Capítulo 17 - Reencontros
“Que droga! Que droga! Que droga!” Helena soca a parede com força. “Por causa de um décimo eu peguei exame em Bioquímica!”
“Calma, Helena! Você aprendeu a matéria, isso que importa. A gente revisa juntas, vai dar tudo certo.” Isabel acalma a outra.
“Eu tenho cinco dias para revisar o conteúdo do semestre inteiro! Como vou fazer isso?!” Helena se desespera.
“Helena, eu já disse, estou aqui para lhe ajudar. Se precisar, a gente vira a noite estudando, eu faço café, a gente revisa pelos meus resumos, pelos slides do professor, a gente consegue!”
As palavras de Isabel pareciam confortar Helena, já na penúltima semana de aula. Elas estudaram com afinco, sendo Isabel a tutora mais dedicada que Helena poderia encontrar.
“Você com esse coque e utilizando seus óculos de leitura me faz ter umas fantasias meio obscenas...” Helena, sentada em frente a escrivaninha acaba brincando, enquanto Isabel se inclinava para ensinar algo.
“E enquanto você pensa em sex*, os erros inatos do metabolismo ficam para trás.” Isabel fecha a cara.
“Poxa, gostava mais quando você entrava na brincadeira e a gente trans*va a tarde toda.”
“Helena, agora a situação é diferente, sua aprovação na matéria está em jogo.” Isabel, ainda séria, chama a atenção da garota.
________//________
Helena saiu da sala de aula um pouco mais esperançosa do que quando entrou. Não sabia se isso foi resultado de muito estudo ou se realmente a prova estava mais fácil. De qualquer modo, encontrava-se relativamente feliz pois finalmente se encontrava apta a aproveitar as férias de fim de ano. Enquanto saía da faculdade, acabou encontrando alguém que não via há meses.
“Paula?” Ela se aproxima, enquanto Paula conversava com uma outra amiga no corredor da Universidade.
“Ah, oi...” Paula, um pouco sem graça, cumprimenta a ex namorada. Ela se despede da colega que conversava e novamente se vira para Helena. “Como tem passado?”
“Bem, até. Meu semestre acabou de finalizar.”
“Que ótimo! Passou em todas as matérias?” Aos poucos, Paula se sente mais confortável em conversar.
“Pelo resultado dessa última prova, acredito que sim.” Helena sorri.
“Eu estou indo tomar um chocolate quente ali no café do outro lado da rua. Quer me acompanhar?” Paula pergunta, e Helena concorda, seguindo-a até o café.
“Está namorando?” Helena pergunta sem rodeios, a título de curiosidade.
“Não, não...resolvi dar um tempo em toda essa história de relacionamentos e me dedicar a reta final da faculdade.” Paula explica. “Mas e você?”
Helena pensa um pouco na resposta e resolve tomar um gole de chocolate quente antes.
“Você seguiu meu conselho e foi atrás de quem realmente ama, não foi?” Paula deduz.
“Sim.” Helena é obrigada a concordar.
“Fico contente em saber disso.” Paula parece sincera.
“Sabe, eu sinto falta de conversar com você, discutir psicanálise, bandas alternativas e afins...” Helena confessa.
“Preciso dizer que também sinto falta disso...principalmente quando você ousava dizer que Kasabian se igualava a Arctic Monkeys em sucesso e talento.”
“Olha, não começa porque essa foi uma de nossas discussões mais acaloradas!” Helena aponta o dedo para Paula, em tom de brincadeira.
“E acabou que naquele dia você realmente se estressou com o assunto e foi até dormir mais cedo.” Paula relembra. “Bem, minha aula começa daqui a pouco. Mas foi bom lhe rever, Helena.”
“Digo o mesmo, e fico contente por estar bem.” As meninas se despedem, e Helena retorna para casa.
________//________
‘Helena, você não acha perigoso viajarmos à noite?’ Isabel pergunta por mensagem de texto.
‘Não é perigoso não. Já coloquei gasolina e deixei tudo pronto, passo aí daqui a pouco.’ Helena responde.
‘Mas aí vamos chegar de madrugada, eu não queria aparecer muito tarde porque teria que acordar o Rafa e ele dificilmente volta a dormir quando acorda no meio da noite. Aí ele vai agitar e meu pai vai falar um monte, ele detesta que eu chegue lá de noite, é complicado.’
‘Qualquer coisa você dorme em casa comigo, daí levo você de manhã, pode ser?’
‘Dormir na casa da sua mãe? Ela sabe da gente?’
‘Ainda não, mas não se preocupe, ela é tranquila em relação a isso.’
Apesar de estar um pouco ressabiada, Isabel acabou topando. Em algumas horas, Helena já estava próxima a Av. Paulista, na garagem do prédio que sua mãe morava. Quando entraram, Helena se deparou com sua mãe tentando arrumar o cabelo com uma pressa desnecessária.
“Tem alguém aí?” Helena pergunta para sua mãe, tentando espionar a porta do quarto.
“Não, não. Estava sozinha esperando a minha filha!” Franciele dá um beijo na bochecha de sua descendente. “E você é?” Ela se vira para a namorada da filha.
“Isabel.” A menina sorri e Franciele a cumprimenta.
“O que houve com Paula?” Franciele questiona, deixando Isabel desconfortável.
“Terminamos há um tempo, mãe.” Helena responde. “Agora estou com Isabel.”
“Paula era uma gracinha...por que não me disse que terminaram?” Franciele continua com a falta de decoro.
“Mãe, a gente quase não conversa, quando eu ligo, você está ocupada resolvendo assuntos da sua empresa com o papai.”
“Depois que voltamos a nos falar ficou bem menos burocrático, mas ainda sim 49% da companhia é minha, e 24 horas é muito pouco para o meu dia, minha filha.” Sutilmente, Franciele tenta jogar duas latinhas de cerveja no lixo, enquanto as esconde atrás do balcão da cozinha. “Enfim. Isabel, certo? Você mora na cidade da minha filha? Estuda com ela?”
“Sim, moro, e somos da mesma sala. Mas minha família é daqui de São Paulo também.”
“Daqui? Olha que interessante! De onde?” Quando Franciele joga uma das latinhas no lixo, ela bate em algo de vidro, fazendo barulho.
Helena e sua namorada se entreolham. “Capão.” Isabel responde.
“Carrão? Ali perto do Tatuapé?” Franciele joga a segunda latinha, não fazendo barulho dessa vez.
“Não, CaPão. Capão Redondo.” Isabel completa.
“Ah...” Franciele olha para Helena, depois para Isabel, Helena novamente, e tenta encontrar algo para responder. “Certo...” Seu constrangimento é visível. “E você passou em medicina?”
“Sim, mãe ela passou, por que a surpresa?” Helena questiona, cruzando os braços como tipicamente o faz quando o tom alheio lhe desagrada.
“Surpresa nenhuma, todo mundo é capaz, minha filha.” Franciele desconversa e finge um bocejo. “Vamos dormir que já é madrugada. Boa noite meninas.” Franciele se ausenta o mais rápido possível, voltando a seus aposentos.
________//________
Pela manhã, Helena escutou um barulho. Resolveu se levantar e ver o que era. Cuidadosamente abriu a porta de seu quarto e espiou pela fresta. Viu sua mãe se despedindo de uma figura um pouco mais alta que ela. Não conseguiu visualizar com precisão, mas o que viu foi suficiente para esbugalhar os olhos. Fechou a porta em um ímpeto, acordando Isabel.
“Você está bem, Helena? Parece que viu um fantasma!” A namorada se preocupa.
“Sim, sim, estou bem...” Helena, pálida, volta para a cama.
“Aconteceu alguma coisa? Você fechou a porta correndo.”
“Não aconteceu nada...vamos voltar a dormir, por favor.” Helena pede, feito criança.
Isabel olha para a tela do celular. “Já é de manhã. Eu preciso ir, estou ansiosa para rever o Rafinha.”
“Certo, certo.” Helena esfrega os olhos repetidamente. “Vamos só esperar minha mãe sair, por favor.”
________//_______
“O que foi que aconteceu entre você e sua mãe enquanto eu estava dormindo?” Isabel pergunta, enquanto Helena enfrenta o trânsito paulistano.
“Não foi nada, Bel.” Helena insiste em esconder.
“Se não quiser conversar a respeito, não precisa então.” Isabel dá de ombros.
Helena respira fundo. “Vi minha mãe beijando alguém.”
“E isso não é bom? Já era hora da sua mãe encontrar outra pessoa, não?”
“Não é isso.” Helena bufa. “Ah, deixa para lá.” Ela continua a dirigir em silêncio.
________//________
Alessandra arrumava suas malas antes de ir para a rodoviária quando escutou batidas na porta.
“Bruno? Tu precisas de alguma coisa?”
“Na verdade, sim, com licença. Você está com pressa?” Ele vê roupas espalhadas na sala e malas abertas.
“Vou pegar o ônibus mais tarde para Porto Alegre. Por quê?”
“Tem um tempinho para uma conversa?”
“Tenho umas horinhas para matar. O que aconteceu?”
“É sobre a Lívia...”
“Aconteceu algo com ela? Está tudo bem com ela?”
“Não aconteceu nada...é que eu precisava da sua ajuda.” Bruno engole a seco o próprio orgulho.
“Ajuda com o quê?”
“Bem, eu nunca tive problema no departamento...no departamento íntimo. Pelo menos nunca recebi reclamações antes.”
“Não ter problema é diferente de nunca ter recebido uma reclamação, meu caro.” Alessandra brinca.
“Independente disso, Alessandra. Acontece que a Lívia não está contente nesse departamento. Não há o que eu consiga fazer. E eu gosto dela de verdade, eu queria melhorar nesse aspecto. Sei que vocês duas trans*ram uma vez e ela comentou sobre isso por dias. Por mais que eu deteste admitir, eu preciso saber o que você fez que ela adorou.” Bruno respira profundamente após admitir o que mais lhe corroía.
“Uau.” Alessandra escuta a tudo com certa surpresa, pois não esperava um pedido desse vindo de Bruno. “É a primeira vez que um garoto vem pedir conselho sexu*l* sobre uma garota para mim.”
“Não se gabe tanto, eu só estou pedindo porque a Lívia é extremamente difícil de satisfazer. E se é estranho para você, imagine para mim, que umas semanas atrás estava tentando juntar vocês duas.”
“Pois é. É uma situação complicada para ambos. Mas vamos lá. Lívia é uma garota que varia entre extremos. Ela curte uns joguinhos, umas provocações, desafios.”
“Que extremos? Como assim?”
“Do romantismo à brutalidade, se é que me entendes.”
“Mas eu faço isso! Eu começo todo fofo, daí na hora do ‘vamos ver’ eu vou com tudo, oras!”
“Essa transição entre romantismo e brutalidade tem que ser sutil, por isso que falei das provocações e joguinhos. Tens que ter o famoso jeitinho.”
“E você tirou tudo isso somente em ter trans*do uma vez com ela?”
“É mais uma questão de percepção, Bruno. Esses lances realmente são perceptíveis logo na primeira trans*.”
“Eu tenho vida sexu*l* ativa há anos e não fazia ideia disso. No entanto você acabou de fazer 18 anos e parece saber bem mais que eu. Caramba.” Bruno parece ter redescoberto o mundo.
“Não é experiência, como eu disse, é percepção.”
_______//________
Helena aguardava a mãe chegar enquanto Dona Alvina – que trabalhava metade do tempo para Franciele, e a outra metade para Heveraldo – preparava a mesa para o jantar.
Sua mãe chegou falando no celular, conversando em inglês com alguns acionistas. Colocou a bolsa em cima da mesa e foi para o banheiro. Helena continuou aguardando enquanto a mãe tomava banho e ficava pronta para o jantar.
“Dia difícil no trabalho, mãe?” Helena pergunta, enquanto enchia seu prato de arroz com camarão.
“Cansativo. Lembra daqueles britânicos amigos seu pai? Resolveram brigar conosco por umas questões burocráticas. O importante é que tudo se resolveu.”
“Com tanto trabalho assim, fica difícil ter tempo para outras coisas, como por exemplo a vida amorosa, não é mãe?”
Franciele quase cuspiu o suco que estava bebendo quando ouviu tais palavras. “Sim. Fica difícil mesmo...” Franciele desvia o olhar. “Bem, agora sobre você, o que tem a me dizer sobre sua nova namorada?”
“Não tenho nada para dizer, oras. Eu a amo, eu a admiro, nos damos muito bem e é isso.”
“E por que você não continuou com aquela Paula? Que anjo de menina, educada, elegante, gentil, eu gostei tanto dela!”
“Porque eu não a amava, mãe.” Helena se enche. “Agora voltando ao que interessa, não tem nada que queira me dizer?”
“Como por exemplo o quê?” Franciele então mastiga lentamente para não precisar falar nada.
“Como por exemplo você ter alguém em casa quando eu cheguei. Eu vi quem era! Eu vi que era a professora Laura! Minha professora de cursinho! Por que não me falou nada antes?!?”
Franciele é obrigada a engolir o bolo alimentar rapidamente. “Calma, filha. Eu posso explicar. Eu a encontrei nesses aplicativos que vocês jovens utilizam e-”
“Mãe, não me interessa como vocês se encontraram! Eu só quero saber uma fucking coisa: mulheres? Sério? Desde quando? E por que quando eu era adolescente você não apoiava? Por que demorou tanto tempo para você ficar de boa com a minha sexu*l*idade? E agora vem com essa hipocrisia? E para quê esconder de mim logo uma coisa dessas?!?” Helena para de comer para metralhar a mãe com perguntas.
“Filha, essa é uma história extremamente longa. E quando digo extremamente longa, é porque precisamos tirar um tempo precioso para poder conversar apenas sobre isso. Quanto a lhe esconder, eu só queria ter certeza primeiro de que eu gostava dela. Quando alguém tem um filho, a gente pensa duas vezes antes de apresentar uma pessoa, mesmo que o filho ou a filha já conheça essa pessoa, porque, querendo ou não, essa pessoa passa a fazer parte da vida da sua prole!”
Helena reconheceu esse discurso. Conseguiu ver Isabel proferindo as mesmas palavras, que finalmente fizeram algum sentido. Mas Helena ainda tinha várias outras perguntas. “Esse tempo precioso não pode ser agora? Eu tenho direito de saber!”
________//_______
“...Daí ela disse que foi apaixonada por uma menina na faculdade, mas elas não deram certo e nunca mais se viram. Então ela conheceu meu pai, que era um pouco conservador, e o pensamento dela regrediu. Aos poucos eles foram melhorando, mas ela acabou deixando morrer aquela parte dela. Quando eu me assumi ela disse que no fundo me apoiava, mas por causa da família dela e da família do meu pai ela não podia ser completamente liberal nesse sentido, aí com o tempo ela viu que eu permaneci fiel a quem eu sou e se inspirou em mim para poder entender melhor a ela mesma. Quando ela baixou o aplicativo, uma das primeiras pessoas que apareceu foi a minha ex professora do colegial e do cursinho, dá aula de matemática, que também dá aula em um colégio perto da empresa dos meus pais, daí pela distância deu certo de aparecer, elas se reconheceram por minha causa, e já estão saindo há algumas semanas.” Helena conta para a namorada por celular.
“Calma, é tanta coisa que eu preciso absorver!” Isabel responde do outro lado da linha, enquanto prepara o lanche noturno para Rafael.
“Eu também estou absorvendo até agora. Não acredito que minha mãe teve um amor lésbico na faculdade e ninguém soube nada a respeito. Nem meu pai!”
“Então ela sempre foi bissexu*l* e você nem fazia ideia?”
“Acho que sim. E pensar que quando me assumi eu recebi certa resistência dela por puro autopreconceito.”
“Pois é. Mas espera...você chegou a ver a mulher que ela beijou, não viu? Então por que você ficou com aquela cara extremamente pálida?”
“Eu não sei, eu assustei, fiquei confusa, relembrei dos momentos de hipocrisia, acho que, por mais que eu entendesse o que ela estava passando, ainda foi um choque para mim.”
“E agora, o que você está sentindo?”
“Um pouco melhor agora que ela me contou tudo. Mais aliviada, creio eu. Mudando de assunto, o que vamos fazer esse fim de semana? Fiquei sabendo de uma festa que vai ter na Zona Norte, bem bacana, a gente poderia ir.”
“Você sabe que eu não saio à noite aqui por causa dos meus pais e do Rafa, Helena. Mas você não ia visitar o Otávio antes?”
“Quando ele saiu da clínica, foi para a casa dos avós, em Osasco, e estão restringindo bastante as visitas. A mãe dele vai trazê-lo para São Paulo, e aí podemos vê-lo. Mas se a gente não pode sair de noite, o que podemos fazer então?”
“Existem muitos outros rolês que não necessitam ser noturnos, Helena.” Isabel explica. “Semana que vem, por exemplo, já vamos ao parque de diversões, e já que você conversou com o Rafa, ele está cobrando de você ir.”
“Com certeza eu vou, faz anos que não piso em um parque de diversões. Mas então amanhã a tarde eu passo aí e a gente resolve o que fazer.”
Franciele então bate na porta, interrompendo a conversa telefônica de Helena.
“Filha, eu acabei de conversar com a Laura a respeito de ter lhe contado, e ela quer almoçar conosco e com o filho dela amanhã.”
“Ela tem filho?”
“Sim, o Marco Antônio, tem 12 anos. Um amor de menino. Eles vêm por volta da uma da tarde, estou falando agora para você não marcar nada.”
“A Isabel pode vir?”
“Filha, é mais um jantar pessoal, até porque faz tempo que a Laura não lhe revê e-”
“Mãe, o que você tem contra a Isabel? Você mal a conheceu! Se fosse a Paula você teria topado sem pestanejar, não é?”
“Lena, não é isso. Fica longe para ela depois, aí você teria que a buscar a noite por lá, ou ela teria que tomar condução, é mais trabalho para todo mundo...”
“Mãe, você acabou de se assumir bissexu*l* para sua filha. Qual o problema de namorar alguém que não é da mesma classe econômica? Imagino que a professora Laura também não seja rica, e a Isabel é estudante de Medicina tal como eu, não entendo sua visão.”
“Filha, Laura já tem certa estabilidade na vida, é diferente, e quem vai herdar a empresa é você...e mesmo que ela esteja no seu curso eu não conheço a índole del-”
“Ainda não faz o menor sentido porque você também não conhece a índole da sua namorada! Só porque ela mora onde ela mora não faz o menor sentido julgar a personalidade dela! Caramba, mãe. Que decepção. E eu já disse que não quero a droga dessa empresa.” Helena vocifera.
Franciele suspira. “Tem razão. Não estou em posição de julgar ninguém. Pode trazê-la amanhã.” Ela finalmente cede, apesar de ainda lutar contra seus preconceitos internos.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:

rhina
Em: 25/08/2020
Oi
Bom dia.
Primeiro, Bruno com problema de time na hora do sexo com a Lívia tendo que pedir ajuda a Alessandra. E olha que o mocinho tem uma ampla experiência no campo do sexo. Mas afinal,eu acho que o que ocorre ali é incompatibilidade de sentimentos. E no final este relacionamento será benéfico para todos,çois a vida é feita do Agora e nele aprendemos, amadurecemos e a vida flui.
Segundo, a mãe da Helena.
Um novo rumo na vida sentimental que pegou Helena de calça curtas.
E o choque de padrão de vida da Isabel causou certo degosto em Franciele. Pre- conceito. Isso terá que ser separado.
Rhina
Resposta do autor:
Oiee!!
O preconceito da mãe da personagem se traduz em uma grande contradição. Caberá saber se as evoluções de Helena irão se transmitir para sua família também!
Beijãão sz

AlRibeiro
Em: 03/03/2019
Kasabian melhor que Arctic Monkeys?? Sei não, hein hahahahaha
Me espanto com a capacidade do ser humano de ser preconceituoso com praticamente tudo. Como uma pessoa que tem filha lésbica, é bissexual ainda é preconceituosa? Não tem sentido, mas infelizmente é o que mais tem nessa vida.
Abraçaço :D
Resposta do autor:
Particularmente, também discordo dessa opinião sobre as bandas hauhauhauhauha
E sim, desconstruir-se a cada dia deveria ser uma tarefa de todos porque nao adianta nada se despir de um preconceito mas ainda ter dezenas de outros!
Beijão!
[Faça o login para poder comentar]

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]