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  • Capítulo 8 -Quem disse que gostar é fácil?

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AZUL VIOLETA por alex72

Ver comentários: 1

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Palavras: 1084
Acessos: 1715   |  Postado em: 05/02/2019

Capítulo 8 -Quem disse que gostar é fácil?

Aline

Era como se o chão tivesse se aberto sob os meus pés quando o Paulo todo constrangido me comunicou a decisão de Lorena, passei a restante do dia calada fazendo meu serviço, rezando que as horas passassem ligeiras.

Nunca naquele tempo que estava trabalhando na construtora e que era tão feliz por estar perto dela, se tornou tão pesado, quando deu o horário de ir embora quase pulei de alegria, como se isso fosse possível. Meu corpo todo doía da tensão de não poder olhar para o lado e por sentir todos os olhares a minha volta em cima de mim.

Ao dar o horário levantei e sai sem me despedir de ninguém, fui a primeira a deixar o lugar, iria descer a Afonso Pena a pé como tantas vezes o fiz, com Lorena e Ivana , mas daqui para frente eu sabia que seria uma descida solitária e triste, particularmente naquele dia, ao começar a caminhar em direção ao centro da cidade, lagrimas de dor e tristeza deciam pelo meu rosto cansado

Acho que vim neste mundo para sofrer, não tem nenhum sentido minha vida! Pensava Aline.

Sua vida familiar era uma merd*, não tinha amigos e se tinha descoberto gay, os homens sempre me quiseram, sexualmente falando e o que dizia me amar era casado. Grandes merd* de vida.

Desci todo o trajeto maldizendo minha vida e o sentimento que carregava dolorosamente no meu peito.

Os dias que se seguiram foram os piores , nem mesmo as brigas constantes com minha mãe conseguiam suplantar o tamanho da minha dor e humilhações diárias com o constante desprezo de Lorena, que mantinha a posição de não conversar comigo e ridiculamente numa sala minúscula insistia em passar as informações para o Paulo, invés de conversar comigo.

Eu com 17 anos, me descobrindo e passando por tantos sentimentos conflitantes estava me deixando cada dia mais triste. Resolvi então mudar o jogo, eu sabia os meandros de como manipular os homens, desta forma me envolvi com o Paulo que desde sempre tinha vontade de ficar comigo. Não eu não tinha nenhuma vontade nem atração por ele, era mesmo um mecanismo de defesa, uma forma de ”provar” a todos que ela estava errada e eu não era gay.

- Não consigo acreditar que você goste de mulher. Disse Paulo depois de uma ch*pada. Era sábado e estávamos fazendo hora extra na empresa.

Sorri satisfeita com a fala dele.

- Acho que a loura esta equivocada, você é boa demais nisso para gostar de outra coisa.

Não respondi, não queria dizer nada, nem eu mesma sabia o que queria o que estava fazendo.

Os dias passaram e a rotina massacrante de estar perto e tão distante dela, os dias que para mim um dia foram lindos, agora eram torturantes, se tinha alguma coisa boa no que aconteceu, foi a amizade com o Ademir e com a Rosangela, que se posicionaram de forma a me proteger da Lorena.

Estava na hora do meu almoço, depois de comer fiquei na porta da empresa tomando uma fresca, vez ou outra Rosangela conversava comigo, quando olhei para a esquina, vinha a mulher que mesmo me odiando ascendia cada milímetro do meu corpo, sua pele branca, os cabelos loiros soltos ao vento, óculos escuros, vestia um conjunto rosa que deixava ela com um jeito de menina, o mundo parou por alguns segundos e me lembrei de tantos sorrisos trocados entre nós, quando ainda éramos amigas. Ela passou por mim e eu podia jurar que por trás dos óculos escuros o seu olhar violeta estava triste.

Lorena

Depois de Ademir ter contado sobre a Aline gostar de mim, e minha posição de isola-la, meus dias eram revezados entre afasta-la e morrer de desgosto por dentro em fazer isso.

O olhar perdido dela, a tristeza presente em cada gesto me matava um pouco por dentro, mas orgulhosa não conseguia fazer diferente.

Por várias vezes a Ivana me chamou a atenção, dizendo que minha atitude era infantil e que eu que parecia ter a idade de Aline.

Meu coelhinho me fazia falta, era está a verdade, mas o medo do que isso significava me deixava apavorada, e desta forma eu tentava amenizar praticando sex* desenfreado ora com meu noivo, ora com o Marcos.

Eu queria arrancar as duvidas de dentro do meu peito e o vazio que havia se instalado depois de deixar de ter os sorrisos dela para mim.

E para piorar ao voltar do encontro com Marcos naquele dia no horário do almoço, ela estava parada na entrada da empresa, pude olhar e admirar aquela menina que havia me cativado e que segundo ela havia dito me amava, ela era linda, altiva apesar da pouca idade e podia perceber seu gênio forte na forma que me encarava de cabeça erguida mesmo deixando transparecer a tristeza que ela carregava, por trás dos óculos eu pude deixar também toda minha dor aparecer dentro dos meus olhos cor de violeta.

Aline

Eu não estava mais dando conta da situação, tinha emagrecido e entristecido, não tinha mais sentido continuar passando por isso.

Havia decidido sair da empresa, mas como eu dependia da grana, pois ajudava em casa primeiro precisava arrumar outro emprego.

Naquela tarde eu descia a avenida, quando Ivana e Lorena se aproximaram, pela minha visão periférica, via elas chegando perto e quando estava a alguns passos de mim, Lorena disse para Ivana.

- Era o que me faltava, nem aqui tenho sossego.

- Para Lorena, qual é?! Qual a necessidade disso? Ralhou Ivana.

Parei de caminhar e me virei para elas, estendi as mãos como a indicar para que elas passassem e encostei-me na parede e ali permaneci, com as lagrimas descendo, e um sentimento de chega.

No outro dia pela manhã, pedi demissão, preferia mil vezes sofrer as consequências com minha mãe, do que saber que a descoberta de minha sexualidade me fazia sofrer tanto, também tinha tomado a decisão de enterrar de vez esta história de gostar de mulher. Minha vida ia voltar ao normal, eu tinha certeza disso.

Peguei todos de surpresa com minha decisão, mas iria sair sem cumprir aviso, despedi de todos os que eu gostava e nos últimos momentos naquela empresa que me fez conhecer o céu e o inferno, olhei para aquela que eu amava, pensando ser a ultima vez que a veria.

Mal sabia que ela faria parte de um jeito ou de outro da minha vida para todo o sempre.

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

A muito não posto, fiquei um bom tempo de molho por causa da cirurgia e por motivos pessoais, mas prometo, engrenar a historia que em breve entra nos dias atuais.

Um abraço a todos.

Boa Leitura.


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Comentários para 8 - Capítulo 8 -Quem disse que gostar é fácil?:
zilla
zilla

Em: 07/02/2019

Que dó da Aline! Raiva da vaca da Lorena affs!

Volta logo pfv autora rs!

 


Resposta do autor:

Ei Zilla esta.semana posto outro capitulo, abracos.

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