Melissa - Capítulo 1
Mais uma vez tinha ido à praça. Sabia que todas as vezes que ia ali lugar não segurava as lágrimas, mas era mais forte que ela. Olhou para os jardins tão lindos, o céu azul, a brisa suave e aquele sorriso apareceu em sua mente. Era o sorriso mais lindo e verdadeiro que já conhecera. Fechou os olhos. Lágrimas caiam pelo seu rosto. Com os olhos fechados podia “vê-la” melhor e mais nitidamente. Porque não conseguia sonhar com ela? Não precisava muito, apenas uma noite, daria tudo para pelo menos ouvir sua voz, ver o lindo sorriso e os olhos castanhos.... Ah! como sentia saudades daqueles olhos de cor indefinida, olhar misterioso e intenso.... Só queria vê-la uma única vez... Precisava apenas de um sonho, mas nem isso tinha.
Deitou na grama e ficou recordando das inúmeras vezes que tinham ido ali, era o lugar predileto delas, foi onde se conheceram, onde começaram a namorar e onde trocaram alianças... Parte das suas vidas estavam naquela praça... e hoje parecia tão triste. Ficou quase um ano sem ir ali nem passava por perto e agora não conseguia ficar mais de uma semana sem passar por lá, não poderia simplesmente ignorar que ali ela estava viva mesmo que fosse apenas em suas lembranças.
E aconteceu tão rápido... Até hoje, passados 04 anos, ela não conseguia entender como tudo aconteceu, ainda tinha a esperança de escutá-la ao celular reclamando que estava esperando há mais de 20min; ou que ela entraria pela porta toda sorridente e cheia de graça. Teoricamente estava bem, havia passado por todos os estágios que uma pessoa passa quando perde alguém que amava. Tinha ido ao fundo do poço, tinha tentado de várias formas tirar aquela dor, passou por analistas, terapeutas e todos o “listas” que alguém precisa ir para não perder a pouca dignidade que ainda lhe resta. Estava levando a vida da forma que podia, não estava se entregando, mas também não estava forte. Foi duro demais. Rápido demais. Cruel demais. Ninguém consegue levar uma vida tranquila depois de ter tido todos os sonhos arrancados sem pena de uma só vez.
Respirou fundo. De alguma forma conseguia sentir o seu perfume. Ainda lembrava do sorriso. Como era lindo... e ele era a última lembrança que tinha dela. A brisa estava fria. Voltar ali era acionar todas as suas lembranças, até mesmo aquelas que queria esquecer. Estavam voltando de um jantar e não era um simples jantar, mas o mais importante de suas vidas. Liz tinha telefonado mais cedo dizendo que tinha um assunto muito sério para falar com ela e que não poderia ser em casa, passou o endereço e pediu que estivesse pontualmente às 20:00h. Não atrasou nem um minuto, estava tensa querendo saber o que estava acontecendo, Liz estava diferente mais alegre e elétrica, mas não tinha falado nada sobre o tal assunto sério. O garçom chegou e colocou um prato na mesa, ela estranhou o fato de ter vindo tampado e como Liz insistia demais ela retirou a tampa viu um envelope e o abriu, ficou momentaneamente sem fala, leu, releu e leu mais uma vez. As mãos estavam trêmulas e o sorriso misturava-se com as lágrimas que começaram a cair.
- Isso...isso significa que... eu..eu não – estava emocionada.
- Isso significa que iremos ser mamães – Liz estava radiante – Passei hoje na clínica e os exames estavam prontos – sorriu – Dois meses.
- Meu amor – chorava – Estou tão feliz – segurou as mãos de Liz – Sou a mulher mais feliz do mundo – sorria.
- Eu te amo Melissa, eu te amo tanto.
- Eu sei meu amor e agora seremos uma família.
Jantaram e estavam voltando para casa, Melissa dirigia e conversava alegremente com Liz, estava contando os minutos para chegar e ter sua mulher em seus braços. Passava uma música do Nando Reis, olhou para Liz e sorriu. O sinal estava fechado. Apertou uma das mãos de Liz em um gesto de carinho. Ela lhe sorriu. Tão linda. Tão radiante. Tão feliz. E no segundo seguinte sentiu um baque fortíssimo e o carro ser arrastado com uma velocidade assustadora. Tudo girava. Escutou Liz gritar seu nome e o carro ser parado violentamente por um poste. O grito de Liz ainda ecoava em sua mente. Depois disso viu uma luz branca e forte, algumas pessoas olhando para ela. Que lugar seria aquele? E onde estava Liz? Olhou ao redor e pode perceber que era um hospital.
Depois soube que já tinham passados 03 meses desde o acidente e todos achavam que ela não sairia mais do coma. A única coisa que importava era Liz e seu bebê. Onde ela estava? Ninguém dizia nada, apenas pedia que ela descansasse e ficasse calma. Não queria ficar calma, queria notícias da sua mulher. E elas chegaram. Liz não havia resistido ao impacto do carro que chocara com o seu nem a batida no poste. Cirurgia demorada e muito delicada. Perdera muito sangue. Perdera o bebê. Perdera a vida.
Melissa desabou. Não tinha mais razão para continuar e o pior foi não ter participado de todo aquele doloroso, mas necessário ritual. Não viu o ciclo se fechar e morte triunfar mais uma vez. Não chorou. Não viu ir embora aquela que nos últimos anos tinha sido a razão principal da sua felicidade e talvez por esse motivo ainda sentia mesmo que lá no fundo a esperança de Liz voltar.... Tinha terríveis pesadelos e em todos eles Liz gritava seu nome e em todas as vezes não conseguia salvá-la, não conseguia protegê-las como tantas vezes tinha prometido fazer.
Abriu os olhos. As lágrimas escorriam pelo seu rosto. Como precisava dela. Tudo ao seu redor fazia lembrar o seu amor. O sol esquentava sua pele fria. Sentou e olhou para o banco onde costumavam sentar. Adorava deitar a cabeça no colo de Liz e sentir os dedos ágeis passando em seus cabelos. Precisava seguir. Liz não iria voltar. Nunca mais iria voltar. Nunca mais iria ouvir “te amo”. Respirou fundo. Passou as mãos no rosto e olhou mais uma vez para o banco.
Antes de sair olhou mais uma vez ao redor e a viu sentada novamente. Sempre estava ali, sozinha, olhando vagamente para as coisas ao seu redor. Estranhou o fato de vê-la sempre sentada sozinha. Aproximou-se e sentou na outra ponta.
- Pensei que não viesse hoje – disse suavemente.
- Desculpe, não entendi – olhou para ela.
- Eu disse que pensei que você não viesse hoje – estava de perfil.
- E você me ver aqui?
- Eu sinto você aqui.
- Como assim sente? - estava intrigada.
- Você tem perfume de jasmim – sorriu – Por isso sinto que está por perto – levantou-se – Até mais.
Melissa ficou olhando aquela mulher andar devagar, estava intrigada com e não imaginava que ela percebia sua presença. Quem era ela? O que fazia ali por horas e horas? E porque disse que lhe “sentia”? Não podia simplesmente dizer que lhe via? Bom, não iria quebrar sua cabeça com aquela estranha.
Tinham-se passado mais de dois meses desde a sua última visita à praça, sua rotina corrida não permitia longos passeios. Andou devagar até chegar ao lugar tão conhecido, sentou-se e deixou o corpo descansar no banco. Os olhos estavam fechados quando percebeu que alguém sentava ao seu lado.
- Mudou de lugar? - sorriu.
- Não quis sentar na grama – respondeu rispidamente - tenho que ir ao trabalho.
- Hummm, interessante, por isso que senti você mais perto – sorriu – Por que sempre vem aqui?
- Apenas gosto – não queria falar para uma desconhecida o que sentia.
- Seu coração está tão pesado.... é ruim ficar assim.
- Estou bem – respondeu aborrecida – E você não me conhece, não sabe como estou.
- Realmente, eu não sei, mas sinto. E o que sinto é um coração cansado e cheio. Sua respiração é pesada e rápida, suas respostas vagas e você parece impaciente. Sim, a angústia que você sente é enorme.
- Preciso ir – levantou-se a saiu.
Nunca tinha conversado com aquela mulher e ela estava ali dizendo quem era e o que sentia, será que sua dor era tão visível assim? Provavelmente as sessões não estavam dando certo. Passou o dia pensado nas coisas que ouvira da mulher e a curiosidade aumentou. Olhou ao redor e viu a fotografia de Liz. Sorriu. O que ela acharia dessa história maluca.
- Você é muito desconfiada amor. Ela deve ser “sensitiva”
- Não acredito nessas coisas.
- Pois deveria acreditar.
Não cansava de criar esses diálogos em sua cabeça. Quantas saudades. Respirou fundo e levantou-se. Bebeu um pouco de café. Pegou as chaves e saiu. Estava dirigindo devagar quando viu uma movimentação estranha, algumas pessoas gritavam e um rapaz saiu correndo com algo coisa na mão. Acelerou e entrou na contramão, quando alcançou o rapaz abriu a porta atingindo-o, parou o carro desceu e encontrou o rapaz se contorcendo no chão.
- Hora errada – disse imobilizando-o colocando as algemas.
Viu que passava uma viatura por perto e fez sinal para que aproximasse deu as devidas orientações e mandou que levasse o rapaz, pegou a bolsa que estava no chão e foi em direção a algumas pessoas que estavam na calçada. Olhou ao redor e viu a moça da praça sentada e parecia desorientada aproximou-se dela.
- A moça do perfume de Jasmim – sua voz estava trêmula.
- Sim, acho que achei sua bolsa.
- Obrigada.
Estranhou o fato dela não estender as mãos para pegar a bolsa, chegou mais perto e agachou-se viu que os joelhos e mãos estavam machucados provavelmente pela queda.
- Venha, vou lhe ajudar – estendeu as mãos.
- Preciso achar meus óculos – as mãos procuravam algo no chão.
Foi nessa hora que percebeu que ela era cega. No instante em que ergueu a cabeça pode ver os movimentos sem foco, os olhos eram azuis e sem brilho, opaco, sem vida, mas nem por isso deixavam de ser lindos. Se não fossem os movimentos e a falta de brilho ninguém notaria que eram olhos de uma pessoa cega.
- Aqui está – disse entregando – Venha, deixa eu cuidar desses machucados.
A levou para um lugar mais tranquilo suas mãos estavam trêmulas e geladas, pode perceber que uma mistura de sensações invadia seu corpo. Não sentiu pena dela, mas sim carinho.
- Pronto não demorei – chegou com uma caixa de primeiros socorros.
“Você tem que ter sempre essa caixinha no carro Melissa, nunca se sabe quando irá precisar. Pode sentir uma dor de cabeça repentina, pode bater em algo e se machucar. Tem que pensar nessas coisas”
Mais uma vez Liz estava certa sempre preocupada com a sua segurança e apesar disso não pode protegê-la. Tentou afastar esses pensamentos. A moça estava sentada e ainda assustada.
- Não quero lhe incomodar.
- Não vou deixar você sozinha com esses machucados, sem falar que está muito nervosa.
Agachou e abriu a caixa, umedeceu o algodão no soro e passou suavemente pelos joelhos da mulher, depois de limpar fez curativo para que não tivesse contato com poeira.
- Prontinho – sorriu – Não doeu nada. Agora deixa ver as suas mãos.
Segurou uma das mãos e sentiu como era macia e suave, os dedos longos e as unhas bem-feitas, havia machucados nos punhos e na região superior dos dedos. As mãos ainda estavam frias. Limpou e passou medicamento.
- Dói? – perguntou ao ver que o punho estava vermelho – é horrível quando arranhamos essa região.
Não obteve resposta. Estava cuidando da outra mão quando sentiu algo molhar a sua, levantou o rosto e viu que a moça estava chorando.
- Ei, não fica assim, já passou – apertou suas mãos.
- ...
- Sei que você está assustada, mas já passou e estou aqui – tentou sorrir – Não quero te ver chorando – enxugou as lágrimas.
-É horrível essa sensação – as lágrimas voltaram a molhar seu rosto – Uma mistura de impotência, medo, vergonha – levou as mãos ao rosto – Não sabia o que estava acontecendo, não sabia quem era nem o que estava fazendo, apenas, apenas... senti o chão – chorava.
- Eu sei – as mãos estavam pousadas nas pernas na moça.
- Não, você não sabe, nunca saberá. Pode até tentar imaginar, mas não sabe o que sinto, o que passo.
- Você agora está bem. Sua bolsa está aqui, o rapaz está na delegacia...e – fez uma pausa – Eu estou aqui com você.
- Você nem me conhece.
- Conheço sim, você é a moça da praça – sorriu – a que diz que tenho perfume de jasmim.
Por impulso Melissa abraçou aquela mulher, sentiu uma vontade de proteger, cuidar e não deixar que nada de ruim acontecesse. A envolveu em seus braços, queria passar segurança e conforto para ela. Percebeu quando ela respirou fundo e relaxou o corpo, diminuiu ainda mais a distância entre elas e a apertou contra o seu corpo. A moça respirava mais tranquilamente, afastou-se e olhou para ela, tão frágil, indefesa e ao mesmo tempo com uma força tão grande. Olhou para os seus olhos e por um segundo desejou ver um brilho de vida, eram tão lindos.
- Acho que os óculos terão que ser trocados – disse após afastar.
- Depois eu resolvo – sorriu.
- Se sente melhor?
- Mais tranquila.
- Vou te levar em casa – levantou-se.
- Não precisa você já fez muita coisa.
- Posso fechar o pacote – sorriu – Não precisa ter medo, se achar melhor nem paro em sua porta, eu apenas achei que seria melhor se eu...
- Não tenho medo de você – a interrompeu – Você tem alguma coisa que me faz confiar e em minha condição isso é uma coisa que eu não posso ter por ninguém. Eu disse pois não quero te atrapalhar. Você pode demorar e deve ter alguém te esperando em casa.
- Não tenho ninguém com quem me preocupar – sorriu – E não será nenhum incômodo.
A pegou pela mão e caminharam até o carro, Melissa abriu a porta do carona e a ajudou a entrar.
- Qual o endereço?
- Aqui – entregou um papel com o endereço – Não iríamos a lugar nenhum se eu falasse “dez passos vira à direita. Vinte passos em linha reta”.
- Tenho plena certeza que não – gargalhou.
Vinte minutos depois Melissa estacionou.
- Chegamos – sorriu – Tem certeza que não precisa de mais nada?
- Eu não sei seu nome.
- É verdade – sorriu – Nem eu o seu.... eu me chamo Melissa. Melissa Buarque.
-Mel...Melissa? – perguntou admirada.
- Sim, conhece?
- Você é a delegada federal que todos falam?
- Bom, se todos falam eu não sei, mas sim, sou a delegada.
- Nossa – falou admirada – Admiro muito o que você faz, sempre tem alguém falando alguma coisa ou alguma reportagem.
- E qual o seu nome?
- Annie... Annie Queiroz.
- Bom Annie, acho que fico por aqui.
- Não quer entrar um pouco? – sorriu – Fechar o pacote.
- Acho que ainda tenho alguns minutos.
Melissa entrou logo atrás de Annie a casa era pequena e aconchegante, olhou com curiosidade tudo ao redor e se perguntou se ela morava ali sozinha.
- Quer alguma coisa? Água, chá, suco....
- Eu posso... posso preparar um chá para a gente? Você não teve um dia bom e... e eu, eu sei fazer um bom chá – sorriu.
- Adoraria – sorriu – Venha, deixa eu te levar a cozinha...
Elas estavam conversando e bebendo o chá, Melissa olhava admirada para aquela mulher a sua frente, como poderia ser tão independente não enxergando um palmo a sua frente? Sentiu algo diferente estando ali com ela conversando, sorrindo, conhecendo um pouco mais da sua vida... não se sentia assim fazia muito tempo... desde que.... desde o dia em que perdeu a Liz.
- Agora preciso ir – levantou-se rápido.
- O que aconteceu?
- Como assim?
- Você mudou rapidamente...
- Não foi nada Annie, só preciso ir – tentou sorrir.
- Você está sim diferente. O que aconteceu Melissa?
- Não gosto de falar sobre isso.
- Enquanto não se libertar disso que sente, enquanto não deixar ir o que precisa você nunca se sentirá bem de verdade. Liberte-se e liberte quem você tem prendido aí dentro.
- Como sabe que?
- Não precisa falar nada apenas pense no que te falei – sorriu – Posso sentir a sua dor sem mesmo tocar em você e, olha, isso tem pesado muito e está na hora de tirar todo esse peso de você. Muito obrigada por tudo o que fez por mim hoje.
- Não precisa agradecer, eu não iria ficar em paz se não soubesse que estava bem – disse com sinceridade – Preciso ir agora.
- Te levo até a porta.
- Se cuida.
-Sim e muito obrigada.
- Já disse que não precisa – sorriu – Se cuida.
- Melissa? – disse quando escutou a porta do carro abrir.
- Sim?!
- Vamos nos encontrar outra vez?
- Claro! Estou sempre naquela praça não esqueça – sorriu.
- E agora você já sabe onde eu moro – sorriu.
- Verdade, sei sim! Até a próxima – sorriu.
Melissa entrou em casa e foi direto para o banheiro, estava exausta, enquanto tomava banho lembrava das palavras de Annie e da intensidade com que falava, sentia como se ela enxergasse a sua alma. Foi para o quarto e deitou, olhou para o pôster enorme que tinha na parede com a foto de Liz.
-Boa noite Liz – desligou o abajur e adormeceu.
Pela primeira vez em quatro anos estava conseguindo dormir sem ajuda de medicamentos. Talvez tivesse sido o chá que havia tomado ou quem sabe a conversa com a moça que enxergava além do que a simples visão poderia ver.
Fim do capítulo
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rhina
Em: 11/02/2020
Olá
Boa tarde.
Acho que já passei por esta história trilhão de vezes........
E hoje novamente e nem me dei conta
Uma pessoa me apresentou esta história mais ou menos um ano e meio atrás.......mas acho que lá não estava completa ao menos eu achei isso
Agora rolando a pagina aqui.....rolando e rolando
Entrei e comecei o capítulo ai que me dei conta.
Vou lê certamente
Rhina
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Ellen Mateus
Em: 14/06/2019
Adorei. A história é perfeita. Daria uma boa série,ou até mesmo um filme.
Parabéns.
Continue assim.
Beijos.
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Cale
Em: 18/02/2019
Estou adorando a história. Está entre as minhas favoritas. Melissa ainda mantém esse luto, o que a impede de retomar sua vida amorosa com alguém tão especial como a Ana: mulher sensível, mas que está infeliz por não ser correspondids por Melissa. Adoro esse romance com um drama no início, um romance depois, um drama e suspense novamente. Parabéns pela história. Ansiosa pelo próximo capítulo. Forte abraço...
Resposta do autor:
Olá Cale,
Muito obrigada! Desejo que continue acompanhando os capítulos, esse retorno de vocês é muito importante para mim! Annie e Melissa são duas personagens muito especiais, com toda certeza está entre as minhas preferidas.
Abraços.
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Donaria
Em: 17/02/2019
Olá autora...que prazer ve-la por aqui!!! Confesso que já li sua historia, mas terei um imenso prazer em acompanhar novamente. Seja bem vinda ao Lettera, e aos nossos corações...adoro sua escrita, espero que nos presentei com mais historias. Sua escrita é limpa, sensivel...uma delicia de ler...personagens tão encantadores...enfim...rsrsrsr, ja deu pra perceber que gosto de sua escrita e que sou sua fã. beijos
Resposta do autor:
Olá Sophie,
Uma honra tê-la como fã (apesar de não ter me acostumado com o fato de ter fã rsrsrs), Perfume de Jasmim é muito importante para mim, é o auge da minha escrita e criatividade, ao relê-la para revisão ainda não acredito que fui eu a escrever rsrsrsrs. Que bom que gosta da minha escrita, busco dar o melhor de mim nos textos, ao escrever sempre penso que quero fazer algo que eu gostasse de ler.... e acho que tem dado certo rs. Muito obrigada!
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wandicleide
Em: 13/02/2019
ESTE ROMANCE É MUITO LINDO!
AS PERSONAGENS SÃO MARAVILHOSAS!
É UM PRAZER ESPECIAL PODER LER OUTRA VEZ ALGO TÃO LINDO, INTENSO E EMOCIONANTE!
SUCESSO NAS POSTAGENS E QUE POSSA RETORNAR COM OUTROS ROMANCES TÃO MARAVILHOSOS QUANTO ESTE!
ABRAÇOS!
Resposta do autor:
Olá querida Wandicleide,
Muito obrigada pelo carinho! Essa história é muito especial para mim e é uma imensa felicidade poder postá-la novamente para vocês! Desejo e espero que continue acompanhando e comentando, esse retorno de vocês é muito importante para mim.
Quanto a outras história, teremos sim, eu passei um bom tempo longe das escritas e espero nao ter perdido o jeito. Conto com a cia e apoio de voces nesse retorno!
Tenha um maravilhoso final de semana!
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Eva Bahia
Em: 31/01/2019
Nine, boa noite! Nem acredito que vc "está por aqui" com essa história linda e encantadora.. Nossa que alegria. Muito obrigado vou, por nos presentear com este escrito maravilhoso. É incrível.. Parabéns pelo seu dom e que venham muitas outras obras lindaa.
Desejo tudo de bom pra vc. E por favor, não demore muito... Rsrs
Resposta do autor:
Olá, Eva, boa noite querida,
Finalmente estou por aqui rs e fico muito feliz em saber que vocês aida lembram dessa história :) espero que acompanhe os capítulos!
Muito obrigada pelo carinho e prometo não demorar muito! E em breve novas histórias também!
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Mille
Em: 24/01/2019
Ola autora
Gostei do início e já torço para a Melissa seguir em frente e a Anne será a pessoa que a fara enxergar as coisas
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Olá Mille,
Fico feliz em saber que está gostando! Teremos muita história para a Melissa e Annie, espero que continue acompanhando :)
ótimo final de semana, abraços.
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Duda-Gusmao
Em: 23/01/2019
Ohww, vou amar essa versão revisada, pois sei que a essência da sua escrita é PERFEITA! Essa história é especial pra mim, me faz lembrar alguém com o mesmo nome da Liz e a mesma doçura...
Desejo que esteja tudo certinho na sua vida. E se houver novas história, será um prazer conhecê-las rssrs. Beijo, fica com Deus!
Resposta do autor:
Mais uma vez, muito obrigada! E para matar a saudade das personagens é só acompanhar as postagens :). E quanto as outras histórias, teremos sim e espero que seja tão legal quanto essa.
Até mais,
Abraços.
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Duda-Gusmao
Em: 23/01/2019
Autora querida, tudo bem com você? Quanto tempo! E que felicidade me bateu agora, após rever essa história postada. Melissa, como essa mulher sofre, meu Deus! Querida Liz, apaixonante. Annie, o segundo anjo da vida da Melissa. Os gêmeos... ai que felicidade! Obrigada por voltar, será um prazer rever essa história tão tocante e muito bem escrita. Um abraço, Ninne!
Resposta do autor:
Ola Duda,
Depois de quase 4 anos estou de volta, estive em um tempo sabático e estou voltando aos poucos, acho que a gente perde um pouco a mão quando passa um longo tempo sem escrever, mas estou voltando com um passo de cada vez. Em breve teremos histórias novas.
Perfume de Jasmim é mais do que especial para mim e sei que muitas leitoras que me acompanharam na época em que postei gostaram, então resolvi postar outra vez em uma versão revisada, mas claro, sem perder o original.
Que bacana que você lembra das personagens ^^ , eu quem agradeço a oportuidade de postá-la novamente.
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Sou SUSPEITA pra falar rs, mas assim msm o farei. Essa história éh LINDA, EMOCIONANTE, SUBLIME, já tive o PRAZER d ler essa história cujo a autora éh um talento impar e vou reler cm muito CARINHO tbm. Obrigada Ninne por compartilhar sua escrita belissa conosco leitoras!!!
Resposta do autor:
Oh, querida, muito obrigada! Eu quem agradeço tanto carinho, obrigada por insistir na postagem dessa história!
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