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  • Entre Lambidas e Mordidas
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Entre Lambidas e Mordidas por Vandinha

Ver comentários: 7

Ver lista de capítulos

Palavras: 2842
Acessos: 2072   |  Postado em: 19/02/2019

Capítulo 66

 

Entre Lambidas e Mordidas -- Capítulo 66 

 

Depois de hesitar alguns momentos, Daniela seguiu Roberta até o carro. 

-- Não temos porque fugir. Não fizemos nada de errado. 

-- Parece que os preconceituosos estavam escondidos no armário -- ironizou Bianca -- Nota-se que muito mais pessoas se sentem à vontade para destilar o seu ódio e preconceito pelas ruas. 

-- Eles sempre estiveram por aqui, Bianca. Eu já passei por isso anos atrás. Fui expulsa e humilhada pelo povo dessa cidade -- disse Roberta, cheia de ressentimento e revolta -- Pensei que as coisas haviam mudado. Vejo que me enganei. 

Daniela manteve-se muito quieta, cheia de pânico, procurando o que dizer. Seus pensamentos tornaram-se dispersos e desorganizados de tal forma que já não sabia separar o evento atual do evento ocorrido em sua infância. Sentiu um calafrio na espinha ao lembrar-se da morte do pai e da mãe. Aqueles dois momentos trágicos ficariam gravados para sempre em sua memória. 

Maria Joana correu até ela, percebendo o seu olhar chocado em direção ao portão. -- Não faça isso! -- pediu a senhora, agarrando-a bruscamente -- Não vá embora -- a mulher sacudiu-a com força -- Por Deus, fique e enfrente-os!  

O rosto de Daniela entristeceu. Era nítido seu desespero. Ela teve a sensação de que só naquele momento percebia onde se encontrava. Olhou para o lugar onde um dia havia uma casa, uma família feliz e um pai carinhoso. E tudo foi destruído em minutos por um bando de homens sem coração. 

Maria notou a aflição em seus olhos e aquilo a fez insistir. 

-- Não feche mais os olhos pros seus problemas. Não tenha medo. Encare-os de frente. Olhe-os por dentro, do avesso, de cabeça pra baixo. Entender esse trauma é livrar-se dele. O que aconteceu com o seu pai naquela noite de Natal foi horrível. Mas, ele foi guerreiro até o final, ele defendeu vocês com a própria vida. 

-- Ficar aqui esperando essas pessoas raivosas chegarem, não é a solução. É cometer suicídio! Nem sabemos quantos são -- Roberta tentou explicar -- Vamos esquecer tudo isso e ir embora. 

-- Mas ninguém se protege esquecendo. Ninguém consegue simplesmente se desligar e seguir em frente. Não somos programados como robôs.  

Roberta fitou-a perplexa. 

-- E quem é você para ficar colocando essas ideias na cabeça da minha sobrinha? Daniel deu a vida pela família, um ato de amor que deve sim, ser exaltado, mas nós? 

-- Nós vamos defender a liberdade de sermos quem quisermos ser. Temos o direito de sermos livres, de escolher nossos próprios caminhos, de fazer o que tivermos vontade, de sermos apoiadas nas nossas escolhas -- Maria suspirou fundo -- Essas são as mesmas pessoas que botaram a baixo as cercas e destruíram todas as casinhas que abrigavam os meus animais. Eles não odeiam somente os gays. Eles odeiam os gays, os animais, os mendigos, as prostitutas. São pessoas que, ao perseguirem uma criatura mais vulnerável, se sentem por um momento mais fortes, ou melhor, menos fracas -- ela olhou para os pés e procurou acalmar seu tremor -- Alguém tem que fazer alguma coisa. 

Daniela se voltou novamente para o portão. Nuvens imensas de poeiras se mexiam na estrada, levadas pelo vento forte. A estrada era muito antiga, do tempo de seu avô Timóteo e, durante o período de estiagem, o ar ficava ainda mais seco. 

Inesperadamente, Daniela empurrou a porta do carro com força e limpou as lágrimas do rosto com as costas da mão. 

-- E qual seria a solução, tia? 

-- Hã? -- Roberta olhou para a sobrinha sem entender. 

-- Você disse que ficar aqui esperando essas pessoas raivosas chegarem, não é a solução. Então, fugir como se fossemos criminosas é a solução? -- seus olhos brilhavam como a água do mar sob os raios do sol -- Você fugiu uma vez, tia e, olhe aí você, nunca encontrou a paz pelos caminhos que percorreu.  

Roberta engoliu em seco, sem ter como rebater aquele argumento. Abaixou a cabeça e por alguns instantes ficou olhando para o chão. Depois ergueu o olhar para Daniela. 

-- Então o que vamos fazer? 

-- O que vamos fazer eu não sei -- disse Bianca -- Mas seja lá o que for que seja rápido -- ela estendeu uma das mãos na direção do portão -- Lá vem eles. 

Não demorou para avistá-los cruzando o portão que dava acesso à fazenda dos Pauly.  

-- Tenho duas espingardas e um revólver, vamos pegar lá no carro -- Maria declarou, tensa.  

Bianca suspirou e cruzou os braços, sem parar de fitá-la. 

-- Eu não consigo mirar direito o frasco do desodorante no sovaco, imagina uma arma! -- ela ergueu o rosto, a expressão desesperada. 

-- Não se preocupe, Bianca. As armas não estão carregadas, servirão apenas para não parecermos tão indefesas. 

-- Ahhh... entendi -- Bianca sorriu -- Então eu quero. Tem chapéu e cinto de cowboy? 

-- Cala a boca, Bianca! -- elas exclamaram juntas. 

Maria Joana as conduziu até o velho carro, os passos decididos. Daniela fitava-a com curiosidade. Conteve um suspiro ao mesmo tempo em que pegava a espingarda da mão de Maria. 

-- Essa espingarda pertenceu ao Zé Buscapé? 

-- "Vamu lá Zé! Vamu home, acorda!" -- brincou Bianca. 

-- Que hora pra vocês brincarem -- resmungou Roberta, olhando em direção ao grupo que se aproximava. Havia medo em seus olhos, enquanto ela os fitava com os lábios entreabertos.  

-- Não deem mais um passo -- berrou Maria Joana, apontando a arma para eles. 

-- Abaixe essa arma, dona. A bronca não é contigo -- esbravejou o homem forte de cabelo e barba cinza. 

Daniela deu um passo à frente. Estava com medo. Jamais havia reconhecido o medo como algo que participasse da sua vida. Não deixaria que isso começasse a acontecer agora. 

-- Então, me diga com quem é a sua bronca -- em uma atitude desafiadora, Daniela ergueu o queixo e encarou o homem. 

Ele franziu a testa, depois balançou firmemente a cabeça.  

-- Não se faça de boba, sua maldita lésbica! Nós vamos expulsar todas vocês da cidade. 

-- Safadas sem vergonhas -- berrou outro -- Acabe com elas, Abel. 

Eles começaram a avançar contra elas. Roberta sacou a arma de fogo e a apontou para eles. 

-- Nem mais um passo. 

-- Cala a boca -- o homem gritou, andando em direção a ela -- Quero ver se tem coragem de atirar! 

Abel bateu nela com força, empurrando-a para trás. Roberta cambaleou, mas continuou em pé. Daniela sentiu a explosão de ira, tão funda, tão intensa que não pensou duas vezes em pular em cima dele e começar a socá-lo. O homem mantinha um sorriso sarcástico e divertido a medida que Daniela batia em sua cabeça. 

--Não, Daniela - gritava Roberta -- Não faça isso. 

-- Que diabo você está tentando fazer? -- ele grunhiu, segurando o pulso de Daniela com força -- Vamos mostrar o que fazemos com gente doente igual a vocês. 

O grande homem a sacudiu, deliberadamente agressivo. 

--Solta a minha amiga! -- Bianca chutava a canela dele. 

-- Vamos matar os animais e colocar fogo em tudo -- disse, elevando a voz grave, que soava ameaçadora.  

Som de tiros disparados para o alto o fez soltá-la imediatamente. Daniela caiu no chão aliviada, cobrindo seu rosto com as mãos trêmulas.  

Abel olhou para o portão, indeciso e com a respiração contida. 

-- O que é aquilo? -- ele franziu a testa, zangado. Seu semblante duro e fixo, os olhos brilhando perigosamente. 

Uma multidão armada de vassouras, foices, enxadas e pás, atravessava o portão andando a passos largos em direção a eles.  

-- Não faltava mais nada -- Maria abaixou a espingarda, desanimada -- Agora é covardia. Acho que a cidade inteira está vindo para nos expulsar. 

-- Minha deusa Benta, está à frente dessa manifestação horrorosa? -- sentindo a garganta seca Bianca teve alguma dificuldade para recuperar a voz -- Que decepção! 

-- Perceberam que ninguém quer um bando de anormais e doentes por perto? Toda a cidade está aqui para deixar isso bem claro. 

-- Cala a boca Abel -- mandou o delegado assim que ficou frente a ele -- Nós não estamos aqui para expulsar ninguém. Muito pelo contrário. 

Então Daniela sorriu, numa mudança de expressão que assustou Abel.  

O grandão olhou para o delegado, espantado. 

-- Mas... essa gente é doente -- ele insistiu. 

-- Que doença? -- perguntou Benta, mostrando uma pistola para ele -- Doença é a homofobia. Doentes são vocês, machos homossexuais enrustidos que precisam bater e matar gays para afastar suas próprias ameaças internas.  

-- Minha heroína! -- Bianca fez um coração com a mão -- Minha Anita Garibaldi! 

-- Sua... -- muito irritado, Abel partiu para cima dela, mas foi impedido pelo prefeito. 

-- Se você tocar na futura vice-prefeita de Canoinhas, morrerá -- ameaçou o prefeito -- Daniela e seus amigos são ótimos. São capazes, competentes, inteligentes, divertidos. Se você passar por sua fazenda, verá mais pessoas acolhidas ao redor. São pessoas que antes não tinham onde morar e agora possuem um teto, um trabalho e uma vida digna. Daniela pega todos os animais abandonados e perdidos. Ela tem um coração enorme, o que é muito bom porque Canoinhas vai precisar de uma pessoa assim, generosa, honesta e trabalhadora como prefeita. 

-- O que? Essa coisinha, prefeita de Canoinhas? -- Abel soou em tom debochado.  

-- Você está vendo uma outra Daniela? 

-- Nunca! -- ele esbravejou, de punho fechado -- Nunca aceitaremos uma lésbica como prefeita de Canoinhas! 

-- Daniela! Daniela! -- o povo gritava, aplaudia e pulava. Toda aquela multidão estava feliz. Acreditavam em um futuro próspero para a cidade e seus moradores. 

-- Você sabia disso Dani? -- Bianca olhou em volta com admiração, espantada com toda aquela manifestação de apoio e carinho. 

-- O prefeito me convidou e eu aceitei. Foi isso que fui tratar na prefeitura. 

-- E a minha Benta vai ser a vice-prefeita? Ai meu Deus! Nunca mais saio dessa cidade. 

-- Está vendo isso Abel? -- alargando seu sorriso, o prefeito abriu os braços num gesto que abrangia a todos -- Pelo povo, Daniela já está eleita. 

-- Viva Daniela!!! Viva a prefeita dos pobres!!! 

-- Seus idiotas -- Abel estava incrédulo -- Nunca leram a Bíblia? 

-- "Eu sei o que a Bíblia fala, e eu sei também o que ela não fala -- Daniela ousadamente deu um empurrão em Abel -- Na ânsia de justificar seus preconceitos e, mais especificamente, sua homofobia, os cristãos distorcem versículos, procuram traduções que endossem seus pensamentos, polarizam a política, elegem defensores de uma família tradicional que não existe e ensinam aos seus filhos a intolerância e o ódio. Por isso milhares de jovens se mantêm presos em armários, frustrados e deprimidos. O sangue de centenas de vítimas de homofobia está em suas mãos. Está na mão da família tradicional brasileira. Isso é homofobia, não é cristianismo prezando pelos valores de Deus, é preconceito disfarçado de religião. Passado de uma geração para a outra, a intolerância continua. Eles jamais irão assumir isso, mas sustentam os assassinatos, os suicídios, os abandonos. Sujaram suas mãos assim como os fariseus". 

-- É isso aí Dani -- berrou Bianca e todos aplaudiram -- Em sex*, e em sorvete, cada um é que escolhe o sabor que prefere. O importante é cair de boca. E se fartar. Sem medo de ser feliz -- apenas um senhor de noventa anos aplaudiu Bianca. 

-- É isso aí moça. O importante é cair de boca -- o idoso olhou para ela durante um instante e depois sorriu, mostrando dois dentes na gengiva inferior. 

-- A Bíblia é uma carta de amor, e o autor deste livro com certeza não é preconceituoso -- Daniela olhou diretamente para o grupo de Abel -- Creio que muitas religiões tem pensamentos preconceituosos, mas isso não é por causa do que estava escrito na Bíblia mas sim por causa dos homens, aqueles que a interpretaram da maneira que bem queriam -- Daniela respirou fundo -- Enfim, a sua religião não importa porque o importante é seguir Jesus pois ele nos ama independentemente de sua opção sexual, etnia, crença ou qualquer outra coisa. Ele nos ama incondicionalmente. 

O povo voltou a aplaudir Daniela de forma fervorosa. 

-- Saia agora -- mandou o delegado -- Pegue estes homens e vá antes que eu os prenda. 

Abel olhou para o povo totalmente sem graça, sentindo-se estúpido. 

-- Espero que saibam o que estão fazendo -- disse ele quando se virou para Daniela. Dando-se conta de sua iminente derrota, Abel tratou de retirar-se. Ele acenou para os outros, que o seguiram para fora da fazenda. 

Bianca deu alguns passos e se virou. 

--Caramba! Se o Abel é assim, imagina o Caim. 

-- O progresso chegou a Canoinhas!!!!! -- berrou um morador. 

-- Discurso! Discurso! Discurso!  

Logo apareceu alguém trazendo um caixote que foi colocado no chão para que Daniela subisse. 

-- Daniela! Daniela! Daniela! 

-- Sobe aí caipira -- disse Bianca -- Faça um discurso. 

-- Vai Dani -- pediu Roberta -- Chegou o momento do lado bom dos Vargas pagar com juros tudo de ruim que foi feito a esse povo. 

Daniela hesitou por um momento, mas diante de tantos pedidos, ela enfim, subiu no caixote. 

-- Eu queria dizer pra vocês que eu sou daqui, sou dessa terra. E eu, como vocês, amo Canoinhas. E quem vive aqui, quem nasce aqui, aprende desde pequeno que nós fazemos parte de uma família. E como família devemos cuidar uns dos outros. Da forma como vocês fizeram hoje.  

Aplausos! 

-- Esse sentimento de fazer parte dessa família tão importante, traz pra mim um misto de orgulho e de responsabilidade. Orgulho porque faço parte, como vocês, de um povo trabalhador, corajoso e responsável. Uma cidade que lutou muito para chegar até aqui. E responsabilidade porque sei o tamanho do nosso desafio. Eu queria dizer pra vocês que eu não vou falar mal do passado nem de ninguém. Eu venho pra anunciar o futuro e a mudança. Nós vamos construir uma nova Canoinhas. 

Aplausos.  

-- O grande sucesso do meu governo será fazer o básico para o povo, é criar emprego, é colocar todas as crianças na escola, é facilitar a vida do agricultor para que ele possa plantar e colher, é oferecer uma saúde pública que funcione, saneamento básico, segurança, esse é o segredo pra gente construir uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais solidária. Se nós quisermos um futuro de conquistas e progresso, teremos que trabalhar juntos, a prefeitura e o povo. 

Eu termino só dizendo pra vocês que tudo que passei, as crises, os ataques, as injúrias, as calúnias, as injustiças, nada disso agora tem importância. A única coisa que me dói, de verdade, é que muitos dos nossos se foram por causa da ganancia e do egoísmo. Então, é por eles, por nossos filhos e por esse futuro que se aproxima, que vamos lutar. Viva Canoinhas! 

 

 

Com passadas largas, Yasmin percorreu o último andar do prédio em direção às portas duplas de seu escritório. Mari fitou-a com seus olhos negros enquanto ela entrava em sua sala e jogava a bolsa sobre o sofá de couro. 

-- O que foi Mari, o gato comeu a sua língua? -- Yasmin sentou e abriu uma pasta preta. 

-- Bom dia, Yasmin. Como passou a noite? -- Mari observava cada movimento da chefe. 

-- O que você acha? -- ela perguntou, mas Mari se limitou a fitá-la -- Tirando o fato de que Danielzinho gritou a noite inteira e eu só consegui dormir as cinco da manhã, de resto, tudo bem. 

-- Acho que o menino está sentindo a falta da Daniela. 

Yasmin lançou um olhar tão cruel ao seu encontro que quase a transformou em pedra. 

-- Mas pelo jeito ela não está sentindo nenhum pouco a falta dele -- ela gritou e gesticulou com o pulso fechado -- Daniela é uma mãe desnaturada. 

Yasmin estava com um péssimo humor. Mari achou que talvez uma boa xícara de café faria bem.  

-- Preparei um café no capricho. Quer que eu traga aqui para você? --perguntou a secretária com um sorriso. 

Yasmin esfregou a nuca. 

-- Obrigada.  

Um minuto depois, Mari retornou com a xícara de café na mão. 

-- Aqui está -- a moça entregou a xicara para ela e sentou-se à sua frente -- A Daniela não retornou de Canoinhas? -- perguntou por perguntar, pois já sabia a resposta. 

-- Ela ligou ontem a noite perguntando dos gêmeos e contando que foi convidada a ser candidata a prefeita de Canoinhas. Muitas coisas haviam acontecido na fazenda por isso ela não conseguiu vir a São Paulo. 

-- Que legal, Yasmin. Você me contou que, por causa de Luiz Carlos, Daniela sentia-se em dívida com aquele povo. Então, chegou o momento de fazer algo por eles. 

-- Você sabe quais as consequências disso? -- Yasmin perguntou com voz cansada -- Daniela não vai mais voltar a morar em São Paulo. 

 

 

 

 

Créditos: 

http://obviousmag.org/vamos_falar_sobre_isso/2016/pare-com-a-sua-homofobia-disfarcada-de-cristianismo.html 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 66 - Capítulo 66:
Lea
Lea

Em: 19/04/2021

Será o fim do casamento delas??

Responder

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rhina
rhina

Em: 18/05/2019

 

Eita.....

Daniela  como  prefeita....

Isso vai ser uma.reviravolta na vidas delas....

Rhina

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 04/03/2019

Vandinha, posta capítulo novo. Please. Senao eu choro. Buaaaa


Resposta do autor:

Oi Paty.

Chora não menina. Já estou terminando o capítulo. Está demorando porque é um capítulo especial, talvez o penultimo. Já, já eu posto. 

Como dizia Alexandra girani: Não aguento ver mulher chorando que eu choro também!

Beijos!

Buaaaa...

Responder

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 21/02/2019

Como assim? Elas tem que entrar em um consenso, depois de tudo que elas passaram não tem lógica se selararem.  Bjus ;)


Resposta do autor:

Bom dia, minha querida.

Estou postando mais um capítulo da estória. Depois desse serão mais dois.

Espero que goste.

Beijos.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 20/02/2019

Poxa, pelo jeito e separação mesmo. Buaaa. A Yasmin toda orgulhosa e a Dani não conversa direito . Complicou .

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 19/02/2019

Ola Vandinha 

Bianca será assessora da Dani para ficar mais próximo da Benta.

É Yasmin terá que conversar e ver como encaixar seus planos profissionais em canoinha. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Bom dia Mille.

Estou postando mais um capítulo. Depois desse serão mais dois.

Espero que goste.

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 19/02/2019

Que capítulo lindo, Vandinha!

Vamos ver como essas duas vão ficar

Transfere a Vargas para Canoinhas! ;-)

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Bom dia NovaAqui.

Mais um capítulo chegando. Depois desse teremos mais dois. Espero que goste.

Beijos.

Responder

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