• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Entre Lambidas e Mordidas
  • Capítulo 63

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Fora do tempo
    Fora do tempo
    Por shoegazer
  • O segredo dos seus olhos
    O segredo dos seus olhos
    Por brinamiranda

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Entre Lambidas e Mordidas por Vandinha

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 1931
Acessos: 2311   |  Postado em: 25/01/2019

Capítulo 63

 

Entre Lambidas e Mordidas -- Capítulo 63 

 

Soaram então, os primeiros fogos. O céu ficou iluminado pelos fogos de artifício coloridos, como se fossem pequenas luminárias. Uma cascata de luzes e cores que era lançada do alto do prédio e se estendia em direção ao chão formando uma espécie de cortina iluminada. 

Serpentinas e confetes caíam sobre elas. 

Daniela olhou para o cabelo de Yasmin cheio de confetes e, com um sorriso ela sussurrou: 

-- Feliz ano novo! Para nós e para os nossos gatinhos. 

 

Dizem que "o ano começa depois do carnaval", mas para Yasmin e Daniela, o ano começou bem mais cedo. As estratégias de crescimento da empresa, aplicadas por Yasmin estavam sendo um grande sucesso. A Vargas cada vez mais firmava-se no topo da lista e foi considerada a marca mais valiosa no ramo farmacêutico. A empresa sob o comando de Yasmin teve um aumento de 40% do seu valor de mercado. O número de dias das férias coletivas foi reduzido devido as exportações e todos tiveram que retornar ao trabalho no dia 2 de janeiro. 

Daniela foi até a geladeira e voltou com duas latinhas de cerveja. Bianca observou o andar desanimado da amiga e estranhou.  

No dia anterior, Daniela e Yasmin haviam deixado a festa por volta das quatro horas da madrugada. Elas estavam felizes, realizadas e esperançosas de que o ano novo seria repleto de luz, amor, saúde e prosperidade. E que enfim, a paz reinaria em suas vidas.  

Naquela manhã, porém, Daniela não parecia a jovem divertida e cheia de vida que todos conheciam. Sentia-se deprimida, enfastiada, entediada.  

-- Vamos dar uma volta pelo parque? -- Bianca levou a latinha aos lábios e deu um generoso gole -- Preciso desgastar um pouco da comida que devorei no réveillon. 

Com um suspiro de desânimo, Daniela olhou para ela. 

-- Prefiro ficar em casa -- ela deixou escapar um suspiro profundo -- Mesmo assim, obrigada pelo convite. 

Bianca se irritou. 

-- Será que dá pra você me contar o que está acontecendo? Não aguento mais comer e beber por conta da sua depressão. 

-- Mente vazia: "Oficina do carboidrato" -- disse Daniela, caminhando até a janela -- E eu não tenho nada de interessante para contar.  

Bianca foi até a janela e parou ao lado dela.  

-- Acho que nem a Yasmin te conhece tão bem quanto eu. Desembucha vai. Olha que eu canto a música da tortura. 

-- Não enche Bianca -- retrucou Daniela, balançando a cabeça e bebericando a cerveja.  

-- Então aguenta. Não vou parar enquanto não me contar: O nome dela é Heineken, eu encontrei ela no Freezer... O nome dela é Heineken, eu encontrei ela no Freezer... 

-- Chega, Bianca! -- pediu Daniela -- Eu vou falar. Mas, peço sigilo absoluto. 

-- Não se preocupe. "Minha boca é um tumbalo". Diga logo para a Bibica o que te aflige, meu pequeno gafanhoto. 

-- Não estou feliz vivendo nessa cidade. Não tenho mais paciência com o trânsito caótico, com a poluição, com os animais abandonados e com outros lados negativos de cidade grande. Quero deixar tudo isso para trás e voltar para o meu cantinho em Santa Catarina. Construir uma casa enorme com vista para os morros, de frente para o pôr do sol e cercada por árvores e muito verde -- Daniela baixou o olhar e caminhou até uma poltrona, passou a mão pelos cabelos e ergueu a cabeça -- Quando entramos para a faculdade tínhamos um sonho. Você lembra? 

Bianca se sentou na poltrona ao lado dela.  

-- Claro que lembro. Nós sonhávamos em comprar um sítio e colocar todos os animais de rua que encontrássemos -- Bianca balançou a cabeça -- Duas malucas. Como se isso fosse possível. 

-- Pois eu não desisto dos meus sonhos, Bianca. Eu ainda vou acordar todas as manhãs ouvindo os sons de pássaros e os latidos dos cachorros. Nada de buzinas, de chaminés de fábricas, de carros e de ônibus. Quero respirar ar puro vinte e quatro horas por dia, andar descalço no chão de terra e ter a minha própria horta orgânica. 

-- Eu acho tudo isso muito bonito, muito saudável. Até embarco contigo nessa empreitada. Mas, a pergunta que não quer calar -- disse Bianca, virando-se e olhando séria para Daniela -- Onde fica a Yasmin e as crianças nesse seu sonho campestre?  

 

O conjunto saia preta e blusa branca dava um toque bastante feminino a Débora. Destacava o brilho de seus cabelos negros e contrastava com a cor dos olhos. 

Com uma pasta na mão, ela entrou no escritório de Yasmin. A secretaria desviou o olhar do computador para encará-la e sorriu com simpatia. 

-- Boa tarde, senhorita Débora. A senhora Yasmin a espera. Pode entrar -- Mari apontou para a porta de madeira maciça. 

-- Obrigada, Mari -- sem se preocupar em bater à porta, Débora abriu e entrou na sala. 

-- Aqui está minha querida cunhada -- Yasmin levantou-se para cumprimentar Débora com um beijinho no rosto -- Estava aguardando ansiosa por esse contrato. Quero analisar e se possível aprovar ainda hoje.  

Um leve sorriso se esboçou no rosto de Débora. 

-- Você não precisa aprovar esse contrato hoje. Já é tarde. Vá para casa e analise amanhã -- sugeriu. 

Sentado na ampla cadeira de couro, Yasmin olhou para o relógio. 

-- Não tem problema eu ficar até mais tarde -- Yasmin murmurou enquanto inclinava a cabeça na direção da cunhada -- A Dani está com as crianças, então, não tenho com o que me preocupar. 

-- Você disse a mesma coisa antes de ontem e ontem também. 

Yasmin sorriu ligeiramente da astúcia da observação. 

-- A Dani não se importa de cuidar das crianças. Muito pelo contrário. 

-- Com certeza! A Dani ama os filhos e ficar com eles é a sua maior alegria. Mas, ama você também -- a última frase tinha uma infinidade de significados. 

-- Eu sei disso. Não estou fazendo nada que prejudique o nosso relacionamento. Se é isso que você está insinuando -- a linha da boca se curvou num sorriso para suavizar as palavras -- Não se preocupe, está tudo bem. 

-- Espero que sim -- Débora se aproximou da cunhada, dando um leve beijo no rosto dela -- Boa noite, Yasmin. 

 

Daniela estava sentada confortavelmente no sofá da sala lendo um livro quando a babá gostosona parou diante dela com as mãos na cintura. 

-- Seu filho não para de chorar. Não sei mais o que faço. 

-- Ele não é bobo, quer o seu colo. 

-- Não entendi. 

-- Inteligência é a capacidade inata de ver, de perceber, sentir. Toda criança nasce inteligente e depois vai ficando burra por obra da sociedade. 

A babá revirou os olhos. 

-- Continuo não entendendo. 

-- Isso comprova a minha teoria. 

-- Gente rica é toda louca -- a babá se virou para sair. 

-- Espera -- Daniela a chamou -- Não pense que nasci em berço de ouro. Quando eu era criança, lá em Canoinhas, a gente era tão pobre, que nosso cachorro ia roubar comida na casa dos vizinhos pra nos trazer. Meu projeto de vida era de que quando eu fosse adulto compraria um pote de Nutella e comeria tudo de uma vez. Ainda não fiz isso, mas pretendo fazer - Daniela coçou a cabeça pensativa -- Lembro que meus pais me tratavam como criança o ano todo, mas quando chegava o Dia das Crianças já era adulta. Interessante! 

-- O importante é que essa fase já passou -- disse a babá, comovida. 

-- É, mas ficaram alguns traumas. Esses dias eu peguei um copo de Coca-Cola e passei pela Yasmin assoprando, fingindo que era café pra ela não me pedir. 

A babá sorriu. 

-- Coisa de pobre. 

-- Essas crianças de hoje estão assim porque não assistiram Chaves, pra ensinar a elas que rico ou pobre o que importa é ser feliz com o que se tem. 

-- Acho tão legal essas pessoas que no Dia das Crianças colocam a foto de quando eram crianças em seu Facebook. 

-- Eu até pensei em colocar uma foto minha de quando era criança, mas achei melhor não colocar, porque a galera acharia que a minha mãe cometeu um crime quando me tirou do zoológico. 

-- Muito engraçada! -- a babá saiu em direção ao quarto dos bebês, fazendo caras e bocas. 

Daniela olhou o relógio digital em seu pulso: onze horas e quinze minutos. Cansada, desistiu de esperar por Yasmin e foi dormir.  

 

A luz da manhã penetrava no quarto quando Daniela acordou e olhou para a maravilhosa criatura que dormia com a cabeça apoiada em seu peito. Estava dormindo tão profundamente que nem sentiu quando ela deitou ao seu lado. 

Beijou-a nos cabelos com carinho e afastou-se com cuidado para não a acordar, pensando que seria melhor que Yasmin dormisse até um pouco mais tarde.  

Um sorriso enorme surgiu em seus lábios quando, ainda dormindo, ela murmurou seu nome.  

-- Já é manhã, Dani? -- ela perguntou sonolenta. 

-- Sim, mas é cedo para você se levantar. Dorme mais um pouco amor. 

Yasmim se virou, ainda dormindo e aninhou-se, abraçada ao travesseiro. 

-- Te amo -- Daniela murmurou já saindo do quarto. 

Na cozinha, encontrou Fatima tomando uma xícara de café e, ao vê-la, a empregada pulou da cadeira.  

-- Bom dia dona Daniela. Aceita um café? Chá? Suco? -- perguntou, prestativa. 

-- Um café está bom. 

-- Vou lhe preparar um café reforçado e bem quente -- disse Fatima. 

-- Sabe por quê o café quente atinge 80% da potência sexual das lésbicas? 

-- Não -- Fatima pegou uma xícara e aproximou-se da cafeteira. 

-- Porque queima a língua e os dedos. 

Fatima apenas balançou a cabeça. 

-- Fiz uma torta. Quer um pedaço? -- ofereceu, colocando a xicara com café sobre a mesa -- É de frango. Posso esquentar, se quiser. Tem bolo também.  

-- Obrigada. Estou sem fome -- Daniela agradeceu e se levantou da cadeira calmamente -- Talvez mais tarde. Agora, quero que prepare uma bandeja de café da manhã bem caprichada. Vou fazer uma surpresa para Yasmin. 

-- Hum, que romântico. É pra já -- disse empolgada. 

Porém, mal Fatima se virou, Yasmin entrou na cozinha, apressada.  

-- Bom dia -- ela abraçou Daniela pelo pescoço. 

Daniela notou que Yasmin já estava vestida para sair.  

-- Já vai? -- sua voz soou fraca e estranha. 

-- Sim, meu amor. Tenho um contrato para fechar hoje. É um negócio milionário com uma empresa alemã. Os diretores estão eufóricos, todos na empresa estão eufóricos, estão até programando uma comemoração para hoje à noite -- os olhos de Yasmin refletiam alegria, entusiasmo e satisfação -- Por isso tenho que começar cedo. Minha agenda está lotada. 

Daniela deu um passo para trás, desfazendo o abraço. Os olhos cintilavam como duas bolas de cristal. 

-- Vou ligar para a sua secretária e agendar um horário -- ela sussurrou, sem nem mesmo tentar disfarçar a irritação que sentia -- Precisamos conversar -- dito isso, saiu da cozinha sem olhar para trás. 

-- O que há de errado com ela? -- Yasmin fez um gesto de impotência. 

-- Será que é com ela? -- Fatima se virou para a pia e se pôs a lavar a louça. 

Pensativa, Yasmin comeu uma torrada e saiu do apartamento em direção a garagem. Pegou o carro com a cabeça fervilhando de pensamentos. Durante o trajeto até a Vargas, concluiu que deveria ter ficado um pouco mais em casa e conversado com Daniela.  

-- Droga, Yasmin! -- deu um soco de leve no volante, com raiva de si mesma -- O que estou fazendo? -- rapidamente, ela girou o volante do possante carro e fez a volta, retornando pelo mesmo caminho -- A empresa nunca será mais importante que a minha família. 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 63 - Capítulo 63:
rhina
rhina

Em: 30/01/2019

 

Olá 

Quanto tempo Autora.

Mas tá valendo pous também tem quase um ano que estiu ausente.

Mas é bom saber o final desta história. 

Gostaria de está no pique e lê duas outras histórias mas meio que perdi o tesão. 

Rhina


Resposta do autor:

Olá Rhina

Que desanimo é esse garota. 

Sabe aquele velho ditado de que mar calmo nunca fez bom marinheiro? Pois é, é em meio às ondas gigantes que aprendemos, de fato, a navegar. Inspire esperança e otimismo, renove seu ânimo e com coragem continue a luta.

Beijão. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 28/01/2019

Que maravilha, um novo capitulo. Yasmin parece q acordou.


Resposta do autor:

Oi Patty

Sei não. A Yasmin está com a cabeça virada. Pensando apenas nos negócios. Uma hora ela cai na real.

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 26/01/2019

Van!

Que bom te ver aqui continuando esse seu romance que gosto muito. 

Demorei a responder, pois esses dias foram corridos no trabalho e em casa, porém hoje está mais calmo. Quero dizer, nunca que a vida de uma dona de casa estará calma kkkk

Obrigada por ter voltado

Que bom que você ficou bem

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Obrigada, meu anjo.

Beijão.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 25/01/2019

Oi querida Vandinha

Muito alegre por sua volta, e claro por sua motivação pela história.

Acho que no período que ficou doente sua esposa mim comunicou pelo zap, foi uma notícia que mim abalou pois lhe considero bastante e torço sempre pelo seu sucesso.

Dani querendo ir para o interior e a Yasmim se prendendo na empresa. 

Alguém terá que ceder, só espero que tomem atitude sem ter um problema que a faça enxergar que viver no interior será bom. 

E a Bianca é uma irmazona conhece a Dani como ninguém.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille

Obrigada pela paciência e carinho. 

Vida a dois é mesmo uma arte. É comum questões mal resolvidas se acumularem. É ai que mora o perigo. As duas precisam entrar em um consenso, ninguém é obrigado a acatar a decisão da outra, a ceder aquilo que quer e deixar a outra feliz e se sentir triste. O relacionamento precisa de muito equilíbro pra dar certo. Por isso o dialogo ainda é a melhor saída.

Beijão meu anjo.Até.

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

zilla
zilla

Em: 25/01/2019

Uuuhhuuu ela voltou hehe!

É, se a Yasmin ñ cuidar, vai afastar a Dani desse jeito visse!!

Dani e Bia duas palhaças mds kk?kkk!!

Bem vinda de volta Vandinha  bjs


Resposta do autor:

Obrigada minha querida.

Antes tarde do que nunca, né!

Então vamos enfim terminar com essa cachorrada.

Beijos. Muita luz.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web