Capítulo 4 - Distância
Carolina ficou em casa durante o mês que Carlos teria que ficar embarcado, Roberta ficava com ela durante a noite, praticamente se mudou para o apartamento da amiga, cuidava dela para que ela não dormisse sozinha, e durante o dia, Carolina conseguia fazer pequenas coisas, ia dia após dia se recuperando das cirurgias, e fraturas que sofreu com o acidente.
Carlos voltou para Macaé e combinou com Roberta que quando desembarcasse, estaria esperando por elas em sua casa, a advogada pediu férias no escritório e se programou para viajar com Carolina para ficarem com Carlos durante o tempo que ele estiver em terra.
Durante o tempo em que estava de repouso em casa, Carolina recebeu várias ligações de Carina e Claudia, as duas insistiam em ir visitar a médica, que tentou se esquivar diversas vezes das duas moças, a única pessoa que ela queria que estivesse ali com ela não havia dado nenhum sinal de vida, Ângela tinha evaporado com a alta do hospital. Ela se perguntava se o que tinha sentido enquanto estava em coma tinha sido apenas um sonho, um devaneio sem sentido, apenas um motivo que ela se apegou para voltar, será que ela havia se enganado com os sentimentos da residente?
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Em contrapartida, Ângela estava enfrentando uma enorme confusão em sua vida, tentava fingir que nada estava acontecendo, que nada estava a incomodando, mas isso não era verdade, em seu íntimo seu coração estava gritando para que ela tomasse uma decisão, mas o medo estava dominando suas ações. Ouviu burburinhos pelos corredores sobre o que tinha acontecido na UTI quando ela se declarou para Carolina. Não se sentiu à vontade com aquela situação, alguns colegas começaram a olhar para ela com certo desdém, e apesar de não ter acontecido nada entre as duas, ela ganhou uma fama indesejada.
Ângela soube no plantão que a chefe de residência tinha recebido alta e ficou decepcionada com sua falta de atitude, ficou com medo de se aproximar de Carolina, tinha receio de ser rejeitada, por isso se afastou, enquanto a médica estava em seu estado de coma, a residente fantasiou inúmeras vezes o momento em que conversariam e ela iria se declarar, fantasiou que Carolina também estava apaixonada, mas não pensou na possibilidade de não ser retribuída, e agora que a cardiologista acordou, ela não queria que essa possibilidade se concretizasse.
Aline insistiu inúmeras vezes para que a amiga fosse conversar com sua chefe, mas sempre recebia recusas, não entendeu a reação de Ângela depois que toda incerteza sobre a recuperação de Carolina acabou.
-- Angel, viu que a doutora Carolina recebeu alta? – Olhou de canto –
-- Sim, eu soube. – Preenchia um prontuário –
-- E aí, não vai fazer nada?
-- O que você quer que eu faça Aline? – Disse irritada –
-- Cara, vai atrás dela, ué, cadê aquele amor todo? – Estava confusa – Você estava aí toda apaixonada, o que houve?
-- Eu não sei, talvez eu tenha confundido as coisas. – Saiu tentando despistar –
Aline que não era boba, percebeu a hesitação da amiga e queria entender o que fez com que Ângela se afastasse da mulher que ela confessou amar a poucos dias.
-- Ei, volta aqui. –Correu até ela –
Aline segurou o braço da amiga e a puxou para dentro de uma das salas de suprimentos, fechou a porta atrás de si e encostou fitando o olhar confuso de Ângela que ficou indignada com aquele pequeno sequestro.
-- Aline, você enlouqueceu? -- Tentou segurar a maçaneta – Deixa eu sair.
-- Não, até você me dizer o que aconteceu, ninguém sai daqui. – Permaneceu imóvel encostada na porta –
-- Aline eu tenho paciente pra liberar, deixa eu sair agora!
-- Não mesmo. O que fez você pensar agora que foi só uma confusão de sentimentos? Angel, eu vi o seu sofrimento enquanto aquela mulher estava em coma, a forma como você se dedicou a ela, aquele choro no dia da cirurgia, isso não pode ser só uma confusão. – Gesticulava – Eu até pensei que fosse, mas você conseguiu convencer até a mim.
-- Você não entende. – Balançou a cabeça --
-- Não mesmo! – Cruzou os braços – Explica, por favor.
Ângela respirou fundo e pensou na conversa que teve com Izabel, ponderou se falaria com Aline sobre o que ouviu a respeito de Carolina, mas não via mais como sair daquela situação, então resolveu se abrir.
-- Foi a doutora Izabel. – Abaixou os olhos –
-- Como assim? Você agora se apaixonou por ela também? – Ficou com o queixo caído --
-- Não!! Isso não! – Estendeu as mãos abanando – Eu estou apaixonada pela doutora Carolina!
-- Cara, você me assustou agora! – Colocou a mão no peito – O que a doutora Izabel fez?
-- Ela conversou comigo.
Ângela contou sobre a conversa que teve com Izabel na ocasião, e suas reticencias sobre um relacionamento com Carolina, e como isso afetou sua confiança para procurar a médica e confessar seu amor, no fundo, ela ainda sentia a mesma atração de antes, mas a insegurança estava impedindo de lutar por aquele sentimento que ela insistia em bloquear.
Aline escutou tudo com atenção e entendeu o receio da residente, já tinha ouvido falar da fama de inalcançável que Carolina carregava pelos corredores do hospital, mas nunca havia se importado com isso até aquele momento.
-- Angel, eu entendi o seu receio, agora eu consegui compreender. – Caminhou até a amiga – Mas isso é uma situação que não podemos prever.
Segurou as mãos da amiga tentando passar alguma segurança. A mente de Ângela só conseguia enviar mensagens para que ela se afastasse da chefe, mas o coração batia cada vez mais forte em direção daquele mar desconhecido.
-- Amiga, doutora Izabel está preocupada com uma possível decepção que nunca saberemos se vai acontecer, principalmente se você ficar aí parada e não fizer nada. – Apertava suas mãos –
-- Eu sei, é que ela foi bem convincente. – Abaixou os olhos –
-- Olha pra mim. – Levantou seu queixo e encontrou seus olhos – Você é uma pessoa maravilhosa, carinhosa, prestativa, merece ser feliz, e mesmo que essa felicidade custe algumas lágrimas, vale a pena buscar por ela. Pelo menos tenta. – Deu de ombros --
Ângela sorriu para a amiga, Aline dizia aquelas palavras com o coração, realmente acreditava que valia a pena lutar pelo amor, apesar de estar solteira nesse momento, era uma romântica convicta, e queria a felicidade de todos ao seu redor, ela imaginava que Carolina poderia sentir algo por Ângela, sem contar nada, já havia percebido os olhares famintos de sua chefe para sua amiga, mas preferiu manter a discrição.
-- Obrigada Aline, acho que você tem razão. Eu estou perdendo tempo.
-- Está sim, e tempo é algo muito precioso, minha amiga, vai atrás dela. – Sorriu –
-- Eu vou. Só não sei como, mas eu vou. – Sorriu --
As duas amigas se abraçaram e Aline beijou a face de Ângela, nesse momento Izabel abriu a porta flagrando as duas naquele momento tão íntimo, tão fraterno, mas que acabou sendo interpretado de uma forma errada. As duas ficaram envergonhadas e sentiram o rosto queimar denunciando o desconforto.
-- O que vocês estão fazendo aqui? – Olhou decepcionada para Ângela –
-- Estávamos apenas conversando, doutora. – Aline se adiantou – Ângela precisava de uns conselhos –
-- Sei. Vamos, voltem pro trabalho, tem paciente esperando atendimento. – Abriu caminho para as duas passarem. –
As duas amigas saíram sem dar mais nenhuma palavra e tomaram corredores diferentes, Izabel ficou observando, imaginando se havia acontecido alguma coisa entre elas, ou se acreditava que realmente era apenas uma conversa. Entrou na sala, pegou o que precisava e saiu com essa dúvida pairando em sua mente.
**********************
Carolina estava em casa com Roberta, a advogada conversava com Carlos ao telefone, o rapaz estava embarcado, mas sempre que terminava o turno, ligava para falar com a irmã e a namorada, o interfone tocou e foi avisada que Izabel estava lá para visita-la. Ficou feliz de receber a amiga, queria notícias do hospital, na verdade, queria notícias de sua residente.
-- Oi Carol, como você está?
-- Eu estou bem, Izabel. – Fechou a porta – Já estou usando as muletas, viu?
-- Eu estou vendo, que bom que você está se recuperando rápido!
-- Senta aí. Roberta está conversando com Carlos, e quando começa, eles ficam horas. – Revirou os olhos – Muita melação. – Riu –
-- Ah, eu imagino! Esses dois devem estar um grude!
-- Saiu agora do plantão? – Sentou no sofá e colocou o pé sobre um pufe –
-- Sim, estou exausta! Duas cirurgias de emergência, eu tive que desmarcar meus pacientes todos da parte da tarde. – Encostou a cabeça no sofá –
-- Por que não foi direto pra casa? Você está com fome? Tem pizza na cozinha.
-- Eu queria te ver antes de você ir pra Macaé. – Levantou e caminhou até a cozinha – A pizza é de que?
-- Calabresa! – Falou alto da sala –
Izabel pegou um pedaço de pizza e um copo com refrigerante e voltou para a sala, sentou novamente no sofá e começou a comer, apenas ali se lembrou que não teve tempo de comer nada o dia inteiro.
-- Hum. Que banquete! – Mastigava um pedaço da pizza – Acabei de lembrar que não comi nada hoje.
-- Então fica à vontade, eu e Roberta já estamos de barriguinha cheia. – Sorriu – E como estão as coisas? Meus residentes? – Perguntou como quem não quer nada –
-- Estão se virando bem. – Bebeu um gole do refrigerante –
-- Como está Ângela? Ela não foi falar comigo antes de eu sair do hospital.
-- Menina, não sei o que está acontecendo, mas eu peguei Ângela e Aline dentro da sala de suprimentos do quarto andar, essa semana!
Izabel contou naturalmente, Carolina ficou com uma ponta de ciúmes, parecia mais um iceberg de ciúmes, mais do que depressa ela inquiriu a situação.
-- Fazendo o que? – Levantou uma sobrancelha –
-- Ah, elas disseram que estavam conversando. Que Ângela precisava de uns conselhos. Sei lá. – Mordeu o último pedaço de pizza –
-- Só conversando? O que você viu? – Ajeitou-se no sofá –
Izabel percebeu que Carolina ficou incomodada com aquela situação, percebeu que tinha falado demais, se recriminou por ter tocado nesse assunto com Carolina.
-- Nada demais, -- Tentou desconversar – Elas estavam abraçadas, acho que Ângela estava chorando, Aline devia estar consolando a amiga, só isso.
-- Chorando? Ela está bem Izabel? Aconteceu alguma coisa?
-- Não, ela está bem, deve ser tpm, amiga, sabe como é. – Deu de ombros --
Izabel levantou e foi pra cozinha, lavou o copo e depositou na pia, desconversou para tentar fazer com que Carolina esquecesse o que ela contou sobre a residente, mas não foi feliz em sua manobra, a cardiologista aceitou a mudança de assunto, mas ficou com uma pulga atrás da orelha, será que o afastamento de Ângela tinha algo relacionado com Aline?
Roberta veio do quarto e se juntou às duas amigas para conversarem. Carolina ficou pensativa depois do que ouviu de Izabel, precisava saber se tinha alguma chance com a residente, mas estava de viagem marcada para Macaé, iria com Roberta no dia seguinte para a casa do irmão, isso teria que esperar o seu retorno, mesmo a seu contragosto.
***************************
Ângela ficou decepcionada quando soube que Carolina havia viajado, ouviu Izabel contar que tinha ido visitar a amiga para ver como ela estava, pois ficaria o mês inteiro em Macaé na casa do irmão. Teve que se contentar em aguardar que ela retorne para o trabalho, estava contando os dias para receber sua mentora novamente naqueles corredores do hospital.
Izabel entrou conversando com Raquel na sala de repouso, Ângela estava deitada em uma das camas descansando em um plantão de vinte e quatro horas, vinham conversando sobre a visita de Izabel a Carolina.
-- Então Carol foi pra Macaé? – Raquel tirou o jaleco e jogou sobre a cabeceira de uma das camas –
-- Sim, deve estar chegando lá agora. – Olhou o relógio de pulso – Deve ficar o mês inteiro com o irmão.
Ângela despertou com a conversa, fingiu que dormia para escutar mais sobre sua paixão, virou para a parede para não demonstrar que estava acordada.
-- Ih tem gente ali. – Raquel comentou –
Izabel olhou para a cama e reconheceu a residente – Ah, é Ângela! Fala baixo pra menina descansar.
-- Ah é uma residente de Carol, linda essa menina! – Deitou em uma das camas – Falando em mulher bonita, ela anda com uma mulata muito gata também!
-- Raquel, para de ficar secando as meninas daqui. – Sentou em uma poltrona –
-- Você quer que eu faça o que? Você tem um monte de funcionárias maravilhosas!
-- Você não vai mudar nunca, não é? – Balançou a cabeça negativamente –
-- Amiga! Eu vou ser sincera, eu estou cansada dessa vida de oba oba, já estou sentindo necessidade de sossegar, mas não encontrei ainda uma pessoa que me faça suspirar, revirar o estômago, sabe, arrepiar inteira, mas não aquele arrepio só de sex*, um que arrepia até a alma.
Ângela ouvia atenta aquela conversa, começou a se sentir mal por estar ouvindo a conversa das duas, mas não podia mais se revelar, tinha que permanecer ali, fingindo que estava dormindo. Achava que Raquel era apenas uma conquistadora barata, pela sua fama pelos corredores no hospital, mas ouvindo a neurologista falando, percebeu que todo mundo tem suas fraquezas.
-- Olha, eu achei que iria morrer e nunca ouviria você falar em sossegar. – Esticou as pernas sobre uma cadeira –
-- Pois é Bel, a vida dá voltas! – Colocou as mãos abaixo da cabeça – Uma hora eu tenho que parar e criar raízes. E eu sinto que esse momento está chegando.
-- Parabéns! Eu estou muito orgulhosa de você e de Carol também, ela está finalmente se permitindo pensar em viver, coisa que ela não fazia antes.
O assunto voltou a ser Carolina, o que chamou a atenção de Ângela novamente, ela prestava atenção no que as médicas conversavam, tentando se manter imóvel.
-- Verdade, eu espero que ela se encontre, ela tem um casinho lá em Macaé, tomara que ela desencante.
-- A surfista, lembro que Carol falou dela. Não aguentei quando ela falou do plano infalível, só ia molhar os pés e foi arrastada pelo mar. – Ria – Sorte que a surfista apareceu pra salvá-la, senão tínhamos perdido nossa amiga a mais tempo.
-- Verdade, Carol tem o dom de se meter em problemas, nunca vi. – Revirou os olhos -- Samantha foi o maior de todos na minha opinião.
-- Também acho. Mas pelo que eu percebi, Carol está interessada em alguém, mas não é a surfista. – Sorriu maliciosa –
-- O que você sabe que eu não sei? – Olhou curiosa –
Ângela ficou inquieta, mas manteve-se imóvel, Izabel riu para Raquel, Aline abriu a porta do repouso e colocou a cabeça pra dentro, olhou para o quarto na penumbra e encontrou Ângela, entrou rapidamente para chamar a amiga interrompendo a conversa das duas médicas.
-- Com licença, vou só chamar a Ângela.
Izabel que estava de frente para ela concordou com a cabeça e a mulata se aproximou da cama onde a residente estava e a chamou, a moça fingiu estar acordando naquele momento e virou-se para encontrar a amiga.
-- Angel, estou precisando de ajuda na emergência, você pode descer?
-- Oi Amiga, vou sim, vou só no banheiro e em dez minutos estarei lá.
-- Valeu.
Aline saiu e Raquel a observou novamente, havia visto a mulata poucas vezes no plantão e a achava linda, sempre naquelas roupas azuis largas que alguns dos residentes usavam, ou escondida debaixo de algum jaleco. Mas algo naquela moça chamava sua atenção.
Ângela levantou preguiçosa, cumprimentou as médicas e deixou o repouso, as duas voltaram a conversar.
-- Izabel, não tem jeito, parece que Carol escolheu as residentes dela dentro de um concurso de beleza, elas são lindas.
-- Deixa as meninas em paz! – Estava com os olhos fechados –
-- Eu hein! Parece até que Carol tem exclusividade sobre as residentes dela, ela nem aproveita. – Também fechou os olhos –
-- Só fica na tua Raquel! – Ria – Deixa Carol e as residentes dela.
-- Que pecado!
Fim do capítulo
Oi meninas
Tentando me redimir pela ausência de quarta, resolvi postar um EXTRA! Uhuul!
Viu como eu sou boazinha? Hehehe
Então, vamos lá, Carol com ciúmes. "Mas eu me mordo de ciúmes"
Ângela está dando mole, vocês não acham? Será que Carol vai cair nos braços de Claudinha surfistinha em Macaé? Cenas dos próximos capítulos...
Raquel está de olho nas residentes...
Obrigada pelo carinho, Mille, NovaAqui, Kemely, Pollyan e Crisley.
Espero por vocês nesse nosso super extra.
Beijos
Cris Lane
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Contal
Em: 13/02/2019
Oi Cris, boa tarde.
Acho que a Carol não vá da chances para a surfista, no entanto imagina se a Angel vai procurar ela em Macae e encontra ela com a Claudinha?!kkk seria tenso!
Cara, eu por ser timida em excesso entendo a Angel, já perdi varias oportunidades pela timidez, eu espero que não ocorra isso com a Angel. kkk
Caso tenham desencontros, espero que a ''vida'' faça elas se encontrarem novamente. Achei super fofo o jeito que a Angela ficou com ela durante o coma, sempre por perto, o ''Eu te amo'' no desespero, essas duas merecem uma chance.
Por favor, estou sem unhas já de tanto roer kkkk Ansiosa por esse encontro entre as duas, fico bolando cada desfecho mirabolante na cabeça. kkk
Estou aqui na expectativa do novo cap.
Resposta do autor:
Oi Kemely
Será que Carol vai resistir? Com a ausência de Ângela, ela pode ceder aos encantos da Claudia. Já pensou esse encontro? A ciumeira...
Então você sabe como a nossa mocinha está confusa, vai torcendo aí.
O destino sempre dá um jeito de complicar a vida de Carol, vai que cola.
Ângela se entregou mesmo, mas está deixando a insegurança vencer, ela precisa dar o primeiro passo, senão vai ficar pra trás.
Segura a ansiedadde, não coma todas as unhas, deixa uma pro capítulo de hoje, rsrs.
Viu como eu sou boazinha?
Obrigada pelo carinho.
Beijo
Cris Lane
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lis
Em: 11/02/2019
Ai ai ai essa duas agora vão ficar nesse chove e não molhar, poxa ta certo que a Ângela deve estar confusa mas se ela ficar maracando pode vir alguém e levar a doutora dela, uma surfista por exemplo, sou da opinião que a Ângela tem que partir atrás da Carol e se declara logo
Resposta do autor:
Oi Lis
Pois é, as vezes acontece um desencontro, não é?
Você tem razão, se ângela der mole, a surfista faz a festa.
Torce aí, e veja no que dá.
Obrigada pelo carinho.
Beijos
Cris Lane
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viinha
Em: 11/02/2019
Aiiin assim eu fico louca kkkk amei o extra,esses medos atrapalham mto e conversas mau interpretadas tbm,agora ferro carol vai pensar qe Angela nao qer nda com ela ;( .... A viida e uma caxinha de surpresas,e elas nao estao sabendo aproveitar so acho...continuaaaaaaaaaaa p.favor
Resposta do autor:
Oi viinha
Fica não menina, tem muita coisa pra rolar...
Que bom que gostou da surpresa.
Nossos medos são importantes para nos dar limites e responsabilidades, o problema é quando eles passam a dominar nossas ações.
Continua na torcida.
Beijos
Cris Lane
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Mille
Em: 11/02/2019
Ola Cris
Amei o extra
To vendo que você vai nos enrolar e essa duas vai demorar a dar um passo para frente.
Ângela oh minha filha, esperar 30 dias no mundo de hoje é muito tempo, bora cuidar manda uma mensagens caso a coragem de ligar não eateja presente, o importante é demonstrar que quer está perto da Carol.
Talvez ouvindo que tem gavioa em Macaé ela se decida.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille
Teremos mais extras por aí. Pode aguardar.
Euuuuuu? Enrolando quem? Nunquinha... rsrs
A moeda mais valiosa atualmente é o tempo, precisamos aprender a valorizar o que temos, você tem razão, 30 dias podem mudar o curdo de tudo.
Gavioa? Adorei!
Beijos
Cris Lane
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NovaAqui
Em: 11/02/2019
Por que sapatão complica as coisas?
Angela de um lado e Carolina do outro. Quanto desencontro (olhinhos para cima) kkkk
Acho que no promprim encontro elas irão matar toda a saudade
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Oi NovaAqui
Menina, não sei! Na verdade nós humanos adoramos complicar as coisas.
Os desencontros estão em nosso dia a dia.
Será que elas vão se jogar de cabeça?
Obrigada pelo carinho.
Beijos
Cris Lane
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