Capítulo 13
Ao longe escutava algumas palavras meio desconexas, parece que eu estava em um estado de torpor, meus olhos pareciam pesados demais para serem abertos, minha garganta estava seca, queria tentar me comunicar e nada saía, a única parte do corpo que parecia conseguir mexer eram minhas mãos. Quando notei que alguém acariciava minha mão esquerda, então tratei de mover minha mão e parece que consegui fazer contato.
--Bárbara, não estou acreditando. Você acordou. -de quem era mesmo essa voz? -Espera que vou chamar o médico.
Algum tempo depois consegui relembrar de tudo o que havia acontecido da bala disparada pelo meu pai atravessando meu abdômen até que desmaiei. Agora só estava preocupada em saber se minha mãe e a Larissa estavam bem.
--Vejo que você aos poucos irá começar a se recuperar, mocinha. Deu um susto muito grande na sua família. -apenas ouvia essas palavras, entendia o que estava acontecendo, mas continuava com os olhos fechados me sentindo fraca. -Bárbara, sou o médico responsável pelo seu caso. Consegue se lembrar de tudo o que aconteceu e falar com nós?
Sim, meus olhos ainda estavam pesando bastante, mas eu resolvi abri-los, tinha força pra isso, mas a sensação de cansaço e sede ainda eram muito evidente.
--Meu pai queria matar minha namorada, mas acabei me colocando na frente e fui baleada. Tô me sentindo muito cansada, completamente esgotada. -respondi cansada, observando aquele quarto de hospital e vários aparelhos conectados às minhas veias. Meus olhos ainda tentavam se adaptar com toda aquela claridade.
--Todo esse processo faz parte da sua recuperação, o importante é que você está bem...
--Como está a Lari e a minha mãe? Elas estão bem? -perguntei rapidamente cortando o médico.
--Eu tô aqui meu amor, não desgrudei nem um minuto do seu lado. Graças a Deus você está bem. -então a primeira voz que ouvi tinha sido sim da minha mãe. Nesse momento ela me cobria de carinhos.
--Cadê a Larissa? Por que ela não está aqui? -perguntei curiosa.
--A sua namorada precisou resolver uns problemas meu amor, não se preocupe que ela está bem e não foi baleada. -fiquei triste, gostaria que a Lari estivesse ali.
--Doutor, você pode explicar o que aconteceu comigo? Vou poder levar uma vida normal ou terei alguma sequela? Por favor, não minta pra mim, quero que fale a verdade mesmo que seja dolorosa de aceitar.
--Não precisa se assustar, Bárbara. Você é muito jovem, terá uma vida normal pela frente, garanto que você teve muita sorte. Foram disparadas duas balas, mas apenas uma lhe acertou no abdômen e ficou alojada no seu apêndice. Por causa disso você perdeu muito sangue e precisou de uma transfusão sanguínea, então a equipe médica optou por te induzir ao coma, nesse período fizemos a retirada do seu apêndice, infelizmente não pudemos recuperá-lo.
--Por quanto tempo fiquei em coma?
--Hoje completou duas semanas. -respondeu minha mãe.
--Foi muito tempo. -respondi mais para mim mesma.
--Na verdade foi o tempo necessário que seu organismo precisou para se recuperar de todo o trauma.
--Ainda vou precisar ficar aqui por quanto tempo? Preciso retomar as minhas atividades normais.
--Digamos que pelo visto sua recuperação está muito bem, mas é necessário mais alguns dias em observação, para retirada também dos pontos da cirurgia. Enquanto isso precisará de ajuda durante o banho e precisará seguir uma alimentação regrada para não sobrecarregar o seu corpo. Mais alguma pergunta mocinha?
--Não Doutor. Muito obrigada pelo esclarecimento. -disse sorrindo.
--Então com sua humilde licença preciso atender outros pacientes.
Assim que o médico se foi, minha mãe estava me fazendo companhia ali, parecia estar aliviada e agradecida. Queria muito tocar em um assunto, mas talvez minha mãe não quisesse falar sobre isso, mesmo assim tomei coragem e falei sobre o que estava me afligindo.
--Mãe, e o papai? Onde ele está? O que aconteceu com ele exatamente depois que fui baleada? A família já sabe sobre minha orientação sexual? O Felipe voltou a perturbar? -disparei sem esconder minha ansiedade.
--Calma Bárbara. São muitas perguntas de uma vez só.
--É que eu preciso saber tudo o que aconteceu neste momento que estive em coma, é muito importante.
--O André entrou em desespero logo depois que te viu baleada, ele foi o primeiro a chamar a ambulância e se entregou pra policia, agora está em uma cela separada. Não vou te mentir, toda a família sabe sim sobre a sua orientação sexual, os parentes do André viraram as costas como era de imaginar, mas você tem avós maternos maravilhosos que mesmo de longe estão torcendo pela sua recuperação e em breve virão aqui te visitar. O Felipe simplesmente não deu mais noticias.
Fiquei sabendo pela minha mãe que depois que fui baleada a família da Lari fez questão de me visitarem, a minha namorada quase nunca desgrudava de mim, não conseguia trabalhar e nem estudar direito de tanta preocupação, era necessário que o meu sogro a obrigasse a ir para casa com muito custo. Só não entendia o porquê da minha mãe não querer ligar a televisão de jeito nenhum.
Logo no quarto entrou a pessoa capaz de arrancar os melhores sentimentos de mim, a minha Larissa vestida em um conjunto de saia e blusa, assim que me viu consciente tratou de correr na minha direção me abraçando e me enchendo de beijos no rosto.
--Barbie, tô tão feliz por te ver bem e disposta. Fiquei com muito medo de te perder. Você tá bem?
--Muito melhor agora por você estar aqui do meu lado. Te amo muito.
--Te amo muito mais. -disse me presenteando com um selinho.
Minha mãe viu que precisávamos de um momento a sós, então tratou de sair do quarto em silencio.
Estava matando as saudades com a minha namorada quando no quarto chegou a última pessoa que precisava ver na vida.
--Com licença. Será que posso conversar com a Bárbara?
--Moleque, eu não acredito no seu atrevimento. Você causou muitas desgraças para a minha namorada. Vá embora antes que eu perca a cabeça. -estava segurando as mãos do meu amor antes que ela partisse para cima do Felipe
--Juro que vim até aqui em missão de paz. -Felipe disse parecendo sincero.
--Tudo bem. Vou conversar contigo, mas a Larissa vai ficar.
--Sem problemas. Apenas quero te dizer que sinto muito por tudo o que aconteceu, reconheço que agi de maneira totalmente errada e estúpida, fui um canalha, você pode não acreditar Barbie, mas no fundo realmente te amei e fiz isso achando que poderia voltar a ser seu namorado. -a Lari estava tentando se controlar quando o idiota do meu ex namorado disse que me amava, percebi pelo seu rosto branquinho de bebê estar vermelho. Ela ficava assim apenas quando estava com raiva ou excitada.
--Em primeiro lugar, não me chama pelo meu apelido, deixo que me chamem assim apenas as pessoas que amo. Em segundo lugar, você nunca me amou, o que você sentiu foi apenas ciúmes e possessividade, além de masculinidade ferida. O seu orgulho não foi capaz de suportar que havia terminado contigo pra ficar com uma mulher já que na sua cabeça machista o seu "super p*nis" atrai todas as mulheres. -fui bem irônica nessa parte.
--Sabe qual vai ser a sua maior frustração na vida, Felipe? -nessa hora a Lari entrou na conversa, ele fez que não com a cabeça, então minha namorada continuou. -Sua maior frustração será saber agora que a Leticia, a sapatão favelada que você tanto caçoava e humilhava na época da escola é o grande amor da vida da Barbie, e é comigo que ela quer estar, não com você.
--O que? -ele perguntou estarrecido. -Mas como isso pode ser verdade? Todo mundo sabe que a Leticia morreu. Como é possível que você seja ela e ainda mais com outro nome? Ninguém imaginaria que você se transformaria em uma mulher tão bela...
--Isso já não é da sua conta e nem de ninguém, é apenas assunto meu e da minha namorada. Não acha que já está tomando muito o nosso tempo? -Lari perguntou aparentemente serena.
--Bárbara, antes de ir, quero apenas saber se você me perdoa por tudo que te causei pra eu poder ficar tranquilo.
--Não sou Deus pra perdoar, o que você fez quase custou a minha vida, da Leticia e da minha mãe, mas se serve pra minimizar o peso da sua consciência eu não te desejo mal. -fui completamente sincera nessa hora.
--Quero que você saiba que eu te amei mesmo que de uma maneira errada...
--Felipe, pelo amor de Deus, para de ser hipócrita. Caso ainda tenha alguma consideração por mim e pela Leticia, pode nos fazer um favor? -perguntei trocando um olhar cúmplice com a minha namorada, ela sabia perfeitamente o que ia pedir.
--Claro que sim, o que você quiser.
--Ótimo. Então suma das nossas vidas, desapareça, e se você por acaso nos ver na rua faça de conta que nunca nos conhecemos. Fui clara? -perguntei querendo me livrar dele.
--Sim. Você nunca mais me verá, eu prometo.
--Então estamos entendidos. A porta da rua é a serventia da casa. -disse e ele entendeu a mensagem.
Só que antes do Felipe sair do quarto a minha namorada deu um último aviso.
--Espero que a sua promessa não seja quebrada, pois se você tentar prejudicar a nós novamente juro por tudo o que é mais sagrado nesse mundo não vou apenas quebrar mais dois dentes seus, mas sim vou te mandar pra um encontro com São Pedro se é que você entende.
Apenas ri do comentário da minha namorada e mais do que depressa o idiota do Felipe foi embora, sumiu das nossas vidas, com certeza teríamos paz a partir daquele dia.
Mesmo com a objeção da Lari, liguei a televisão e entendi o motivo da minha mãe não querer me deixar ter acesso aos noticiários. Com a prisão do "meu querido papai" todos os seus escândalos vieram à tona, o Ministério Público confiscou seus bens, e por ter tentado assassinar a própria filha também perdeu o cargo de desembargador, além de perder o próprio registro da OAB, ou seja, ele não poderia atuar mais nem como advogado, sim, ele estava literalmente na miséria e arruinado.
Alguns dias depois recebi alta médica, nesse dia meus avós maternos, minha mãe, a Lari, o pai e a madrasta dela também estavam presentes, notei que ali estava minha família de verdade e que o mundo vai muito mais além do que a droga das aparências.
Depois de muitas discussões sobre com quem eu ficaria durante o meu período de recuperação, Lari e minha mãe concordaram em ter minha "guarda compartilhada". Havia dias que ficava na nova casa que minha mãe havia comprado, outros dias ficava no apartamento da minha namorada, e ainda havia momentos em que ficava com os pais do meu amor ou até mesmo com os meus avós, amor de todos os lados é o que não faltava.
Um mês e meio se passou rapidamente e eu já estava completamente recuperada, decidi que iria sim me empenhar e terminar a faculdade de medicina, uma profissão importante que me ajudou em dois momentos complicados: quando adquiri gonorreia e quando fui baleada; depois que me tornasse médica iria seguir meu sonho na carreira de designer.
Algo que me deixou meio triste é que não sei se era algo da minha cabeça, mas percebia que a Larissa estava cada vez mais distante de mim a cada dia que passava, acho que pelo trabalho e o estudo minha namorada andava se sentindo bem cansada, mas ela sempre dizia que eu estava imaginando coisas.
Em uma quarta-feira fui dormir no apartamento da minha namorada, acordei lá pelas 05 da manhã, queria ver se conseguia tomar café da manhã com a Lari já que ultimamente toda vez que ia dormir no apartamento dela, quando acordava pela manhã a Larissa já havia saído para o trabalho, isso me irritava, provocava brigas desnecessárias entre nós e acho que desgastava a relação. Só que nesse dia me virei e não encontrei o corpo da minha namorada ao meu lado. Levantei aborrecida da cama e sai pelo apartamento procurando em cada cômodo pra ver se achava a Lari, até que lhe encontrei já saindo do banheiro impecavelmente arrumada com um vestido jeans, um salto fino, maquiada, os cabelos negros e longos escovados, além de estar terrivelmente cheirosa.
--Posso saber pra onde você tá indo toda arrumada e por que não se despediu de mim? -perguntei com um mau humor muito nítido.
--Primeiramente bom dia pra você também, Bárbara. Apenas não queria te acordar, você ficou estudando até tarde pra prova que vai ter hoje, então achei melhor te deixar dormir.
--Por que você acordou tão cedo, na verdade quero saber por que está toda arrumada, tão linda?
--Quer dizer que está me achando linda mesmo? -a Larissa queria mudar de assunto mas não iria permitir ser feita de besta.
--Isso não vem ao caso agora, Larissa. Pra onde você está indo tão cedo?
--Se eu te falar promete desfazer essa carinha brava e me dar um beijo?
--Sim. -respondi simplesmente.
--O meu pai está querendo contratar alguns funcionários novos pra empresa, então como tô quase pra terminar a faculdade, vou lá ajudar na contratação do povo. Eu preciso sair cedo já que as entrevistas vão começar pontualmente às 07h30min, e você sabe que a empresa é muito longe daqui, sem falar que preciso chegar antes desse horário para organizarmos algumas coisas.
--Hum! -respondi já menos emburrada.
--Agora quero os meus beijos. Vem aqui! -nesse momento fui ao seu encontro e lhe enchi de beijos, foi preciso a Lari fazer a maquiagem novamente.
Mesmo depois de a Larissa ter saído de casa, simplesmente não consegui voltar a dormir novamente, então aproveitei para fazer uma última revisão da matéria da prova que teria pela tarde. Lá no fundo percebi que não estava acreditando na desculpa da minha namorada sobre ir ajudar na empresa do pai, isso poderia explicar ela sair mais cedo de casa naquele dia, mas e nos outros dias? O que ela estava me escondendo? Achei que eu estava louca de ciúmes e isso não passava de paranoia da minha cabeça, mas o meu sexto sentido não me dava trégua, gritava que deveria investigar por conta própria, era o que faria... Resolvi sair mais cedo de casa e fui à empresa do Sr. Daniel, pai da Lari, para ver se podíamos almoçar juntas antes que eu fosse para a faculdade.
--Ora, ora, se não é a minha nora preferida! -fui recebida de maneira simpática com um abraço pelo pai da minha namorada.
--Oi Sr. Daniel, gostaria de saber se a Larissa está por aqui. Vim convidá-la pra almoçar comigo.
--Deve estar havendo algum mal-entendido, Bárbara. A minha filha não veio aqui na empresa hoje, na verdade a última vez que a vi foi anteontem quando vocês almoçaram comigo e a Viviane.
--Ela disse que hoje teria a seleção de novos candidatos para compor o quadro de funcionários da empresa, e iria lhe ajudar na contratação desses funcionários.
--Eu realmente pedi para a Larissa me ajudar nessa seleção que foi hoje de manhã bem cedo, mas ela disse que não poderia comparecer pois estaria muito ocupada. -o pai da Larissa parecia tão desconcertado quanto eu.
--Pelo visto ela mentiu pra mim. -senti as lágrimas quererem jorrar em abundância, elas caíram na frente do pai da Larissa mesmo a contragosto.
--Posso falar com a minha filha e tentar descobrir o que estar acontecendo... -disse me dando um guardanapo e me amparando.
--Por favor, não faça isso. Se for possível não comente com a sua filha que estive aqui.
--Está bem. Realmente isso tá parecendo tudo muito estranho, mas tenho certeza que minha filha te ama muito, pelo que saiba você sempre foi e sempre será a única pessoa que ela ama nesse mundo.
--Já não tenho tanta certeza disso... -respondi com um semblante triste.
Por muita insistência do pai da Larissa, almocei com ele, mesmo sem fome, de lá o Sr. Daniel me deixou na faculdade.
Havia estudado bastante, então achei a prova completamente fácil, fui uma das primeiras a entregar a prova. Passei um tempo sentada uma das mesas da lanchonete da faculdade olhando para o nada, tentando em vão entender o que a Larissa estava fazendo escondida de mim e no porquê de estar mentindo, até que cheguei a triste, porém inevitável constatação de que ela deveria estar me traindo, essa hipótese fazia meu coração sofrer ainda mais e chorar muito.
--Posso saber o que a minha amiga preferida está fazendo tão sozinha e ainda por cima chorando nesse canto? -era a voz da Carol, minha amiga ruiva de todas as horas.
Sem falar nada apenas me joguei nos seus braços e comecei a soluçar de tanto chorar.
--Pelo visto o negócio tá feio. Você não consegue parar de chorar. Pode se abrir comigo, Barbie. O que tá acontecendo? -perguntou ainda abraçada a mim.
--A Larissa tá me traindo, Carol. Dá pra acreditar nisso? Eu só queria saber se ela não quer continuar com o nosso namoro, por que está me fazendo de corna pelas costas? Não é mais fácil dizer que não me ama mais, terminar nosso namoro e ficar com quem ela quiser? -disparei tudo de uma vez com raiva.
--Desculpa Bárbara, mas é difícil de acreditar que a Larissa está te traindo. É notório o brilho no olhar dela quando fala de você, ela te ama muito.
--Até você vai ficar do lado dela? -perguntei zangada.
--Não tô do lado de ninguém, apenas quero que me explique por que acha que ela tá te traindo.
Suspirei profundamente e contei tudo o que havia acontecido para a Carol.
--Então o que você acha? -indaguei tentando me controlar.
--Ela está escondendo algo de você, isso é óbvio, o pior de tudo é que ela mentiu pra você e isso não é nada bom. Não vou te mentir, Barbie, tem chances sim dela estar com outra pessoa.
--Desde que recebi alta médica, precisei tomar corticoide, por causa disso devo ter engordado, e com o pós operatório não pude mais ter uma vida sexual tão ativa com a Larissa, por isso acho que ela perdeu o interesse em mim. -disse ligando os pontos.
--Ela deveria ser muito idiota pra fazer isso com você ou ser alguém muito vazia. Você enfrentou sua família por causa dela. -a ruiva disse tentando me consolar.
--Carol, você acha que estou muito gorda, desinteressante ou feia? -perguntei de repente.
--Claro que não. Você é a mulher mais linda que já conheci tanto por dentro quanto por fora. Se te serve de consolo, se você fosse solteira juro que te pegava, seria capaz de te beijar aqui mesmo.
--Não precisa exagerar e nem querer brincar comigo, mas obrigada pelo consolo. -respondi sem graça.
--Quem disse que tô brincando? Eu tô falando super sério. -nessa hora vi a Carol fechando os olhos e se aproximando de mim, claro que fiquei surpresa e chocada, ainda bem que tive consciência o suficiente para me afastar dali e não deixar que ela me beijasse.
Fim do capítulo
Oi meninas, estou de volta. Gostaram do capitulo? Pra felicidade de todas não matei a Bárbara kkk. O que estão achando da atitude da Larissa? Tem algo errado ou a Barbie está imaginando coisas? Bom final de semana, até terça-feira.
Comentar este capítulo:
zilla
Em: 25/01/2019
Olá Nath
Oq será que a Lari está aprontando para mentir pra Barbi??? Até eu tô desconfiada visse!!!
Ainda bem que ela ñ deixou a Carol beija-la uffa, pq vai que a Lari ñ está a traindo né!? Rs
venha logo Terça kkkkk!
Bjs salinda
Resposta do autor:
Pois é. Até eu também tô pensando no que a dona Larissa está aprontando hehehe, ainda mais por ela ter mentido e isso nunca é bom em uma relação.
Se a Barbie tivesse beijado a Carol seria um problema a mais.
Até terça. Bjs :)
[Faça o login para poder comentar]
SaraSouza
Em: 25/01/2019
Bom......
Eu não acredito que Lari, esteja traindo a Barbara, ela deve ta aprontando algo bom, assim espero..
se tiver fazendo isso nao faz sentido...
nao apronte autora, bjs
Resposta do autor:
Realmente não posso afirmar ainda se a Lari está ou não fazendo algo que vá magoar a Barbie mais tarde, tomara que não, mas quem sabe.
Bjs :)
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]