• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Coincidências
  • Capítulo 17

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Prova
    Prova de Amor
    Por Laura_Maria
  • Sentimentos
    Sentimentos Conflitantes
    Por Paloma Lacerda

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Coincidências por Rafa e

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 6200
Acessos: 2864   |  Postado em: 18/02/2019

Capítulo 17

 

-- E... Eu... Des... Culpe...

-- O que está fazendo aqui? – ela coçou a nuca e a olhou.

-- Eu... – engoliu seco.

-- Aconteceu alguma coisa? – perguntou apreensiva.

-- Não. – Haidê respirou aliviada. – Eu que... queria conversar com você. – Estava entretida com o corpo da morena que logo percebeu.

-- Eu vou... – apontou para o closet. – Vou vestir alguma coisa. – Haidê sentiu o coração estava à galopes.

-- Melhor. – conseguiu falar, mas era o contrário do que queria. Haidê entrou e não demorou a retornar vestida em um roupão preto.

-- Pronto. – voltou com o cabelo solto.  - O que queria falar? – Lívia a olhou nos olhos.

-- Eu quero você de volta. – a morena sentiu um frio no estômago.

-- Lívia, melhor...

-- Melhor você me perdoar e nos dar essa nova chance. – Haidê descruzou os braços e coçou a nuca, depois suspirou.

-- Quando me ouviu falar a verdade praticamente disse que não servia para você.

-- Esquece isso. – pediu com os olhos cheios d´água.

-- Alguma coisa mudou com suas palavras... – caminhou pelo quarto. – Não será mais a mesma coisa. – parou pensativa e se virou, encarando a loirinha. - Sempre que fizer algo, você jogará a culpa em mim, lembrando o tipo de pessoa que sou.

-- O tipo de pessoa que amo.

-- Uma assassina. – respondeu rispidamente. Lívia a olhou de forma avaliadora, permaneceu muda por alguns segundos e foi até a porta.

-- Eu só quero outra chance, uma última oportunidade de mostrar como eu a amo, independentemente de qualquer coisa.

-- Sério? Eu vi como estava interessada em uma nova chance naquela noite.

-- É isso Haidê?

-- Sim. – bateu com a palma da mão na parede. – Eu sou uma assassina e isso você não vai mudar nunca. – as duas permaneceram em silêncio se olhando por alguns segundos. A vontade de Haidê era de puxa-la para um beijo, Lívia estava linda com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo, calça jeans e uma camisa de botões um pouco mais aberta na altura dos seios, mostrando a morena o quanto seu coração, também estava descompassado. A surfista quebrou o silêncio, havia desistido de se explicar.

-- Conversei com Fernando, voltarei a surfar. – admitiu com um fio de voz. Haidê a viu caminhar até a porta e sentiu suas forças sumirem. - Não irei mais lhe incomodar, essa foi a última vez que me ouviu. – abriu a porta e a olhou mais uma vez. – Desculpe! - quando saiu, sentiu a mão da morena segura-la.

-- Espera... – as duas se olharam e Haidê a puxou para um beijo urgente e exigente, as línguas se reencontraram. Lívia foi a primeira a se afastar e fita-la nos olhos.

-- Não sei como fiquei todos esses dias sem seus beijos. – confessou baixinho. Haidê a puxou, mordeu seus lábios e depois voltou a beija-la, quando sentiu as mãos da morena percorrerem seu corpo, Lívia a interrompeu. – Melhor nos afastar ou não responderei mais por meus atos.

-- E por que deveria responder? – perguntou voltando a beijá-la. Lívia se afastou, novamente e a olhou com um misto de surpresa e felicidade.

-- Quer seguir?

-- Você fala demais. – a puxou para mais um beijo. Lívia a olhou e viu o mesmo desejo nos olhos azuis. Sem perder o contato dos olhos, abriu o roupão e a conduziu até a cama. Voltaram a se beijar, Haidê abriu os botões da camisa que a loirinha usava, sorriu ao perceber o consentimento e desejo nos olhos verdes. Avaliou o tórax de penugens loiras, depois circulou os seios perfeitos e explorou o abdômen com curiosidade, estava encantada com o corpo da surfista que permanecia vestida com uma calça jeans. Lívia esperou que ela continuasse, mas a morena ficou quieta, apenas contemplando-a.

-- Não precisa ter medo. – explicou. – Só faremos aquilo que se sentir à vontade.

-- Eu não estou com medo. – respondeu com um brilho diferente no olhar.

-- Está curiosa? – Haidê sorriu de lado e ergueu uma das sobrancelhas.

-- Lívia, você fala demais. – a loirinha sorriu e observou a imensa cicatriz que tomava quase todo tórax e abdômen da morena. Aproximou-se, e com o indicador contornou cada elevação, beijando-a em seguida. Haidê estava emocionada com a cena. Lívia ergueu a cabeça e seus olhos se encontraram, um sorriso selou a intimidade que existia entre as duas. Ela contornou os lábios da mulher mais alta com o dedo e depois voltou a beija-la. A morena a empurrou sobre a cama, prendendo-a. Aspirou o pescoço da surfista e depois depositou beijos e mordidas. Lívia sorriu e inverteu as posições, colocou-se por cima do corpo maior, beijando-a e acariciando-a com mãos hábeis. Com o indicador, contornou as sobrancelhas desenhadas, a ponta do nariz, a boca carnuda, desceu entre beijos leves, mordidas e lambidas. Brincou com os seios firmes, mordiscando-os e ch*pando-os, a mesma atenção foi dispensada a imensa cicatriz. Haidê se contorceu e gem*u quando a sentiu entre suas pernas, beijando a região interna das suas coxas. – Ah Lívia, não demora muita. – pediu ofegante. A loirinha enfiou a língua no sex* encharcado da morena, sentiu o líquido escorrer, denunciando sua excitação.

-- Isso tudo é para mim? – perguntou olhando-a nos olhos. Haidê a puxou para mais um beijo, mas Lívia retornou à posição que estava ch*pando-a e mordiscando. – Goz* para mim. – pediu quase sussurrando. Haidê rebolou, esfregando-se mais ao corpo menor e gem*ndo, o orgasmo veio forte, levando-a tremer e se contorcer. Lívia abriu as pernas e esfregou seu sex* ao da morena, intensificando o momento para ambas, até os espasmos cessarem. Abraçaram-se forte, respirações ofegantes e um prazer jamais sentido, este foi o saldo para ambas.

 

*********************************************

 

-- Nunca fui tão amada como agora. – confessou após recuperar o fôlego.

-- E será muito mais vezes. – sorriu. Lívia estava deitada ao lado da morena com a cabeça apoiada sobre a mão, fitando-a nos olhos.

-- Agora que aprendi este truque da língua em locais úmidos, eu já posso usá-lo a meu favor. – Lívia sorriu com o jeito da advogada falar sobre sex*. – O que?

-- Você é deliciosa morena, mesmo falando sobre sex* oral com tanta formalidade. – Haidê sorriu e beijou o topo da cabeça loira.

-- Eu também te amo loira. – beijaram-se. – Acho que preciso mostrar o que aprendi. – brincou.

 

*****************************

 

-- Haidê já chegou? – Helena perguntou a Júnior e Yan ao entrar.

-- Faz muito tempo. – Yan respondeu com um sorriso.

-- O que aconteceu? Por que essa carinha marota? – abraçou o menino, mas foi Júnior quem respondeu.

-- É que as duas estão brincando. – fez gestos com as mãos. – Pelo tempo ela tá lá, deve ter fechado a tampa do pote de Haidê, tá ligada?

- “Ou aberto de vez.” – Helena pensou e resolveu confirmar sua suspeita. - Lívia está aí?

-- Está sim bisa. – respondeu animado. – Eu acho que agora tia Dê vai voltar a sorrir.

-- E eu nunca vejo essas reconstituições. – Helena revirou os olhos e sorriu.

-- Se Haidê lhe ouvir, não terá reconciliações ou reconstituições, você vai direto para casa de Hades.

-- Quem é esse, vó? – coçou a cabeça. – Ele trabalha no mercado?

-- Júnior, o que acha de um chá? – perguntou interrompendo o interrogatório.

-- Oba! Tem daqueles biscoitos Júnior. – Yan disse pulando. Helena olhou para os dois e depois para o relógio.

-- Depois cama, os dois.

-- Bisa, meu pai chega hoje.

-- Amanhã você fala com ele, está muito tarde para ficar acordado.

-- E vamos dormir sem saber nada das duas? E a colagem de velho? – Helena revirou os olhos, enquanto Yan a olhou sem entender nada.

-- Junior, quando Haidê sair daquele quarto, melhor não abrir a boca, ou ela lhe joga da varanda. Eu não poderei fazer nada, ela é bem mais forte e não usa velcro.

 

                  ***********************************

 

Haidê acordou e sentiu o peso de Lívia sobre seu corpo. Ela sorriu e tentou sair da cama sem acordá-la. Foi até o banheiro, tomou um banho rápido e vestiu o pijama. Quando voltou ao quarto, encontrou a surfista de bruços, ocupando todo o espaço da cama. Ela abaixou-se e beijou o topo da cabeça loira. Em seguida saiu em direção a cozinha, pensou em preparar uma bandeja com o café da manhã, foi surpreendida pelos três que pararam de comer e falar ao vê-la entrar.

-- Bom dia! Sem comentários sobre minha vida, não vou falar nada... – abriu a geladeira e procurou por algo. – Assunto encerrado. – Afirmou sem olhar para os três pares de olhos que a observava.

-- Oh Dê. – disse com um imenso sorriso. – A loira gostosa não vai descer?

-- Melhor você comer essas gostosuras aí da mesa, aquela loira tem dona e ela é muito perigosa. – Advertiu procurando por algo na geladeira e só depois olhou para a avó. – Tudo bem dona Helena, será dito o que a senhora precisa saber: nós voltamos e estou faminta.

-- Sente-se e venha comer conosco. – A mulher mais velha a chamou demonstrando uma expressão mais tranquila.

-- Não vó, quero preparar algo e comer com Lívia.

-- Deixe que preparo uma bandeja para vocês.

-- Vó, quer ajuda? Eu posso levar para ela lá no quarto.

-- Ei, que conversa é essa de chamar minha avó de vó?

-- Ela é vó, então pode. – sorriu.

-- Eu vou lhe mandar de volta para Melissa Cristina.

-- Não fala o nome dela todo. – deu de ombros. – Ela me mandou ficar aqui, disse que tava desmedido depois que soltei os bois. – respondeu com pesar.

-- Demitido. – Helena corrigiu.

-- “Aê”. – Coçou a cabeça. Haidê revirou os olhos e abriu a geladeira para pegar o suco. Júnior observou o minúsculo short do pijama que a morena usava e não poupou elogios. – Dê, tu continua bem boa como antes. – Ela o olhou com uma expressão de poucos amigos.

-- A minha mão também. – Júnior pigarreou e completou com receio.

-- Tu sabe que eu sou teu “súbito”. – A reverenciou e saiu, gesto que provocou gargalhadas em Helena e Yan.

-- Vovó, eu ainda perco a paciência com esse legume. A senhora e Ulisses contrataram para trabalhar sem conversar comigo.

-- Ah, desculpe! – fez-se de vítima – Esqueci que este lindo duplex pertence a vossa senhoria.

-- Não é isso vó... – lamentou – Mas o Júnior é complicado...

-- Um menino bom, honesto e que lhe adora.

-- Eu sei, mas ele sempre apronta, tem que ficar de olho.

-- Eu percebi que ele tem algumas limitações.

-- Limitações tenho eu. – voltou a abrir a geladeira. Helena avaliou a neta e começou a sondar.

-- Pensei que estivesse com seu irmão.... Chegou cedo ontem.

-- Como sabia que estava em casa? – perguntou segurando o sorriso.

-- Primeiro, porque Mariana ligou atrás de você. Depois, as evidências estampadas nas carinhas de felicidades dos dois.

-- Muito experta vó. – resmungou.

-- Eu já havia cantado essa bola, mas você não joga “bingo” ... – sorriu e viu o olhar cínico da neta. – Aqui está, pode subir. Eu acredito que isso vá alimenta-las bem. – sorriu. - Vou assistir a Ana Maria, quando passar o comercial, termino de arrumar tudo e ouço a história por trás desta reconciliação.

-- Nada disso. Se quiser ouvir, será agora ou me calo para sempre. – Haidê brincou, sabia o quanto a avó adorava a rotina da manhã.

-- Primeiro Ana Maria, depois eu tiro as informações de você. – saiu quase correndo e voltou no mesmo ritmo. – Ela vai ficar aqui, não é?

-- Sim. – respondeu monossilábica na tentativa de manter a ameaça, pegou o patê e colocou um pouco de ricota para misturar.

-- E vocês...

-- Vovó! Estou chocada com sua curiosidade. – demonstrou-se ofendida.

-- Você é muito careta, nem parece minha neta.

-- A senhora que não se parece uma avó.

-- Ah, vai falar que não gostou? – estava com um olho na neta e outro na televisão da sala - Essa expressão, de quem descobriu ouro em pleno shopping, não nega.

-- Descobri duas esmeraldas lindas, mas não vou contar os detalhes sórdidos, como a senhora fala.

-- Eu não falo assim, peço pelos “bafões”.

-- Tem razão, quem fala assim é Mariana. – respondeu após pegar a bandeja. – Ah, vocês me enchem demais, vão ter a experiência de vocês.

-- Podemos ter nossa experiência Haidê, mas a sua, nem de longe é de cunho científico como a nossa... – estava olhando a televisão de longe. – Ah, começou. Esse tal fantasma da novela é um espetáculo masculino, ele será o entrevistado de hoje no programa.

-- Vovó! Por favor...

-- Volto depois e você... – olhou a comida – Coloque mais ervas neste patê. Você quer prender essa loira, prepare algo mais forte e acrescente hortelã. Alivie a sua mão, sempre coloca muito e o encanto desanda.

-- Acha que esta quantidade é pouca? – preocupou-se com a observação feita e colocou a bandeja sobre a mesa para experimentar a mistura.

-- Por mais que negue suas origens, elas estão aí dentro, explodindo. – A morena experimentou e achou que Helena estava com razão. Júnior retornou.

-- Sanduichinho verde! – declarou animado. - Posso experimentar? – a morena lhe deu dois sanduíches e terminou de arrumar a bandeja. - Vovó, eu já posso me “reconhecer”? – Haidê revirou os olhos com impaciência.

-- Sim, pode sair. O dia hoje vai render. – respondeu e correu para sala.

-- Render? O que vocês estão planejando? E cadê Ulisses?

-- Eu tenho uma festa, tá ligada? Vai ser massa! Na última dancei tanto, tanto que fiz até um catombo aqui no pé. – Mostrou o pé para morena. – Ulisses ligou e disse que o avião não tinha esperado, saiu sem ele, tá ligada?

-- Tô ligada. – Balançou a cabeça.

-- Agora vou sair com uma gata.

-- Leve o celular e qualquer coisa ligue para mim ou Ulisses. - Haidê terminou de arrumar a bandeja e foi para o quarto.

-- Manda ver minha filha!

-- Dona Helena, se a senhora não fosse minha avó e não conhecesse sua moral inabalável, iria pensar que está tendo um caso com algum adolescente. – olhou em direção a porta da cozinha e completou baixinho – Com aquele lá.

-- Quem disse que minha moral é inabalável? Eu não posso ter um “rolo” com algum gatinho? – riu – Não esqueça meu amor, a careta da casa é você. Assumiu o lugar de Ulisses. E digo mais, eu me perderia naqueles músculos. – Apontou para Júnior.

-- Vó, não vamos falar sobre Ulisses agora. – pediu irritada. – Quanto aos músculos, falta cérebro para comandar.

-- Eu tenho por nós dois. E olha ali aquelas coxas... – Sorriu.

-- Dona Helena! – fez uma expressão assustada – Eu vou marcar terapia para a senhora.

-- Eu só ia falar das coxas, não pensei no que tem entre elas. Careta! – jogou os ombros e saiu. Haidê ouviu o miado do gato siamês.

-- Gato, eu estou preocupada com a nossa avó – o bicho miou em resposta, parecia entende-la. – Ela é uma assanhada!

 

**********************************************

 

Haidê chegou ao quarto e viu a cama vazia, foi até a porta do banheiro, Lívia havia terminado o banho, encostou-se admirando o corpo menor enquanto ela se enxugava. Lívia levantou a cabeça e a olhou.

-- Quer me ajudar?

-- Eu preparei um lanche. Depois lhe dou uma ajudinha em outras coisas. – sorriu com malícia e ergueu uma das sobrancelhas.

-- Estou com fome... Faminta. – respondeu com a mesma malícia e piscou.

-- Então vem comer. – estendeu a mão que foi aceita. – Meu anjo, vovó e a dupla me encheram de perguntas. – a loirinha sorriu.

-- Será que não teremos sossego? – perguntou se divertindo com a situação.

-- Parece que você gostou. – afirmou com uma sobrancelha erguida.

-- Quem? Eu? – perguntou com fingida inocência.

-- Vem aqui... – puxou a surfista para um abraço – Dona Lena é uma pessoa tranquila e está torcendo por nós duas.

-- Eu sei. – a beijou. – Ela sabe das minhas boas intenções.

-- Ei, você não tem boas intenções comigo? – Lívia a olhou maliciosamente.

-- São as melhores possíveis. – balançou as sobrancelhas.

-- Anda senhorita das boas intenções, estou faminta. – disse após abraça-la por trás e guia-la até a cama.

-- Haidê, onde estão minhas roupas?

-- Para que?

-- Quero me vestir... Acha que vou sair como?

-- Com a camisa que estava antes.

-- Não! – a olhou surpresa. – Como irei sair.

-- Não precisa sair.

-- Quer que eu fique aqui? – perguntou surpresa.

-- Não quer? Não queria passar muito tempo longe, pensei em ficarmos o dia todo juntinhas.

-- Aqui?

-- Não acha um bom local? Tem cama, comida, boa vista para o mar... – balançou as sobrancelhas. – Podemos até fazer exercícios. – piscou. – Isso tudo sem o contato com humanos. – fez uma careta.

-- Céus! Essa mulher “tá” me pirando! Só me usa... Só sex*. – brincou.

As duas comeram entre carícias, beijos e provocações.

 

*************************************************

 

-- Morena, onde está sua avó? – perguntou baixinho, olhando ao redor.

-- Assistindo... – pensou – Um programa aí que não lembro. Ela é apaixonada por novelas, programas de televisão em geral. – ouviu o miado do gato e se abaixou para pegá-lo.

-- Ei, você tem um gato siamês? Eu não tinha visto antes. – passou a mão no pelo macio.

-- Ele às vezes sai por aí.

-- Veterinário?

-- Não. – o bicho ronronou - Ele anda com ela, outras vezes some.

-- Como assim anda? – Lívia parou observando-a com atentos olhos verdes.

-- Andando ué.

-- Como um cachorro?

-- Sim, como Radar lhe acompanha.

-- Mas ele é um cachorro. – mostrou-se surpresa.

-- Um animal, assim como Gato. – Lívia estava confusa. – O que é isso meu anjo? Bullying com um animalzinho? – fez uma careta.

-- Claro que não. Achei estranho, só isso. – voltou a alisá-lo - Como é o nome dele?

-- Gato.

-- Sim, o nome do gato. – pensou que Haidê havia repetido a pergunta.

-- Gato.

-- Gato? O nome do gato é Gato? – parou surpresa.

-- Sim, Gato. – Lívia a olhou surpresa, não sabia o que falar. Haidê resolveu encerrar o assunto. – Vamos? – foram até a cozinha.

Helena apareceu e o gato a anunciou, assustando Lívia que pulou para olhá-lo e em seguida, para o outro lado com a presença de Helena.

-- Boa noite! – Lívia se assustou, e, ao se virar, foi surpreendida por um homem alto e moreno, analisando-a com atenção. Ela voltou a olhar para Helena e depois para Haidê.

“Isso está parecendo a abertura da Feiticeira.” – pensou e segurou a vontade de rir com a situação.

-- O que foi meu anjo?

-- Um pensamento engraçado que veio a minha cabeça.

-- Quer compartilha-lo?

-- Minha filha, melhor deixar isso para quando estiver sozinha com ela. – piscou olhando de uma para outra. – Lívia, seja mil vezes bem-vinda em nossa casa. – disse sorrindo. – Posso parecer à vovó da Família Adams, mas acredite, eu amo essa minha neta careta e torço para que vocês sejam felizes.

-- Vovó! – Haidê tentou protestar.

-- Agora eu volto para novela, depois quero saber como se acertaram. Lívia é uma ariana com ascendente em escorpião, tira de letra essas coisas, não é como você.

-- Vó deixe a Lívia em paz. – pediu após beijar a mão da loirinha. – Meu anjo, não demonstre nada, ou ela vai pegar no seu pé.

-- Dona Helena, depois eu conto todos os detalhes para senhora. – piscou.

-- Agora senti firmeza. – saiu em direção ao quarto e quase esbarrou em Ulisses.

-- Ela ama novelas, eu falei. – Lívia sorriu e olhou para o moreno alto e sério que permanecia em silêncio. – Este é meu irmão, Ulisses. – olhou para ele e estendeu a mão que foi recebida em um aperto.

-- Muito prazer.

-- Será um prazer se fizer minha irmã feliz. – respondeu sério. Haidê sabia que o irmão estava na avaliação de sempre. Sua intenção era de protege-la, por isso ela apenas o interrompeu.

-- Yan? Onde está?

-- Está dormindo. – olhou para a irmã. - Esqueceu que vamos viajar na quinta? - Haidê bateu com a mão na cabeça e olhou para Lívia.

-- Havia esquecido. Lívia, eu preciso ir com eles. – a surfista olhou de um para outro e sentiu que estava sobrando na conversa.

-- Tudo bem, eu vou pegar a minha moto e voltar para casa. – olhou para Ulisses. – Foi um prazer conhecê-lo. – Haidê segurou a mão de Lívia e seus olhos se encontraram.

-- Eu já avisei a Bá que você ficará aqui.

-- Melhor eu ir, acho que vocês precisam conversar.

-- Quem? – apontou para o irmão e sorriu. – Nós sempre teremos assunto, mas agora minha atenção e interesse está em outro lugar. – Lívia sentiu o rosto arder, estava envergonhada.

-- Mesmo assim, preciso ir. – sorriu para morena. – Vem comigo. – pediu quase sussurrando. Foi a vez de Ulisses se sentir demais.

-- Meninas, eu vou para o escritório, licença.

-- Tchau! – as duas falaram ao mesmo tempo.

-- Haidê, caso resolva sair, avise antes. – piscou para irmã e deixou as duas sozinhas. A morena a olhou e puxou para um abraço, depois beijou a cabeça loira.

-- O que foi meu anjo? – Lívia retribuiu o abraço,

-- Vai viajar de novo? – Haidê respondeu ainda abraçada.

-- Nós vamos. – Lívia levantou a cabeça para olha-la.

-- Como assim?

-- É o aniversário de Melissa Cristina, e... – a beijou rápido.

-- E?

-- E alguém vai conhecer a famosa jornalista Isadora Marcondes Melo.

-- Amor, ela não usa o Melo. – completou sorrindo.

-- Ah, claro. – sorriu. – Eu esqueci deste detalhe. Ainda bem que tenho uma grande especialista no assunto Isadora por perto.

-- Fala isso, depois sua amiga Melissa Cristina vai querer me matar.

-- Na verdade, ela só arranca a cabeça de quem a chama de Melissa Cristina, e arranca os olhos de quem se engraça para Isa.

-- Elas se amam, não tem motivos para isso.

-- E eu também lhe amo. – segurou o rosto de penugens loiras. – Eu a amo muito. – revelou emocionada.

-- Eu sou sua, meu amor. – respondeu com os olhos cheios d´água e se beijaram, quando se afastaram Lívia sorriu. – Vamos para minha casa? – a morena sorriu com uma expressão maliciosa.

-- Meu quarto está mais perto. – mordeu os lábios da surfista que respondeu com um sorriso, franzindo o nariz.

 

****************************************

 

-- Bom dia! – Haidê beijou a avó no rosto enquanto ela terminava de preparar o café.

-- Onde está a loirinha?

-- Ainda dormindo.

-- Não vai acordá-la?

-- Vou sim, mas agora irei preparar algo especial.

-- Hum... Vai garantir amarrando-a pelo estômago também?

-- Vó, se fosse amarra-la pelo estômago eu não me preocuparia, Lívia come por três.

-- Minha filha, você mandou bem dessa vez. – bateu com o corpo no quadril da neta, assustando-a e depois sorriu. Foram interrompidas pelo toque do celular da morena, ela viu o nome e saiu para atender, quando retornou, percebeu a expressão da avó que parecia não ter gostado. – Nem por ela vale a pena?

-- Vovó...

-- Haidê, quando você vai lutar por sua felicidade? O tempo está passando... Minha filha, não faça isso, esqueça essa história.

-- Vovó, eu preciso fazer isso, não me peça para ser diferente. – Dona Lena ficava triste com a história da vingança. - Essa é a minha verdade, ninguém tem nada com isso. – foi ríspida.

-- Eu só peço que vocês se cuidem... – olhou firme para neta – Nós tivemos muitas perdas.

-- Esqueça essa história.

-- Prometa que vai se cuidar. Ainda tem seu irmão, ele tem um filho que precisa muito dele. Não esqueçam isso.

-- Pode deixar vovó. – abraçou e beijou.

-- O que tem o irmão dela? – Ulisses interrompeu as duas.

-- Cala a boca e senta aí para comer. Hoje vamos fingir que somos uma família normal. – Helena mesma respondeu.

-- Família normal? Uma irlandesa, um grego e outra intercontinental? – sorriu. – Sem contar que a senhora é bruxa e ela lésbica - Haidê jogou a casca da banana que comia no irmão enquanto Helena o olhou com uma expressão enigmática.

-- Antes que lance um feitiço em você, sente aí e come.

 

****************************************

 

-- Será que nunca vou lhe pegar na cama? – perguntou após entrar no banheiro.

-- Depende.... Quer que eu volte? – balançou as sobrancelhas.

-- Quero, mas não para isso.

-- Ahaaa... – saiu do box e se abraçou a advogada – Só um pouquinho...

-- Lívia, eu preciso trabalhar...

-- Você quer morena, vem só um pouquinho... Tira esse roupão. – Começou a beijar o corpo maior, mordiscando-o e acariciando-o. – Você me deixa louca. – Abriu o roupão da advogada e a puxou para si. Haidê cedeu às carícias da namorada, correspondeu ao beijo e depois a virou, forçando-a ficar de costas, debruçada no balcão.

-- Você queria isso? – acariciou o sex* da loirinha.

-- Aí... Sim... – começou a rebol*r contra o corpo maior.

-- Gostosa... Rebola para mim... – introduziu dois dedos no sex* úmido, fazendo-a gem*r. – Pede para mim que faço.

-- Então vem... – respondeu gem*ndo, estava quase sem voz.

-- Vem o que? – perguntou ofegante.

-- Vem me comer... – Haidê colou mais seus corpos e aumentou o ritmo com que introduzia os dedos no sex* de Lívia.

-- Rebola mais... – pediu enquanto mordia o pescoço da loirinha e aumentava o ritmo. Lívia gozou e sentiu as pernas perderem as forças. Deixou os longos braços musculosos lhe envolver. - Seu gemido é tão gostoso. – a olhou com intensidade pelo espelho.

-- Eu quero você... – sussurrou virando-se para beijá-la.

-- Ainda aguenta?

-- Isso é só o começo. - Lívia a levou para fora do banheiro, foi até a cama e a empurrou, colocou-se entre as longas pernas. – Gostosa... – disse após passar a ponta da língua no sex* encharcado.

 

***************************************

Lívia fez a volta no carro e abriu a porta para Haidê entrar, ela lhe afagou o rosto.

-- Assim terei mais que um bom dia.

-- Meu anjo, espero que tenha um excelente dia, sempre. – Lívia entrou no carro e antes que falasse alguma coisa, Haidê segurou seu rosto e lhe beijou. – Sentirei muita falta disso.

-- Se precisar, só ligar que faço entregas. – sorriu e piscou.

-- Entregas? Espero que sejam todas para mim.

-- Sempre. – respondeu sorrindo e olhou as pernas da advogada. - Com essas pernas lindas de fora, eu não vou conseguir me concentrar... – Haidê sorriu e pegou a mão menor entre as suas e beijou – E se alguém cobiçar não poderei protege-las.

-- Amor, não precisa se preocupar, cada centímetro deste corpo é seu. – beijou a mão da loirinha. - Meu intuito é fazê-la concentrar toda e qualquer atenção em mim. – piscou.

-- Haidê, qual o local da festa?

-- Vai ser na fazenda.

-- Então vai ser uma coisa mais simples.

-- Amor, as festas da Cris nunca são simples. O avô dela e os pais sempre tornam qualquer festa em verdadeiras recepções dignas de herdeiros da coroa.

-- Levando-se em consideração que ela é a rainha do gado... – deu de ombros. – Onde fica a fazenda? Podemos ir de carro?

-- Não se preocupe com isso, iremos de helicóptero.

-- Oi? – Haidê sorriu e beijou a mão da loira.

-- Fica para o próximo capítulo. – o carro parou e Lívia se virou.

-- Cuide-se! Agora a senhorita é comprometida.

-- O mesmo para senhorita. – beijaram-se.

-- Almoça comigo?

-- Passa aqui ou prefere que vá até a empresa?

-- Está sem carro, eu passo aqui. Não esquece que lhe amo?

-- Nunca. – desceu e entrou no prédio. Lívia saiu em direção a empresa, estava muito feliz.

 

************************************

-- Haidê, eu posso entrar?

-- Claro... Entra aí Mariana. – sorriu para a amiga que aguardava a permissão.

-- Então, falou com a loirinha? – puxou a cadeira e sentou. Haidê sorriu, retirou os óculos e só então respondeu.

-- Falei sim. – a amiga percebeu seus olhos brilharem.

-- Então? Como foi? Fala tudo mulher e não me esconda nada.

-- Ah Mariana.... Eu sei que você vai fofocar para Cristina e Úrsula.

-- Eu? – deu uma gargalhada e fingiu inocência. – Nunca. – Haidê sorriu.

-- Mentirosa! – falou sorrindo e jogou uma folha amassada na amiga. – Ela é demais. -  Declarou. – Olha, se eu soubesse que seria tão bom com mulher, teria ido atrás dela há mais tempo. – Afirmou sorrindo e rodou a cadeira em que estava sentada como se estivesse brincando em um carrossel. Mariana sorriu, compartilhando a felicidade da amiga.

-- Com mulher ou com Lívia?

-- Com ela Mari, com a Lívia Fachini. – Percebeu o sorriso malicioso da amiga. – O que?

-- Fala como foi... – estava ansiosa.

-- Como foi o que? – tentou se manter séria.

-- Ah Haidê, fala sério! O melhor você vai omitir?

-- Está falando o que criatura? – voltou a sorrir.

-- O que? Ela ainda pergunta... – fez uma careta – Vocês trans*ram, como foi?

-- Mas isso nem com tortura.

-- O melhor da festa fica subentendido. – cruzou os braços emburrada. – Quando precisa da amiga, estou sempre aqui. – Haidê sorriu.

-- Ela foi maravilhosa. Não lembro de ser tão desejada ou sentir tanto prazer com alguém.

-- Então, será que estamos falando de compromisso sério?

-- Por mim sim. – Levantou-se. – Quero construir uma vida com Lívia.

-- Bem, para mim o principal já aconteceu: você se livrou daquele inútil. Agora é tocar adiante e sair no lucro com a loira linda.

-- Ele é da mesma família dela.

-- Não. Jacques é filho do padrasto dela. – Pegou a mão da amiga - Eu confio no seu discernimento e sei que deve ter escolhido ela porque é diferente. – Abraçaram-se – Não destrua isso tão lindo que está nascendo. Abra-se a este sentimento e se deixe amar. – A morena fez sinal com a cabeça e riu com o último comentário da amiga.

 

*****************************************

Lívia chegou na empresa e participou de uma reunião com a equipe publicitária que trabalhava com a sua marca esportiva. Estava pensativa, Lis percebeu e depois a chamou para conversar.

-- Então estamos falando de um compromisso sério?

-- Por mim eu caso hoje. – respondeu sorrindo e abraçou a madrinha.

-- Estou muito feliz por você e tenho certeza que Nando ficará também. - Lívia parou observando-a.

-- Lis, eu tenho uma festa para ir...

-- Não Lívia.

-- O que?

-- Não vou mentir para Haidê por você.

-- Por quem me tomas mulher? – deu uma gargalhada. – Essa festa é com ela.

-- Onde vai ser?

-- Na fazenda de uma amiga. Aniversário daquela empresária, Cristina de Alcântara.

-- Oi? Isso não vai ser festa, vai ser mais um evento. – afirmou sorrindo. – Vamos ao shopping. – levantou-se puxando-a.

-- Calma, preciso passar para Nando o que decidimos aqui.

-- Depois se pensa nisso. – sorriu. – Vamos agora.

 

****************************************

 

-- Sabe Haidê, eu nasci para isso. – Lívia confessou de olhos fechados, sentindo o doce toque da massagem que a morena fazia em suas costas, enquanto tomavam banho na banheira.

-- O que? Tomar banho?  - brincou. Lívia virou um pouco a cabeça e cerrou os olhos em sua direção.

-- Boba! Estou falando dessa banheira com água quentinha, sais, você, essa massagem... – Haidê a interrompeu com uma voz debochada, fingindo indiferença.

-- Eu que não nasci para ficar com a pele enrugada... – olhou para seus dedos e mostrou para Lívia com um ar displicente. – Eu não sou sharpei.

--- Morro de rir com você. – Haidê se recostou melhor na banheira.

-- Eu posso lhe matar com outras coisas, além de rir.

-- Quero experimentar. – Confessou com voz sensual.

-- Eu não sou antepasto de degustação. – Deu de ombros e permaneceu com a mesma expressão displicente.

-- Tão romântica essa minha namorada. – A olhou com desejo e Haidê engoliu seco.

-- Posso falar mais, é só... – Lívia colocou dois dedos sobre seus lábios.

-- Agora quero que fique calada e me prove, até que tenha usado todas as formas de me matar. – Haidê lhe puxou para seu colo.

-- Vem neném, o lobo mal chegou. – Cantou com malícia. A química, a troca de energias era palpável quando os olhos azuis se uniam ao verde cor de mar. A loirinha enlaçou suas pernas ao corpo maior pela cintura, olhando-a nos olhos, sentiu Haidê penetrando-a com dois dedos, depois três. O movimento das estocadas, dando ritmo para seu rebol*do sobre o corpo maior, fez com que as duas goz*ssem juntas. Olharam-se, juntaram as testas e, sem palavras, confessaram o amor que sentiam uma pela outra. Lívia saiu do abraço forte, em seguida se ergueu e esticou a mão para que a namorada a seguisse.

 

*****************************************

 

-- Quando tinha suas namoradas, para onde as levava? – Lívia a olhou de lado, sabia que aquele terreno era minado.

-- Eu tinha aquele pequeno apartamento.

-- Sempre manteve ele? – ficou de lado segurando a cabeça para olha-la.

-- Recebi uma quantia do meu pai, depois completei com uns trabalhos fotográficos da marca que represento.

-- Então foi recente, depois que ganhou o campeonato mundial.

-- Sim. – desviou o olhar. – Acabou o vinho, vou pegar outra garrafa. – Haidê a olhou.

-- Lívia, quantas mulheres você trouxe para dormir aqui?

-- Eu vou pegar o vinho, depois continuamos.

-- Quantas? – a loirinha fechou um dos olhos e fez uma careta.

-- Eu não sei.

-- Como assim?

-- Haidê, eu perdi a conta, tá legal? – a morena se levantou nua e a olhou com ciúmes.

-- Eu não durmo mais nesta cama.

-- Como é?

-- Só venho aqui quando trocar essa cama.

-- Haidê, isso é bobagem. – passou a mão pelo rosto. – Eram só alguns rolos, não tive nada sério.

-- Não me deito mais nesta cama, ou melhor, neste ponto de encontro das suas ficantes. – Foi em direção a sua roupa.

-- Espera! – a segurou pelo braço. – Vamos conversar.

-- Não tem conversa Lívia, eu não fico mais neste quarto. – vestiu a minúscula calcinha e depois a saia.

-- Haidê, tem um quarto de hóspede. – pediu enquanto a segurava. – Não vai sair essa hora, isso não tem sentido. – A morena a olhou. – Por favor... – ela balançou a cabeça e Lívia vestiu o roupão, entregou outro a advogada.

Haidê foi para o outro quarto, Lívia entrou depois e a olhou.

-- Vai ficar calada?  Não entendo: você fala de mim, em confiança e agora sai com essa. Jacques não dormiu na sua cama? – a advogada se levantou e a olhou.

-- Jacques não sobe no meu apartamento, não quero mistura-lo com a minha família, sabe disso.

-- Haidê, nos entendemos ontem, agora você vem com essa de cama? Por favor, vamos pensar em nós, o resto é passado. – disse olhando-a dentro dos olhos azuis. A morena respirou fundo e puxou para um abraço.

-- Lívia, eu... – a loirinha pegou a mão maior e beijou. – Amor, eu tenho medo de lhe perder... Perdi muito na minha vida, não suporto a ideia de ....

-- Shiii... – colocou dois dedos sobre os lábios da morena. – Não vai perder. – A beijou. – Quero fazer um pacto com você. – Haidê balançou a cabeça em sinal positivo. – Vamos selar um pacto de confiança. Eu tentarei controlar meu ciúme, você faz o mesmo e o que passou, ficou para trás. – Beijaram-se.

-- Olha só isso, eu sou a mais velha e você quem me ensina a viver. – brincou.

-- Nós estamos aprendendo a amar. – voltaram a se beijar.

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Finalmente a reconciliação. Espero que gostem. Beijos e boa semana.


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 17 - Capítulo 17:
patty-321
patty-321

Em: 04/03/2019

Linda reconciliação. Uau!!!


Resposta do autor:

Elas são romanticas, mas só quando querem...kkkkkkkkk

Responder

[Faça o login para poder comentar]

LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 21/02/2019

Feliz em te ver de volta, Rafa. Mesmo que ainda não 100%, mas espero que com o tempo as coisas se ajeitem. E que estar aqui conosco e escrevendo te ajude a ficar bem. Beijo carinhoso!


Resposta do autor:

Obrigada Letícia! Terminando essa história, darei uma nova sumida. Beijos e bom feriadão.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 19/02/2019

Ola Rafa 

Finalmente aleluia aleluia 

Só espero que este pacto não seja mais abado por ninguém.

Júnior é uma comédia e nao séria só a mão da Haide que iria sentir a Lívia iria dar um golpe nos olhos dele para nunca mais ficar de olho nas pernas da morena.

Próximo capítulo Mel e Isa.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Agora vai de vez, não tem mais volta: juro bem juradinho kkkkkkkkk. Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Baiana
Baiana

Em: 19/02/2019

Até que enfim elas pararam com esse cheiro mole e se acertaram, agora só aprender a dosar o ciúme não é dona Haidê? 

Quero ver logo o encontro dessas quatro.


Resposta do autor:

Acredito que agora as duas ficarão bem, ou eu enlouqueço, também. KKKKKKKKKKK

Responder

[Faça o login para poder comentar]

preguicella
preguicella

Em: 19/02/2019

Finalmente essas duas se entenderam! Já estava querendo entrar na história e dar uns tapas nas duas para parar com a palhaçada! hahaha

Bjão
Resposta do autor:

Ainda bem! KKKKKK.... Nem eu estava aguentando mais essas duas brigando.

Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web