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Entre Lambidas e Mordidas por Vandinha

Ver comentários: 4

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Palavras: 1861
Acessos: 1945   |  Postado em: 31/01/2019

Capítulo 64

 

Entre Lambidas e Mordidas -- Capítulo 64  

 

Yasmin entrou porta a dentro chamando por Daniela, mas ela não respondeu. Foi até o quarto, olhou no banheiro e nada. Foi até a cozinha e encontrou Fátima em pé perto da mesa com uma panela na mão.  

-- A Dani? -- perguntou com a respiração ofegante.  

-- A Daniela, a Bianca e a babá levaram os bebês para passearem no parque.  

Yasmin fechou os punhos com força.  

-- Droga! -- disse para si mesma em voz alta. 

-- Algum problema? -- perguntou Fátima, preocupada.  

Yasmin negou balançando a cabeça, pois não queria se deixar levar por pensamentos paranoicos. Com um suspiro, voltou para a sala pensativa. O jeito era ir para a empresa e deixar a conversa para mais tarde.  

 

 

A vista que tinham de onde estavam era incrível! A cidade ao longe, e toda aquela vegetação ao redor era bonito demais. De fato, do parque tinha-se uma vista muito especial.  

A serenidade que o parque proporcionava tomou conta de Daniela. Ela olhou para Bianca e sorriu.  

-- Ainda bem que temos esse pedacinho de paraíso no meio dessa floresta de pedra.  

-- Eu gosto muito daqui, seria melhor se tivéssemos umas cervejinhas e uns tira-gosto.  

-- Você só pensa em comer, beber e dormir?  

-- Penso em mulher, também -- Bianca sentou no banco, com as pernas estendidas e cruzadas à altura dos tornozelos -- Falando em mulher, o que você acha da babá?  

-- Ela tem cabelo duro e ainda joga pra trás. Fica parecendo o Sonic.  

-- É né -- Bianca meneou a cabeça, pensativa, olhando para a babá. 

-- E a ruiva que você ficou no réveillon? Pensei que estivesse apaixonada por ela.  

-- A Elis? Você acha que eu venci uma corrida de espermatozoides pra ficar correndo atrás dela? Eu hem! -- Bianca deu um tapa no joelho e se levantou -- Não vou me envolver com mais ninguém esse ano. Anota aí, mas anota de lápis tá? Vai que, né.  

-- Você é tão chata, Bianca! -- Daniela colocou as mãos nos bolsos da calça e olhou séria para ela -- Vou te contar uma piada:  

Um certo dia, um homem e uma mulher entram no elevador. Ela aperta o número 2 e ele o número 5. Então ela diz:  

-- Você não está aqui para doar sangue, não é?  

Ele responde:  

-- Não. Estou aqui para doar esperma.  

Chegando no segundo andar, a mulher diz:  

-- Eu recebo 100,00 por doação.  

O homem responde:  

-- Eu recebo 1.000,00.  

Passado mais ou menos um mês, os dois voltam a se encontrar no elevador. A mulher aperta o número 5. O homem achou aquilo estranho e diz:  

-- Olha, você não apertou o andar errado?  

Ela respondeu negativamente mexendo a cabeça, sem poder falar...  

Bianca fez uma careta.  

-- Sua piada foi sem graça e nojenta! -- ela chutou as folhas secas que cobriam o solo do parque -- Se eu soubesse que ia ter que trabalhar, estudar e levantar cedo, tinha dado lugar a outro espermatozoide.  

-- Se com essa preguiça você foi o primeiro espermatozoide, imagina como eram os outros.  

Daniela sentou no banco e fez um gesto com a mão para que Bianca sentasse ao seu lado.  

-- Tenho uma coisa para te dizer.  

-- Diga-me pequena e fiel discípula -- Bianca obedeceu e sentou-se ao lado dela no banco.  

-- Vou para Canoinhas. Está a fim de ir comigo? - disse de supetão. 

No mesmo instante Bianca ficou séria. Ela não gostou de ouvir aquilo.  

-- Você não pode simplesmente deixar a Yasmin em São Paulo e ir embora para Canoinhas.  

-- Eu não disse que ia embora.  

-- Não? Então vai fazer o que lá?  

-- Quero reabrir o sítio da minha família, quero dar um lar para os cachorros que estavam sendo usados como cobaia, quero indenizar as famílias prejudicadas pelos Vargas -- ela hesitou um segundo ou dois, olhou vigorosamente para a amiga e depois completou: -- Também quero visitar a vovó e a tia Roberta. Elas são muito importantes para mim. 

-- Ah, tá. Você vai fazer tudo isso em seis dias e no sétimo você volta pra descansar. Me poupe né, Dani.  

-- Sua mentecapta! Eu vou, fico lá uns três dias, depois volto. Não consigo ficar muito tempo longe da Yasmin e dos meus filhos.  

-- Sei não! Acho a sua ideia muito arriscada. Na minha humilde opinião, a Yasmin vai socar a sua cara.  

-- A Yasmin é Diva, não desce nunca do salto. Nós vamos conversar e ela vai entender.  

-- Espero que sim -- Bianca viu a babá virando a esquina empurrando o carrinho dos gêmeos -- Ela até que não é feia.  

-- Não. Só tem a cara um pouco desorganizada.  

-- Ela é gostosona, Dani. Olha que bunda. 

-- Olhando bem de longe assim, até que ela tem uma boa distância -- Daniela fez um gesto de enfado -- Vamos deixar a moça em paz, afinal, mulher feia é igual mulher bonita, só que feia! 

-- Então tá. Vamos falar sério. Como que é o povo de Canoinhas? São receptivos? 

-- São humildes, mas muito simpáticos. Um dia dois moradores estavam na rua e avistaram um aglomerado de gente. Um perguntou para o outro: 

-- Ô cumpadi como é que a gente vai ver o que aconteceu? 

O outro respondeu: 

-- Cumpadi, vem comigo que eu tive uma ideia. 

E lá foram os dois gritando: 

-- Sômo parente da vítima, sômo parente da vítima. 

Chegando lá eles viram que era um jumento atropelado. 

 

 

Na empresa, Yasmin estacionou o carro na vaga reservada a presidência e inclinou o retrovisor para ajeitar os cabelos. Saiu do automóvel e parou por alguns instantes para admirar o imponente edifício cor cinza que contrastava com o céu enfumaçado da região industrial de São Paulo.  

Ao passar pela porta automática de vidro, sentiu o ar gelado do interior. A empresa no verão devia ser um dos melhores lugares no mundo. Deteve-se um instante no imenso saguão de entrada e então seguiu para os elevadores que davam acesso aos escritórios da diretoria. Passaria primeiro no escritório de Matias. Precisava conversar com ele sobre Daniela.  

Ainda era cedo e poucos funcionários circulavam pelo local. Parou diante da porta do escritório, bateu e aguardou resposta. Ninguém se manifestou. Girou a maçaneta e viu que a porta estava destrancada.  

A princípio, pensou que Matias não estava na sala. Então, viu pés com meias. O cunhado dormia tranquilamente no sofá. Ela contornou a mesa e parou bem próxima a ele.  

-- BONITO HEIN! -- berrou em seu ouvido.  

-- Aiiiiii... -- Matias pulou do sofá. Colocou uma mão sobre seu peito, sentindo seu coração bater forte -- Jesus Amado. Quem morreu?  

-- Seu safado. É pra isso que a empresa te paga?  

Ele bocejou e sentou-se. Olhou a hora e fez uma careta.  

-- Chegou cedo.  

-- Eu sempre chego cedo. A reunião com os alemães vai começar as dez e ainda tenho que acertar alguns termos do contrato.  

-- Ah, claro. Esse contrato está deixando todos muito animados.  

-- São bilhões e mais bilhões que estão em jogo -- disse Yasmin e, voltando-se para ele, sorridente, acrescentou: -- É o momento de jogar na cara desses diretores machistas que, nós mulheres, somos tão competentes quanto eles.  

-- E as vezes até mais, minha deusa -- ele disse, pegando a mão dela e beijando-a -- Estou vendo uma ruguinha de preocupação bem no alto do seu nariz. O que foi? -- perguntou Matias, franzindo a testa, o tom de preocupação presente na voz.  

-- A Dani comentou algo com você?  

-- Sobre?  

-- Percebi que ela está irritada comigo por algum motivo.  

-- Jura? A Dani é sempre tão paciente -- ele se inclinou, calçou os sapatos e se levantou -- Em vez de ficar se torturando, porque não conversa com ela?  

-- Pretendo conversar com ela hoje à noite. Só queria ir preparada.  

-- Credo Yasmin, que exagero. Ela é sua esposa, não precisa se preparar para uma conversa como se fosse para um tribunal.  

-- Você tem razão, Matito. Estou exagerando -- concordou Yasmin.  

 

 

Os canais eram trocados com dedos impacientes. Os programas não conseguiam prender a atenção de Daniela, porque seus olhos se mantinham mais presos ao relógio de parede, do que propriamente concentrados na programação da TV.  

Lá fora, a escuridão mergulhada no silêncio da cidade que dormia. Na cozinha, há muito tempo havia parado o barulho de louças e panelas. Até mesmo Danielzinho não mais chorava.  

-- Quer uma xícara de café, Daniela? -- perguntou Fátima, colocando a bandeja sobre a mesa de centro.  

-- Obrigada -- ela aceitou, sem desviar a atenção da televisão.  

Daniela pegou a xícaras e dirigiu-se para a sacada. Fátima acompanhou-a com os olhos.  

-- Cansada de esperar? -- A pergunta da empregada era carinhosa e simpática.  

Suspirando fundo, Daniela concordou.  

-- Sim, já estou cansada de esperar.  

-- Por que não telefona perguntando o motivo da demora? Dona Yasmin sempre foi tão responsável!  

-- Não há necessidade. Eu sei o motivo da demora. Yasmin está comemorando a sua primeira grande vitória. Ela merece, pois, batalhou muito para isso -- e dando outro rápido olhar para os ponteiros do relógio, disse, mais para si mesma do que para Fátima: -- Yasmin faz parte desse mundo, eu não.  

-- Os gêmeos sentem a falta dela.  

Daniela olhou tristemente para a sua xícara vazia, encolhendo os ombros ela murmurou:  

-- Yasmin sente-se tranquila porque sabe que as crianças estão bem comigo.  

Fátima pegou a cafeteira de vidro que estava na bandeja e ofereceu:  

-- Aceita mais um pouco?  

Daniela sorriu e levantou a xícara.  

-- Vi que deixou uma mala de viagem pronta na sala. Vai visitar sua família em Canoinhas? -- Fátima encheu a xícara de Daniela e colocou a cafeteira na bandeja.  

-- Sim, minha vó e minha tia Roberta -- Daniela segurou cuidadosamente a xícara quente -- Tenho vários assuntos a tratar, mas vou resolvê-los com calma não quero me demorar.  

Daniela retornou para a sala com a xícara na mão. Tinham acabado de sentar-se quando ouviu o barulho da porta se abrindo.  

-- Que surpresa! -- Yasmin sorriu -- Pensei que estivesse dormindo.  

Daniela olhou para ela com ar de desaprovação.  

-- Era o que deveria estar fazendo, mas preferi esperar.  

-- Com licença. Vou dormir -- Fátima recolheu a bandeja e se retirou rapidamente.  

O tom enérgico de Daniela fez o sorriso de Yasmin desaparecer. Ela pôs a bolsa de lado e sentou-se no sofá, um silêncio pesado encheu o ambiente, e, quando Yasmin se preparava para falar alguma coisa, Daniela se levantou.  

-- Como foi a festa de comemoração? -- um ar irônico acentuou a curva sensual de seus lábios.  

-- Não foi bem uma festa -- disse Yasmin, demonstrando empolgação -- Foi mais uma comemoração entre os diretores. Você precisava ver amor. Eles estavam como...  

Os olhos de Yasmin voltaram-se para a mala no canto da sala.  

-- O que significa essa mala? -- Yasmin olhava Daniela com firmeza, esperando uma resposta, mas ela apenas continuou calada -- Fala Dani!  

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 64 - Capítulo 64:
patty-321
patty-321

Em: 31/01/2019

Eita! Complicou. Não tá fácil essa convivencia. Quem vai ceder? Ou a separação vai ser o caminho. A Yasmin com o desejo de ser aprovada, reconhecida, se transformou numa workaholic. E a Dani ta nem aí pra isso. Quer a roça. Van querida como sempre vc e foda  bjs de luz.


Resposta do autor:

Obrigada patty. Tenha um dia maravilhoso.

Beijos.

Responder

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Mille
Mille

Em: 31/01/2019

Ola querida Vandinha 

Seria ótimo uma boa conversa de ambas as partes. Falarem o que  as incomodam. 

Yasmim não gostou muito da surpresa e sua reação não foi nada pacífica. 

Dani a última piada foi ótima. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Bom dia Mille.

Uma maravilhosa quarta-feira para você!    

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 31/01/2019

Eita que agora a cobra vai fumar.

Sei não, mas acho que teremos uma separação momentânea.

Não vejo elas com um futuro garantido no.

Dani é da roça. Yasmin é urbana

Espero que consigam se entender bem.

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Bom dia, NovaAqui.

Mantenha o foco no objetivo, centralize a força para lutar e utilize a fé para vencer.

Beijão querida. Até.    

Responder

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rhina
rhina

Em: 31/01/2019

 

Algo não vai bem na casa de Daniele.....

O frio.entrou ....elas nem.deram.conta....mas. tomou posso do calor que era os sentimentos delas.....

Uma realidade onde o amor vai ser.colocado.a.prova devido a.personalidades diferentes. ....objetivos diferentes? ???

Qual.será o meio termo????

Rhina


Resposta do autor:

Bom dia, Rhina.

Na verdade, booom diaaa! Olhe para o céu e veja que em toda essa imensidão existe um Deus que a cada novo dia nos traz a oportunidade de sorrir e ser feliz!    

Beijão, meu anjo. Até.

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