia apoia as duas mãos na cama enquanto seus olhos vasculham o quarto.
“A feira estava bacana.” Bruno comenta, enquanto coça o pescoço e desvia o olhar.
“Estava sim.” Lívia suspira, meio impaciente. Ela resolve se levantar e observar as HQ’s em cima da escrivaninha de Bruno. “Você gosta de super heróis?”
“Sim, sempre adorei, tanto filmes quanto histórias em quadrinhos.” Ele comenta, acompanhando-a e pegando uma das revistas para mostrar.
“E qual é o seu herói favorito?” Lívia pergunta, interessada.
“Heroína, na verdade. Sempre adorei a Mulher Maravilha.”
“Só porque ela é gostosa, né, seu safado.” Lívia brinca.
“Também.” Bruno ri. “Mas na verdade eu sempre admirei a guerreira filha de Hipólita.”
“Ter como personagem favorito uma heroína guerreira me fez lhe admirar muito mais, sabia?” Lívia sorri e se aproxima do garoto, que finalmente entra em ação ao beijá-la.
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Após insistir, Helena conseguiu convencer Isabel a aceitar o convite de almoço e trazer Rafael consigo.
Dona Alvina fez um verdadeiro banquete. De entrada, teve salada de folhas e morango, além de aspargos com presunto de Parma. Como prato principal, arroz parboilizado acompanhado de bacalhau à lagareiro, ainda com a opção alternativa de filé mignon com feijão branco e alho poró.
Os convidados se sentam à mesa e Rafael já estica o braço para pegar um pedaço da carne. Isabel chama a atenção do garoto e Franciele, já sabendo de todo o background da história contada por sua filha, observa a situação.
“Perdão, senhora.” Isabel fica constrangida por seu filho. Franciele apenas força um sorriso.
“Helena, você não sabe o quão contente eu fiquei quando você foi aprovada.” Laura comenta. “Todo o corpo docente festejou, estávamos torcendo muito por você.”
“Obrigada, professora Laura.”
Enquanto Helena agradecia, ela observava o filho da docente, que, mesmo comendo, não tirava os olhos do seu videogame portátil.
“Laura está terminando o doutorado, Helena.” Franciele complementa.
“Sério? Em que área?” A filha finalmente se interessa pela conversa.
“Análise complexa multidimensional.” Laura responde.
“Eu não entendi uma palavra sequer dessa frase!” Helena brinca.
“Tentamos analisar o conjunto dos números complexos em equações diferenciais, também vemos dentro da álgebra, interação com outros conjuntos...é um estudo multifacetado.”
“Equações diferenciais? Elas são diferentes por quê?” Helena estranha o termo.
“Basicamente é uma equação que contém derivadas.” Laura explica, mas Helena continua sem entender.
“Helena, lembra daqueles conceitos de física de derivada e integral que você provavelmente viu no cursinho?” Isabel interrompe.
“Nossa, vi bem por cima, o professor disse que eles estudavam isso na faculdade, mas ele passou o básico para entendermos as equações de velocidade e aceleração, acho. Tem algo a ver com regra do tombo, se não me engano...?”
“Sim, regra do tombo é uma técnica de derivação, você lembra, certo?” Isabel pergunta.
“Ah, lembro sim! Derivadas... agora me recordei. Você também viu no cursinho?”
“Sim, mas também já trabalhei na casa de um professor de Física da USP que me ajudou a estudar, eu fui babá dos filhos dele.”
“Você trabalhou, estudou e conseguiu uma vaga em uma faculdade pública de Medicina?” Laura, também já sabendo da história por meio de Franciele, surpreende-se.
Isabel envergonha-se e fica corada.
“Espero que meu filho seja metade do que é sua nora e sua filha, Fran.” Laura comenta, sorrindo.
“Minha filha é meu orgulho, mesmo.” Franciele afirma.
Após o prato principal, Dona Alvina ofereceu sorvete para as crianças e torta holandesa para as demais. Marco Antônio emprestou o videogame portátil para Rafael, que se divertiu ao longo da tarde.
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“Isso! Com vontade! Isso!” Lívia gritava, enquanto finalmente Bruno acertava com sua língua naquilo que antes era o ponto fraco de sua performance. Ele então para de repente para provocá-la com ch*pões na parte interna da coxa da garota. “Pelo amor de todos os santos, volta para o que você estava fazendo!!!” Lívia implora. Bruno dá um sorriso vitorioso e após deixar Lívia implorar por mais alguns segundos ele volta.
Lívia, finalmente satisfeita, resolveu retribuir o ‘favor’. Bruno afinal conseguiu desvendar a menina.
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“Helena, não quero soar desagradável, mas por favor não me chame mais para fazer alguma coisa com sua mãe.” Isabel pede, enquanto Helena a leva de volta para casa, junto a Rafael. “Adorei a namorada dela, adorei o ambiente, acho muito legal o fato de sua mãe ser aberta quanto a sexualidade dela, mas o interrogatório passivo-agressivo me deu até dor no estômago.”
“Que interrogatório?” Helena parece não entender.
“Ela me fuzilou com perguntas sobre o lugar que minha família mora, perguntou se eu sabia as origens da sua família, perguntou o que eu sabia sobre a empresa dela e do ex marido, ai, sinceramente, Helena...”
“Quando ela lhe perguntou tudo isso?”
“Foi em um momento que você se distanciou para conversar com a Laura, aí sua mãe aproveitou.”
“Eu não fazia ideia!” Helena se enfurece. “Não creio que ela veio para cima de você assim!”
“Quando a gente vai voltar para a casa da tia Fran?” Inocentemente, do banco de trás, Rafael interrompe a conversa.
“Nós não vamos mais lá, meu amor.” Isabel responde ao filho.
“Por que não, mamãe?”
“Porque não, meu bebê. Mamãe conversa com você quando chegarmos em casa, pode ser?”
“Pode, mas quando a senhora vai falar com a tia Laura?”
“Sobre o quê, meu amor?”
“Sobre o Marquinho ir com a gente no parque, eu falei e a gente pediu para a tia Laura e ela disse que ia conversar com a tia Fran e com a senhora.”
As duas se olharam sem saber o que responder.
“Helena, sua mãe não falou nada a respeito com você?”
“Não, Bel, não sei nem se a professora Laura conversou com ela sobre isso. Não estou sabendo de nada.”
“A gente vai ter que tomar conta de duas crianças?” Isabel se preocupa, e Helena, por consequência, também.
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Após uma lista interminável de obrigações e responsabilidades, Laura e Franciele liberaram Marco Antônio para passar o dia com Helena, Isabel e seu filho.
“Ah, espera! Esqueci de uma coisa!” Laura alcança a enteada. “Os telefones estão aqui nesse papel. O meu celular e o celular do pai do Marco. Na mochila dele eu deixei uma garrafa de água e um pouco de dinheiro para ele lanchar com vocês ao longo do dia.”
Helena se perguntou do por quê Laura não ter mandado tudo por celular, mas achou melhor não contestar para não perder mais tempo. Marco Antônio entrou no carro e Helena dirigiu até a casa de Isabel.
“Então, Marco...você estuda lá no colégio em Higienópolis?”
“Não, essa é a outra escola que minha mãe dá aula. Eu estudo no colégio perto da empresa da sua mãe.” Marco explica.
“Legal. Está na 6a série?”
“A gente chama de 7o ano, agora.” Ele responde, enquanto observa o trânsito, milagrosamente não engarrafado, pela janela.
“E você já sabe o que quer ser quando crescer?”
“Astro do rock.” Ele responde com confiança.
“É mesmo?” Helena segura o riso pois percebe que o garoto está falando sério.
“Sim! Meu pai tem uma banda, e ele está me ensinando a tocar guitarra. Daqui uns anos quero formar uma banda também.”
“Mas caso não dê certo, você tem algum plano B?”
“Vai dar certo.” O garoto afirma categoricamente.
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“Passou protetor solar?” Isabel pergunta para Helena, ao entrar no carro.
“Protetor para quê? Não vamos para a praia.”
“Helena! Esse sol escaldante de início de verão não perdoa! Para sua sorte eu trouxe na bolsa. O Marco também não passou, né?”
“Passei sim, minha mãe me fez passar.” Ele responde.
“Pelo visto a única irresponsável aqui é você, dona Helena.” Isabel dá bronca em tom amigável.
“Tia Helena, eu quero ir na montanha-russa!” Rafael pede, empolgado.
“Você não pode, meu bem, infelizmente.” Helena traz a má notícia.
“Por que não?” Rafael se entristece. “Mamãe, é verdade o que a tia disse?”
“É verdade, meu anjo, tem alguns brinquedos com altura mínima, mas um dia você vai ser maior que a mamãe e aí você vai poder andar em todos os brinquedos.”
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Lívia mexia no celular enquanto Bruno lia uma revista de história em quadrinhos.
‘Estais curtindo as férias?’ Uma mensagem de Alessandra aparece no celular de Lívia.
‘Estou sim, e você?’ Ela responde.
‘Minhas férias se resumem a academia, visitar nutricionista, ir ao psicólogo e pensar na vida.’
‘Nutricionista? Psicólogo?’
‘Passei por uns dilemas psicológicos nesse semestre e resolvi procurar ajuda profissional.’ Alessandra começa, aos poucos, a se abrir.
‘Eu percebi mesmo que em dado momento do semestre você ficou diferente. Mas está tudo bem agora?’
‘Aos poucos vou ficar. Obrigada!’
Lívia sorriu ao perceber que Alessandra finalmente estava bem. Não quis pressionar nem perguntar os motivos do tal dilema, mas se contentava em saber que a gaúcha procurou a ajuda necessária.
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O quarteto dirigido por Helena foi primeiramente para a área das crianças menores, a fim de agradar Rafael. Viram uma rápida peça de teatro, divertiram-se nas xícaras malucas, passearam de barco por alguns cenários de desenhos de televisão, e, obviamente, em cada uma das atrações gastaram uma boa quantia de tempo nas enormes filas.
Para o agrado de Marco Antônio, foram ver as atrações radicais. Isabel teve que acompanhar o garoto – incrivelmente alto para idade dele, na montanha-russa, e Helena, que tinha medo, ficou tomando conta de Rafael.
“Você perdeu a maior adrenalina de sua vida!” Isabel provoca.
“Estou muito bem assim com os pés no chão.” Helena ri e coloca o braço na cintura de Isabel, que se esquiva e balbucia ‘Rafael’ para que a namorada entendesse.
“Meninas, ele já sabe que vocês duas namoram.” Marco Antônio interfere.
“O quê?” Isabel não compreende.
“Sim. Veja só: Rafa, o que que a sua mãe e a Helena são?” Marco pergunta para o menino.
“Namorada e namorada!” Rafael responde imediatamente.
“Espera, filho, como você sabe?” Isabel se agacha para ficar na mesma altura do menino e poder olhar no rosto dele enquanto ele explica.
“O Marquinho me contou, oras!” Ele responde com a maior sinceridade.
Isabel olha para o garoto mais velho com certo ar de reprovação.
“Marco, o que você explicou para o meu filho?”
“Eu só disse que vocês duas namoravam, assim como minha mãe namora a mãe da Helena.” Marco Antônio responde com naturalidade.
“E quando foi isso?” Isabel continua com o questionário
“Semana passada, no almoço.” Marco Antônio responde.
“Rafa, meu filho, você falou algo com vovô ou a vovó desde então?”
“Não, mamãe, eu não falei nada. Vovó não gosta disso, ela disse que não é de Deus.”
Isabel e Helena ficam admiradas ao ver tamanha inteligência e entendimento de um garoto de seis anos.
“E quando ela falou isso, meu amor?”
“Foi um dia que ela foi me levar para a escolinha, ela viu duas meninas se abraçando lá perto e falou isso.”
“Mas e você, Rafa, o que você acha de tudo isso?” Helena também se agacha ao lado de Isabel.
“Vovó fala que não é de Deus, mas ela também fala que Deus é amor. Eu não entendo a vovó. Mas eu gosto de você, tia Helena.”
Helena sorri com a resposta e abraça o menino.
“Filho, já que você não falou com a vovó, eu vou pedir para que você continue mantendo isso um segredo. Mais para frente eu mesma vou falar com ela e o vovô, okay?”
“Tudo bem, mamãe. Mas não se preocupe, se a vovó xingar você, eu dou bronca nela, ela me escuta!” Rafael responde com seu sorriso inocente.
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Helena estava um pouco nervosa em rever Otávio. Isabel decidiu não ir pois esse seria um momento particular entre Helena e o melhor amigo de infância, e além disso, Otávio ainda se envergonhava quando recebia visitas de pessoas não tão próximas. Quando Helena chegou, Otávio estava lendo em seu quarto, ainda de pijamas.
“Tavinho!” Helena se jogou em cima da cama e o abraçou, enquanto seus olhos marejavam pela saudade e preocupação. Fisicamente, ele estava um pouco diferente. Parecia bem mais nutrido, o rosto corado, aparência melhor.
“Lena! Maravilhosa como sempre!” Otávio também segura o choro.
“Vou deixar vocês dois se atualizarem aí.” A mãe de Otávio se retira.
“E aí, Lena, como anda a faculdade? E Paula?”
“Paula e eu terminamos. Onde anda seu celular? Não consegui ligar para você depois que saiu da clínica!”
“Quando meus pais trouxeram o resto das coisas para cá, meu celular provavelmente se perdeu no meio das caixas, mas também não fiz questão de recuperá-lo, a vida desplugada é bem melhor.”
“E lá na clínica, como foi?”
“Sinceramente, um inferno nos primeiros dias. Meu colega de quarto era viciado em crack e ele estava em crise de abstinência. Várias vezes os enfermeiros tiveram que ir lá socorrê-lo. Daí tiveram que deixá-lo em um quarto sozinho, e as coisas começaram a melhorar. Fiz terapia ocupacional, aprendi um pouco de marcenaria, foi divertido até nesse quesito.”
“E você volta semestre que vem?”
“Então...eu fiz inscrição para transferência em uma faculdade particular daqui. Como o preço é exorbitante, meu avô se dispôs a pagar para eu não precisar voltar, eles não confiam em me deixar lá sem vigilância. Já que são oito vagas e houve cinco inscrições, eu realmente só preciso fazer a prova mesmo.”
Helena se entristece em saber que o amigo não vai voltar, mas se conforma em saber que ele estará seguro junto a sua família.
“Mas e a Lívia? Como vai? Ela não voltou com o Thales não, né?” Otávio coloca seu livro no criado mudo para continuar com as fofocas.
“Não, ela está com o Bruno agora!” Helena conta, esperando uma reação de surpresa.
“Eu sabia. Aqueles dois lá foram feitos um para o outro.” Otávio mantém uma expressão serena.
“Como assim? Achei que fosse se assustar!”
“Eu me assustar com eles? Estava na cara que o Bruno é completamente apaixonado pela Lívia.”
Helena teve que concordar.
“E você, não pegou mais ninguém depois de Paula?” Otávio segue curioso.
“Lembra da Isabel?” Helena coça o pescoço.
“Ah não, não vai me dizer que...”
“Sim... estamos namorando.”
“Eu gostava bem mais da Paula, Helena! Mas se lhe faz feliz, quem sou eu para falar alguma coisa.” Otávio dá de ombros. “E você tem falado com o Yan? Sabe como ele está?”
“Você não estava com aquele Cauê antes de tudo isso acontecer?”
“Só estávamos saindo, nada sério. Perguntei do Yan porque ele era uma das poucas pessoas que havia descoberto sobre meu vício e ele se preocupava bastante comigo, mesmo depois de termos parado de ficar.”
“Bom, ele vai para o internato agora, estava ficando com um garoto do nosso curso também mas eu só conheço de vista. Acho que ele está bem, ele perguntou bastante de você ao longo dos meses.”
“Fico feliz em saber que ele está bem.” Otávio sorri. “Acho que se eu tivesse uma pessoa para classificar como the one that got away seria ele.”
“Lá vem você com suas referências da Katy Perry.” Helena ri.
“Eu lhe ensinei bem, agora você até reconhece as referências do pop quando eu as cito!”
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“Onde vamos passar o Natal?” Lívia pergunta para Bruno, enquanto descansam tomando milk-shake na praça da cidade.
“Não sei, minha família não comemora o Natal, meus bisavós eram judeus e passaram adiante a tradição. Mas posso comemorar com a sua, se quiser. Ou poderíamos comemorar o Ano Novo juntos com a família, bem melhor.
“Sim, a virada de Ano Novo! Muito melhor mesmo. Mas eu não queria passar com familiares. Queria fazer algo diferente, radical, o que acha?”
“Algo mais voltado para a natureza, você diz?”
“Pode ser! Poderíamos ficar em um hotel fazenda, passar o primeiro dia do ano fazendo trilha...”
“Preferia encher a barriga com o jantar da minha mãe mas isso aí até que não é má ideia.” Bruno sempre acabava cedendo às vontades de Lívia.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
rhina
Em: 25/08/2020
Aprendi mais uma coisa com vc neste capítulo Autora.
Eu sabia que era assim mais não sabia definir e nomear.
"O circulo social procura tentar proteger a pessoa"
* no momento que Helena criou uma imagem negativa da Isabel, os que estavam a sua volta toma para si esta mesma impressão sem sequer ter suas próprias opiniões.
Parece uma simbiose. Acontece de maneira Tão espontânea. Mas isso não quer dizer que é o certo.
Rhina
Resposta do autor:
Oie!!
Creio que em estudos antropológicos isso é chamado de comportamento tribal, tendemos a nos unir com os que estão a nossa volta e a tomar costumes deles para nós, logo, também defendemos quem os defendem e atacamos quem os atacam.
beijao!!!
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rhina
Em: 25/08/2020
Isabel determinou que não vai mais na casa de Helena.
Realmente ela foi recebida com restrições e indelicadeza. Como é a mãe de Helena e se elas terão futuro, mudanças serão bem vinda.
Fiquei curiosada que ponto certo é esse na Lívia?????
Mas parece que Bruno já se graduou nele, se eu fico feliz com eles neste patamar? Hum, tava na cara desde o princípio que ele era caido por ela e de certa maneira existe uma complementação ali.
Alessandra, o que houve no semestre que a abalou tanto a ponto de procurar ajuda profissional? Lembro apenas da noite de sexi dela e Lívia...... Será.
Marco Antonio linguarudo.
Isabel neh, é tão auto-suficiente..... Tão tantas coisas que não sei mas tem uma coisa nela que me irrita.
Rhina
Resposta do autor:
Oi! Sumiu? haahaah
A autossuficiência de Isabel quis deixar bem relatada na história justamente por ela ter um papel tão importante (mostrado na sinopse) em revelar para Helena como realmente é o mundo!
Beijão!
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rhina
Em: 25/08/2020
Boa tarde.
Interrogatório passivo agressivo.
Círculo sentimental.
Círculo pessoal.
Projeções comportamentais.
Helena é apaixonada por escolhas.
Eu sou louca por expressões ( novas, que antes não conhecia, que tem impacto).
Olha esta: Consciência sexual.
Rhina
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JeeOli
Em: 22/02/2019
Ainda nao consigo gostar do Bruno e Livia como casal mas respeito tal fato, os amigos da Helena nenhum era mt fã da Isabel heim
Resposta do autor:
Geralmente o círculo social procura tentar proteger a pessoa, e pelo fato de Helena não ter gostado de Isabel no início, isso se tornou uma influência na popularidade da atual namorada em meio aos amigos de Helena.
Obrigada pelo feedback, Jéssica! Beijão!
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