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Entre erros e acertos por Lily Porto

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Palavras: 1953
Acessos: 2650   |  Postado em: 20/02/2019

Capítulo 11

 

Caminharam pelo calçadão com Valentina apontando alguns lugares onde poderiam jantar logo mais. Apesar do sol que reinava por ali a temperatura estava agradável. Chegaram em um quiosque e param, uma senhora muito simpática as atendeu abraçando Tina.

– Achei que não te veria mais esse ano!

– Digamos que a minha vida deu uma pequena reviravolta, Iracema. Como vai? E Manu não tá por ai?

– Estou bem, levando a vida como Deus manda. Manu deve tá chegando, me ligou a pouco falando que já tinha saído da faculdade. Aquela moça – torceu a boca – foi buscar ela de moto.

– A senhora ainda não se acostumou, – sorriu – mas é a vontade dela. É uma garota inteligente que te ama muito.

– Eu tento, Tina, Deus sabe o quanto, mas para mim ainda é muito estranho ver minha filha com outra mulher. E agora elas inventaram que querem casar. Onde já se viu isso!

Melissa que até então se manteve calada admirando o mar olhou para Tina com uma interrogação no olhar, e uma certa apreensão.

– Já falei para você que ela não está cometendo pecado nenhum. Mesmo porque, se for pecado, eu compartilho do mesmo. – gargalhou entregando o coco a Mel, e piscou para a senhora.

– Você é diferente, já tem a vida feita, é dona de si. Já Manu é apenas uma criança, depende de mim pra muita coisa. E você sabe bem que esse povo daqui fala de tudo.

– Deixa as pessoas falarem, vão falar sempre, – segurou as mãos da senhora – o importante é a felicidade da sua filha, e não o que as pessoas falam. E que bom que você pode ajuda-la, e mesmo não entendendo muito da orientação sexual dela, você a aceita e respeita.

– Graças a Deus em primeiro lugar, e em segundo a você; sabe bem que me aconselhou muito quando descobri que ela gostava daquela mulher lá.

– Marta é uma boa pessoa, só teve alguns problemas no passado, mas agora vive dentro da lei, além do mais, o amor delas foi grande o suficiente para suportar tudo o que passaram. – Melissa estava se sentindo deslocada ali, Tina percebendo o seu desconforto disse sorridente: – Iracema, essa é minha amiga colorida, Melissa – recebeu um beliscão de Mel – Doeu, Mel. Beliscão deveria ser proibido por lei. – olhou para o braço fazendo careta – Vai ficar roxo.

– Ela é sua... é...  namorada? – perguntou a senhora confusa.

– Não!

– Sim!

Disseram juntas, levando a senhora a sorrir constrangida. Tina também não parava de sorrir desde o “sim” que deu como resposta, já Mel respondeu séria:

– Não somos amigas coloridas, muito menos namoradas. Ela tá bancando a comediante desde cedo. Estou tentando entende-la para ver se me serve como amiga.

– Doutora, logo se vê que essa moça não é chegada a brincadeiras. Melhor tomar cuidado, – esticou a mão para que a outra apertasse – você é muito bonita, apesar de não entender muito disso, acho que formariam um bonito casal. Além do mais, desde que conheço a Tina, você seria a primeira felizarda a namora-la.

– Não precisa contar o meu segredo, assim a moça vai achar que não sirvo.

– Sei bem que para mim não serve mesmo – disse ríspida.

– Assim você me magoa, Mel!

– Se preocupa não, isso é da boca pra fora! Não é, moça?

– Não! – gargalhou – estou falando muito sério. Valentina é maluca, me confunde demais, uma relação com ela não duraria meia hora.

– Bom saber o que pensa de mim, não estou valendo nem um centavo para você. Viu ai, Cema, como eu sofro.

Continuaram conversando e não demorou muito para a filha e nora de Iracema chegarem. A senhora deu uma rápida desculpa e se afastou do balcão, deixando apenas as quatro ali.

– Falei pra você que não era uma boa ideia eu vir pra cá, sua mãe não me suporta!

– Amor, não é bem assim. Dá um tempo pra ela, é tudo muito novo, ela tá se adaptando.

– Muito novo, Manu? Já fazem quase três anos que estamos namorando.

– Licencinha, meninas. Não querendo interromper a conversa de vocês, mas já interrompendo, tenham paciência. Certas coisas levam muito tempo, não queiram tudo de uma vez só.

– É muito desconfortável, Valentina. Já reparou na forma que ela me olha? Me sinto incomodada, sem falar, que raramente ela passa mais de dez minutos no mesmo ambiente que eu. Melhor eu ir, vou trabalhar daqui a pouco, desculpa qualquer transtorno. – beijou os lábios da namorada – Mais tarde a gente conversa. Tchau, meninas.

– Acho que foi por isso que nunca namorei com ninguém. – Melissa falou isso olhando para as unhas das mãos, quando levantou o rosto Manu e Tina a olhavam surpresas. – O que foi?

– Achei estranha a forma que falou! – a filha de Iracema respondeu primeiro.

– Não quis ofender ninguém, longe de mim. Mas não tenho muita paciência para “depre” coletiva, e relacionamento tem muito dessas coisas, não é!

– Não vejo dessa forma. Para mim, relacionamento é muito mais que isso. Claro que não são só flores como muitos pensam, ainda mais entre duas mulheres, – sorriu nervosa – mas também não são só espinhos.

– Temos uma romântica nata aqui então!

– E uma sem coração nata também, não é Mel. – Tina disse colocando as mãos nos ombros da professora. – Não liga, Manu. Essa aqui tem o coração mais gelado que o meu. Mesmo porque, tem fama de pegadora. – tentou conter o riso mas não conseguiu.

– Ah, então é isso que você pensa de mim, Dra. Valentia?

– Não foi isso o que eu disse, falei apenas que você tem a fama. E não fui eu que a fiz.

– Sobrou para você, Tina. Se vira. – a moça percebeu a tensão entre as duas e perguntou tentando mudar o foco da conversa: – Vocês querem mais alguma coisa? Minha mãe sumiu lá dentro, e o pessoal tá ocupado com as mesas lá na frente. Podem pedir que eu pego.

– Quero uma cerveja, por favor. Para aguentar as loucuras da Tina é melhor com uma dose de álcool – olhou para a médica com desdém.

– Estou com fome, Manu.

– Quero novidade! Vai querer o de sempre?

– Por favor.

A moça entregou a cerveja a Mel e foi para a cozinha, deixando a médica e a professora trocando “farpas” ainda. Uma hora depois Manu retornou com uma porção de camarões fritos com coco ralado e uma latinha de refrigerante, colocando na frente de Tina.

– O melhor camarão do mundo! – disse de boca cheia arrancando risadas das duas mulheres. – Aceitam?

– Você fez tanta propaganda que vou experimentar! Huuum, que delícia. Foi você quem fez?

– Sim! Aprendi com minha vó. E usei a Tina como cobaia na época, ela gostou e incentivou minha mãe a colocar no cardápio.

– Deu super certo! Olha o camarão ai na fachada do quiosque. E assim vocês começaram a vender os melhores pratos com camarão do litoral.

– Mais cedo sua mãe falou que você estava vindo da faculdade, faz graduação de que mesmo? – perguntou lambendo os dedos.

– Gastronomia!

– Uou, ao meu ver, não poderia ter escolhido curso melhor.

– Onde estão seus modos Melissa? – perguntou sorrindo.

– Não faço ideia, e a culpa é do camarão dela! Quero outra porção, por favor.

– E a dieta?

– Que dieta que nada! Estou de folga, preciso aproveitar a comida, já que a companhia não é das melhores – olhou para Tina de canto de olho.

Ficaram na praia até o sol se pôr, saíram do quiosque com um convite para jantar na casa de Iracema no outro dia. Melissa adorou a ideia e disse a Manu que se o jantar fosse apenas camarões ela já estaria no lucro.

Depois de um banho relaxante Valentina deitou na rede que tinha na varanda e ficou admirando as estrelas que iam surgindo no céu. Fechou os olhos e lembrou de Margô, como será que estariam se ela estivesse viva?

O mundo as vezes é tão cruel, teve tanto tempo para contar a outra o que sentia, mas resolveu esperar. Esperou tanto que nunca pôde viver aquele amor. Apertou a correntinha com um pingente de flor, último presente que ganhou de Margô, desde sua morte nunca mais a tirou do pescoço, era a forma que tinha achado de tê-la sempre por perto. Distraída em seus pensamentos não percebeu quando Mel se aproximou.

A professora que já estava com muitas dúvidas voltou do passeio com muito mais. Precisava esclarecer as coisas com Tina, que papo mais sem pé e sem cabeça foi aquele dela com Iracema, delas terem uma “amizade colorida”? Depois do banho preparou um café e foi em busca da médica, achou que ela estivesse dormindo devido ao silêncio dentro da casa, espiou rapidamente no quarto e lá ela não estava. Encontrou a moça deitada na varanda, parecia alheia ao mundo. Preferiu dar mais um tempo a ela e ligou para a mãe.

– Oi filha! Vem jantar conosco hoje?

– Não, mãe. Estou no litoral, devo voltar na quarta pela manhã ou depois do almoço, não sei ao certo ainda, depende da Tina.

– Sua irmã está com vocês? Não deu as caras hoje o dia inteiro.

– Não, estamos apenas nós duas aqui.

– Mas a Tina deve saber dela, depois pergunta pra ver.

– Com certeza não sabe. Não é da minha conta, e nem deveria tá falando nada, mas elas não estão mais juntas.

– Como assim? Elas estavam escolhendo a data do casamento outro dia!

– Não sei nem o que dizer, dona Silvana. Perguntei o motivo do término a Tina, mas ela não me disse, falou que conversaríamos depois sobre isso. Mas é melhor você perguntar a Moni, não vou perguntar de novo, vai ficar parecendo que estou querendo me intrometer na vida delas ou algo do tipo.

– Tudo bem, só achei estranho. Vou ver se sua irmã aparece. E que bom que você saiu de casa, tem um tempo que não faz isso.

– Estava sem ânimo para sair, na verdade, ainda estou. Mas a Tina foi me buscar em casa e acabou me convencendo a vir.

– Alguém que lhe vence pelo cansaço, é isso mesmo Melissa? – sorriu – Demorou!

– A senhora tá muito engraçada, nossa! Mas preciso ir, ainda não jantamos e acho que minha anfitriã já dormiu, – olhou para trás para ver se seu barulho não tinha feito a médica levantar – só liguei para avisar que não estou em casa, não queria que ficassem preocupados. Manda um beijo para o papai. Boa noite, mãe. Te amo.

– Vai lá filha, divirta-se e cuidado por aí. Te amo, beijo.

Encerrou a chamada e nem sinal de Tina, encheu duas xícaras com o café fresco e foi para a varanda, onde depois de algumas tentativas conseguiu trazer a médica de volta a “realidade”.

– Onde estava? Passei uns cinco minutos te chamando.

– Obrigada pelo café. Desculpa, acabei me distraindo – sorriu envergonhada.

– Percebi!

Sentou na rede e olhou nos olhos de Mel inspirando fundo: – Preciso ter uma conversa séria com você!

A professora apenas assentiu com a cabeça enquanto sorvia um gole do líquido quente. O que será que Valentina tinha de tão sério para conversar? Por mais que quisesse não conseguiu evitar a ansiedade quando a mulher a sua frente levantou da rede e entrou em casa.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
Lili
Lili

Em: 21/02/2019

Agora quero vê se a Tina, deixa os fantasmas do passado de lado.

 


Resposta do autor:

Bom dia moça!

Então, esses fantasminhas aí da Tina tão custando a desapegar. Na verdade, acho que o cultivo quase diário que ela faz deles acaba dificultando um pouco mais o desapego, rsrs. Mas vamos seguindo.

Bjs!

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